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História Liar - Pesadelo


Escrita por: ShinEunri

Capítulo 19 - Pesadelo


Fanfic / Fanfiction Liar - Pesadelo

— Pra onde você está me levando? — Pergunto, enquanto era guiada por Hoseok de olhos vendados.

— Eu disse que era surpresa… — Ele diz. — Mas estamos quase lá.

— Hmm, que bom… é muito difícil ficar com essas vendas. Parece que eu vou cair a qualquer momento.

— Eu não te deixaria cair — ele ri. — Isso é um exercício de confiança, uh? Iseul-ah, você não confia em mim?

— Claro que sim, oppa! — Sorrio. — Literalmente de olhos fechados.

— Eu também confio em você… mas eu ficaria apavorado de olhos fechados — ele ri e eu acabo rindo junto. — Pronto, chegamos. Um segundo…

Ele me posiciona e depois tira minha venda.

— Tah-dah!

— Waah — suspiro, impressionada.

Olho todo o lugar devagar. Eu estava em uma casa diferente, uma sala com uma lareira, alguns enfeites natalinos e luzes. Era um lugar obviamente mais simples e menor que o apartamento dos membros, mas aquela me pareceu mais bonita e acolhedora de alguma forma.

— O que achou? — Ele pergunta enquanto eu ando pelo lugar e observo as fotos sobre a lareira. — Não é como o apartamento atual, mas é um lugar que eu gosto muito de estar.

— Eu achei maravilhoso… É seu? — Pergunto apesar da resposta ser óbvia, segurando e observando um porta-retrato com uma foto dele e de todos os membros juntos.

— Sim… comprei bem antes de decidirmos morar naquele condomínio de luxo — ele ri. — Eu queria um lugar calmo e distante da agitação da cidade também… onde eu pudesse fingir que sou um cara comum de vez em quando, apesar de eu adorar a minha vida do jeito que ela é.

— Hmm — passo a mão numa foto da família dele, todos sorridentes e felizes e sorrio também. — Sua própria batcaverna, uh?

Olho pra ele.

— Quase… mas, está mais pra um lugar que me traz paz só — ele sorri, se aproxima de mim devagar e acende a lareira. — Mas, eu não tenho um nome pra isso.

Fico observando ele abaixado e ajeitando a lenha na lareira. Eu estava tão impressionada por estar ali, naquele lugar, com ele, naquele momento… que eu me sentia tanto a pessoa mais sortuda e feliz do mundo quanto a mais triste. Era algo confuso de se sentir e que eu não conseguia entender ainda, mas desde que tudo aquilo tinha começado, em algum momento que eu não lembrava quando, era aquilo que eu passei a sentir quase todas as vezes que eu me dava conta de com quem eu estava.

— Pronto… Está frio lá fora. Vou ligar o aquecedor também, mas espero que isso funcione ou vamos morrer congelados aqui — Hoseok ri depois de se levantar.

— Podemos fazer chocolate quente pra aquecer — digo mais animada.

— Isso! — Ele segura minha mão e me leva pra cozinha, parando apenas pra ligar o aquecedor.

Pega os ingredientes no armário e as xícaras, então, começamos a fazer chocolate quente.

— Marshmallows? — Ele pergunta mexendo o chocolate em pó dentro do leite já quente.

— Um só — digo e ele coloca um marshmallow em cada xícara.

— Saúde! — Dizemos, cada um com a sua xícara em mãos na bancada.

— Ainda dá pra ver os fogos — Hoseok olha pro relógio. — O terraço tem uma boa visão deles, só que vai estar mais frio lá. Quer tentar?

— Sim, sim!

— Ok, vou pegar cobertores — ele diz animado deixando a sua xícara sobre o balcão.

Cinco minutos depois, estávamos subindo no terraço, enrolados em cobertores.

— Nossa, aqui é bem grande — comento olhando ao redor, como a casa não era grande, aquele lugar era maior do que eu esperava. — E a vista é mesmo linda, olha os fogos ali! Wow…

Aproximo do parapeito do terraço e saboreio mais um pouco do meu chocolate quente, que combinava perfeitamente com aquele tempo frio e a companhia mais que perfeita.

