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História Let me Free of the Chains - Suicide


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


Hellouuu!

Capítulo 44 - Suicide


Mesmo ainda sendo de madrugada, assim que a última letra saiu dos lábios de Magnus, Alec o pegou pela mão e saiu arrastando-o pelo corredor, desceram as escadas rapidamente, mas quando Alec ia tocar a maçaneta, Magnus o deu um puxão o parando, confuso, ele se voltou para Magnus com a testa franzida e perguntou:

-O que foi?

-O que pretende fazer? - o outro devolveu, com a voz calma, pensou Alec, como se falasse com uma criança.

-Ir atrás dos meus irmãos, Magnus. -Alec respondeu revoltado. -Vamos!

-Não vai ser fácil, assim, Alexander. -o professor disse assustando o menino, fazia tempo que não o chamava de Alexander. -Acha que vai abrir as portas da casa dele e encontrar Jace e Max no sofá, com Jason e uma arma de brinquedo? Claro que não, ele tem mais gente com ele, Alec. Temos que falar com a polícia.

-A polícia só vai nos atrasar! -sussurrou como um grito. -Não temos tanto tempo assim.

-Como sabe?

-Ele estava usando Jace como isca, mas agora ele não serve de nada praticamente, porque ele agora quer você. -Magnus parou olhando o desespero no namorado, tão transparente como água, ele conseguia ver que no interior do menino a sua frente, ele se sentia culpado o suficiente para mal conseguir pensar. -Por favor, vamos.

-Vamos até a casa dele e voltamos, só para saber se ele está ou não. Não podemos fazer mais que isso, Alec. -com o rosto triste, Alec assentiu e Magnus o deixou ir até a porta. Eles saíram fechando a porta com o máximo de cuidado possível, depois correram até o carro de Alec. Magnus que estava mais desperto que Alec, conduziu o carro até a casa dos Lee. Calados pelo caminho todo, Magnus não tentou quebrar a linha de raciocínio do namorado até que chegassem na rua. -Chegamos. -Avisou abaixando a luz do carro e diminuindo a velocidade, pararam na frente de uma grande casa verde, com uma árvore no jardim e um caminho de mármore da cerca até a porta.

-Está tudo escuro. -Alec observou, os olhos semicerrados para poder enxergar melhor pela noite. -Claro que ele não está em casa, Magnus.

-Então vamos embora. -disse já pondo a mão na marcha, mas Alec se virou e segurou seu pulso.

-Temos que entrar, como podemos ter certeza se eles não estão no porão, ou sei lá? -ele parecia poder aceitar tudo, até que Jason seria burro o suficiente para os colocar num lugar tão obvio. -Sei que acha que ele não os deixaria na própria casa, mas… Magnus. -pediu quase implorando.

-E os pais dele?

-Se estiverem ai dentro, nós contamos tudo, podem nos ajudar. -depois de um tempo Magnus assentiu e eles saíram do carro. A rua estava deserta e o vento gelado assobiava nos ouvidos do casal, aquilo deixava Magnus tenso, claro, era a ele que Jason queria agora.

Chegaram na porta e Alec bateu, enquanto Magnus vigiava a rua. Bateu mais um vez e nessa, ouviram barulho de pés na escada, os trincos de dentro se soltaram e um homem abriu minimamente a porta para checar quem era.

-Sim? -perguntou ainda se precavendo em deixar a porta semi fechada.

-Jason está em casa? -Alec perguntou franzindo a testa.

-Creio que ele não volte para casa hoje, por que? -o coração de Alec bateu mais forte e a cor fugiu do seu rosto. -Algum problema com ele?

-Sim. -Magnus respondeu, ainda olhava a rua atentamente. -Seu filho sequestrou dois meninos e está os torturando.

-O que? -o homem perguntou espantado, mas abriu mais a porta, uma mulher vestida num roupão azul descia as escadas agora e parecia preocupada.

-Ouvi o nome de Jason. -disse olhando Alec e Magnus à porta.

-Esses homens estão dizendo que Jason sequestrou dois meninos… Não acho que ele faria isso, senhor. Deve está enganado. -disse para Magnus que já se voltara para eles também.

-Creio que não conheçam tanto seu filho como acham. Podemos entrar? -Sr. Lee assentiu e abriu passagem para eles.

 

-X-

Jason estava sentado na imensidão verde que cercava a casa às suas costas. No meio daquele verde intenso e amarelo dos botões que nasciam, a casa nada se adequava ao lugar; ao redor dela tinha uma baixo muro de concreto que assim como o resto da casa era cinza e sobre ela havia uma grade de ferro bruto o bastante para não deixar ninguém sair, a única saída era uma porta que só ele mesmo possuía a chave. A casa em si era pintada de cinza, mas o mofo já tranformara alguns pontos em verde, o chão entre a casa e o muro era de pedra e todas as portas e janelas eram feitas exclusivamente para que ninguém fugisse.

Jason passava horas e horas ali, e mesmo que fosse de noite, o mundo ainda parecia muito colorido para a sua pequena residência. Assim como ela, pensava, ele era muito cinza para encarar aquele mundo com pessoas de cores tão mais fortes. Alec para ele era de um azul intenso que mesmo sem querer chama atenção, pelo menos Jason nunca vira ninguém que não gostasse de azul. Jace brilhava em dourada e isso o irritava bastante. E Magnus era uma mistura de cores que chegava a ser interessante, chamando muita atenção ao ser assim. Mas ele não passava de um mero ser cinza, isso já o tentou a entrar em depressão, mas ele arranjou um jeito muito mais “fácil” de sair desse buraco. Durante um bom tempo, Jason planejou como se vingar de Alec por causa dos murros que levara na biblioteca, e quando finalmente conseguiu o realizar… Pegou a pessoa errada. Jason  abriu os olhos marejados e encarou a vastidão de grama e árvores a sua frente, se perguntava porquê fora tão burro, por que não notara antes? Podia ter seguido Alec, mas não! Por causa de um beijo já achara que havia descoberto tudo.

