História Levi X Leitora - Mais rosas?

Acordei bem cedo para ter um dia criativo até o horário do almoço, acordei as 7:30 e tomei um banho, aproveitei e tomei café da manhã, eu mal tinha tempo para fazer os meus hobbies.

  Então nessas 4 horas e meia que me restava decidi pintar um quadro, desde o dia que aceitei esse emprego não tive tempo para pintar, já nem lembro como se faz isso.

  Procurei tintas pela minha casa e achei algumas no quartinho de limpeza, peguei alguns pincéis e uma tela que eu tinha a anos guardada, subi e arrumei ela no cavalete.

  - O que eu posso pintar? - Olhei em volta tentando achar algo que me inspire.

  Acabei vendo um quadro em cima da minha cômoda que tinha eu,Yelena, Erwin e Annie ainda crianças por volta dos 12 anos, foi quando pensei eu criar um quadro com a gente já adultos.

Peguei fotos dos perfis dos 3 e comecei a fazer um esboço, peguei uma foto minha qualquer apenas para eu ter uma base.

- Que dificuldade de fazer uma mão....Inferno! - Concerto a mesma mão umas quatro cinco vezes.

- Por que o Erwin tem que ter uma mão tão difícil de desenhar, cacete! - Depois de um bom tempo consigo deixar do jeito que eu queria.

- Ok eu ainda tenho meia hora para pelo menos começar a pintar. - Organizo todas as tintas na ordem que usaria.

   Era tão difícil chegar no tom certo, eu esqueci que me estresso toda vez que pinto, mas respirei fundo e continuei meu desenho, resolvi começar a pintar Yelena porque era mais fácil na minha opinião.

  -Porra Yelena por que você tem uma roupa tão difícil de pintar? - Falo comigo mesma

   Bom eu tinha conseguido pintar um pedaço da roupa em meia então eu já estava no lucro...Eu acho, ok, eu tenho 20 minutos para me arrumar, a casa do Levi é bem longe, provavelmente vou chegar atrasada...

  Me levantei e deixei tudo do jeito que estava me troquei e arrumei meu cabelo, eu sentia que ainda faltava alguma coisa em mim, mas o que?

- Será que eu passo maquiagem?....Não melhor não...Ou sim? Estou perdida. - Fico um bom tempo parada olhando para o espelho pensando.

- Melhor não, vambora. - Pego minha bolsinha com documentos, celular e dinheiro e saio de casa.

  Entrei no carro e dou partida, coloco uma música que eu goste e aproveito para pensar no que eu vou falar, tenho medo de falar algo errado.

- Oi Levi...Tudo bem? - Fico treinando durante o caminho. - Não melhor algo mais sutil. - Boa tarde Levi... Como vai?...Oi Levi, como foi sua noite?  Não! Assim não! Parece que eu estou muito desesperada.

  Continuo falando sozinha o caminho inteiro e eu até que chego rápido, estaciono em frente a sua casa e saio da carro indo até a campainha, espero alguns segundos e ele abre, estava com terno e gravata, bem bonito por sinal.

  - Boa tarde. - Ele fala me encarando

- H-ha, oi...Oi...Levi, bom eu estacionei o carro aqui na frente espero que não se importe. - Desvio o olhar pegando uma mecha do cabelo nervosa.

- Sempre problemas, entre! - Levi me dá espaço para entrar.

- Eu...preciso tirar o sapato né? - Excito em entrar

- Adivinha? - O mesmo fala com irônia

- Entendi...- Retiro meus sapatos deixando-os no canto.

- A comida está quase pronta, pode fazer o que quiser enquanto isso. - Levi volta para a cozinha e coloca luvas para não se queimar.

- Você é tão rico...Por que não contrata pessoas para isso? - Encosto na parede.

- Porque eu não gosto de tantas pessoas a minha volta, me sinto melhor sozinho.

- Então por que me chamou?

- Porquê eu estou trabalhando com você a 3 anos, eu me acostumei com a sua presença no dia a dia. - Levi mexia alguma coisa na panela.

- Entendi... - Saio da cozinha e exploro um pouco a casa.

  Acabo achando a porta de vidro que leva a um jardim atrás da casa, o jardim tinha tantas rosas, não só elas mas Margaridas, girassóis, violetas e muitas outras flores, árvores de vários frutos e borboletas, a coisa mais linda que já vi.

  Percebo um senhor colhendo algumas flores no fim do jardim, vou até ele, afinal Levi tinha dito que não gostava de pessoas a sua volta.

  - Oi...- Falo me agachando.

- Boa tarde moça, como está? - O homem de bigode fala.

- Bem...Qual seu nome?

- Me chamo Pixis, e você mocinha? - Ele estava cortando algumas rosas.

- S/N... O senhor trabalha aqui?

- De vez em quando eu venho aqui, para organizar o jardim, é raro me ver por aqui. - Ele se levanta enquanto enrolava as rosas em uma fita, formando um buquê.

- Aqui é bem bonito...- Olho em volta

- Pegue...- O mesmo me entrega o buquê.

- Há, pra mim? - Fico meio confusa mas mesmo assim pego o buquê.

- Eu estava podando para colocar em vasos depois, mas a senhorita já está aqui, então aceite isso.

- Muito obrigada.

