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História Let It Fall - Season 1 - Swanqueen - Morrilla - Capitulo 23 - Inevitável


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Oie meus amores ...a demora acho que compensa pois nesse capítulo a fic terá uma guinada onde vou unir um pouco de swanqueen e morrilla ...espero que gostem e que continuem acompanhando....


Boa leitura ...

Capítulo 24 - Capitulo 23 - Inevitável


Fanfic / Fanfiction Let It Fall - Season 1 - Swanqueen - Morrilla - Capitulo 23 - Inevitável

  "Todos os meus sonhos e projetos  caíram por terra,  se despedaçaram diante de mim. Todas as horas que passei planejando-os, construindo-os em minha mente... Não são mais possíveis  eu precisei conhecer ela, e ver ela morrendo diante de mim dia após dias, precisei perder ela para perceber o quão frágil é a vida " - HeraHorn

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Emma

O barulho da sirene era alto minha cabeça doía, eu estava com dores por todo os corpo e não sabia o que fazer, Zelena segurava minha mão e tentava segurar as lágrimas também, eu estava acabando com a vida de todos aos poucos, talvez eu não devesse ter entrado na vida deles, talvez eu devesse sumir enquanto ainda havia tempo, assim elas sofreriam logo mas não precisariam me ver morrer dia após dias, ultimamente eu havia conversado muito com a minha médica tenho que confessar que ela tem me ajudado bastante e se tornado alguém especial, e ela sempre me dizia que se eu quisesse sumir ela me ajudaria.

- Regina e os outros vão se preocupar.

-Fica tranquila Emma, eu deixei uma mensagem no celular da Gina, eles vão ficar bem.

- O que você falou ?

-Que você ficou enjoada.

-Só isso ?

-Sim, mulheres grávidas vivem enjoada então fica tranquila, elas vão ir para o hospital tranquilas e sem nervoso algum.

-Tudo bem  - falei e tentava me manter calma eu estava sentindo muita dor, principalmente no meu abdome e isso me deixava em panico só de imaginar  a possibilidade de perder meu pequeno Henry, meu único desejo era conhecer ele.

Finalmente a ambulância parou, e começaram a me  retirar dali e assim que saímos a Dr Mccartney já nos aguardava.


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Drª McCartney

Emma a cada dia se tornava mais especial e mais perigosa para mim, a cada conversa com ela, a cada consulta as coisas ficavam mais e mais estranhas, eu sonhava com ela, eu chorava por ela, eu queria uma cura, para ter a chance de conhecer mais ela, não como paciente mais como mulher.

Quando Emma desceu daquele ambulância tinha sangue para todo lado, eu já sabia que as coisas estavam em estado crítico, logo fui para perto dela e tomei a frente  da Zelena e então pedi para que trouxessem a maca para levarmos logo Emma para dentro, logo um enfermeiro veio e ajudei ela a deitar na maca.

- ei bateu saudades foi?

- A claro.

- vamos cuidar de vocês.

- eu sei que vão. - Emma era uma bela mulher e acho que com o tempo e as consultas fui gostando dela aos poucos, eu gostava mais dela do que de qualquer paciente minha, era algo diferente, ela era uma ótima pessoa e infelizmente não teve muita sorte, sua doença era algo devastador e eu desejava todos os dias ter uma cura milagrosa para salvar ela e poder sei lá me declarar para ela e quem sabe no futuro termos algumas coisa concreta.

- Dra MacCartney os batimentos do bebê estão caindo - Uma das residentes falou me olhando e eu sabia que tinha pouco tempo,que eu precisava decidir a melhor saída para resolver isso tudo.

- Emma

- Você vai salvar ele não é ?

- Vou - Respondi aquilo com tanta certeza que nem sabia de onde havia saído. - Vamos fazer uma cesariana e tudo vai ficar bem ok?

- Não se preocupe em me manter viva, quero apenas que mantenha ele ok?

- Swan, revogue a ordem - ela sabia do que eu estava falando.

- Sinto muito mais não posso fazer isso Drª, e espero que a senhora não viole ela.

- Emma, como médica não posso fazer isso mais sou uma mulher, uma mulher que se apaixonou por você e se tiver uma chance de salvar você eu quero ter ela a mão, por favor.