— Faz algum tempo que não venho aqui… tudo parece ainda mais bonito agora — ele diz olhando para os fogos primeiro e depois olhando pra mim.

Ficamos alguns segundos assim.

— Hmm… — Volto os olhos para os fogos, um pouco nervosa, e tomo o resto do meu chocolate. — Deve ser bom dormir aqui em cima quando o tempo está bom…

— Oh, é uma boa ideia… nunca tentei isso, mas podemos tentar no ver… — Ele se interrompe e antes que eu pudesse perguntar sobre, ele aponta pra longe. — Olha! Olha aquele ali! Wow, tão bonito…

Olho na mesma direção, os fogos desenhavam o céu noturno com várias cores vibrantes, era mesmo de tirar o fôlego… Por quanto tempo aquilo tudo iria durar?

— Iseul-ah, você está… chorando? — Ele pergunta de repente, ao voltar os olhos pra mim.

Só então eu sinto lágrimas frias no meu rosto.

— Não é nada, eu só… me emocionei um pouco. Tudo é tão lindo daqui — digo, secando as lágrimas rapidamente.

— Awn, pode chorar se quiser — ele me abraça devagar. — Não precisa se envergonhar disso, ok? Eu me sinto assim também…

O abraço forte e me escondo entre os braços dele e os cobertores sentindo que eu deveria acabar com tudo aquilo ali mesmo. Eu não podia continuar sustentando aquela mentira por mais tempo, tudo estava ficando pesado demais! Ele ia me odiar. Ele se sentiria traído. Nunca mais confiaria em mim, não falaria comigo e nunca mais iria querer me ver de novo.

Eu estaria morta pra ele dali por diante. Eu estava pronta pra isso? Estava pronta pra abrir mão de tudo aquilo e dizer adeus pra sempre? Não, eu não estava.

— Hoseok… — Aperto os olhos fortemente e o empurro devagar.

— Está nevando! — Ele diz me soltando e eu abro os olhos. — Parece que vai piorar rápido, vamos. Ou pode ficar doente por isso…

Ele segura minha mão e me conduz rapidamente de volta ao andar debaixo.

— As xícaras! — Digo, me lembrando delas no parapeito.

— Eu pego, não se preocupe com isso. Agora vá pra lareira, se aquecer.

— Ok.

Vou pra sala enquanto ele volta pro terraço. Respiro fundo olhando o fogo crepitar e me arrasto pra frente dele; me sento sobre o carpete felpudo e jogo o cobertor sobre os meus ombros, recostando a cabeça no sofá, ainda olhando pro fogo como se estivesse em algum transe.

 

Abro os olhos e eu estava no terraço com o Hoseok.

— Hoseok… eu preciso te contar uma coisa.

— O que? — Ele se aproxima de mim e sorri.

— Eu… eu cometi um grande erro. Uma mentira — começo a dizer, respirando fundo com o vento gelado batendo no meu rosto. — Eu não deveria estar aqui, eu fiz tudo errado até agora…

— Iseul-ah, do que você está falando? — Ele passa o polegar no meu rosto, colhendo uma lágrima e me olhando nos olhos, confuso.

— Não, não fique perto de mim, por favor… — Me afasto de repente com um nó na garganta. — Isso só torna as coisas mais difíceis, você não merecia isso… tanta… mentira. Me perdoe, me perdoe, eu não deveria ter começado isso… eu sei que não!

— Iseul-ah, eu não entendo…

— Não, não se aproxime! — Digo interrompendo o seu movimento com as mãos. — Eu menti pra você, Hoseok. Todo esse tempo, eu vivi essa mentira com você… eu não, eu não sou a mesma Iseul que mandou aquela carta pra vocês… eu não estou prestes a morrer de uma doença terminal, eu não tenho só alguns meses de vida…

— O que?

