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História Let Me Be The One - Jantar


Escrita por: Barbs_075

Capítulo 44 - Jantar


Pov's Josh

Pensei em passar ver a Any antes de ir para casa, então me despeço dos meninos, pego meu carro e começo a dirigir rumo a casa dela.

Mas antes, durante o caminho, acabo passando por uma barraca de flores. Estaciono e compro algumas peônias, as flores preferidas de Any. Não queria parece exagerado, então peguei apenas 6, de cores variadas.

Quando finalmente chego, estaciono meu carro em frente a sua casa. Toco a campainha e não demora muito para Any abrir e me olhar com uma feição de surpresa.

- Any: Oi <ela diz sorrindo> não sabia que iria vir. 

- É eu... eu estava passando por aqui e decidi vir te ver <digo timidamente> mas se estiver ocupada, posso ir embora. 

- Any: Não precisa. Pode entrar. 

- A propósito, são para você <entrego as flores para ela> 

- Any: são maravilhosas, obrigada <ela sorri>

Ela me guia em direção a sala e eu me sento, observando-a pegar um recipiente, encher de água para colocar as flores. Depois ela voltou com o vaso em mãos e o posicionou ao lado da televisão.

- Any: Está com fome? Eu ia pedir comida japonesa quando você chegou. Podemos jantar juntos <ela roboriza> o que acha? 

- Vou gostar de qualquer coisa, contanto que você esteja aqui <vejo ela ficar ainda mais vermelha> você fica linda assim. 

- Any: O-obrigada <ela sorri, timidamente> vou ligar, um minuto.

Ela pega o celular e disca para um número. Depois começa a fazer os pedidos para o jantar. Ela terminou e ficamos jogando conversa fora enquanto esperávamos a comida chegar.

- Any: Depois do casamento da Sina e do Noah, você vai continuar a turnê? 

- Pretendo, mas não de imediato. 

- Any: Porque? 

- Os últimos 3 anos da minha vida eu passei viajando. E eu não estou reclamando, nem nada, até porque eu realmente amo o que faço. Porém chega uma hora que cansa, sabe? <ela assinte com a cabeça> Eu quero tirar um tempo para mim, para descansar, para passar um tempo com as pessoas que eu amo...

- Any: É muito bonito da sua parte. E eu concordo com você. Você ainda tinha a oportunidade de conversar com seus amigos, família, vê-los de vez em quando... já eu <ela solta um risinho falso> conversava com minha mãe e meu pai, 2 vezes ao mês, com medo de que pudessem rastrear a ligação. 

- Você foi muito forte, Any. Tenho certeza que não é qualquer pessoa que aguentaria isso. Mas pensa pelo lado positivo, agora você está aqui, pode conversar com quem quiser, sem medo nenhum. 

- Any: Eu agradeço por isso todos os dias. Desde que eu soube da morte dele, eu não precisei mais de remédios para dormir, calmantes... foi como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas. 

- Eu sei como é <solto um suspiro> nunca falei para ninguém, mas depois de tudo o que aconteceu eu precisei frenquentar psicólogos, tomar remédios controlados... tudo para conseguir dormir tranquilamente. 

- Any:  Mas porque? 

- Eu me sentia culpado por tudo o que tinha acontecido com você. E foi nisso que precisei trabalha durante os anos. 

- Any: Nada daquilo foi culpa sua. 

- Eu sei. Precisei de anos de terapia para conseguir entender. Mas só me aliviei, de verdade, quando vi você na casa da Sabina. 

- Any: Eu sinto muito. 

- Não sinta. Vamos esquecer o passado. <a campainha tocou> 

A ajudei a arrumar a mesa para, então, comermos. Depois a ajudei novamente a limpar tudo.

- Você nunca me contou muito sobre sua vida em Viena. Como era? <digo enquanto nos sentávamos no sofá> 

- Any: Era, hm... normal, eu acho. Pelo menos eu tentava fazer as coisas parecerem o mais normal possível. 

- Jeremy e Savannah eram seus únicos amigos? 

- Any: Eles não eram os únicos, mas eram os mais próximos. Tinha algumas colegas na escola onde trabalhava, mas era uma relação mais profissional. 

- Entendi. Eles parecem ser legais. Mal posso esperar para conhecê-los. 

- Any: Eles são incríveis. Tenho certeza que vão se dar bem. Mas e você, como decidiu entrar de vez no mundo artístico? 