- Drª sinto muito, não posso fazer isso, eu não quero ser ressuscitada, não quero correr o risco de viver como um vegetal, eu preciso que você fique em salvar ele.

- Emma

- Não me faça pedir outro médico e afirmar que a senhora não tem condições de cuidar de mim, por conta de seus sentimentos. - Respirei fundo e segurei minhas lágrimas, peguei a mão dela e beijei de leve.

- Seu garoto vai ficar bem.

- Se eu não conseguir, diga para Regina que o nome dele é Henry Daniel Swan Mills. - Aquilo me deixava enciumada de uma maneira, mas o que eu poderia fazer afinal ? Regina era a namorada dela.

- Você vai sobreviver e vai dizer isso você mesma a ela.

- Drª você sempre disse que não me operava pelos riscos, vou ter que ser anestesiada, porque não tenta algo ?

- Emma

- Drª eu já estou morta, estou pedindo apenas que tente.

- Droga - Passei a mão em meus cabelos -Prepararem a senhorita Swan, e preparem o centro cirúrgico.- Não se atreva a morrer hoje Swan, você não tem permissão para isso ok? - Falei e ela sorriu.

- Obrigada Drª - Ela falou e eu fui me preparar para cirurgia, a cada segundo que eu lavava meus braços e minhas mãos eu tentava fazer toda a cirurgia em minha cabeça, eu sabia dos riscos, eu sabia da gravidade, mais o risco era claro então eu devia aproveitar ele é tentar tudo o que eu podia ali, talvez eu perdesse aquela linda mulher em minha mesa hoje, mas talvez eu a salvasse e a desse alguns anos ao lado do seu filho.

A sala tinha um ar gélido naquele instante, talvez fosse a presença da morte tão eminente naquele local, afinal eu sabia o quanto as coisas seriam complicadas,  quando tudo se iniciou eu suava frio como na minha primeira  cirurgia solo, assim que cortei o abdômen dela o sangue escorreu é uma das enfermeiras veio com as gases, continuei cortando até que cheguei onde eu queria, respirei fundo e puxei o bebê por aquele pequeno buraco, assim que o peguei em meus braços meu primeiro susto ele não respirava, fui apressada para mesa do lado com um pequeno balão de ar e quando ouvi aquele bebê chorar, meu mundo se alegrou, deixei ele com nossa pediatra e voltei para Emma, fechei os olhos algumas vezes suturei a barriga dela pois limpar tudo e começamos a raspar o cabelo dela,a cirurgia mais complicada daminha carreira ia acontecer ali.









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Regina





Depois de insistir por horas Zelena aceitou ir com Ruby até a cidade vizinha, eu garantia a ela que iria atrás de Emma e cuidaria dela, eu estava acabando de arrumar algumas coisas no carro quando o celular tocou.

- Senhorita Mills?

- Sim

- Aqui é a enfermeira Grace, estou contatando a senhora pois a sua esposa Emma Swan está em cirurgia. - O baque daquelas palavras foram tão fortes que chegou a me deixar tonta.

- Cirurgia?

- Precisamos que a senhora venha para o hospital imediatamente. -Foi como se meu ar tivesse sido tirado de mim,eu deixei meu celular cair, aqui não me faria falta neste momento aliás nada me faria falta apenas minha mulher me faria falta, apenas Emma me faria falta, tudo estava complicado,ela se afastava de mim mas eu a amava, entrei em meu carro é comecei a dirigir eu não conseguia ver mas eu sabia onde precisava chegar,eu precisava disso tudo,precisava chegar ao hospital,depois de minutos dirigindo eu cheguei ao hospital, desci do carro e fui indo para recepção se quer me lembro de ter fechado o carro, minha cabeça girava, me apoiei no balcão.

- A senhora está bem?

- preciso saber de Emma Swan - A moça olhou o computador e logo deu a volta na recepção.

- Venha comigo - ela saiu andando e eu a segui, logo chegamos a uma recepção maior com sofás. - preciso que a senhora aguarde aqui,a senhorita Swan ainda está em cirurgia e não tem previsão de término,pois é uma cirurgia complexa.

- o que está acontecendo?

- Parece que é uma tentativa de retirada do tumor na cabeça. - Aquilo me deixou tonta e eu me sentei.-a senhora está bem?

