1. Spirit Fanfics >
  2. Let her go. >
  3. Capitulo 13.

História Let her go. - Capitulo 13.


Escrita por: buerki

Notas do Autor


Perdoem-me o capitulo meio "blé", mas ele realmente precisava ser escrito.

Relevem os errinhos, e boa leitura!

Capítulo 13 - Capitulo 13.


Fanfic / Fanfiction Let her go. - Capitulo 13.

Olivier queria aproveitar as férias em alguma praia paradisíaca na companhia de Reese, e apenas ela, como de costume. Ansiava por uma distração, um descanso da rotina desgastante de treinos, jogos duros e solidão excessiva dentro de sua própria moradia.

Encontrara dificuldades em convencê-la a sair de Dortmund, no entanto, a noiva nem mesmo protestou quando Giroud lhe contou sobre uma viagem que os colegas de equipe estavam organizando; Pelo contrário, incentivou-o a ir junto dos amigos.

— Meu amor, vamos nos casar em breve. — desvencilha dos braços do francês ao redor dos seus ombros, somente para ganhar espaço e mover-se até se acomodar sobre as coxas do noivo. De frente para ele, o acaricia a face, afagando com a ponta dos dedos os pelos crescidos da barba. — Você terá tempo pra me levar para onde quiser. Temos uma vida inteira para compartilhar.

Contrariando a ideia de futuro dela, Olivier tinha suas dúvidas acerca do que estava por vir. Reese tinha o amanhã projetado em sua mente, as imagens claras quanto ao que desejava para os anos seguintes; Enquanto Olivier vivia dia após dia sem saber o que lhe aguardava, apreensivo com o destino incerto originado por inúmeras falhas e deslizes.

— Porque não ficou com o que tinha disponível pra nós? — a questionou, referindo-se a data rejeitada por Reese para a realização da cerimônia. Caso tivesse aceitado, estariam se casando em alguns dias, em contrapartida, havia grandes chances de nada dar certo, ela detestava a ideia de ter o dia mais importante da sua vida organizado às pressas. — A esta altura já estaríamos quase casados, e perto de embarcar para a lua de mel que você tanto quer nas Ilhas Maldivas.

Os olhos azuis do homem pesavam graças aos afagos direcionados à nuca, o levando a uma ligeira sensação de bem-estar, ocasionado pelo toque suave das carícias de Reese. Em resposta, as mãos de Olivier sobem sem pudor pelas pernas torneadas dela, levantando a camisa larga que vestia, expondo as coxas por completo.

— Olivier, um casamento não é planejado do dia pra noite, não funciona dessa forma. — encaminha as mãos ao peitoral nu do noivo, mantendo os olhos claros focados na expressão tranquila em seu rosto másculo. O francês suspira profundamente ao dar-se por vencido, visto

Ele nunca sentira a necessidade de casar-se, mesmo com Reese, tê-la junto de si, o amando e sendo amada, já era o suficiente para a vida amorosa idealizada por Olivier. E talvez estivesse cometendo um erro grave ao tentar, de certa forma, prendê-la usando uma de suas vontades contra ela própria.

Je t'aime. — declara, apertando os braços em torno da cintura fina de Reese, surpreendendo-a com o ato. Olivier esconde o rosto em seu peito, inspirando o aroma enfraquecido do perfume dela mesclado com a fragrância masculina impregnada na camisa que usava; Vestimenta esta pertencente ao francês.

Ich liebe dich. — devolve, abraçando-o apertado pelo pescoço, enterrando o nariz em meio aos fios de cabelo. Reese fecha os olhos por um instante, pensando no quão injusta estava sendo ao abdicar de suas férias com Olivier por conta da cerimônia que só aconteceria no final do ano. Havia muita coisa a ser determinada ainda, mas alguns dias longe de estresse lhe faria bem. — Uma semana.

— O que? — ele se afasta para poder observá-la, um pequeno sorriso surgindo no canto dos lábios sempre convidativos de Reese. — Pra quê?

— Aceito ir a qualquer lugar com você por uma semana. — esclarece sua decisão, observando a confusão no rosto de Olivier tornar-se satisfeita, repuxando os lábios em um largo sorriso. — Sete dias e nada mais.

— Queria que fosse mais, mas não vou reclamar. — levanta do sofá com Reese no colo, as pernas dela enlaçadas em sua cintura. Distribui beijos e mordidas ao longo do pescoço, ouvindo-a suspirar e apertá-lo cada vez mais contra si. — Sei que não vou te convencer mesmo.

— É por uma boa causa, amor. — morde o lábio com força, evitando que um gemido alto escape, surpreendida ao ter o corpo lançado contra a parede.

— Vamos ao cinema ou a um restaurante? — aguarda pela resposta com o olhar fixo ao de Reese, os narizes sendo tocados, conforme uma das mãos adentra a camisa e aperta com desejo o seio coberto pelo sutiã. Reese involuntariamente arqueia o corpo contra a superfície gelada da parede do corredor, lançando o quadril de encontro à pélvis de Olivier.

Ele sequer se lembrava do ultimo filme que assistira no cinema com Reese, muito pelo fato de ela detestar ter a privacidade invadida por flashs e olhares curiosos. Tentava ser discreta mesmo com toda atenção que recebia, ainda que tenha dobrado de intensidade com o anuncio oficial do noivado.

