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História Let it Snow - Surprise attack


Escrita por: LauraMarie

Notas do Autor


Oiiee, gentêê!
Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que vem comentando e me dado apoio para continuar firme com a história! Para alguns, isso pode parecer meio bobo, mas saibam que suas palavras significam MUITO PRA MIM! Sério, não sabem como suas palavras me incentivam! - desde um simples elogio, sugestões e até críticas, eu agradeço MUITO mesmo! <3

Então, aqui está mais um capítulo novinho ^^
E, como podem ver na imagem abaixo, coisas tensas irão acontecer! o.O

Tenham uma ótima leitura! ^^

Capítulo 50 - Surprise attack


Fanfic / Fanfiction Let it Snow - Surprise attack

Enquanto dirigia, Haruko olhava ligeiramente para a caixa que estava no banco ao lado. Nela, havia tudo aquilo que Madara recolheu no passado, a fim de provar que sua família, de fato, tinha sido alvo de sucessivos atentados.

"Kagami e Fugaku morreram em supostos acidentes, mas agora tudo aponta para outro lado. Mas e quanto ao Izuna? Ele é o único que Madara afirma com toda certeza de que foi assassinado", Haruko apertou o volante, sentindo uma tristeza ainda maior dentro de si, ao imaginar que as acusações do Uchiha sobre o responsável pela morte de seu irmão estivessem certas.

"O problema é que eu nem sei o que devo fazer, já que não posso confiar na polícia. Tobirama já está muito estranho comigo e, coincidentemente, encontro uma foto dele ao lado do ex-ministro Shimura, que a propósito está liderando a Uchiha's agora". Assim que parou o veículo no sinal vermelho, Haruko mordeu a unha de seu polegar direito enquanto se esforçava em seus pensamentos, à procura de respostas. "Tobirama, Shimura e a Uchiha's... O que eles têm em comum?".

Haruko levou um susto ao ouvir algumas buzinadas que vinham dos carros atrás - ela estava tão concentrada em seus pensamentos que nem notara que o sinal tinha aberto. Então, ela tratou logo de arrancar o carro, e ir rumo ao seu destino.

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Quando chegou à sala da mansão, Haruko logo foi abordada pela sua empregada Akemi.

- Haruko-sama, há alguém lhe esperando na sala ao lado.

- Droga! - Disse ela em um tom exausto e irritado - Não me diga que é aquele policial impertinente de novo?!

- Não, senhora! - Akemi surpreendeu a patroa, à qual lhe respondeu com um olhar meio curioso - É a Rin, esposa do Obito-sama.

Por esta Haruko definitivamente não esperava. Ela nunca tinha conversado com a Rin antes, exceto ter trocado poucas palavras avulsas. Além disso, nem se quer se lembrava qual foi a última vez que a recebera naquela mansão. Assim sendo, Haruko logo imaginou que havia um sério motivo para que Rin tivesse ido até lá, principalmente à sua procura. Então, Haruko logo tratou de dispersar sua surpresa; agradeceu à empregada pelo aviso, indo ao encontro de sua visita.

Chegando à sala, Rin, que até então estava de pé, em meio à sala, e de costas à porta, se virou ao sentir a presença de Haruko ali - já ela, por sua vez, notou imediatamente que Rin possuía um olhar aflito e receoso.

- Rin... Que surpresa! - Haruko se aproximou dela, ainda escolhendo as palavras certas, já que as duas nunca tinham sido íntimas.

- Haruko-san... Desculpe-me por ter vindo sem avisar - Dizia Rin em um tom baixo, enquanto ela apertava suas próprias mãos - Mas eu preciso muito falar com você!

- Está tudo bem? Você parece meio aflita...

- Bem... É sobre o Obito... Quero dizer... E sobre a Uchiha's e o Madara também.

Assim que ouviu o nome de seu marido, Haruko imediatamente se preocupou, podendo até sentir a mesma aflição que a Rin. Então, ela pediu para que se sentasse no sofá em seguida.

- Aconteceu alguma coisa? Você sabe algo sobre o Madara? Por favor, me diga logo!

