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História Letters ( EXO - Baekhyun ) - Capítulo VI


Escrita por: BabyBaekhyun

Notas do Autor


Como vcs estão? Espero que bem ><
Queridos leitores, eu queria saber de vocês, o que acham sobre eu postar as cartas aqui mesmo, e não no blog? Não sei se são tds que acessaram, e que podem e tal, então, penso em postar aqui.
No caso, eu postaria com o título com nome peculiar, e sempre no próximo capítulo, já que as cartas apareceram mais no final dos capítulos, então, não tem como perder muito o rumo ><
Infelizmente, essa carta do cap 3 tardou um pouco, né? >< mas postarei no próximo cap, certo? ^^
Bem, acho que é isso, obg pela atenção, e vamos a leitura ^^

Capítulo 6 - Capítulo VI


Nunca Me Deixe Partir
De baixo, olhando pra cima
O luar despedaçado sobre o mar
Os reflexos ainda parecem os mesmos pra mim
Como antes de eu afundar
E é pacífico nas profundezas
Catedral onde não se pode respirar
Não precisa rezar, não precisa falar
Agora que estou embaixo de tudo
E está se quebrando sobre mim
Mil milhas em direção ao fundo do mar
Eu achei um lugar pra descansar minha cabeça
Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir
E os braços do oceano estão me carregando
E toda essa devoção avançou sobre mim
E a arrebentação é um paraíso para uma pecadora como eu
Mas os braços do oceano me livraram
Embora a pressão seja difícil de aguentar
É o único jeito de eu escapar
Parece uma escolha difícil de se fazer
Mas agora eu estou embaixo de tudo
E está se quebrando sobre mim
Mil milhas em direção ao fundo do mar
Eu achei um lugar pra descansar minha cabeça
Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir
E os braços do oceano estão me carregando
E toda essa devoção avançou sobre mim
E a arrebentação é um paraíso para uma pecadora como eu
Mas os braços do oceano me livraram
E está acabado e eu estou afundando
Mas não estou desistindo
Apenas estou me entregando
Oh, deslizando para o fundo
Oh, tão frio mas tão doce
Nos braços do oceano, tão doces e tão frios
E toda essa devoção, eu nunca a conheci de verdade
E a arrebentação é um paraíso para uma pecadora liberta
E os braços do oceano me libertaram
Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir
Me libertaram

Florence + The Machine - Never Let Me Go

 

A mulher à minha frente parecia familiar, no entanto, eu não sabia de onde, como e porquê, eu sentia essa sensação, mas, por algum motivo maior e desconhecido por mim, eu não estava me lembrando.

E foi então, que sinto uma angústia, um sentimento ruim, que se voltava à minha mãe… que já não estava mais entre nós.

Byun estava bem alterado, dava para ver em si, sem ele precisar demonstrar em seus atos ou palavras.

Os dois são conhecidos? Provavelmente… será que ela tem algum relacionamento íntimo com ele, minha irmã sabe? 

-O que você está fazendo aqui? - ele a perguntou em tom normal, porém, seu olhar parecia queimar como labaredas de fogo.

-Eu vim visitar… amigos de longa data…

-O que…

-Não se lembra, querido Byun, sua amada era minha irmã. - a mulher o interrompeu com seu tom de voz firme, logo o mostrando um sorriso ladino, fazendo Byun se incomodar, e o deixando bem inquieto.  

-E o que ele tem haver com isso? O que sua irmã tem haver com tudo isso, e…

-Byun, elas são muito parecidas, vai mentir sobre isso? Sobre algo tão óbvio?

Após a mulher dar uma risada abafada, Byun fechou seus olhos por um momento, em seguida os abriu lentamente, olhando em minha direção.

-Espero que não tenha feito nada. - ele comentou sentido, chegando a me deixar mal, e logo, abaixei a cabeça, pensando e repensando no que ela me disse.

Por que ela era tão rancorosa assim? 

Baekhyun Pov’s On

-Eu não fiz, ainda.