— Isso mesmo. Eu não sou a Yun Iseul que escreveu pra vocês naquela primeira carta. Eu sou a Eun Iseul que estava no mesmo hospital, no mesmo quarto e no mesmo dia que essa outra Iseul e que se aproveitou da ausência dela pra assumir uma identidade que não é minha porque vocês acreditaram que eu era ela… eu não entendi o que estava acontecendo no início, mas depois que descobri, não consegui mais dar um fim nisso e agora estamos aqui! Nesse lugar lindo, juntos e eu não tenho outra opção a não ser abrir mão de tudo isso e te dar adeus pra sempre.

— Você… você me enganou? Todo esse tempo? — Ele pergunta, sem entender, com lágrimas no rosto também. — Por que, Iseul?

— Eu não sei… eu só me deixei levar mais e mais por isso até um ponto em que eu não consegui mais sair dessa maldita teia que eu mesma fiz… me perdoe, eu estava errada todo esse tempo, me perdoe…

— Não… você se aproveitou de mim, dos membros, de todos nós… nós achamos que você ia morrer, eu achei que você ia morrer! — Ele diz passando a mão no rosto e me dando as costas. — Você não merece o meu perdão… eu fui um idiota por acreditar em vocẽ, eu… eu gostava de você, de verdade… mas, era tudo mentira.

— Não, por favor… Hoseok oppa — digo soluçando.

— Eu não sou seu oppa. Eu nem te conheço…

— Não, não… me perdoe… por favor, por favor — digo enquanto sou arrastada cada vez mais para longe dele. — Não! Não, por favor!

Um vento forte me arrasta para dentro do que parecia ser um furacão enquanto eu implorava e tentava me segurar em qualquer coisa, mas logo sou engolida pelo vento.

— Hoseooooook!

— Iseul-ah?

— Não… não! — Balanço a cabeça chorando e sinto braços me envolverem.

— Iseul-ah? Acorde… shhhh, eu to aqui — ouço a voz do Hoseok e abro os olhos.

— Hoseok? — Digo sem acreditar ao abrir os olhos e o abraço forte, soluçando mais ainda. — Me desculpe, por favor, me desculpe…

— Calma… está tudo bem, foi só um pesadelo — ele me aninha nos seus braços. — Eu estou aqui com você, está tudo bem agora.

Ele beija a minha cabeça e a acaricia, fico assim por um tempo, chorando e lembrando de tudo o que tinha acontecido no pesadelo… foi tudo tão assustadoramente real que as imagens e todas aquelas palavras estavam se repetindo na minha cabeça como um maldito eco.

— Você está quente… estava alucinando — ele diz, se afastando um pouco pra me olhar e então toca a minha testa. — Está com febre… eu não deveria ter te levado pro terraço. Eu vou buscar uma compressa e um termômetro, espere aqui.

— Não, não me deixe sozinha… por favor — eu o abraço mais forte.

— Tudo bem, eu só vou levar alguns minutos… eu já volto, ok? — Ele diz e eu deixo que ele se afaste um pouco, então, ele beija o meu rosto. — Já volto.

Assinto e ele vai. Recosto no sofá e olho ao redor, ainda estávamos na sala, parece que ele improvisou uma cama ali com cobertores, travesseiros e almofadas… quando eu tinha pegado no sono?

— Pronto, trouxe o termômetro e a compressa — Hoseok volta logo, se senta ao meu lado e coloca a bolsa de água fria no chão. — Deixa eu medir sua temperatura.

Ele liga o termômetro, o verifica e coloca o meu cabelo pra trás da minha orelha gentilmente antes de colocar o termômetro no meu ouvido. Me encolho um pouco ao sentir cócegas, mas deixo ele prosseguir e pouco depois ele o retira.

— 38,6… — Ele diz verificando o aparelho e olha pra mim preocupado. — Talvez fosse melhor eu te levar pra algum hospital…

— Não, não quero ir! — Digo segurando o seu braço, assim que noto que ele ia se levantar. — Por favor, não gosto de hospitais…

Ele me olha hesitante por um momento.

— Ok… vamos tentar a compressa primeiro e talvez algum antitérmico, mas se não estiver melhor até de manhã, eu te levo direto pro hospital, combinado?

— Combinado — sorrio agradecida.

— Eu não devia ter te levado pro terraço… isso foi uma péssima ideia mesmo — ele suspira colocando a bolsa de água fria na minha testa, sinto um calafrio com o choque de temperatura.

