História Let Me Be The One - Ela voltou?

Pov's Josh 

Recebi a notícia da morte da Any há mais ou menos 1 mês. Não tem sido fácil suportar a dor em meu peito, mas sei que ela não gostaria que ficássemos sofrendo por ela, por isso decidi focar toda essa dor, essa angústia na música. Venho me dedicando a, não só dançar, mas a cantar e a compor também, inclusive estou escrevendo uma música em homenagem a ela. Estamos na chamada "semana do saco cheio" da escola, que é basicamente uma semana sem aulas, de folga. 

Acabei de almoçar e vou para meu quarto. Começo a dedilhar o violão em busca de inspiração, fico ali por horas e horas... não vejo o tempo passar. Sou tirado dos meus pensamentos com meu celular tocando.

- Alô? Noah?

- Noah: Fala aê, Josh. A Joalin pediu para eu te avisar que é para todo mundo ir na casa dela, agora. 

- Agora? Eu tô sem carro, esqueceu?

- Noah: Não se preocupa, eu passo te buscar. 

- Eu não sei Noah... ainda não estou confortável para ir em festas. 

- Noah: Não é uma festa, ela disse que tinha um assunto sério para falar com a gente. 

- Assunto sério? 

- Noah: Não me pergunte porque eu também não sei. Te pego daqui 30 minutos. 

- Beleza, até. 

Desligo e corro para o chuveiro. Tomo um banho rápido, me troco e fico esperando o Noah chegar, sentado na sala. Ouço uma buzina e vejo o carro dele pela janela. Vou em sua direção. Ficamos conversando durante o caminho, que não era demorado. Quando estacionamos o carro em frente a casa, encontramos com Heyoon, Lamar e Krys que estavam chegando também.

- Krys: Alguém aqui sabe o que tá acontecendo? 

- Noah: Não olha para mim que eu não faço ideia. 

- Heyoon: Ela deve ter aprontado alguma, só pode. 

-Lamar: Se não entrarmos, nunca vamos descobrir. 

- Ele tá certo, vamos logo.

Entramos e nos reunimos com o resto do grupo na sala. Era estranho não estar com a Any ali, ela uniu o grupo, se não fosse por ela nunca estaríamos aqui conversando.

- Sina: Então... Joalin. Porque nos chamou aqui? 

- Joalin: Eu tenho uma notícia para dar a vocês. 

- Shiv: É boa ou ruim? Se for ruim eu já vou embora. 

- Sabi: É boa, muito boa.  

- Krys: Você sabe? <Sabina assinte> E não me contou? Que piranhaaaaa 

- Sofya: Não vai me dizer que está grávida.  

- Joalin: Que isso, Sofya! Não! 

- Do jeito que estava falando, parecia. 

- Noah: Vão deixar ela contar ou não? 

- Sabi: Obrigada, Noah. 

- Joalin: Bom, na verdade uma pessoa queria ver vocês. Uma pessoa muito especial. 

- Lamar: Quem? 

- Sabi: Pode vir <Sabina grita e escutamos passos vindos do corredor> 

- xxx: Oi gente. <todos olham para a pessoa que agora está em nossa frente e ficam paralizados> 

- A-any? <sou o primeiro a me pronunciar>

- Any: Oi, Josh. 

- Sina: V-você não estava morta? 

- Any: Na verdade não, eu estava em coma.

- Noah: Então porque falaram que você tinha morrido? 

- Any: Eu estava num estado praticamente impossível de acordar e eles iriam desligar os aparelhos. Mas minha mãe conseguiu com que me dessem mais um tempo e... bom, aqui estou eu.

- Sofya: Isso é um milagre. 

- Krys: Minha musa está de volta, não consigo acreditar nisso. 

- E-elas sabiam? <eu ainda estava tentando digerir a informação> 

- Any: Eu voltei ontem para Los Angeles e acabei encontrando a Jo que me levou até a Sabi. Me desculpem mesmo, eu não queria que vocês tivessem que passar por isso. 

- Diarra: O que importa é que você está aqui, com a gente agora. 

- Bailey: Temos que comemorar. 

- Any: Seria legal, mas hoje eu não posso. Tenho que resolver algumas coisas ainda. 

- Você vai continuar lá em casa? 

- Any: Se você não me expulsar <ela solta uma risada tímida> 

- Claro que não. <Vou até ela e a abraço> Senti sua falta <murmuro em seu ouvido> 

- Any: Saber que você estava me esperando foi o que me deu forças para lutar, eu te amo <ela diz no meu ouvido, me fazendo arrepiar> 

- Eu também te amo <a aperto como se aquilo fosse um sonho e ela pudesse desaparecer a qualquer momento>

Curtimos um pouco o resto do dia e a noite pedimos uma pizza. Quando já estava escuro, Noah levou Any e eu para casa. Assim que descemos do carro, parei na calçada, segurei suas mãos e olhei fundo em seus olhos.

- Me desculpe por tudo, Any. Eu prometo ser um namorado melhor, um homem melhor. Prometo te fazer feliz todos os dias.

- Any: Você já me faz feliz todos os dias, e você já é perfeito, é perfeito para mim. 

- Eu te amo, Any. 

- Any: Eu te a... <somos interrompidos por uma forte luz branca em nossa direção> 

Quando percebo, estou caído no chão. Sinto um forte gosto metálico em minha boca, com dificuldade me viro para procurar Any. A avisto uns 2 metros longe de mim, a chamo, mas não obtenho respostas. Estou fraco. A última coisa que me lembro é de meus olhos pesando e tudo ficando escuro. 

Quase caio da cama com um susto. Eu havia tido um sonho, um pesadelo, não consigo definir. A luz do Sol batia em meu rosto, eu estava todo torto na cama e meu violão me fazia companhia. Eu tinha dormido enquanto escrevia minha música para ela, e pela claridade, já estava próximo do almoço. Novamente eu havia sonhado com ela, com a sua volta, com nós dizendo que nos amamos. Com certeza não queria voltar para a realidade.