História Lendo o Futuro. - Capitulo VII

O quarteto esperava pois queriam conhecer melhor seus filhos, mas oque não viram foi Draco ir em direção a sala precisa para conversar com a Ordem em particular.

Depois de descobrir onde a Sala Precisa ficava ele respirou fundo e tomou coragem de bater na porta, não seria fácil, ele teria que colocar todo seu orgulho de lado, mas ele faria, pela sua mãe, pela sua família. Ele bate na porta e ouve burburinhos e em poucos minutos Tonks abre a porta e fica confusa ao ver o primo do outro lado da mesma.

- Eu... – ele coça a garganta. – Posso falar com vocês? - Logo todos da Ordem estão pertos da enorme porta olhando o garoto desconfiados.

- Deixe-o entrar. – Molly fala e recebe olhares de todos confusos e também algumas caretas. – Nunca saberemos oque ele quer nos dizer se não o der uma chance, ele é só um garoto que não teve chances de ser ouvido.

- Nós já o ouvimos falar, e não foi nada esclarecedor. – Fred olhava Malfoy como se tivesse prestes a o matar.

- Pode entrar querido, o que te para nos contar? – ela ignora o filho.

- Espero que seja algo que preste, não temos tempo para ouvir ladainhas de mimadinho. – Olho-Tonto resmunga mal humorado e Draco respira fundo ainda não acreditando que vai pedir ajuda a eles.

- Eu não quero que aquelas coisas que mostraram no livro aconteçam. – ele começa. – Eu não quero ser um Comensal. – ele nega e espera alguém dizer algo, mas logo continua ao perceber que estão esperando ele terminar. – Eles estão me obrigando, claro que não sabem que eu não quero, porque senão... – ele engole em seco. – Ele esta lá em casa... Ele... Olhe, eu só quero proteger minha mãe, eu não quero que ele faça algo com ela, meu pai só pensa em se redimir com ele, mas ele também tem medo dele. Eu só quero ajuda... - ele suspira se negando a olhar para cima, olhar para eles enquanto se humilhava. – Eu não escolhi nada disso... Eu não tenho opções, ele me matará e a minha família. Não só eles mas também quem ele souber que me importo. – todos se entreolham.

- Como saberemos que ele diz a verdade?

- É verdade. – todos olham para a porta onde os casais do futuro se encontram. – Sabia que lendo eu viria falar com vocês. – Malfoy olha si mesmo. – Eu lembro dessa época, lembro do medo, acreditem nele, porque se forem fazer isso depois será tarde demais.

- Como assim tarde demais? – Kingsley olha o garoto.

- Por que quando aconteceu à invasão no ministério Lucio e outros comensais foram presos. – Mayara se senta no sofá que tinha no meio da salinha. - Desde que Lúcio foi preso, ele perdeu todo o seu prestígio com Voldemort. O mesmo, furioso pela inépcia de Lúcio, resolveu castigá-lo através do filho: deu a Draco a missão de matar Dumbledore, e caso não conseguisse, ele morreria. – olha Malfoy que sorria de lado a olhando e depois para Draco que parecia mais pálido que o normal e tinha um olhar horrorizado.

- Malfoy sempre teve seus defeitos, nós que o diga – Potter olha os amigos e Malfoy revira os olhos brincalhão - mas ele sempre foi assim por causa do pai, o mesmo queria que ele fosse tudo que ele foi, todos nós sabemos como são os costumes dos sangue-puros. – Olha Sirius que tinha voltado à sala junto deles e o mesmo assente minimamente sabendo como fora sua infância.

- Até hoje ele é assim. – Mayara assente. – Quer dizer, até nosso tempo Lucio não mudou, não me suporta e nem Scorpius, pelo menos não admite que tenha afeição a nós. – rir e se levanta indo ate o quarto que acredita ser seu. – O garoto esta pedindo ajuda, é muita coisa para o Draco nessa idade, aceitem. – puxa o marido que não podia protestar.

- Nos conte tudo que sabe. – Molly sorrir fraternal para o garoto e o convida para se acomodar. – iremos te ajudar.

Draco sorri agradecido a ela, e pensava que mesmo que ela seja um Weasley ele podia se acostumar a ser tratado assim, pois a única pessoa que já o tratou assim foi sua mãe, mas mesmo assim com a frieza sanguínea de uma Black.

