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História Let it Snow - Action


Escrita por: LauraMarie

Notas do Autor


Olá!!
Apresento a vocês mais um capítulo da Let it Snow! ^^
Espero que gostem :-) E estou me esforçando para atualizá-la o mais rápido possível ^^
Além do mais, sinto muito em anunciar que a história não está longe de acabar :-/
Mas enquanto o fim não chega, espero que goste do andamento da trama! ^^

Tenha uma excelente leitura! ;-)

Aah! As imagens, como sempre, são da autoria da Lesya7 (é só procurar lá no Google, Facebook, DeviantART e Tumblr ;-) )

Capítulo 59 - Action


Fanfic / Fanfiction Let it Snow - Action

"Pode entrar. Por favor, seja rápida e tome cuidado". Essas foram as palavras em uma única mensagem que permitiu que Haruko entrasse em ação. Sem ao menos respirar fundo, ela desceu do carro firme e determinada a cumprir sua missão.

Assim que entrou na portaria, Haruko fez o que Hashirama havia lhe orientado: ela disse ao porteiro que era a compradora de um imóvel do empresário Senju naquele prédio. E, então, ela tinha decidido ir até lá para dar uma olhada no local. De início, o porteiro se ofereceu para acompanhá-la, mas ela recusou, dizendo que já possuía as chaves e que sua visita seria breve. Sendo assim, o homem permitiu a sua entrada ao edifício tranquilamente.

"Foi como o Hashirama disse. Passar pela portaria foi sem problemas!", pensou satisfeita enquanto seguia rumo ao elevador. No entanto, a sua missão mal acabara de começar.

Assim que entrou no elevador, Haruko apertou no botão do 11º andar, onde se localizava o imóvel que havia dito ao porteiro. No entanto, o seu real destino estava a dois andares acima.

"Se eu for diretamente ao 13º e o porteiro estiver me observando, lá embaixo ele verá que há alguma coisa estranha", pensava dentro do elevador, sem portar nenhum medo ou receio.

Quando as portas do elevador se abriram, Haruko decidiu seguir caminho pelas escadas, já que faltavam poucos andares para chegar ao apartamento do Senju.

Haruko, segurando sua bolsa, subia pelas escadas sozinha, sem nenhum sinal humano por ali. No local, a iluminação era muito fraca, dando um aspecto fantasmagórico ao ambiente. Apenas se podia ouvir o barulho de seus passos enquanto subia. De repente, Haruko sentiu um frio em sua barriga. Talvez fosse a adrenalina do momento ou a ambientação local, pensava. No entanto, ela não queria admitir que, enfim, estivesse sentindo medo.

Finalmente, ela chegou ao 13º andar. Assim que deu os primeiros passos pelo corredor, ela tirou de um dos bolsos de seu sobretudo um papel, em que estava o endereço de Tobirama. O apartamento era o de número 1303.

Segurando o papel, Haruko caminhava à procura daquele número, até que não demorou muito para encontrá-lo. Ela parou de frente à porta do apartamento e, por um instante, parecia estar paralisada. Haruko engoliu seco, transparecendo a sua preocupação.

"Você chegou até aqui e não vai desistir agora, não é?", pensava, falando consigo mesma. "Agora não é hora para se acovardar!".

Haruko, naquele instante, voltou com seu olhar firme e determinado, dissipando seu medo. Sendo assim, ela decidiu agir logo.

Primeiro, ela  apertou a campainha para ter a certeza se o apartamento estava realmente vazio. Haruko tocou uma vez e, após alguns segundos, ninguém apareceu. Então, após verificar se não havia ninguém ali olhando, ela tirou de seu bolso a cópia da chave que Hashirama lhe passara. Rapidamente, ela destrancou a porta, ainda atenta ao corredor, entrando logo em seguida.

O local estava em repleta escuridão. Ela acendeu a luz e rapidamente fechou a porta, trancando-a novamente. Assim que se virou, tal ambiente prendeu a atenção de Haruko.