Suas palavras eram tão certas, ela tinha tanta certeza, era tão confiante, e isso me deixava agoniado, eu sei que eu poderia a impedir, eu poderia a matar, mas, o que aconteceria depois? Um final feliz? Não, definitivamente não; Temo que com ela morta, seria muito pior com a mesma viva, eu não sei o que ela já planejou e anda planejando, é preciso ficar atento em si, saber sobre tudo ao seu redor, e então, eu poderei agir de algum modo.

-Deixe ele, eu não quero ver você perto do irmão de S/n, e muito menos dela. - a avisei em tom firme, voltando minha atenção e meu olhar para a mulher a minha frente.

-Não? Que pena. - ela sorriu com deboche, me fazendo respirar fundo, eu queria me controlar ao máximo, mas algo me deixava perturbado, me deixando impossibilitado de ficar tranquilo ao todo, e o que seria isso? Essa perturbação que me assolava? -Sabe que não pode me impedir.

-Eu irei, nem que seja preciso te matar.

Eu não aguentava mais, eu queria lhe dizer que iria, e que queria a matar de todos os modos e forças. Ela não ficara surpresa, o que eu já esperava, a mesma estava ciente. 

-Me matar? Achei que os vampiros fossem leais.

Ela se aproximou de mim, e eu a acompanhava com meu olhar, que estava fixo nos seus, eu tinha ódio dela a essa altura, e até de mim mesmo.

Afinal, quem a tornou assim, fui eu… eu tenho culpa, mas do que ela.

-Está querendo me mostrar que tipo de monstro eu sou...? - minha voz estava fraca, e sem evitar, sorri ladino, aquelas palavras, o tanto que me incomodava e me perturbava, me deixando triste, podia me afetar de outra forma também, meu monstro interior sorria com glória, mas eu sentia o peso de suas palavras, do quanto aquilo doía. 

-Não, não é preciso, é fácil reconhecer um monstro, quando se vê um.

-Você quer o que de mim? 

-Muito, e você, não me deu nem um pouco do que quero.

-Do que você quer? Você pensa que é quem para querer algo de mim? Ao nível? - ri com desdém, no entanto, eu estava nervoso, receoso do que poderia acontecer, não digo isso por mim, com o que pode me afetar, psicologicamente, ou fisicamente, eu não era o foco, e sim, com o que poderia acontecer as pessoas ao meu redor, ainda mais, com meu filho e minha mulher. -Você não é vampira, igual a mim, você apenas se transformou em uma.

-Bem, eu não deixo de ser uma, huh?

-S/n?

O irmão de S/n proferiu o nome da mesma em tom baixo, e logo saiu às pressas de perto de nós, o que me fez olhar para o lado. De imediato, meu coração disparou, e arregalei meus olhos com preocupação, no entanto, eu deveria agir normalmente, eu estava na frente de alguém que não devia reconhecer meus sentimentos, mesmo que esses já estejam expostos o bastante.

Onde ela está indo? O que ela está fazendo?

Sem conseguir raciocinar direito, voltei meu olhar para a mulher a minha frente, e notei sua expressão indiferente. O que estava se passando com ela? S/n estava em seus comandos?

-Você volte… iremos conversar assim que eu chegar.

-Posso ir tranquila? Esperar mais de você? Irei ter uma garantia?

Respirei fundo e pensando mais um pouco sobre, no entanto, o que mais eu poderia fazer? Eu tinha outra escolha? 

-Irei fazer o que pedir, sobre o que você quer de mim…

-Hmm…

-Mas. - sussurrei temeroso, mas eu iria impor o que eu queria também, e seria bom a mesma obedecer do jeito certo.

-Mas?

-Deixe S/n, seus irmãos, Anne… e meu filho em paz. 

-É muita coisa, não acha?

-Você quer muito de mim, não acha justo?

Ela concordou, e me encarou por um momento, bem no fundo dos meus olhos, seu olhar me dava repulsa, como ela podia ser assim?

Ela era extremamente o oposto de sua irmã, eu posso a ouvir chorar do céu.

Mesmo com tudo o que se passou, sua irmã era uma pessoa boa, ela só queria… proteger todos, de mim...

-Cuide dela… a acompanhe até em casa. - me virei para o jovem aprendiz, e ele assentiu de imediato.