- Bom tenho que ir, tenha um bom dia.- Ele sai me deixando sozinha.

- Linda rosas...- Falo antes de entrar de volta

  Quando entro novamente, Levi estava colocando a mesa, ele colocou um prato em uma ponta, e o outro na outra ponta.

  - Onde conseguiu isso? - Ele aponta para o buquê.

- O Pixies me deu. - Seguro o buquê com as duas mãos em frente ao meu peito.

- Me dê! Vou guardar, depois você pega. - Ele pega o buquê da minha mão e sai da sala de jantar depois volta de mãos vazias.

- Sente-se. - Ele puxa a cadeira para eu me sentar.

  Depois ele vai para a outra ponta se sentar, abre as panelas e o cheiro era incrível, coloquei um pouco no meu prato e comi um pedaço da carne para ver se era bom.

- Nossa Levi, sua comida é ótima...- Falo saboreando a comida.

- Que bom que gostou...- O mesmo me deu um sorriso de lado.

- Desse jeito vou vir aqui sempre para comer...- Falo ironicamente.

- Ha-ha, não se acostume com isso...- Levi volta a comer.

  Por mais que Levi não gostasse de conversar enquanto comia, ele estava bem comunicativo hoje, ficamos um tempo conversando sobre mim e minha família, sobre eventos e coisas bestas, algo que eu não esperava dele.

- Eai por causa de uma brincadeira de esconde-esconde eu caí da árvore e escondi isso da minha mae...

- Ela não desconfiou nada? Os seus machucados ou algo assim? - Foi a primeira vez que vi ele dando risada.

- Não...Falei que eu tinha caído de bicicleta, não queria apanhar...- Dou algumas risadas junto com ele.

Depois que terminamos fomos para a sobremesa e continuamos conversando, depois ajudei ele na limpeza da mesa e da cozinha, era esse lado que eu queria conhecer do Levi...O lado comunicativo e paciente, o lado alegre dele, não só o lado mandao...Era isso que eu precisava.

- Ei...- Escuto a voz calma de Levi atrás de mim, quando olho, ele segurava algumas rosas na mão.

- Eu já ganhei um buquê...- Olho em seus olhos.

- Sim, mas não foram dados por mim, então você não vai levar eles...- Ele cheira as rosas antes de me entregar.

- Han? Por que não? Eu queria levar para casa. - Cruzo os braços e viro o rosto.

- Por que levar o dele? Leva as minhas...- Ele estica o braço esperando eu pegar as flores.

Acabo cedendo e pegando elas, vejo um vaso de flores vazio e coloco dentro, ele da um sorriso antes de irmos para sala ficar sentados.

Ficamos horas lá, apenas assistindo e batendo um papo, sobre o futuro e coisas bestas do dia a dia, tentei tocar no assunto sobre a sua família mas ele trocou de assunto rapidamente.

- Levi...Por que? Você nunca me tratou assim antes, eu não entendo.

- Como você consegue ser tão burrinha? - Ele segura meu queixo e me dá um selinho.

- Eu...Não entendi... - Encosto minha testa em seu ombro corada.

- Hahaha, Eu...gosto de você...Ainda não percebeu? Esses últimos dias eu trato você com diferença, entrego presentes e te chamei para vir em minha casa.

-  O que? - Olho para ele.

- ....Esquece... - Ele vira o rosto.

- Nao! É só que isso foi repentino, eu...Vamos devagar ok? Eu só... Estou um pouco perdida agora, não entendo. - Eu puxo o braço dele para perto.

- Você foi a única que me aguentou por tanto tempo, o que adianta ser bonito e rico se ninguém compreende você...- Ele me olha.

- Isso foi um desabafo? - Levanto as sobrancelhas.

- Não! Vem comigo. - Levi me puxa até seu quarto.

O quarto dele era grande e muito organizado, tinha pouca iluminação mas era bem aconchegante, ele faz eu sentar em sua cama, ela era tão macia...

Levi sobe em cima de mim me fazendo se deitar, ele me beija deslizando sua mão pelos meus braços, eu já sabia onde isso iria dar.

Eles desce até minha clavícula e tira minha blusa, me dá alguns beijinhos e mordidas seguidos de lambidas, ele tira minha peça deixando meus seios a mostra.

  Eu sentia que iria enlouquecer a qualquer momento, não entendia como aquele homem me deixava daquele jeito, ele desce até meu abdômen e retira minhas últimas peças.

  O mesmo também tira seu terno e sua calça deixando seu corpo a mostra, ele beija a minha coxa e a morde fazendo eu gemer de dor, Levi me dá um beijo molhado e doce antes de eu começar a sentir seu membro dentro de mim.

Ele começa a se mover rápido e forte e me beijava para conter os gemidos apenas algumas estocadas dele fez com que eu chegasse ao clímax, o mesmo não parou de se mexer nem um segundo, passo meus braços em volta do seu corpo o puxando para mais perto, sinto ele mordendo meu pescoço.

  Ele me vira de costas e me segura pela cintura ainda se mexendo, eu tentava conter meus gemidos mas era tão difícil ao lembrar que era Levi me tocando daquele jeito.

Sinto algo entrando dentro de mim e seu membro saindo, recuperamos o fôlego e ficamos deitados, apenas curtindo a presença um do outro em silêncio até pegarmos no sono.