- É o fundo do poço, Natalie! - Estavam em uma sala, da delegacia. Natalie havia lhe telefonado, para dizer que precisava de ajuda. Agora, ela não dizia nada, apenas, continuava fitando a mesa. - Presa. - Jessy balançou a cabeça, custando acreditar. - Por que você sumiu? Faz ideia, do quanto fiquei preocupada? Achando que tinha acontecido alguma coisa. Achando que você tinha feito alguma besteira. E você fez. O que é, que você tem nessa cabeça?
Nenhuma resposta.
- Eu paguei a sua fiança. - Tentava visualizar melhor seu rosto, já que ela estava com a cabeça baixa. - Você está detonada. Esteve na rua, durante todos esse dias? - Perguntou em vão. Suspirou - Eu juro, que não quero acreditar, que pensou em atirar nelas.
Natalie, finalmente, a encarou..
- Eu não sei, o que deu em mim. - Disse com a voz embargada. Lágrimas começaram a cair. - Eu não aguento mais! Sim. Eu pensei por um tempo em... Acabar com aquela Piper, mas eu não tive coragem. - Afundou o rosto nas mãos. Jessy puxou suas mãos, segurando-as. - Eu voltei a mim. Eu não ia mais fazer aquilo. Eu juro que ia embora. - Continuava chorando. - Então, aquela garota me viu. Mas, eu ia embora, Jessy. Eu ia.
- Okay. Eu acredito em você. E vou te ajudar, Nat. - Acariciava suas mãos. - Você tem a mim. E eu não vou sair do seu lado.
.....
- Você está com raiva de mim?
- Não.
- Tem certeza?
- Tenho.
- E por que está me respondendo assim, Pipes? O que foi que eu fiz?
- Nada, Alex. - Entraram no apartamento. Piper se deitou no sofá. Alex se ajoelhou no chão, deixando seu rosto próximo ao dela.
- Pipes. - Tocou seu rosto.
- Eu não acredito, que você ficou defendendo ela. - Se fitaram.
- Defendi quem?
- A Natalie. Você e a Sylvie ficaram justificando aquela loucura, que ela ia fazer.
- Não estávamos justificando.
- Estavam, sim, Alex.
- Pipes, você a viu. Ela não parecia bem. Ontem, na nossa discussão... Eu sei lá. Eu disse tanta coisa. E ela usa drogas. Vai saber.
- Ela tinha que apodrecer, em uma cadeia. Iremos denuncia-la, não é? Perseguição. Tentativa de assassinato.
Alex se levantou.
- Eu... preciso falar com a Jessy.
- O que? - Piper se levantou, também.
- Eu vou avisa-la.
- Não! Pra que?
- Piper, ela precisa saber.
- Você está brincando, não é? Estamos falando da Natalie!
- Eu sei. - Procurou o número da Jessy. - Eu sei de quem estamos falando. É por isso mesmo. Ela precisa de ajuda. Antes que faça algo, grave, a nós. A Jessy saberá o que fazer. Interna-la, ou qualquer coisa.
- Alex!
Alex fez um sinal com a mão, para que ela ficassem em silencio. Piper bufou, irritada. Alex ligou pra Jessy. Mas, apenas chamou.
- Não atende.
Piper não disse nada.
- Ah... - Desistiu de ligar e sentou ao lado da Piper. - Pipes, não fica com raiva.
- Faz o quiser fazer, Alex.
- Para com isso. Não vamos brigar por isso, não é? - Pegou em seu queixo, virando seu rosto, para que se encarrassem. - Por favor? Eu estou pensando em nós.
- Okay. Sem briga. - Suspirou, se aconchegando mais nela. Recebeu um selinho e deitou no sofá, com a cabeça nas coxas da Alex. - Al... Foi estranho, não foi? - Olhou pra ela. - O fato da Sylvie se solidarizar com a Natalie. Ela nem a conhecia. - Balançou a cabeça. - Olha a atitude da Hannah... Não fez nada.
- Elas conheciam a Natalie, Pipes.
- Conheciam? Como?
- Encontramos a Sylvie, uma vez, quando saímos. - Piper revirou os olhos, incomodada. - E a Sylvie se interessou por ela. Então, Hannah e eu, promovemos o encontro delas, aqui. Uma noite.
- Hm... - Fitou a Alex.
- Foi aí, que a Natalie acabou dormindo aqui. Lembra? A Sylvie e a Hannah estavam aqui, também.
- Hm...
- Deve ter sido por isso que a Sylvie se... Solidarizou, como você disse. - Deu risada.
- Ela gosta da Natalie? - Fez careta.
- Gosta.
- Que mal gosto! Ela sabe o que aquela cobra fez?
- Sabe. Eu mesma contei a ela. - Assentiu, começando a fazer carinho nos cabelos da Piper, que estavam espalhados por suas coxas.
- E mesmo, assim... Aff. - Fechou os olhos, gostando do carinho.
- É. - Alex olhou pro celular. Não ia ligar de novo. Talvez, a própria Natalie, já tivesse ligado pra Jessy. - Preciso de um banho.
