— Terminou. — May respira fundo.
— Dumbledore, eu tenho que ir. — Alastor levanta e olha o amigo. — Fazer vigia no ministério. — Olha o ministro que permanecia quieto e assustado no canto.
— Daremos um jeito Alastor, as mortes ditas no livro não iram acontecer. — Minerva o olha e o mesmo assente dando um simples aceno aos companheiros da Ordem antes de sair.
— Mas não estou entendendo essa ligação do Harry com Voldemort. — Sirius puxa os cabelos.
— Não é algo que eu fique confortável em explicar, mas é necessário. — Potter suspira — Foi quando Sirius morreu, na verdade Voldemort usou a falsa visão para eu ir até o Departamento de mistérios não para tentar me matar ou algo parecido, e sim para que eu ache uma profecia que estava no meu nome, então apenas eu poderia a encontrar.
— Mas que ligação isso tem com a essa tal ligação? — Dino Thomas pergunta curioso.
— Essa profecia foi feita antes de eu nascer, pela professora Trelawney — Mione torce o nariz ao ouvir essa parte — Nela dizia “Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês… e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece… e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...".
— Mas isso não quer dizer que era obrigatório ser o Harry. — May aponta.
— Sim, mas também diz que Voldemort o marcará como seu igual. — Dumbledore se pronuncia.
— Você quer dizer a cicatriz do Harry? — Molly pergunta horrorizada.
— Exatamente, creio que Tom não saiba do final, por isso foi atrás de Harry naquela noite em que matou seus pais e o marcou.
— Mas como ele tinha tenta certeza que era Harry? Qualquer criança nascida no final de julho poderia ser.
— Na verdade Senhorita Brown, a profecia diz que os pais dessa criança teria enfrentado Voldemort três vezes, e apenas duas crianças nascidas em final de julho tinha essa característica. — o salão inteiro prendeu a respiração.
— Harry e quem? — Hannah Abbott pergunta com medo e Neville olha para si mais novo imaginando sua reação.
— Eu e Neville — Potter diz olhando o amigo.
— O que?! — os amigos do mesmo gritam enquanto Nevil estava pálido.
— E por que ele escolheu eu ao Neville? — Harry pergunta confuso.
— Por que você é mestiço, e Voldemort também. — o choque era obvio na cara das pessoas.
Murmúrios começaram por todas as mesas, ninguém imaginava que o Lord das Trevas com suas ideias radicais seria um mestiço.
— Então...Que poder é esse? — Draco se pronuncia fazendo todos o encararem, muitas pessoas ainda não confiavam nele, ele tem noção, mas não pode deixar de ficar curioso.
— É um pouco clichê na verdade. — Ginevra rir do marido e o mesmo não pode deixar de concordar.
— Clichê? Que poder é esse?
— Amor. — Potter responde e ver a cara confusa de todos.
— Amor? — May dar um risadinha. — Faz sentido, alguém como ele não sabe que sentimento é esse.
— Foi o amor de sua mãe que manteve Harry vivo, foram os laços sanguíneos de Lily que o manteve vivo todos esses anos, mesmo que sua tia não demonstrasse ter algum sentimento pelo sobrinho. — o diretor continua.
— Mas... — Gina suspira — “e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver...”, quer dizer que Harry vai morrer? — seu coração está pesado.
— Claro que não! — Rony se exalta. — Ele está aqui! — aponta para Potter — Essas crianças também, James, Alvo e Lily! Ele está vivo.
— Uma observação inteligente, Ron. — Hermione olha para as pessoas do futuro.
— Isso já não podemos contar, o livro explicará. — Mione diz e Rose assente ansiosa para saber o final, mesmo já tendo ouvido a história, foi algo resumido e “romantizado”, era uma criança e nenhum dos seus pais ou tios contará sobre a guerra completamente.
— Acho melhor continuarmos a ler. — Remus pega o livro e abre. — Capitulo 6 - O Vampiro de Pijama
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