-Sim, senhor. - ele sussurrou receoso, e logo o olhei por um momento, um pouco desconfiado de si. -Você está bem? - me perguntou depois de respirar fundo, ele sabia que eu estava indiferente consigo nesse momento.

E se ele reagiu de tal forma, é porque tem algo.

-Sim, eu acho que sim.

Me pronunciei um pouco ríspido e sério demais, enquanto passava do seu lado, não querendo me voltar para ele, ou então, eu poderia perder a cabeça com o mesmo.

Eu não queria desconfiar de si, nem nada, mas a esse ponto, era indispensável não fazer isso, e todo cuidado era pouco.

Caminhei à procura de S/n e seu irmão, na qual estava bem difícil de achá-los, seja pelo cheiro, pela sensação ou qualquer coisa, como foi que eu cheguei a esse ponto?

Eu estava amargamente triste, eu podia sentir algumas lágrimas descerem pela minha bochecha, tudo parecia tão certo, e tão errado ao mesmo tempo, o ancião tinha razão, e nada disso deveria estar acontecendo.

Tudo isso, era por minha existência.

E por sorte e misericórdia do destino, o vento me trouxe o perfume de S/n, que me deixou atento onde ela poderia estar, e então, sem demora, corri em direção a qual o perfume vinha.

Como ela poderia estar perto do mar? 

E quando me aproximei, me assustei com a cena, S/n desmaiada à beira do mar, e o mesmo parecia furioso.

Me ajoelhei e a peguei gentilmente, como se ela fosse algo frágil e que poderia quebrar a qualquer momento, bem, talvez seja isso.

Acariciei seu rosto e tirei uma mecha do seu cabelo de seu rosto, e nesse momento, minhas lágrimas não hesitaram em cair em profusão, eu estava aflito.

A sensação de perdê-la novamente era horrível, e dessa vez, como eu poderia ajudar? Não tinha como. 

-Meu amor, como? Você está bem? - eu sussurrava sem condições de me manter firme, minha voz estava desaparecendo, e logo olhei para seu irmão, que estava de pé ao nosso lado. -O que aconteceu com ela? Por que não fez algo? 

-Eu não sei, quando ela chegou aqui, estava desmaiada. - ele se explicou sentido, passando as mãos no rosto, o que me fez estranhar seu modo de agir, e até não fazer nada, ele amava sua irmã.

E foi então que pensei em algo, ela fez algo com ele… era evidente. 

-Isso não pode estar acontecendo. - sussurrei angustiado, voltando meu olhar para a minha mulher em meus braços.

-O que está se passando? - ele sussurrou preocupado, e eu fechei meus olhos por um instante, juntando as peças, sobre o que ela me dissera antes e o que o ancião havia dito a pouco.

-Ela… ela está morrendo aos poucos.

-O quê? Por quê? Quem fez isso?

-Eu não sei…

Sussurrei abrindo meus olhos lentamente, sentindo um peso em mim, e em meu coração, eu sei que a culpa era minha, mas eu não conseguia me manifestar de tal forma, eu estava sendo covarde? Pode ser, meu medo era grande, era difícil aceitar que eu causava dor em si.

É melhor eu fazer o que deveria fazer antes… deixá-la em paz, viver uma vida normal.

Me levantei com cuidado, a ajeitando em meus braços, sem tirar meu olhar de seu delicado rosto; E com ela em meu colo, eu podia sentir seu calor, o meu amor incondicional por ela.

-Vamos.

Chamei seu irmão, e segui para fora daquela área, eu estava tão perdido em pensamentos, que nem notei e quis saber se seu irmão estava me acompanhando.

O rosto de S/n tinha traços que a outra não tinha, o formato único de seus lábios, que pareciam ter sido desenhados cuidadosamente, e com doçura; A cor de seus olhos eram diferentes, e suas bochechas tinham um rubor gracioso, levemente rosa, o que a outra não tinha, nem perto de mim, quando eu a tocava, ou demonstrava meu amor por si.

Entrei na humilde casa, e senti um clima estranho do de antes, será que ela entrou aqui?