- Tá. - Piper sorriu, ainda de olhos fechados.
- Ah... Suas compras ficaram no carro, Pipes. Quer ir lá buscar?
- Não. Deixe-as lá. - Bocejou.
- Já está com sono?
- Sim. Esse cafuné que você está fazendo. - Respondeu sorrindo. - E também porque andei demais, agora a tarde.
- Gastando dinheiro. - Deu risada.
- Exatamente.
- Coitado do seu pai.
- Também acho, Al.
.....
- Ah... Não. Já preciso me arrumar? - Alex perguntava, deitada na cama. Era manhã de sexta feira. Dia de Ação de Graças.
- Já. - Piper suspirou e jogou o corpo para trás, deitando na cama, novamente, tinha acabado de tomar banho. - Arrume sua mochila, e que o pesadelo comece!
- Que dramática. - Alex deu risada, ficando por cima dela. - Você já pensou em ser atriz? - Piper a encarou. - Ah é... Esqueci. Essa era a faculdade que você fazia, quando nos conhecemos. - Piper a encarou, séria. - Não... Espera... - Gargalhou.
- Alex. - Reclamou. - Para!
- De onde você tirou aquela ideia? - Ria mais.
Piper fez cara de brava e quis empurra-la.
- Amor, é brincadeira. - Beijou -a. - Okay? Desculpa.
- Hm... - Encarou-a.
- Eu te amo, minha bonequinha. - Beijou seu nariz e depois o seu queixo.
- Desculpo, mas só porque você é fofa. - Piper sorriu e abraçou o corpo da Alex, com os braços e as perna.
- E os seus parentes, Pipes? - Inspirou seu perfume. Estava, um pouco, insegura, quanto a conhecer o resto da família da loira.
- O que tem eles? - Piper perguntou afundando os dedos nos cabelos da Alex, que continuava em cima do seu corpo.
- Quem irá pra sua casa?
- O irmão do meu pai, com a esposa e os filhos. E a irmã da minha mãe, que é minha madrinha. Ela virá de Londres.
- Londres? Aquela madrinha?
- É. Sim. Londres. Minha madrinha. - As duas suspiraram, depois deram risada.
- Eu tenho trauma de Londres, Pipes. De verdade.
- Eu imagino. - Riram de novo.
- O que tivemos que fazer, pra evitar Londres.
- Sim. Mas, a gente devia visitar Londres, juntinhas, um dia. - Beijou sua bochecha duas vezes. - Eu gosto de lá.
- Vamos, sim. Iremos pra onde você quiser, meu amor. - Se beijaram.
- Al... Você vai precisar me ajudar, bastante.
- Sempre. - Beijou sua testa, saindo de cima dela. Piper não gostou. - Mas, em quê? - Sorriu.
- Kate. - Revirou os olhos. - Ela é uma metida, mimada, chata e mentirosa.
- Uau. - Deu risada, olhando pra ela.
- Nessas reuniões de família, ela costumava me fazer ficar encrencada. Ela sempre era a perfeitinha, e eu sempre a rebelde.
- Qual o problema, em ser a rebelde? É sexy. - Alex fez graça.
- Olha só, quem está falando isso! - Se sentou na cama, encarando Alex.
- Como assim?
- Você não me deixa, usar minha identidade falsa, pra nada, Alex. Se gostasse de rebeldia, iríamos sempre, a casas noturnas e bares. E... Já teríamos visitado um motel.
Alex gargalhou alto.
- Olha... Quando ela começar a provocar, Al, você me segura. Eu não quero perder o controle.
- Pode deixar. - Sorriu.
Alex começou a pegar as coisas, que levaria pra casa da Piper. E na prateleira alta do guarda roupas, ela encontrou a caixinha vermelha.
- Olha o que eu encontrei. - Sorriu. Piper olhou pra caixa e, imediatamente, se lembrou dela.
- Você guardou ele? - Perguntou, surpresa, se aproximando.
- Sim.
- Achei, que você tinha feito o que eu, estupidamente, pedi naquela noite.
- Dá -lo a Natalie?! - Deu risada. - Eu jamais faria isso. Ela era, apenas, uma amiga. - Balançou a cabeça. - Eu achava, né.
- Eu não pensava isso. Sinceramente.
- Eu... insinuei, alguma coisa, né? - Sorriu amarelo.
- Sim! - Bateu em seu braço.
- Joguei na sua cara, que continuava falando com ela, porque você estava com o Max. - Disse rápido.
- Desculpa, Al? - Abraçou-a de repente. Alex aceitou o abraço.
- Sim. Claro. - Beijou seu ombro.
- Aquele foi o pior aniversário, da minha vida. - Encerrou o abraço.
- Eu sinto muito. - Olhou pra ela, ao abrir a caixinha. - Você... Quer ele?
- Mesmo?
- Sim. Eu comprei pra você, Pipes. - Sorriu, estendendo a caixa. - Ele é seu.