- Haruko-san... Eu não sei como começar... - Rin desviava o olhar, e era evidente que suas palavras estavam presas na garganta.

- Por favor, fale o que você tem a dizer! - Haruko, sem perceber, aumentou o seu tom de voz - Não imagina o quanto estou desesperada! Já faz um mês que não tenho notícias do Madara!

- Sim...Eu sei... - Os olhos de Rin, por algum motivo, começaram a lacrimejar - E também sei como se sente.

- O que quer dizer?!

- Obito também está desaparecido.

- O QUÊ?! - Haruko não sabia exatamente com qual reação deveria receber aquela notícia, não acreditando que seus ouvidos tinham escutado direito - Você tem certeza? Mas desde quando?

- Já faz quase dois dias que eu não o vejo - Dizia ela, já enxugando seus olhos com uma das mãos - Ele saiu de casa sem me dizer para onde ia e não voltou mais. E também ele nem atende o celular!

- Meu Deus... - Haruko sentiu o seu corpo estremecer ao imaginar que a sua família estaria correndo riscos novamente - O que está havendo, afinal?!

- Desde que assumiu a presidência da Uchiha's, ele andava muito estranho - Continuou.

- Estranho como? - Haruko voltou a encará-la com um olhar intrigado.

- Ele estava muito nervoso o tempo inteiro, mais do que o normal! Não conseguia dormir e comer direito, e nem se quer falava mais comigo - Dizia em um tom triste e preocupada - Certo dia, eu o vi falando ao celular. Não consegui saber com quem falava, mas Obito estava furioso! E depois, quando o perguntei o que havia acontecido, ele simplesmente me ignorou.

Enquanto a ouvia, Haruko não tinha dúvidas: alguma coisa errada estava acontecendo em sua família. Primeiro, Madara desaparece e agora o Obito. Apesar de Rin estar muito fragilizada, Haruko era obrigada a ser mais firme e direta.

- Rin-san... O Obito era ligado à Akatsuki, não era?

A mulher se assustou ao ser questionada com tal pergunta. Porém, ela preferiu responder com o silêncio, desviando o olhar, e assentindo com a cabeça.

"Exatamente depois que a polícia descobre sobre a Akatsuki, Madara e Obito desaparecem", pensava. "Afinal, por que o Obito iria sumir quando finalmente conseguiu presidir a Uchiha's?".

- Rin, e quanto o Madara? - Disse após voltar à realidade - O que sabe sobre ele?

Rin a encarou novamente, portando um olhar ainda mais receoso e aflito. Ela engoliu seco, e parecia que já havia se arrependido por ter ido até ali. Haruko já estava prestes a perder a paciência com as delongas da mulher quando ela, finalmente, decidiu se pronunciar.

- Acho melhor voltarmos um pouco no tempo - Disse, respirando fundo em seguida - Lembra quando você recebeu aquelas... Aquelas fotografias do Madara comigo?

- Sim... E o que tem isso?

- Bem... - Mais uma vez, Rin respirou fundo, tomando coragem - Foi o Obito quem as enviou.

- O QUÊ?! - Aquela, sem dúvidas, estava sendo uma tarde de surpresas. Haruko ficou sem fala ao ouvir tal informação, não conseguindo achar um sentido que explicasse aquilo - Mas... Como? E por que diabos ele fez isso?

- Obito sempre foi obcecado pela Uchiha's, sempre sonhando em comandá-la e, claro, também sempre detestou o Madara - Dizia enquanto apertava ainda mais as suas próprias mãos - Então, quando ele soube que Madara ia se casar, mas principalmente quando soube que você estava grávida, Obito ficou desesperado! Pois, segundo ele, isso tudo dificultaria ainda mais a sua ascensão na Uchiha's.

- Rin... O que você está querendo dizer? - Haruko começou a alterar seu tom de voz quando ela imaginou qual seria a verdade por trás de toda aquela história, recusando-se em acreditar em sua própria intuição.

- Ele queria separar vocês dois - Respondeu junto com um olhar triste - Madara tendo um herdeiro poderia dificultar seus planos.