- Vou Ficar. -Respondi e a enfermeira me deixou, e parecia que as horas passavam devagar, eu mal conseguia respirar, eu olhava para o relógio de minuto em minuto e já haviam se passado nove horas desde que eu cheguei ali, e então um a um os cirurgiões foram saindo e nunca era a médica dela,até que finalmente após doze horas cravadas a DrªMcCartney saiu, ela tirou sua touca da cabeça e sua máscara e veio andando em minha direção,ela não me olhava nos olhos e quando chegou perto finalmente nossos olhos fizeram contato, e foi como se eu conseguisse ler os olhos dela, apenas balançou a cabeça negativamente, enquanto me olhava e vi lágrimas rolarem pelo seu rosto, minhas pernas vacilaram e ela me amparou e me abraçou,a segurei com firmeza ou eu desabaria ali mesmo.-Diz que ela está viva.

- Eu sinto muito,ela não resistiu.

-Nao pode ela não podia morrer,ela não podia me deixar.

-Regina me perdoa, eu juro que tentei de tudo.

-Nao, é mentira ela não morreu-Eu falava enquanto estava abraçada a ela e eu comecei a chorar eu não queria acreditar que perdi Emma.-Ela não podia me deixar - eu falava entre lágrimas e suspiros entre cortados.

-Regina  preciso que fique calma -Minhas pernas tremeram novamente me deixei cair no chão,ela não conseguiu me segurar, meu mundo havia pensado aquele minuto,eu não podia acreditar que eu nunca mais ia beijar aqueles lábios.

- Drª

-Sim

-Eu preciso ver ela.

- Regina não é uma boa ideia.

-Por favor não me privê disso,quero ver ela,quero me despedir enquanto o corpo dela ainda está quente,me deixe sentir o último resquício de vida nela, não me privê disso. - Eu suplicava quase que em desespero.

- Regina ela está diferente, não prefere guardar uma imagem boa dela?

- Eu preciso ver ela - Supliquei juntando minhas mãos e ela me estendeu uma e eu apoiei nela e me levantei, ela foi me levantando com ela e segurando minha mão acho que tentando me dar forças ou me confortar de alguma maneira, e um médico se colocou em nossa frente.

- Drª ela nao pode entrar.

- Ela vai entrar

- A senhora vai violar algo grave.

- Eu sei

- Pode ser demitida

- Quando ela sair daqui assino minha carta de demissão. - Ela respondeu e empurrou o médico e fomos entrando por um pequeno corredor, até chegarmos a uma porta de metal. - fique o tempo que precisar ok, eu estarei aqui fora.

- Obrigada - Falei e abri a porta com cuidado, como se eu pudesse assustar Emma abrindo a porta de forma abrupta, quando a porta se abriu toda, no centro da sala havia uma mesa, e sob ela o corpo de Emma coberto por um tecido azul, levei minha mão a boca enquanto eu me aproximava, as lágrimas se tornavam mais constantes e eu já não conseguia mais controlar elas, tinha bastante sangue no chão e a sala cheirava forte, fui me aproximando até ficar a centímetros dela, seus lábios já estavam roxos, seus cabelos loiros já não estava mais ali, sua cabeça estava com suturas nada delicadas, seu rosto estava quase sem corpo, eu soluçava não conseguia controlar aquele emaranhado  de sentimentos em meu peito, levei minha  mão até seu peito e minha mão tremia a cada centímetro que eu me aproximava dela, quando encostei em seu peito, o silêncio, e eu me senti fraca naquele minuto em que a certeza de que toda vida havia deixado ela, acariciei seu rosto, e algumas lágrimas caiam sobre a pele dela. - Você não podia ter partido assim, sem ao menos me deixar dizer adeus.- Falei e olhei seu rosto novamente e as lágrimas e o desespero me tomaram totalmente eu já não controlava nada eu apenas chorava, me aproximei do corpo dela e a abracei como eu pude, não sei por quanto tempo que eu fiquei assim, mais finalmente suspirei e beijei seus lábios pela última vez, beijei sua mão enquanto a segurava, e cobri seu rosto com aquele tecido azul, dei as costas para ela e sai da sala, assim que sai me deparei com a Drª me espera do e com o rosto cheio de lágrimas.

-Sei que esse momento é terrível,mas tenho alguém que gostaria de conhecer  você - ela falou me estendendo a mão para me levar há algum lugares eu simplesmente a acompanhei eu está a estasiada.



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