— Eu estou bem, deve ser só um resfriado… eu adorei estar no terraço com você, então, não quero que se culpe por isso, ok? — Digo, puxando os cobertores pra mim e me recosto nele, que me aninha de novo, passando o braço com a compressa por trás da minha cabeça e depois, ajeita os cobertores ao meu redor com a outra mão livre.

Ficamos assim por um tempo e eu tento relaxar apesar de todos os zumbidos do pesadelo ainda na minha cabeça.

— Você disse o meu nome enquanto sonhava — ele sussurra como se tivesse lido os meus pensamentos. — Mas, parecia muito triste e angustiada… acordei com você me chamando e logo vi que você estava chorando também.

— O que eu disse? — Pergunto, engolindo em seco.

— Muitas coisas que não fizeram sentido pra mim. Mas a que mais se repetiu foi seu pedido de perdão… e não é a primeira vez que você diz coisas assim, como se culpasse a si mesma por algo, como se estivesse arrependida. Iseul-ah, eu não sei pelo que você se culpa, mas acho que não deveria fazer isso… a culpa nos deixa doentes e eu não quero que você piore, porque… eu não quero te perder.

Mordo os lábios para evitar chorar de novo, mas já era tarde demais, volto ao sonho com as palavras dele ecoando na minha cabeça, sabendo que tudo aquilo se tornaria realidade assim que eu abrisse a minha boca e confessasse toda a minha mentira. Eu estava presa naquilo por tempo indeterminado, essa era a única verdade que me restava.

E então, percebo que ele também estava chorando. Olho pra ele e seguro o seu rosto como se ele fosse a coisa mais preciosa do mundo.

— Você não vai… você não vai me perder — digo e beijo o rosto dele com carinho, um lado seguido do outro. — É o contrário, Hoseok. Eu que estou te perdendo.

Então, ele me olha nos olhos e me beija. Mas, dessa vez não foi um beijo como os outros, foi diferente de alguma forma, mais… intenso. E ele se repete e Hoseok se inclina sobre mim, segurando o meu rosto e me beijando mais. Minhas mãos descem para as costas dele e eu o aperto para não deixá-lo escapar pelos meus dedos e ele acaba sobre mim, mas se interrompe para recuperarmos o fôlego.

— Eu não devia… você não está…

— Eu estou bem — o interrompo com um sussurro.

— Você tem certeza… disso? — Ele pergunta me olhando intensamente.

Assinto e o puxo para mais um beijo. Eu não estava pensando direito em todas as implicações daquilo, eu não queria pensar, na verdade… só me desligar e me concentrar em cada detalhe daquele momento único e inacreditável da minha vida.

Detalhes, como: a forma como o Hoseok me tocava, suas mãos macias indo suavemente do meu pescoço aos ombros, dos ombros aos braços, dos braços aos meus seios e dos seios à minha cintura… e da mesma forma, eu o explorava como se pudesse guardá-lo em cada uma das minhas digitais. Minhas mãos passeiam delicadamente por ele, enquanto nos beijávamos pelo rosto, lábios, pescoço e ombros; sua boca descia sobre mim indo até o meu colo, então, eu começo a levantar a sua blusa e ele termina de tirá-la, para jogá-la de lado e me ajudar a tirar a minha também. Olha pra mim e respira fundo, como se me admirasse de sutiã, sinto meu rosto se aquecer ainda mais e ele sorri sem dizer nada, antes de voltar a beijar o meu corpo, indo dos seios até o abdome.

A sensibilidade da minha pele estava amplificada devido à febre e arrepios me percorreram o corpo a cada toque, eu já não sabia se eram devido ao frio ou se eram por ele. Minha respiração estava acelerada, com o nervosismo e expectativa que também sentia. Eu não esperava que aquilo fosse acontecer. Nem que ia acontecer tão cedo, e não daquela forma… nenhuma das minhas melhores fantasias chegava aos pés daquela realidade. É inacreditável a sensação que temos quando algo que queremos muito acontece de repente e a gente, que se sentia tão pronta, vê que não está. Era contraditório também se sentir tão preparada e tão desarmada ao mesmo tempo… Mas, o que eu estou pensando agora? Eu estou com Jung Hoseok! MEU DEUS.