- VOCÊ TEM IDEIA DO QUE TÁ FALANDO?! É do meu filho que você está falando, e eu poderia tê-lo perdido com essa palhaçada! - Haruko não conseguiu se conter, também levantando-se bruscamente diante da loucura que estava ouvindo. Rin, por sua vez, abaixou a cabeça, tentando segurar ao máximo suas lágrimas - Não me diga que ele também estava por trás daquela suposta tentativa de assalto que eu sofri no shopping?!

- Não! - Rin a encarou novamente, com seus olhos carregados de lágrimas, com firmeza em suas palavras - Isso eu posso lhe assegurar que o Obito não teve nada a ver!

- E como eu posso acreditar nisso? O seu marido é um louco, e você também é por ter aceitado isso! - Dizia, ainda alterada, já andando pelos lados. E aquelas palavras parecem ter surtido certo efeito em Rin. Ainda desorientada, Haruko tentou se acalmar, respirando fundo e  passando a mão pelos seus cabelos - Afinal, como ele pode ter tido essa ideia das fotos tão naturalmente? Você é a esposa dele, não é?

- Sim... Mas... - Dizia em uma voz trêmula, não conseguindo mais conter o seu choro - Mas foi ele quem me mandou fazer aquilo!

- Como é? - Haruko se aproximou dela novamente, com um olhar ainda mais perplexo.

- Obito, na época, me obrigou a seduzir o próprio tio, porque pensava que poderia usar isso contra ele. Só que ele nunca teve a oportunidade certa, até que descobriu que você estava grávida - Dizia já chorando - Eu... Eu... Não tive escolha! Eu sinto muito!

Haruko ficou pasma ao descobrir toda a loucura de Obito em seus planos para conseguir o que queria - além de ter tentado matar seu primo (que, por sinal, ainda nem tinha nascido na época), ele obrigou sua própria esposa a se jogar nos braços de outro homem.

Vendo Rin chorar desesperadamente, Haruko preferiu comprimir sua raiva, voltando a se sentar, e tentando acalmar a mulher ao seu lado.

- Tudo bem... Você não tem culpa!

- Eu tenho culpa sim! - Dizia em um tom descontrolado - Eu... Eu... Eu nunca devia ter aceitado isso! Eu era tão ingênua e amava o Obito incondicionalmente, eu nem sabia o que estava fazendo! Não imagina o quanto me sinto suja por isso!

- Olha... Está tudo bem, isso já passou! E eu lhe agradeço por ter me contado isso - Disse, tentando reconfortá-la, até que ela voltou a portar um ar sério - Temos um problema maior agora, e alguma coisa me diz que os desaparecimentos dos nossos maridos estão relacionados.

Rin parou de chorar imediatamente, voltando sua atenção às palavras de Haruko.

- Rin-san, um tempo atrás, Madara foi em busca de provas de que seus irmãos não sofreram meros acidentes, mas sim que foram assassinados - Haruko despertou ainda mais a atenção da mulher, à qual lhe respondeu com surpresa pelo olhar - Eu achei alguns documentos recentemente, e um deles aponta que o helicóptero que o Kagami embarcou não poderia mais voar.

- Pelo o que eu soube sobre essa história, o acidente foi causado devido a um problema técnico, mas nunca foi dito isso sobre o helicóptero.

- E o fato de nunca ter revelado essa informação faz com que as suspeitas aumentem ainda mais.

- O Madara entregou tudo isso que achou para a polícia?

- Tudo indica que sim, mas, por alguma razão, não consideraram nada - Haruko, de repente, notou algo que a mulher ainda não havia comentado - A propósito... Você já foi à polícia para dar parte sobre o desaparecimento do Obito?

Parecia que Rin tivesse ficado ainda mais receosa ao ouvir tal questão, voltando a desviar o seu olhar.

- Não... Achei melhor não...

- Como assim? - Haruko rapidamente desconfiou que havia alguma coisa errada nas palavras dela - Já faz um tempo que ele sumiu!