Ela estava na sala de estar do apartamento, que era ampla e muito bem arrumada. Haruko começou a reparar os detalhes. As paredes eram pintadas em um tom de azul claro, enquanto o sofá era um azul mais escuro. Havia alguns quadros de pinturas pelas paredes, e nas estantes, não havia porta-retratos, mas sim algumas pequenas esculturas.Mesmo sendo a moradia de um homem solteiro e sozinho, seu apartamento era muito bem arrumado e impecável na limpeza.

De repente, Haruko se despertou, lembrando que não poderia perder tempo. Sendo assim, ela foi à procura do computador que Hashirama havia lhe falado.

Ao adentrar pelo apartamento, Haruko foi abrindo e fechando porta por porta, até chegar onde precisava estar. Por sua sorte, a porta estava aberta. Assim que entrou no cômodo e acendeu a luz, avistou imediatamente o computador.

O quarto era uma espécie de escritório. Além do computador, havia mais duas escrivaninhas com algumas pilhas de documentos. Haruko, imediatamente, foi ao computador, ligando-o no mesmo instante. A sua ansiedade aumentava a cada instante, a ponto de suas mãos começarem a suar.

O computador iniciou o seu sistema rapidamente. Mas conforme o esperado, pedia-se uma senha de acesso.

- M - a - Y - 3 - 7 - u - 8 - K - Dizia enquanto olhava para o papel,em que estava anotada a senha, e digitava no teclado.

Para a sua sorte, a senha que Hashirama aparentemente havia descoberto estava correta, o que fez Haruko sentir um grande alívio. Então, ela encaixou um pen drive no aparelho e logo, seguindo as instruções passadas por Hashirama, conseguiu dar início ao backup de todas as informações daquele computador. Aquilo ainda ia demorar. Então, Haruko começou a vasculhar os arquivos do computador. 

Havia muitas pastas de arquivos em todos os locais de acesso, deixando-a até um pouco confusa  por onde começar. Seus olhos corriam pela tela do computador até que, de repente, algo chamou a sua atenção na própria área de trabalho.

Lá havia uma pasta com o nome de "OP.Aka.3". Rapidamente, Haruko deduziu o que aquilo poderia significar. Sendo assim, ela tratou logo de abri-la e verificar o que tinha. Dentro dela, havia pastas e mais pastas.

Haruko decidiu abrir alguns documentos de forma aleatória, revelando o que já suspeitava: havia inúmeras informações da Akatsuki. No entanto, o que mais a surpreendeu é que havia mais informações a respeito da família e do banco de Madara do que da própria máfia. Em seguida, Haruko acessou uma pasta que havia algumas fotografias e uma delas acabou lhe chamando mais a atenção: na imagem, havia um helicóptero completamente destruído, o que lhe pareceu bastante familiar. No entanto, mais surpresas ainda estavam por vir.

Havia uma fotografia de um carro também destruído, enquanto outra imagem - do mesmo veículo em estado semelhante - mas parecia que havia sido tirada de uma filmagem.

"Não há dúvidas! Este é o carro que o irmão de Madara estava quando sofreu o acidente", pensava enquanto analisava os detalhes. "E aquele helicóptero deve ser o dos pais do Obito".

Acessando todos os arquivos a fim de descobrir algo de imediato, Haruko acabou acessando uma pasta de nome "UCHIHA". O seu corpo gelou ao ver esse nome, sentindo certo receio do que poderia estar naqueles arquivos. No entanto, ela estava determinada a riscar e, quando acessou, seus olhos não queriam acreditar no que estavam vendo.

Cada subpasta possuía o nome de um membro da família Uchiha, incluindo o seu. Imediatamente, Haruko acessou à pasta do nome de seu marido, e lá havia inúmeras fotografias dele em variados momentos - desde sozinho e com sua família,  até na presença de outros membros da Akatsuki.

"Com certeza essas fotos são parte da investigação...", pensava. "E pelo visto estavam investigando a família inteira".