-Burro! Burro! Burro! -disse a si mesmo bem baixo, uma lágrima desceu seu rosto e ele a tirou com raiva. -Já não me fez chorar o suficiente, Alec? -ele se jogou para trás e deitou as costas no chão, na grama daquela fazenda tão conhecida, estava em Long Island, nem era tão longe, mas provavelmente nunca os achariam. -Kevin! -gritou e um dos seus apareceu, era um homem alto e largo, com roupas escuras e trazia uma arma em mãos. -Acorde o menino, o menor. Ainda não fizemos nada com ele. -disse com um meio sorriso psicopata. Kevin assentiu e entrou na casa para cumprir suas ordens.

 

-X-

 

Alec e Magnus estavam sentados no sofá de frente aos pais de Jason, após contar a praticamente tudo que havia acontecido até ali entre eles e Jason, o Sr. e a Sra. Lee estavam de queixo caído, para eles Jason era quase um santo. Quando Alec falou sobre ele ter o beijado a força, a Sra. Lee disse com a voz tremula:

-Ele me contou que teve uma briga e ele estava defendendo alguém, por isso que apanhou.

-Ele mentiu. -Magnus disse a encarando. -Jason já deu muito trabalho naquela escola e em nenhum estava defendendo alguém.

Eles continuaram a conversar até que o relato de Alec terminou com oque haviam percebido naquela noite.

-Eu realmente não conheço meu filho. -ela disse com lágrimas nos olhos. -Como não percebemos isso Frederic?

-Ele é bom mentiroso. -Frederic disse e tirou os óculos e o pendurou na gola da camisa. -Me lembro de você. -ele olhou para Alec e depois para Magnus. -Você estuda com o Jason desde do sexto ano e você é professor de lá.

-Sim. -disseram juntos.

-Relacionamento entre aluno e professor não é proibido?

-Se não souberem, não. -disse Magnus com um leve sorriso e os olhos quase o desafiando a tentar fazer algo sobre isso.

-Esse não é o assunto. -disse a Sra. Lee. -Façam-me o favor. Meu filho sequestrou dois garotos! Me diga, como podemos ajudar?

-Se puder nos deixar olhar o quarto dele, talvez achemos algo antes que a polícia. Jason nunca aceitaria entregar meus irmãos com a polícia sobre ele. -Alec respondeu e olhou para o quadro sobre a lareira atrás dos Lee. Nela havia um coração, aparentemente feito a mão, metade em chamas e a outra metade feita de pétalas, no centro uma frase em tinta branca que destacava com o fundo preto, dizia; O amor é como a guerra, fácil de começar; e muito difícil de terminar. Alec gelou e segurou o braço de Magnus, apontou para o quadro e o ouviu suspirar. -Ele escreveu isso na primeira carta.

-Jason me pintou esse quadro, tem vários outros pela casa, sempre escrevia frases muito bonitas. -Sra. Lee disse os despertando do quadro. -Agora não há duvidas que foi ele, não é?

-Não. -Magnus respondeu por Alec que ainda estava em choque. -Podemos ver o quarto dele?

-Sim, venham comigo. -ela disse se levantando e os fazendo acompanha-la para cima. A escada desembocava num corredor comprido e em sua extensão, haviam mais quadros de Jason. O primeiro a direita tinha escrito dentro de um sorriso branco, assim com os outros em um fundo preto, dizia: “E  oque importa, você sabe. É o quão isso te faz sorrir. -Sempre notei que seus temas eram de corações partidos, mas eu achava que era só poesia. -ela parou e os fez olhar junto a ela um quadro no qual havia escrito uma frase dentro de uma gaiola azul e dentro havia um passaro cinza junto às palavras e essas diziam: “E se for pra sofrer... Prefiro sofrer todos os dias pela mesma pessoa, até chegar o dia que ela vai parar e compreender... E perceber que a amo... E contudo o que aconteceu, mesmo assim vou aceitá-la de braços abertos, sem nenhum rancor ou mágoas!”

-Ele que vai aceitar? -Alec pensou alto e sentiu a mão de Magnus deslizar para a sua. Ela voltou a andar até o último quarto, Alec se recusou a olhar outra pintura naquele corredor, só entraram no quarto.

-Olhem o quanto quiser. -ela disse e os dois passaram a procurar em gavetas e nas prateleiras algo, mas apesar do quarto está bem organizado, não encontraram nada nem debaixo da cama. A Sra. Lee que continuava ali puxou o ar em uma exclamação, eles dois se voltaram para ela e ela segurava um quadro que estava encostado na parede. -Eu sabia que o reconhecia, e sabia que não era só da escola. -ela os mostrou o quadro e lá estava uma pintura de Alec, os olhos mais azuis do que como eram de verdade e no peito era onde estava uma de suas frases, ela leu. - “Você me pediu que nunca mais o procurasse. E eu me perdi não te procurando mais. Você me disse que eu o estava deixando sem ar. Eu então parei de respirar. E morri de paixão!”

-Magnus -chamou Alec com os olhos arregalados. -Ele vai se matar.


Notas Finais


Se eu escrevesse uma fanfic de GOT7 vocês leriam?


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