Enquanto isso o quarteto junto de Gina e Neville se acomodaram na sala comunal de Grifinoria junto dos adolescente do futuro, queriam saber mais sobre o futuro, mesmo que eles se negassem a contar alguma coisa.

- Como é meu futuro? – Neville pergunta curioso, mas um pouco triste, pois acha que não sobreviveria a guerra.

- Acho que não custa nada falar sobre ele. – Rose olha os primos. – Não mudará a leitura.

- Se Rose diz é porque é verdade. – Scorpius rir e recebe uma cotovelada da amiga.

- Você é o melhor professor de Herbologia que temos. – Alvo sorrir e os amigos parabenizam o amigo.

- Serio? – ele sorrir animado.

- É sim, e não é porque Alvo é caidinho pela sua filha que ele diz isso. – Zoa James e Alvo o olha irritado.

- Eu não sou caidinho pela Alice! – bufa irritado.

- Filha? – Gina sorrir. – Viu Nevil, você tem um futuro bom, é professor da sua matéria favorita e é casado, tem uma filha e tudo.

- Alice, é o nome da minha mãe. – Harry abraça o ombro do amigo.

- Tia Hannah que escolheu, pelo menos foi oque Alice disse.

- Hannah? Hannah Abbott? – Rony olha o amigo sorrindo malicioso enquanto o mesmo cora levemente.

- Vai dizer oque? Senhor casado com Hermione. – ele devolve e Harry gargalha dos amigos enquanto May estava quieta e pensativa.

Lily e Hugo entram no Salão comunal fazendo todos olharem para suas roupas curiosos.

- Sou da Grifinoria. – Hugo sorrir mostrando o brasão nas vestes.

- Lufa-Lufa. – Lily sorrir animada e olha os pais mais novos.

- Pelo menos você esta na mesma casa que Alice, eu fico sozinha na Corvinal. – Rose faz bico.

- Mas tem o Louis e a Lucy. – Lily a olha confusa.

- Ah é, tem o Louis, nem conte a Lucy porque ela só quer saber do cargo de monitora dela. – faz careta.

- Parece alguém que conheço. –Rony faz careta.

- Tio Percy – todos dizem em uníssono. – Você vive falando isso.

- Previsível. – Mione rir.

- Acho que Alvo ser apaixonadinho por Alice tem haver com ela ser ruiva. – James volta o assunto.

- James adora implicar com o irmão. – Gina comenta no ouvido de Harry e ele leva um susto. - O que foi?

- Nada. – ele olha os filhos que discutiam enquanto os primos negavam rindo.

- Então isso tem haver com você ser apaixonado pela Lana. – Alvo devolve e Scorpius se engasga.

- O que?! Lana!? – ele arregala os olhos enquanto Lily gargalhava deles.

- Quem é Lana? – Mione pergunta confusa pela reação dele.

- Não é obvio? – Rony a olha. – É a namorada dele. – todos começam a rir. – Não é?

- Não, Lana é a irmã gêmea dele. – Rose diz rindo.

- Mais uma filha? Misericórdia. – May rir. – Vou ficar maluca.

- E onde ela está? – Harry fica confuso.

- Ela passa a ultima semana de férias com o vovô e a vovó. – Scopius responde.

- Por que você não também não passa? – May o olha confusa.

- Bem, vovô não gosta muito de mim. – diz sem graça. – Sou a vergonha da família por ser um Malfoy Grifino.

- Não acredito que esse idiota ainda pensa assim depois de tantos anos. – ela levanta indignada.

- Está tudo bem, também não gosto muito dele. – ele sorri de lado.

- Então Lana é da sonserina. – Harry muda de assunto e Scopius o olha agradecido.

- Sim, ela também é metamorfomaga, mas prefere deixar os cabelos ruivos, vovô não gosta muito disso, mas não reclama com ela, pois é o orgulho da família, mesmo ela sendo mestiça, a primeira menina Malfoy a nascer e essas coisas. – da de ombro.

- Acho que por ela "ser" ruiva que James gosta. – Rose olha James rindo que negava disfarçando o embaraço.

Um patrono de uma raposa aparece no meio do Salão e diz na voz de Mayara:

- Crianças, hora de dormirem, sei que estão animados pelas descobertas, mas amanha haverá muitos coisas para lermos.

- Sou eu. – May rir e levanta. – Acho que estou certa, vou dormir.

Todos se dirigiram para seus quartos e se arrumaram para dormir, não só eles, mas como as pessoas da Ordem e Draco que voltara para as masmorras satisfeito.