Nas pastas de Obito, Sasuke e Itachi também havia suas fotografias, mas nenhuma de teor comprometedor. Enfim, Haruko decidiu também acessar a pasta que continha o seu nome, revelando a ela uma surpresa: havia inúmeras fotos, inclusive muito antigas, desde quando tinha conhecido Tobirama. Assim como os outros, ela havia sido fotografada em várias ocasiões: como, por exemplo, ela ainda saindo de sua antiga lanchonete; ela quando ainda estava grávida; quando ainda morava com sua mãe e várias outras.

"A polícia e Tobirama também têm me investigado durante todo esse tempo?", pensou, contendo não apenas surpresa em seu olhar, como também decepção e um pouco de tristeza. "Isso parece mais uma perseguição. Tobirama... A que ponto você chegou...?".

Em seguida, Haruko percebeu que uma das pastas ainda não possuía nome, o que chamou sua atenção. Sem imaginar o que poderia encontrar, ela decidiu acessá-la. Mais uma surpresa lhe foi revelada. Porém, mais triste e assustadora.

Seus olhos arregalaram ainda mais e um calafrio percorreu pelo seu corpo ao descobrir que inúmeras fotografias de Toshiro e Kasumi também estavam ali.

"Não pode ser...!", dizia enquanto se inclinava mais sobre o computador, observando rapidamente cada uma das imagens ali.

Havia fotos de seus filhos na escola, brincando no parque e até mesmo em uma festa de aniversário. A polícia de Tobirama também estava rastreando os seus filhos. O seu objetivo para isso ainda não era esclarecido. No entanto, Haruko sentia até o seu corpo doer ao cogitar para o que poderia ser.

"Aquele maldito!", Haruko deu um soco sobre a mesa. Apesar de seus olhos estarem cheios de lágrimas, sua expressão era de pura raiva. "Eu o avisei para deixar os meus filhos longe disto! Mas pelo visto a polícia está atrás deles há bastante tempo e o Tobirama sabia sobre isso! Se alguma coisa acontecer com eles, eu não responderei por mim!". 

Em meio aquele silêncio, o seu celular começou a tocar. Haruko, já que estava concentrada em seus pensamentos, levou um grande susto, fazendo-a gritar. Mas após perceber que era apenas o seu telefone, ela se tranquilizou. No entanto, seu coração ainda estava disparado e suas mãos trêmulas. Quando ela pegou o celular, viu que se tratava de uma chamada de Hashirama.

- Alô?

- Haruko, você tem que sair daí já! - Dizia em um tom desesperado do outro lado da linha - Não consegui segurar o Tobirama, ele disse que tinha que sair e talvez ele pode estar indo para aí!

- Mas eu ainda não terminei! - Haruko, em seguida, voltou a olhar o computador - Ainda falta muito! Apenas foram 23% dos arquivos.

- Não importa! Vamos tentar outro dia! A sua segurança em primeiro lugar!

Haruko se sentia frustrada. No entanto, ela concordou com o amigo, desligando o celular em seguida. Além disso, ela se lembrou de colocar o aparelho em modo silencioso. Porém, Haruko estava decidida em apostar no "talvez" que Hashirama lhe dissera.

Cada segundo parecia ser uma eternidade. Haruko, de vez em quando, ia até o corredor para observar a porta da sala. A sua ansiedade aumentava na medida em que cada número mudava na tela daquele computador.

Quase uma hora havia se passado, mas agora faltava pouco para que o backup fosse concluído. Enquanto isso, Haruko tentava conter seu nervosismo. Mas, enfim, a sua missão estava 100% concluída.

Haruko tirou o pen drive do computador, desligando-o em seguida. Antes de sair do escritório, ela observou se tudo estava no lugar. Tendo essa certeza, ela saiu, fechando a porta e indo em direção à saída do apartamento.

Quando chegou à sala, Haruko guardou o pen drive dentro de sua bolsa. No entanto, assim que olhou para a porta, ela ouviu o barulho das chaves do outro lado, observando a maçaneta da porta girando.