-Eu deixarei ela com você, mandarei Anne junto com meu filho, eles ficaram aqui também. - comentei enquanto a colocava com cuidado em sua cama, que havia um livro de contos, o que me fez sorrir involuntariamente, a boneca de pano, que havia um sorriso gentil, me fazia lembrar dela.

Ela devia ler as histórias desse livro para seus irmãos, e agora, ela teria com quem fazer isso novamente, com nosso filho...

-Por que isso? O que vai acontecer? Está tudo bem?

-Não… não está nada bem, e poderá ficar pior. 

O respondi sem pensar duas vezes, e ao passar minha mão em seu vestido molhado, me assustei, havia sangue em uma parte dele… e de imediato, engoli seco, sentindo meus instintos despertarem com mais força.

-Cuide dela, por favor. - o pedi nervoso, mas em vez de me afastar, eu desabotoei os dois primeiros botões de seus vestidos, na parte de seu busto.

Eu não conseguia me afastar dela, e eu parecia querer cuidar de si, mesmo que fosse arriscado.

-Sabe que farei isso. - ele comentou enquanto me entregava um pano, na qual eu peguei de imediato.

-Ah, claro… eu…

-Calma, tudo ficará bem. 

Ele me interrompeu calmo, colocando uma de suas mãos no meu ombro, me passando confiança. Eu comecei a enxugar o rosto de S/n gentilmente.

-É bom ouvir isso, eu nunca escutei algo parecido muitas vezes, sabe? - sorri sem evitar, e ele riu levemente, me deixando até mais calmo, o suficiente para eu cuidar um pouco mais de S/n. -Só de você e de S/n. - comentei subitamente, parando aos poucos de fazer o que estava fazendo. -Por que vocês são assim? Comigo…

-Não ligue para o que aquela mulher lhe disse, o senhor não é um monstro, ainda és mais humano do que os próprios humanos. 

-Obrigado, eu queria que fosse verdade. - sussurrei sorrindo levemente, olhando o rosto de S/n atentamente, eu queria que isso fosse mesmo verdade, por ela. -Mas, mesmo assim obrigado, palavras… amenizam minhas dores. - meu tom de voz foi quase inaudível, e ri um pouco, pensando que só podia receber isso, que eu tinha que me contentar com palavras, porque de fato, nada disso aconteceria.

Me tornar humano…

Senti minha cabeça doer, bem forte, e fechei meus olhos fortemente, tentando me equilibrar, mas não tive êxito, e sinto o mais novo me segurar pelo braço, me mantendo de pé.

Logo, o entreguei o pano, já mostrando a ele que eu não tinha condições de continuar a cuidar de S/n, infelizmente.

Eu deveria saber disso desde o começo.

-Você ficará bem, meu amor. - sussurrei abrindo meus olhos mais um pouco, já me acostumando com a dor na minha cabeça. -Eu farei tudo por você e nosso filho.

Sorri com o resto de felicidade que ainda me sobrava, quando eu falava do meu filho, e de S/n, isso me dava forças para superar tudo, para continuar com a minha existência, a esse mundo que eu não sou bem-vindo, e que de fato, eu não deveria estar.

-Ainda viveremos dias melhores, e por muitos anos, quem sabe, para sempre. - sussurrei tentando tocá-la em seu rosto, mas parecíamos distantes, meus braços não conseguiam a alcançar. -Até a eternidade…

-Ela está acordando…

Balancei a cabeça vagarosamente, me mantendo de pé, pensando no que eu havia dito, era errado pensar dessa forma, muito errado, chegando a ser um tabu.

-Não, eu não posso fazer isso com você, não posso torná-la uma… não… - murmurei comigo mesmo, conseguindo me apoiar com as mãos na beirada da cama, podendo me inclinar para frente, chegar meu rosto mais perto do seu rosto.

 Eu queria a beijar, declarar meu verdadeiro amor por si.

-Eu não quero tirar o seu calor, os seus anos de vida, sua liberdade, e até sua morte para seguir seu caminho em paz, e para o paraíso, a qual estou privado de ir.

A olhei com apreço, sua beleza, sua vitalidade… seu respirar era tão bom para mim, vê-la viva, me deixava vivo.