- Bom, depois que você supostamente morreu, eu acabei mergulhando de cabeça na dança, e acabei começando a escrever algumas letras. Uma coisa foi levando a outra, e quando vi, recebi um proposta de uma gravadora e, bom, aqui estou eu. 

- Any: Sempre soube que você acabaria indo para esse caminho. Só precisava de um empurrãozinho. 

- Acho que só eu não percebia isso <eu ri> Todos falaram, quando eu comecei, que sabiam que eu iria fazer sucesso. 

- Any: Isso é bom, você encontrou algo que gosta de fazer, tem apoio das pessoas que ama, tem tudo para ser muito feliz. 

- E você? É feliz? Digo, depois de tudo, encontrou sua felicidade? 

- Any: Eu tive que me afastar de tudo o que eu amava, e claro, fiquei extremamente depressiva. Mas depois de um tempo, acabei percebendo que eu tinha feito aquilo para proteger as pessoas que eu amava, então consequentemente me obriguei a procurar a felicidade. Arrumei um emprego fixo, fiz dois amigos incríveis e me permiti ser feliz, nem que momentaneamente. 

- E agora? Você está feliz? 

- Any: Você não tem noção. Saber que tive a oportunidade de rever todos vocês outra vez, tive a chance de finalmente sair daquela cidade sem medo dele aparecer. É uma sensação maravilhosa. 

- Você ainda será muito feliz, tenho certeza. E eu prometo que ficarei aqui, ao seu lado, te fazendo companhia, trazendo flores <cubro seu corpo com meus braços, dando um abraço apertado nela>

- Any: Obrigada por me fazer feliz outra vez <ela diz antes de enterrar a cabeça no meu peito> 

- Sempre.

Não sei quanto tempo aquele abraço durou, mas com certeza queria que durasse para sempre. Tê-la junto ao meu corpo era uma sensação incrível. Pego queixo com uma das mãos e o levanto, fazendo-a olhar diretamente para meus olhos. Quantas vezes sonhei poder rever esse olhos, marrons como chocolate, que traziam doçura a minha vida. 

Gentilmente me aproximo e roço nossos lábios, fazendo Any suspirar com esse contato. Me surpreendo quando ela mergulha as mãos em meu cabelo e me puxa para iniciar um beijo profundo. 

Uma das minhas mãos se estabelece em sua cintura, fazendo com que ela ficasse com o corpo colado ao meu. A outra mão percorre toda a lateral de seu corpo, sentindo cada curva que se acentuou mais com o tempo. 

Deixo beijos molhados por toda a extensão de seu pescoço até alcançar o lóbulo de sua orelha e dar uma mordiscada.

- Gostosa - falo em português ao me lembrar dela dizendo sobre meu sotaque e sinto ela se arrepiar.

Ela segura minha mão e me puxa até seu quarto, fechando a porta assim que adentramos o lugar. 

A deitei, gentilmente sobre a cama sem interromper os beijos. Sua mão em minha nuca me puxava, com a intenção de aprofundar cada vez mais o beijo. Eu conseguia sentir o seu desespero durante o beijo. O desespero por não saber se iria conseguir ir até o fim, talvez o desespero que me decepcionar. Mas acontece que ela nunca me decepcionaria. Eu precisaria mostrar confiança para ela, mostrar que ela pode confiar em mim. 

Começo a traçar beijos por toda a extenção de seus ombros, até chegar a clavícula, tentando acalmá-la.

- Fica calma pequena, não tem porque ter pressa - digo quando ela, apressadamente, tentava tirar minha roupa.


Notas Finais


◇ O Josh dessa história é muuuuuito fofo, quero um para mim 🥰
◇ Próximo capítulo no sábado (🔞)
◇ Sei que disse que iria tentar postar mais, no entanto alegria de estudante dura pouco. Estou tendo que estudar por vídeo aulas e estou ficando com um tempo um pouco restrito para escrever. Mas vou continuar atualizando 2 vezes por semana.
◇ Os dias de atualização são:
• Let Me Be The One: quarta-feira e sábado
• Adorável e Amarga Vingança: quinta-feira e domingo
• Someone Special: optei por colocar em hiatus (pausa), além de não estar com tempo, estou com um bloqueio criativo enorme para ela. Quando acabar LMBTO eu prometo tentar voltar com ela.


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