"Essa não!", Haruko entrou em desespero. Em poucos segundos, seu plano iria por água abaixo e nem conseguia imaginar qual seria a Tobirama. Sem saber o que fazer, ela olhou rapidamente para os lados, à procura de algum esconderijo. No mesmo instante, ela avistou a varanda, correndo para lá em seguida.

Assim que Haruko chegou à varanda, Tobirama abriu a porta da sala, entrando em seu apartamento. Sem desconfiar de nada, o Senju parecia extremamente cansado. Ao entrar, ele jogou a sua maleta em cima do sofá, tirou a arma que estava em sua cintura, colocando-a em cima da mesa  junto com as chaves e seu celular. Ele desfaz o nó de sua gravata e despenteou um pouco os seus cabelos.

"Meu Deus! Como é que vou sair daqui agora?", pensava enquanto tentava controlar os seus batimentos cardíacos. "Acho que terei que esperá-lo dormir para ir embora. Mas de qualquer forma terei que tomar muito cuidado".

Escondida na varanda do apartamento, Haruko cuidadosamente espreitava pelas gretas das cortinas que cobriam as portas de vidro. Naquele momento, Tobirama tirou o seu casaco e se jogou no sofá. O Senju realmente estava muito exausto.

- Que dia infernal! - Dizia consigo mesmo enquanto esfregava seus olhos - Mas pelo menos também foi um dia vitorioso.

Em seguida, ele tirou da maleta ao seu lado alguns documentos e começou a ler ali mesmo. Enquanto isso, a ansiedade de Haruko para sair dali aumentava ainda mais.

Ela foi até à beirada da varanda, observando a altura em que estava no prédio. Sem dúvidas, não havia escapatórias daquele 13º andar, a não ser pela porta da sala. Em seguida, ela voltou a observar o Senju, vendo que ele continuava sentando e lendo os papeis no sofá.

"Será que ele não vai sair dali nunca?", pensava enquanto começava a se irritar com sua impaciência.

No entanto não demorou muito para que Tobirama largasse os papeis. Ele os guardou de volta dentro da maleta, levando-a para outro cômodo do apartamento.

Por mais que fosse arriscado, Haruko decidiu aproveitar esta chance. Cuidadosamente, Haruko entrou no apartamento, caminhando sorrateiramente em direção à sala. Mas quando pensou que finalmente conseguiria fugir dali, o celular de Tobirama começa a tocar.

Haruko se assustou e, por um impulso, correu para a varanda, escondendo-se novamente por lá. No mesmo instante, Tobirama voltou para a sala, agora sem camisa, atendendo o celular em seguida.

Era a primeira vez que Haruko o via daquele jeito. Conforme era em seu sonho que tivera anos atrás, Tobirama possuía um corpo muito bem definido. Não era tão robusto quanto Madara, mas os músculos de seus braços e abdômen eram evidentes. Sem dúvidas, era um belo homem. No entanto, devido às circunstâncias, Haruko não sentia a mesma atração de antes por ele.

- Pode falar! - Disse em um tom sério após atender o celular. Ele ouvia a pessoa do outro lado da linha com a atenção, ficando ainda mais sério cada vez mais. Até que, de repente, uma expressão de espanto surgira em seu rosto - O Que?! Tem certeza? - Disse meio exaltado - Isso é muito arriscado! Eu conheço o Madara, ele é forte, não permitirá que isso aconteça!

Ao ouvir o nome de seu marido, Haruko ficou ainda mais preocupada. Ela decidiu ficar mais atenta quanto à coversa, a fim de descobrir o que eles estavam tramando contra o Uchiha. No entanto, era difícil descobrir com quem o Senju estava falando do outro lado da linha.

- E aquela história que nós esperaríamos até após o julgamento? - Respondeu em um tom ainda mais sério. Enquanto isso, a expressão em seu rosto não era das melhores - Bom... Todos vocês já sabem o que eu penso sobre isso. Eu não concordo que tenha que ser deste jeito, mas já que não há outra saída...