E ele estava retirando a minha calça naquele momento. Rio e me contorço com as cócegas que sentia pelo toque das mãos dele na minha cintura e ele sorri com a reação e me beija.

Deixo ele retirar as minhas últimas peças de roupa e resisto ao impulso de cobrir meu rosto ao esperar pela sua reação.

— Você é tão… — Ele se aproxima muito do meu rosto. — Linda — sussurra com mais um beijo que quase me suga os sentidos. — O ser mais bonito que eu já vi.

— Uhum… — Digo rindo com incredulidade.

— Eu não mentiria pra você — ele diz e eu sinto o meu corpo ficar tenso por um instante, mas ele me beija mais uma vez e eu recomeço a me amolecer logo.

E quando os lábios dele vão descendo até alcançarem meus seios, eu já estava me derramando por dentro, de olhos fechados. Acho que nunca tinha sentido algo tão bom quanto os lábios dele ali. Mas, quando os seus lábios descem mais e vão parar na minha genital, eu percebo que estava totalmente errada e é aí que perco os sentido de vez, agarro uma almofada com a mão, mordendo os lábios para não gritar. Seja lá o que ele estava fazendo ali, era como achar o pequeno controle remoto que eu não sabia que podia ter tanto poder assim sobre todas as reações do meu corpo. E quando ele para, eu sinto que necessitava de mais antes de qualquer outra coisa no mundo!

— Hoseok… por favor — digo entredentes e segurando a cabeça dele quando ele ia se levantar.

Ele ri, mas eu quis bater com a almofada nele por ter descoberto meu ponto fraco. Então, ele termina o que estava fazendo e eu acabo soltando mais gemidos do que eu gostaria, até que atinjo o orgasmo.

Tudo poderia acabar ali mesmo que eu já estava mais que satisfeita, mas não foi só isso. Ele retira a calça em seguida, que era a única peça que estava usando e eu noto que seu membro estava mais que pronto pra continuar com tudo aquilo. Hoseok passa as mãos pelas minhas pernas e me posiciona antes de se introduzir em mim com delicadeza. Respiro fundo com a surpresa daquela nova sensação estranha que nunca tinha experimentado antes, mas percebo que era aquilo que meu corpo estava pedindo durante todo aquele momento, e logo depois, eu iria descobrir também que eu estava errada e incrivelmente errada sobre o que tinha sido a melhor coisa que eu já tinha sentido na vida até ali.

Hoseok acaricia meu corpo antes de começar a se movimentar sobre mim. Agarro no sofá perto da minha cabeça e sobre uma das almofadas ao lado, segurando o fôlego e os gemidos, como aquilo podia ser tão indescritível?

Eu não sei por quanto tempo aquilo durou, eu estava tão fora de mim que não estava pensando direito, eu só sei que em algum momento eu cheguei ao orgasmo mais uma vez e pouco depois, o Hoseok também. Estávamos cansados e ele se deita sobre mim por um momento, enquanto recuperávamos o fôlego; entrelaço os braços ao redor dele e respiro fundo, era tão bom senti-lo sobre mim daquela forma, com nossos corpos unidos e a respiração entrecortada…

— Iseul-ah… — Ele sussurra com a cabeça sobre os meus seios

— Uh? — Sussurro de volta acariciando o cabelo dele com uma das mãos.

— Eu acho que… realmente te amo. Isso é mesmo possível?

— Espero que sim — sorrio e beijo a testa dele. — Porque… eu também te amo.

 

Abro os olhos e vejo o Hoseok ao meu lado. Ele ainda dormia tão tranquilamente que parecia um anjinho mesmo, sorrio comigo mesma lembrando da noite anterior e sem acreditar no que tínhamos feito, que provava que ele podia ser justamente o contrário… passo a mão no cabelo dele levemente, o afastando dos seus olhos e noto que ele estava de pijama — será que a noite anterior tinha acontecido mesmo ou tinha sido tudo um sonho? Noto que eu também estava com uma blusa dele e lembro de quando eu a tinha vestido durante a noite e… estava sem calcinha também.