- Haruko-san, eu tenho que ir agora! - Rin se levantou bruscamente, colocando a alça de sua bolsa em um dos ombros, ainda cabisbaixa - Me desculpe mais uma vez por ter vindo de surpresa!

- Mas... Espere! - Haruko, confusa diante da inusitada reação de Rin, conseguiu a impedir antes que saísse da sala - Então por que veio até aqui? Está precisando de ajuda?

- Só te avisei sobre o Obito porque ele, de certa forma, é seu sobrinho. Além disso, também imaginei que o desaparecimento dele possa ter alguma coisa a ver com o do Madara. Nós duas estamos passando pelo mesmo sofrimento - Dizia ainda desviando um triste e apreensivo olhar - Por favor, se tiver alguma notícia, me avise!

- C-Claro! - Mesmo ainda desconfiando, Haruko permitiu que Rin partisse dali.

Em seguida, Haruko percebeu que o horário de buscar os seus filhos na escola já se aproximava. Porém, antes de partir, ela optou por tomar um banho, principalmente para refrescar a sua mente.

No entanto, debaixo do chuveiro, Haruko ainda não conseguia relaxar, sempre tentando buscar algum sentido para tudo que estava acontecendo em sua vida.

"Por que a Rin mudou de assunto tão de repente quando mencionei a polícia? No lugar dela, eu já teria dado parte sobre o desaparecimento... Quer dizer...Isso se a polícia não tivesse me procurado primeiro!", pensava enquanto sentia a água quente caindo sobre seu corpo. "Ainda há muitas pontas soltas nesta história toda... Principalmente o desaparecimento de Madara".

Após terminar seu banho, Haruko trajou um vestido preto vintage de malha. Enquanto fechava os seus botões, ela olhou pela janela de seu quarto, avistando um policial caminhando pelo jardim.

"Isso já está ridículo!", pensava enquanto tentava conter sua raiva, até que ela pensou em determinado detalhe. "Aliás, acho que não é seguro manter aqueles documentos aqui em casa com a polícia rondando por aqui".

Haruko retornou ao closet, agachando-se à procura de algo que estava escondido por debaixo das saias de seus vestidos. E, assim, ela revelou dali uma caixa, na qual havia todas as supostas provas que Madara havia reunido até então.

Antes de ir buscar os seus filhos na escola, Haruko decidiu ir até à casa de sua mãe - pois, segundo ela, aqueles arquivos estariam mais seguros lá do que na sua mansão. Chegando lá, Haruko estacionou o carro em frente à casa, e saiu do veículo carregando a caixa. Naquela tarde nublada, não havia mais nenhum carro por ali, nem se quer uma viva alma caminhando pelas calçadas.

Ainda com seus olhos fixos na caixa em sua mão, Haruko abriu a porta da casa com a chave e entrou. E, ainda olhando atentamente para o conteúdo em suas mãos, Haruko, de costas à porta, foi fechá-la esticando o braço para trás - mas, de repente, ela sentiu um forte empurrão em suas costas, jogando-a para frente.

Quando Haruko percebeu, ela já estava jogada no chão da sala, sentindo o seu coração acelerado devido a tamanho susto.

- O QUÊ É ISSO? - Gritou após se virar, vendo uma pessoa alta, aparentemente forte, vestida de preto dos pés à cabeça; usava luvas e uma máscara cobria todo o seu rosto. E, aliás, até mesmo seus olhos foram ocultados por uma espécie de óculos escuros bem fixos ao seu rosto.

Ainda horrorizada e assustada no chão, Haruko viu o estranho se curvando até ela - porém, a mulher conseguiu ser mais rápida: ela chutou a perna e o joelho do invasor com seus tamancos de salto, e isso surtiu certo efeito. A pessoa sentiu dor e recuou involuntariamente. E assim, Haruko aproveitou esta brecha para pegar sua caixa, se levantar e correr antes que o estranho a agarrasse.

- SOCORRO! - Seus gritos, naquela casa, eram em vão no momento. Mayumi e Sumiko ainda estavam no trabalho. Mas, estranhamente, ela não sentia medo.