— Meu pai ligou pouco antes de você acordar, iremos jantar com Heidi e Peter hoje à noite. — responde entre suspiros, a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e lábios entreabertos. — Me acompanha?

— Será uma honra. — encosta os lábios suavemente no pescoço a mostra de Reese, sentindo a mesma forçar o contato entre os quadris.

             

**

 

— Você está linda, Meine tochter. — assim que avista o casal adentra o restaurante da família, Thomas recebe a filha com um caloroso abraço. Reese sentia-se imensamente segura quando abraçada pelo pai. — E você, filho, como vai?

A relação do francês com a família da noiva era excelente, sempre fora muito bem recebido por todos, apesar de residirem em países diferentes a distância era o que menos importava. Contudo, era evidente a preferência de Thomas por Roman Bürki.

— Feliz por convencer sua filha a sair um pouco da Alemanha e aproveitar que estou de férias pra viajarmos. — responde, ao mesmo tempo em que recebe afetuosas batidas nas costas. Thomas ri quando vê Reese mostrar a língua para Olivier, num gesto tipicamente infantil. — Ei, Peter, tenho um presente pra você. — informa após cumprimentar Heidi rapidamente, que logo engata uma conversa animada com enteada.

O Straub mais novo aceita o embrulho com um grande laço na cor vermelha, oferecido por Olivier, tendo a certeza que havia sido cuidadosamente feito pela irmã. Tal pensamento o faz o jovem revirar os olhos e sorrir com o carinho que sentia em tudo que se referia à Reese.

Peter logo retira duas camisas do pacote, ambas contendo o número e sobrenome de Olivier, autografadas pelo francês e seus colegas de equipe; Uma sendo do Arsenal, e outra da seleção francesa de futebol.

— Seu aniversário já passou, mas não consegui te entregar antes. — se surpreende quando o jovem rapaz o puxa para um abraço.

— Obrigado! — se afasta, voltando a admirar o presente, sorrindo de orelha a orelha. O brilho nos olhos de Peter faz Olivier se perguntar o porquê de nunca tê-lo presenteado com algo tão singelo antes. O mais simples gesto, algo tão fácil para Giroud, fora o suficiente para deixar o cunhado mais novo estupefato. — Eu adorei. Valeu, Olivier!

— Porque nunca disse que gostava de futebol? — questionou-o abaixando o volume da voz quando os olhares, antes focados na reação de Peter, tomassem outro rumo. Saberia do interesse do garoto pelo esporte se tivesse dado mais valor às pessoas ao seu redor. Sempre sendo um completo imbecil.

— Eu imagino como deve ser chato as pessoas te pedindo autógrafos, fotos e coisas do tipo o tempo todo. — dá de ombros. — Além do mais, nós temos uma foto, tiramos quando Reese te apresentou a nós como namorado.

Não soube o que dizer, apenas apoiou a mão mais próxima no ombro de Peter, apertando o local sem muita força.

A conversa fluía entre os homens à mesa, enquanto as duas mulheres mantinham um dialogo empolgado acerca do casamento. Olivier, por vezes, admirava o sorriso que não abandonava o rosto iluminado de Reese, contrastando com o olhar sonhador a cada palavra dita.

O celular, no entanto, o desperta do ligeiro devaneio.

Sorrateiramente desbloqueia o aparelho e abre a mensagem contendo diversas imagens, que fizeram o sangue subir à cabeça e um calafrio desagradável lhe percorrer todo o corpo. A sensação era que todos os olharem estavam voltados à si enquanto as fotos apareciam na tela do aparelho, uma seguida da outra, tiradas de diferentes ângulos.

O lançaria contra a parede se não houvesse pessoas demais a sua volta, contudo, limitou-se em esboçar um sorriso amarelo e guarda-lo de volta no bolso lateral da calça, ignorando as repetidas vibrações lançadas pelo celular conforme anunciava o recebimento de mais mensagens — das quais ele obviamente sabia do que se tratava.

O coração batia forte contra o peito, as mãos fechadas em punho tremulavam disfarçadamente sob o gesto imposto por Olivier, as unhas apertavam-se firmemente sobre a palma.

Sabia que, mesmo após a última visita indesejada, apesar da conversa extremamente acalorada, não seria deixado em paz. Olivier sequer encarou o rosto determinado que insistira em provoca-lo com um sorriso quase vitorioso, porém, ainda assim, repleto de maldade. Era tolo por pensar que suas preocupações e medos seriam compreendidos, era evidente o desespero de Olivier depositado em cada gesto nervoso, e no tom elevado de suas palavras que se sobressaiam pela calmaria da noite.

Tudo o que estava acontecendo era culpa sua.

Implorou para que deixasse sua casa, deixando-o livre para destruir parte dos móveis caros que compunha a decoração da bela sala de estar. Gritou até a garganta arder, sentindo cada maldita lágrima escorrer pelos olhos, escapando de si, assim como Reese também faria quando soubesse. 


Notas Finais


Não deixe de favoritar a fic, e continuem comentando, isso ajuda muito. Até a próxima att. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...