"O que precisa ser deste jeito? E que jeito é esse?", pensava já séria e preocupada enquanto ainda estava escondida, ouvindo a conversa do policial.

Tobirama ficou em silêncio por alguns instantes enquanto ouvia o telefonema. Mas, de repente, algo lhe obrigou a se pronunciar novamente.

- Pode deixar que eu cuido dela sozinho! - Disse firmemente e ainda mais sério - Sei que já falhei uma vez, mas não irei fracassar novamente! Não quero que outra pessoa interfira nisso, entendeu? Posso lhe garantir que ela não vai atrapalhar mais, então só peço que me dê mais tempo. Aliás, acho que não é o momento certo para você falar com ela, principalmente confrontá-la.

"Ela quem?", cada vez mais que ouvia aquela conversa, ela ficava ainda mais preocupada e curiosa. Um grande mau pressentimento crescia dentro de si. Além do mais, ela não tinha dúvidas a quem Tobirama se referia naquele momento no telefone.

- Tudo bem, ficamos combinados assim. Por favor, eu quero notícias sobre hoje à noite. Para qualquer problema, estarei à disposição. Boa sorte! - Tobirama desligou o telefone.

O seu ar sério e frio se dissipara, voltando com sua expressão exausta. No entanto, ele possuía uma certa imagem de dúvida e até mesmo de melancolia em rosto. Sozinho na sala, Tobirama se apoiou em uma estante, abaixando a cabeça e fechando seus olhos em seguida. Enquanto isso, Haruko pôde perceber que ele estava muito incomodado com a conversa que acabara de ter.

- Droga! - Disse consigo mesmo, dando um soco sobre a estante. Ele levantou a cabeça e começou a se encarar no espelho, que estava pregado na parede a sua frente. Seu olhar voltou a ser sério e até mesmo frio. No entanto, certo ar de receio ainda estava evidente.

Após se encarar em silêncio por alguns instantes, Tobirama respirou fundo. E, em seguida, ele saiu da sala, voltando para onde estava antes do telefonema.

"Sinto que mais alguma coisa ruim deve acontecer", pensava Haruko ao sentir um aperto em seu coração. "Tenho que dar um jeito de encontrar o Hashirama o mais rápido possível!".

Haruko esperou mais alguns minutos escondida na varanda. Após esse tempo, ela voltou a entrar pelo apartamento sorrateiramente. Ao se aproximar da sala, ela pôde ouvir o barulho do chuveiro ligado e da água caindo. Certamente Tobirama estava no banho, o que era o momento perfeito para a sua fuga.

Então, sem perder tempo, Haruko correu em direção à porta, destrancando-a e saindo de lá o mais depressa possível.

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Já era de madrugada. Em sua primeira noite na prisão, Madara obviamente não conseguia dormir. Apesar de sua cela ser mais confortável das demais, os seus pensamentos não o deixavam descansar. Por um momento, ele começou a considerar o que Tobirama havia lhe dito mais cedo.

Madara não parava de pensar em Haruko e em seus filhos. Além de estar decepcionado consigo mesmo, Madara estava preocupado quanto à segurança de sua família. Agora separado deles, temia que eles estivessem correndo perigo.

Após passar horas e horas deitado, apenas encarando o teto, Madara finalmente conseguiu adormecer. No entanto, seu sono não duraria muito.

Na calada da noite, a porta da cela onde Madara estava se abriu, permitindo que uma sombra entrasse ali. Madara, já adormecido, não ouviu e nem sentiu a presença de ninguém se aproximando. Até que, de repente, ele acordou assustado, sendo jogado de sua cama, enquanto alguém lhe puxava com uma corda pelo pescoço.

Ainda meio desnorteado, sem saber se aquilo era um sonho, o Uchiha tentava se livrar daquilo. No entanto, a corda apertava o seu pescoço cada vez mais, deixando o moreno ainda mais desesperado.