Cubro o rosto com vergonha de mim mesma por um instante e me levanto devagar, tentando não acordá-lo. Cato minhas roupas do chão e a minha bolsa e vou procurar o banheiro, que foi fácil de achar. Regulo a temperatura e testo a água do chuveiro, felizmente estava quente o bastante, tiro a camisa e entro no box. Tomo um banho rápido, lavo o cabelo suado pela febre anterior que eu tinha até me esquecido que tive, escovo os dentes e visto uma lingerie limpa da minha bolsa e a mesma blusa de pijama que o Hoseok tinha vestido antes de deitar ao meu lado e que ainda tinha o cheirinho bom dele, guardando as roupas que eu tinha usado no dia anterior. Seco o cabelo apenas com a toalha, o penteio e me maquio um pouquinho antes de ir pra cozinha.

Hoseok ainda estava dormindo quando passei pra cozinha. Procuro o que fazer para o café da manhã e encontro a cafeteria; faço cappuccino e quando pego uma xícara, vejo Hoseok na porta da cozinha passando a mão nos olhos como se fosse uma criança com sono.

— Bom dia — diz sorrindo e se aproximando.

— Bom dia — digo retribuindo o sorriso e aproximando a minha xícara do rosto pra sentir o cheirinho do cappuccino melhor, enquanto me apoiava na bancada. — Dormiu bem?

— Muito bem — ele me abraça pela cintura e me beija a testa, então, coloca a mão no meu pescoço pra verificar minha temperatura. — Sem febre… está se sentindo melhor?

— Ótima! Parece que você é meu remédio… — Sorrimos e eu dou um selinho nele. — Cappuccino?

— Sim, mas vou tomar um banho antes.

— Hmm — tomo um pouco da minha xícara quente.

— Já volto, ok? E aí vou te preparar alguma coisa também — ele sorri e eu assinto, ainda sem jeito.

E ele sai da cozinha. Era estranho olhar pra ele sabendo que tínhamos compartilhado algo tão íntimo há apenas alguma horas.

— Iseul-ah, seu celular está tocando — ele volta minutos depois com o meu celular na mão e me passa.

— Obrigada — deixo a xícara sobre a bancada, pego o celular e olho a tela surpresa. — É… o meu pai.

Olho pro Hoseok por um momento antes de atender.

— Alô — digo.

— Iseul? Onde você está?! Eu cheguei hoje cedo do trabalho e não te encontrei em casa… sua mãe disse que você estava na casa da sua amiga, mas fui te buscar lá e você não estava também — ele parecia nervoso. — Diga onde você está que eu vou te buscar agora!

— Por que? Por que toda essa preocupação e urgência de repente? — Pergunto sem entender.

— Preciso de você no hospital agora. Vamos, Iseul! Eu não tenho o dia todo!

— Mas, o que está acontecendo?!

— Iseul… — Ele respira fundo se acalmando. — Seu irmão está aqui no hospital e precisa de sua ajuda.

— O Hyunjae? — Pergunto, preocupada, olhando pro Hoseok. — O que ele tem? Vocês estão no seu trabalho?

— Eu estou voltando pra lá, te explico quando você chegar. É urgente, Iseul. Te aguardo.

E ele desliga o telefone.

— O que houve? — Hoseok pergunta ao ver a minha expressão.

— Eu não sei… era o meu pai e ele disse que eu tenho que ir correndo pro hospital porque o meu irmãozinho está lá e é urgente — olho pro celular sem entender e vejo as chamadas perdidas.

— Eu te levo lá.

— Ok, vou me arrumar rapidinho e vamos.

— Certo, vou tomar um banho rápido também.


Notas Finais


Oi, amoras!
Mais uma vez de férias e aq vai um cap novo, FINALMENTE. Espero q gostem e me desculpem pela demora mais uma vez, mas ta muito complicado escrever a fic e o tcc ao msm tempo (além de lidar com os últimos períodos da facul), espero q entendam :(
Até o próximo, q vou terminar o mais rápido possível e continuem acompanhando q já estamos quase no fim (acho).
Bjos da unnie :333


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