- Eu quero. Irei usa-lo hoje a noite. - Alisou o colar. - É tão lindo!
- Você é linda!
- Você acha?
- Sim. Muito linda. - A abraçou pela cintura, ainda com a caixinha na mão, levantando-a do chão. Piper sorriu envolvendo seu pescoço com os braços, e sua cintura com as pernas. Se beijaram naquela posição. Alex deu quatro passos pra frente, em direção a cama. - Você... Está pesada. - Alex deixou que ela caísse na cama.
- O que? Você está me chamando de gorda? Você tem noção do quanto isso é grave, Alex?
- Dramática. - Depositou a caixinha na cama e foi se afastando.
- Não. Volte, aqui. - Se levantou, puxou Alex pelo braço e lhe empurrou pra cama.
- Nossa. - Deu risada. Piper sentou, com as pernas abertas, em cima do seu ventre. Sorriu e inclinou o corpo pra frente fingindo que ia beija-la. Mas, parou quando Alex fechou os olhos. Se afastou. - Ei... - Ela abriu os olhos, encarando-a descontente. - Vem aqui. - Puxou-a para si, Piper relutou e se levantou da cama com dificuldade. Alex foi atrás dela, lhe imprensando contra a parede, com o corpo.
Tentou beija-la, mas Piper virou o rosto, ainda sorrindo. Alex, então, beijou seu pescoço. Deu uma leve mordida. Beijou o ombro direito e desceu a alça da sua blusa. Mordeu seu ombro, também. Piper tirou a blusa. E estava sem sutiã. Alex abraçou-a pela cintura, e elas se encararam sérias. Alex tentou beija -la, porém não conseguiu, novamente.
Piper, sorriu e envolveu seus braços no pescoço da Alex, se pendurando. Foi levada até a cama.
- Não faz isso, comigo. - Disse, tendo mais um beijo negado.
Alex, então, colocou Piper deitada na cama, suavemente. Tirou a camiseta e se inclinou sobre o corpo da loira. Apoiou-se com as mãos, sorriu e apertou o joelho contra o sexo da loira, sobre o short. Piper gemeu e arqueou as costas. Alex pegou seus braços e colocou-os acima da cabeça. Sorriu, e se inclinou para baixo. Começou a beijar seu queixo, enquanto continuava pressionando o joelho em seu sexo, bem devagar.
Passou a língua pelo seu pescoço, e foi descendo até os seios. Colocou as mãos, firmemente, ao redor deles. Apertou-os, enquanto começou a chupar os mamilos, fazendo-os ficar, imediatamente, erguidos. Piper começou a gemer e se contorcer.
A morena se ajoelhou na cama e puxou o short da Piper pra baixo, fazendo o mesmo com a calcinha. Jogou as peças em qualquer lugar e levou a mão até a intimidade da loira, sentindo toda a sua umidade. Sorriu, olhando pra Piper, que estava com os olhos fechados, sentindo seus dedos lhe masturbando.
Mantendo o sorriso, Alex se deitou e envolveu seus braços, em torno das coxas nuas da loira. Ela começou a beijar, lamber e morder ligeiramente a pele dos lados internos de suas coxas, fazendo Piper tremer, e gemer ansiosamente. Alex queria deixa-la maluca. Puni-la, por negar seus beijos. Levantou a cabeça, olhando pro rosto da loira.
- Está pronta? - Alex perguntou rouca, lambendo os próprios lábios.
- Alex... - Piper disse com a voz manhosa. - Vai logo! - Se sentia a ponto de explodir. - Eu não aguento mais.
Piper gemeu alto, quando sentiu os lábios da Alex, firmemente, em volta de seu clitóris pulsante. A morena começou a suga-lo, enquanto puxava Piper para mais perto. Piper agarrou os lençóis, quando sentiu a Alex empurrar a língua, profundamente, em sua vagina, movendo-se para dentro e para fora, enquanto apertava suas coxas, sem dó.
Alex tirou a língua, e enfiou dois dedos dentro dela, de uma vez. Levantou a cabeça, para olha-la. Piper gemia desesperadamente. Começou um vai e vem com os dedos, observando as expressões que ela fazia.
Abaixou a cabeça e chupou seu clitóris, novamente. Alex curvou seus dedos dentro dela, e encontrou seu ponto g. E com o polegar, esfregou seu clitóris, tudo em uma sintonia perfeita.
- Eu te amo. - Alex sussurrou, voltando a admirar seu rosto. Piper gemia descontroladamente. A morena sorriu e começou a mover seus dedos mais rápido.
Piper arqueou as costas e cobriu o rosto com as palmas das mãos, quando seu corpo explodiu, e ela alcançou o orgasmo. Alex, lentamente tirou os dedos de dentro dela, e os lambeu. Deu um último beijo em seu sexo e subiu, roubando um selinho da Piper. Quis aprofundar e conseguiu. Piper se deixou ser beijada, mesmo ofegante. Alex sorriu, sem interromper o beijo, e sentiu um tapa no bumbum.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.