Em choque e meio desnorteada, Haruko correu em direção à cozinha. Chegando lá, ela avistou uma faca em cima da mesa, pegando-a em seguida, e também colocando sua caixa lá. E, assim que se virou, o estranho já vinha em sua direção em passos firmes.

Assim que ele se aproximou, Haruko empunhou a faca, fazendo-a como sua defesa e ataque, enquanto o homem tentava alcançá-la para imobilizá-la.

- Você por acaso sabe quem eu sou?! - Disse ela, portando um olhar destemido e enfurecido. Logo, ela mesma partiu ao ataque, empunhando sua faca, e tentando acertá-lo em movimentos de zigue-zague.

No entanto, Haruko apenas acertava o ar. O estranho se esquivava facilmente dos ataques e, enquanto isso, ele ainda tentava se aproximar dela. Mas, por um descuido, Haruko acabou o ferindo no pulso esquerdo - pelo rasgo que causara na manga da blusa dele, viu que ela havia conseguido fazê-lo sangrar. Porém, não foi um corte suficientemente grave.

- Eu sou uma Uchiha, idiota! - Disse alto enquanto olhava o estranho recuando, encarando sua ferida - Acha mesmo que eu não aprenderia a me defender com o meu marido?!

Haruko, anos atrás, havia pedido a Madara para que a ensinasse algumas técnicas de autodefesa. O Uchiha, inicialmente, não entendeu muito aquele pedido. Mas, devido à velha insistência da esposa, ele acabou cedendo. Madara não apenas a ensinou algumas técnicas de defesa pessoal, como também a ensinou golpes de ataque.

A mulher estava muito confiante. Mas, quando se dera por si, o homem já havia se recuperado rapidamente, avançando-a contra ela. Mesmo estando ferido, ele conseguiu segurá-la pelo pulso, porém Haruko conseguiu se livrar facilmente - mas, sem ela imaginar, o homem aproveitou a distância mínima entre eles para lhe acertar um chute com o joelho em seu abdômen.

Haruko se curvou devido à tamanha dor que sentia na boca do estômago, curvando-se para frente, e se desconcentrando totalmente à luta. O homem aproveitou essa brecha, segurando-a pelos braços novamente - e, em seguida, ele abriu seus braços e a chocou brutalmente contra uma parede.

O estranho a fazia bater com suas costas contra a parede repetidas vezes, até que ela soltasse a faca que ainda segurava - e, diante daquela situação, ela acabou deixando a sua arma cair de sua mão. Haruko, agora imobilizada, olhava de lado para o sujeito que a segurava, não vendo nenhuma identificação. Porém, ela não desistiria tão facilmente.

Ainda sentindo dor, ela tentou chutá-lo com o joelho entre suas pernas. Porém, parecia que o homem já previa esse ataque, fechando as pernas rapidamente. Então, ela tentou pisar com força em um dos pés dele, mas parecia que isso não surtia efeito algum. Então, após pensar rápido, ela o golpeou fortemente com sua própria cabeça contra a testa dele. E, diante disso, Haruko aproveitou para lhe retribuir o chute no estômago. O seu golpe havia sido eficaz, mas ela feriu sua própria cabeça fazendo isso - um fio de sangue começou a descer do alto do canto esquerdo de sua testa.

O homem a saltou no mesmo instante, cambaleando para trás. Haruko se aproximou dele, acertando-lhe um soco no rosto e, em seguida, ela rapidamente lhe passou uma rasteira com uma das pernas, fazendo-o cair de costas no chão.

Haruko correu até a mesa novamente, mas assim que segurou a caixa, ela foi surpreendia mais uma vez - o homem, engatinhando no chão, a puxou fortemente por um dos calcanhares, fazendo-a cair no chão, e jogando a caixa para o lado.

O sujeito, novamente, foi veloz - Haruko, caída no chão, viu o homem engatinhando sobre ela, ficando completamente sob seu corpo, até que ele, novamente, conseguiu segurar seus pulsos, abrindo seus braços.