-Não posso ser egoísta, mas, eu me sinto como se fosse pior do que isso nessa hora. - sorri de leve, mordendo meu lábio inferior em seguida, com temor, com tristeza. -Ar… porque me dói tanto, porque tudo isso está acontecendo? - sussurrei subitamente, fechando meus olhos.

-Eu não deixarei você, meu amor. - S/n sussurrou, quase sem voz, o que me deixou entristecido, e sim, tanto por ela corresponder o meu amor, tanto por sua debilidade. -Eu te amo, e isso vai durar mais do que a eternidade.

Não posso mentir, que ela me amando, de certa forma me deixava feliz, o seu amor me bastava, era tudo que eu precisava… mas, isso parecia tão errado de acontecer. Tudo estava fugindo das minhas mãos, do meu controle.

-Me promete? - a perguntei subitamente, sem conseguir mentir, sem lhe dizer que isso não era para acontecer.

Talvez, isso poderia doer mais nela do que em mim… eu poderia cair e estar em pedaços, mas não quero que ela fique na mesma situação que eu.

-Eu não preciso prometer, temos um lindo filho juntos… quer prova maior do que o fruto do nosso amor?

-Eu te amo tanto…

Encostei minha testa levemente na sua, logo a ponta dos nossos narizes, e sem demora, toquei meus lábios nos seus, um beijo sincero, singelo, e doce, mas amargo o bastante para uma despedida.

Baekhyun Pov's Off

Narradora Pov’s On

-Ela não está no corpo dela. - o jovem aprendiz comentou certo em suas palavras, ele parecia saber mais do que deveria, parecia saber mais do que Louise.

-Huh?

-Dizem que se uma alma reencarna em um corpo, é por busca do que ainda não fez, e que em sua vida estava pendente. - ele pensava com atenção em suas palavras, querendo falar precisamente o que estava realmente se passando. 

-Pelo que eu acompanhei, pelo que eu sei… ela não matou o senhor Byun, talvez sua irmã queria fazer o mesmo, mas não o fez pois ele a matou antes do tempo.

-Ele se sentiu ameaçado? Por que…

-Há um livro que sua irmã escreveu, e nele, ela conta o que queria fazer e etc, possível que o senhor Byun levara tudo em consideração, mas também não era pra menos.

-Onde esse livro está?

-Eu não sei… 

-Bem, continue.

-E temos um fato, que eu não posso descartar. - ele parou de falar e pensou duas vezes, um pouco receoso. -A jovem ela morreu, mesmo que seja por algumas horas, isso foi o motivo para libertar a alma da sua irmã de si.

-Ela o ama de verdade, então?

-Sim, parece que a alma de sua irmã, não afetou em nada, em sentimentos ou algo parecido. - a respondeu certo de si, e acrescentando comentários que talvez, não precisavam ser ditos, não para a mulher a sua frente, que achava tudo interessante demais, e queria aproveitar o máximo disso tudo. -Posso afirmar que tudo foi uma coincidência, personalidade, nome, aparência… quem sabe, isso foi o destino lhe dando mais uma chance, fazendo ambos se sentirem em casa, como no passado? - ele comentava para si, perdido em seu feito de encaixar peças preciosas no jogo de quebra cabeça, que estava esquecendo de quem estava à sua frente.

Mas, ele não estava nem fora, nem dentro do seu jogo, ele sempre esteve do lado de quem tinha mais poder, mais força, e tudo indicava que aquela mulher iria vencer o jogo.

-O que estão fazendo aqui? 

Anne se aproximou mais de ambos, com uma expressão séria e desconfiada. Ela escutou o que foi dito, e tudo parecia um grande choque para si, entretanto, ela não podia demonstrar, e queria que ninguém mais ficasse sabendo, nem ela mesma.

-O senhor Byun, me mandou acompanhá-la de volta…

-Já o fez, pode voltar para seu posto, eu sei que tem muitos afazeres. - Anne o interrompeu bem, cruzando seus braços e o encarando no fundo de seus olhos.

Poderia se duvidar de sua atitude, ela era tão dócil, nunca mostrara uma personalidade tão forte assim; E isso fez com a que a vampira, com suas capacidades e habilidades ativas, suspeitasse de algo.