Madara se debatia no chão enquanto tentava se soltar. Porém, ele começou a sentir dificuldades em respirar. Então, ele começou a agredir a pessoa que tentava lhe sufocar.

Os socos contra o indivíduo não surtiam efeito. Enquanto isso, seu rosto estava vermelho, as veias de seu pescoço estavam estufadas e bolhas de sangue estavam prestes a se formar em seus olhos. Já estava difícil para respirar. Mas, de repente, Madara conseguiu acertar o estômago do inimigo com uma forte cotovelada, dissipando a sua resistência.

Ficando meio desnorteado com a dor, a pessoa afrouxou um pouco a corda, permitindo que Madara o agarrasse pela cabeça. No entanto, o Uchiha conseguiu apenas arrancar a touca com a máscara que cobria seu rosto. A pessoa recobrou a consciência, tentando segurar novamente o moreno à sua frente. No entanto, Madara foi mais rápido: ao ver o indivíduo voltando a ficar persistente, o Uchiha lhe golpeou com uma forte cotovelada na cabeça. No mesmo instante, a pessoa lhe soltou, caindo desacordada.

Madara conseguiu escapar, mas saiu cambaleando pela sua cela até desabar novamente no chão. O Uchiha tossia muito e tentava recuperar a sua respiração. Por pouco, alguém quase conseguiu lhe matar.

Após recuperar o fôlego, Madara tratou logo de se levantar. Ainda com seu rosto avermelhado, seu olhar era assustadoramente sério e irritado.

- Seu maldito...! - Dizia ainda meio rouco - Eu imaginava que isso poderia acontecer, mas não pensava que seria tão cedo!

Madara começou a se aproximar do corpo caído no chão. Apesar de estar muito escuro, ele conseguiu perceber que se tratava de um homem vestido completamente de preto. No entanto, ainda não se podia ver o seu rosto.

- Vai precisar muito mais do que isso para conseguir me matar!

No entanto, antes que  se aproximasse, o homem acordou. E, por um impulso, se levantou rapidamente. Madara, já preparado para uma próxima luta, ainda não conseguia ver o rosto devido à escuridão. Como um vulto, o homem correu para fora da cela, e o Uchiha tentou impedi-lo, mas era tarde demais.

O misterioso homem conseguiu ser mais rápido. Assim que saiu da cela, começou a trancá-la novamente. No entanto, isso foi tempo o suficiente para Madara atacar as grades, ficando cara a cara com seu agressor. Assim que o homem levantou a cabeça, Madara finalmente conseguiu ver seu rosto.

Madara levou um susto. Rapidamente, ele se afastou das grades, cambaleando para trás. Parecia que havia visto um fantasma. Neste momento, ele teve ainda mais dúvidas se tudo aquilo era um sonho ou se era a realidade.

- VOCÊ??! - Disse, após recuperar a fala, já exaltado com o susto.

O homem não respondeu. Permaneceu ali, do outro lado das grades, em silêncio e com um olhar frio. Mas não demorou muito para que o brilho de seus olhos desaparecesse na escuridão do local, saindo dali logo em seguida.

- Ei! ESPERE! - Ainda sem acreditar no que acabara de acontecer, Madara tentou impedir que o homem partisse. No entanto, seu pedido foi em vão. Ao se reaproximar das grades, o Uchiha já tinha perdido o misterioso indivíduo de suas vistas.

Quem o visse naquele momento, pensaria que Madara realmente havia visto um fantasma. Ou melhor, um fantasma de um passado não tão distante. 


Notas Finais


E aí, o que vocês acharam do capítulo de hoje? :D
E essa nova pessoa que apareceu aí na história, hein? Quem será?
E, afinal, o que o Tobirama realmente pretende fazer?

Por favor, deixe-me saber suas opiniões ^^
Eu fico muito hiper super mega feliz e motivada quando leio cada comentário de vocês! Hehe! *.*

Muito obrigada pela leitura!
Até o próximo capítulo! ;-)

Beijoooooos! :*
<3


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