Naquele momento, Haruko finalmente sentira medo. Ela tentou acertá-lo novamente com um chute por entre as pernas. Mas, já que ele havia se posicionado por entre as pernas dela rapidamente, seu golpe não funcionou antes mesmo de começar.

Haruko se debatia no chão e tentava achar algum jeito de se livrar daquele estranho. Mas, de repente, ela parou de relutar e percebeu que o estranho não fazia nada - ele apenas continuou a segurando pelos pulsos, mas a encarava silenciosamente. E, mesmo ele estando com os olhos escondidos, Haruko notou que ele a olhava de uma forma intensa - e aquilo fazia um calafrio de medo a percorrer pelo seu corpo.

Mas, após alguns segundos a encarando, o homem a surpreendeu quando segurou o pescoço dela com uma das mãos. Ele não apertava tão forte, mas foi o suficiente para a fazer se desesperar, tentando se livrar daquele sufoco. No entanto, Haruko ficaria ainda mais amedrontada com o que vinha a acontecer em seguida.

O homem soltou o pescoço e deslizou a sua mão por aquela branca e delicada pele até chegar ao decote do vestido dela - que, no momento, três botões estavam abertos. Naquele instante, Haruko se desesperou completamente.

- NÃO! ISSO NÃO, POR FAVOR! - Gritou ao imaginar no que estaria prestes a acontecer com ela no chão daquela cozinha. Por mais que tentasse se soltar e tirar a mão do sujeito de seu corpo, seu esforço era todo em vão.

- Ei?! O que está havendo aqui? - Disse alto uma voz feminina que chegava à sala da casa.

O homem se assustou e se levantou bruscamente - mas antes, ele pegou a caixa que estava jogado ao lado. E, em seguida, ele saiu correndo pela porta da cozinha, como se um vendaval tivesse passado por ali.

- Nii-san?! - Sumiko, ao chegar à cozinha, encontrou a irmã, ainda no chão, tentando se levantar enquanto esfregava seu pescoço - O que aconteceu aqui?

A caçula se assustou ainda mais ao ver o sangue que escorria pelo rosto da irmã. Porém, antes que Haruko pudesse dizer alguma coisa, ela notou que o estranho havia levado a caixa com ele. Ainda no chão, Haruko se virou, olhando para a porta com os olhos arregalados e com sua boca aberta, não acreditando no que havia acontecido.

- Nii-san! Me diga! - Dizia Sumiko, agachada ao lado da irmã, assustada e confusa com a situação - O que é que houve aqui?!

Haruko perdeu a fala. A única coisa que conseguia fazer era olhar indignada em direção à porta - até que ela sentiu uma imensa fúria brotando dentro de si, socando o chão forte com uma das mãos.

- MAS QUE DROGA!

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Em um determinado modesto apartamento, Hashirama falava ao celular, em pé em meio à sala de estar. Já fazia alguns minutos que ele conversava, portando uma imagem tranquila e alegre.

- Tudo bem, amor! Eu volto pra casa assim que puder! Te amo! - Disse que, em seguida, desligou o celular, guardando-o dentro de um dos bolsos da calça.

Hashirama respirou fundo, desfazendo a sua expressão alegre e serena que portava até alguns segundos atrás, cedendo espaço para certa dose de preocupação e cansaço em sua imagem.

O Senju saiu da sala, adentrando-se pelo apto. Ele parou na porta de um quarto, encostando-se nela. Estando um pouco triste, ele olhava para dentro de um quarto pouco iluminado - mais especificamente, sua visão se concentrava em um homem deitado em uma cama.

- Quando é que você vai acordar... Meu amigo? 


Notas Finais


E, então, pessoal, o que acharam? *-*
Alguém aí tem alguma sugestão sobre quem possa ser aquela pessoa misteriosa que surgiu ali do nada? O.o kkk ;-)
Sério, eu amo muito mesmo ler seus palpites sobre os mistérios dessa história hehe ^^

Muito obrigada pela leitura! ^^
Até o próximo capítulo! ;-)
Beijooos!


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