-Sim, senhora Anne. - o rapaz abaixou a cabeça, e suspirou pesado, ele no fundo não se agradava do que estava fazendo, ele sabia que era errado seguir a vampira, e não o senhor Byun, que sempre esteve ao seu lado, mas, ele era de princípios, algo que o próprio Byun sabia. -Com licença.

Ele se retirou com certa pressa, e Anne desviou seu olhar para a mulher, a olhando com desdém, sem temer a nada; Anne sabia que não precisava se abalar, não por ela, não era com a mesma que a vampira tinha assuntos pendentes, e também, se ela fosse alvo, o que perderia? Nada iria lhe acrescentar mais, Anne não sabia o que e qual era seu destino.

-Por que age dessa forma? Não era você que o amou desde o começo?

Bastou tais palavras para Anne ficar nervosa, ela não queria hesitar, nem nada, porém, aquilo tocou o ponto mais frágil de Anne, e por um momento, teve a certeza que a vampira sabia jogar.

-Tia Anne! - o pequeno e dócil garotinho chamou Anne de longe, a fazendo desviar os pensamentos contrários.

Em segundos, o pequeno segura a mão de Anne, a passando um sentimento forte; Ele parecia se comunicar com ela através do toque, e de olhares, a mostrando que aquilo era errado, e que ela poderia se arrepender.

Anne sorriu, deslumbrado com o feito do pequeno, e o mesmo sorriu fofamente.

-Vamos? - ele perguntou calmo, e ela assentiu, entendo o que ele queria a fazer.

O pequeno Byun queria a tirar dali.

E quando ambos estavam se afastando da vampira, que os olhava com ódio, principalmente o filho de Baekhyun, que parecia ser mais forte do que ela e seu pai juntos, a mesma encarou o livro na mão do pequeno, ele não parecia comum.

E sem pensar muito, deduziu que aquele era o livro que sua irmã escrevera, e com um sorriso perverso estampado em seus lábios, pensou que quando a noite chegasse, iria pegá-lo para si, e quem sabe, deixar uma marca dela no pequeno queridinho do casal.

Narradora Pov’s Off

Depois que o Byun se retirou de casa, cuidei de minha irmã, e lhe ajudei a se recompor, tanto mentalmente quanto fisicamente, ela parecia esquecer de boa parte de sua vida, e seu corpo não estava se movimentando devidamente, o que me deixou preocupado, não sei o que fazer, eu deveria contar para Byun?

-Tio! - escutei a voz do meu sobrinho, o que me fez sorrir, no entanto, minha preocupação aumentou de vez, ele não pode ver o estado de sua mãe.

-Como você cresceu. - comentei tentando o máximo agir normalmente, e logo ganho um abraço forte do mesmo.

-Onde está mamãe? Papai disse que ela estava aqui?

-Ah, ela… - gaguejei enquanto olhava para Anne, que me olhou preocupada.

-Venha, querido…

-Não, eu quero minha mãe. - ele se soltou de mim, e abraçou Anne, encostando a cabeça em sua cintura. -Eu estou com saudades…

Ficamos em silêncio e logo notamos o menor virar seu rosto para uma direção, e eu me alarmei, pois era em direção ao quarto de S/n, como ele sabia?

-Achei ela…

-Huh?

Ele correu tão rápido, que não deu tempo de pensar, nem agir, e também, eu estava perplexo e sem saber o que fazer.

Depois que ele entrou no quarto, eu caminhei em direção ao mesmo, o vendo segurar a mão de sua mão docemente, depois de colocar o livro que o mesmo carregava na escrivania.

Ele olhava sua mãe atentamente, mas não estava a chorar ou algo do tipo, o que me deixou confuso, e quando ele me encarou subitamente, meu coração acelerou.

-O que houve? Aconteceu alguma coisa?

-O senhor… está sob efeito de um feitiço.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do cap ><
O próximo cap ( sem ser a carta ) sai em breve, eu quero finalizar essa fic logo logo
><
E desculpem qualquer erro, ou complicação, saibam que podem me contatar e etc ^^


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