História Liars Secrets - Relembrando

Point of View Justin Bieber

Estava falando com Lett. O que ela não sabia era que eu estava em um avião, indo visitá-la. Desde ontem que não falo com os garotos, e para não arrumar problema, resolvi ir visitá-la.

— Justin?! Eu estou falando com você, peste! — volto a olhá-la, ao mesmo tempo que resmungou algo inaudível.

— Desculpe, estava meio aéreo. — rio sem vida. Ela me olhou sem entender, e suspiro. — Lett…

Scarlett estava com um bico enorme, de um jeito fofo.

— Briguei com todos ontem, satisfeita? — falo bravo por sua insistência. Respiro fundo, e volto a olhá-la.

— Certo. — suspirou. — Queria lhe mostrar algo, e perguntar o que achou, mas como você está irritado nos falamos depois, tudo bem? — sem mesmo eu responder, ela desliga na minha cara.

Ops! Guardo o celular no bolso de trás, e jogo minha cabeça para trás, encostando a mesma na poltrona em que estava sentado. O avião era particular, o que de fato era bom. Tudo silencioso, sem nada. Não queria brigar com ela logo agora que estava indo vê-la. Parecia um viado pensando nela o tempo todo.

Desde ontem que eu não falo com os garotos. Nem mesmo com o meus amigos estava falando. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, com meu corpo. Ela me mudou de certa forma. Realmente não queria mudar por conta de uma mulher. Porém, ela me mudou. Eu disse que não mudaria. E que só a pegaria por pegar.

Flashback On

Olho para o relógio e vejo que ainda falta muito tempo. Agora "vivemos" na casa do Dom, eu ainda tenho minha casa. Estamos planejando como pegar Gregório Brown. Nunca me dei bem com ele, então não irá fazer nenhuma diferença.

Scarlett, ela mesma. Não gosto de criança, mas ela eu pegaria com certeza. Ela até que é bonita, mas namora o besta do Leon. Não que isso me prenda para não pegá-la, longe disso. Ela é gostosa. Agora que tem segurança vai ser difícil, mas ainda vou pegá-la.

— Justin!

— An, oi? — Falo saindo dos meus pensamentos.

— Foca no plano. — Bufo e me jogo pra trás. — Ele vai dar uma festa.

Flashback Off

Até mesmo um sonho que eu tive. E olha só, foi com ela. Meio estranho, mas parecia tão real. Até certo ponto. Até o ponto em que comecei a sentir coisas, não coisa naturais como; borboletas e tais. Não. Eu não senti nada igual ao que estou sentindo agora.

Flashback On

Beijava seus lábios macios, era a primeira vez que eu os beijava. Eram doces. Igual a ela. Seu cheiro impregnado em meu nariz, passo minhas mãos pelo seu rosto, contornando seu pescoço até chegar em sua nuca.

— Beije-me. — Ela diz, encostando nossos lábios. Os selo calmamente, nunca beijei alguém tão calmo como estou fazendo agora. Não queria desgrudar meus lábios dos dela. Era viciante. Logo os separo, beijando seu maxilar. — Porque disso agora? Você nem olhava-me desta maneira! Me diz!

Suspiro me afastando dela.

— Lembra quando nos vimos e te encarei? Foi nesse dia, foi quando comecei a gostar de você. — sorri — Não sei como, mas seu sorriso me encantou de uma maneira devastadora.

— Não tem sentido... — Disse se sentando, me sentei ao seu lado, passando a mão em seu cabelo negro. Ela é igual a branca de neve. Branca, cabelos negro, sorriso perfeito.

— Não tem que fazer sentido. — a puxei para meu colo — Apenas responda-me.

— O que? — franziu o cenho.

— Fica comigo? — Pergunto, perto de seus lábios.

— Não podemos, e sabe o porque! — suspirei fraco. — Porém...

— Sempre tem isso! — a joguei na cama, dando um selinho nela. — Apenas aceite. Eu te amo?!

Flashback Off

Estranho, não? Suspirando fraco, olho para a janela do avião. Seus olhos me cativam. Se era verdade que estava gostando dela? Talvez. Era essa perguntar que eu me fiz a alguns meses antes de tudo isso acontecer. Antes de conhecê-la realmente. Naquele meio tempo, tudo começou a ficar estranho, tanto ela, quanto eu.

Flashback On

Eu me sentia estranho ao estar ao lado dela. Nem sei se estava realmente gostando dela, mas no final disse que gostava dela. Agora estava aqui, com ela em cima de mim. Eu não consegui dormir direito. Seus cabelos negros eram tão lindos.

Sim, eu sei que estou parecendo um gay. E também que ela era bem mais nova que eu. Porém, ela já ficou noiva de um cara da minha idade, então não tem do que reclamar. Sinto-a se remexer e sair de cima de mim, ficando de conchinha comigo. Eu não sei como, mas ela ficou de conchinha. Passei meus braços em volta da cintura dela, a puxando para mais perto. Ela era tão pequena.

Flashback Off

Eu já sentia estranho perto dela, naquele dia eu me senti mais estranho ainda. Nesse mesmo dia, eu a beijei, beijei seus lábios macios.

Flashback On

Me levanto e prendo-a no balcão. Vejo a respiração dela ficar ofegante. Chego perto de seus lábios, e os puxo para mim, ela sorri assim que os soltos. Beijo os lábios dela rapidamente, seguro a cintura da mesma e a puxo pra cima, sentando-a no balcão. Ela coloca os braços em meu pescoço, e arranha minha nuca. Aperto a cintura dela com força, e ela se sobressalta.

— Justin, não — fala assim que tento puxar a blusa dela.

— Tudo bem. — Me afasto dela.

Flashback Off

Foi bom provar daqueles lábios. Nesse mesmo dia, eu realmente me aproximei dela, já estávamos com tamanha intimidade. Eu também a beijei novamente. Maravilhoso.

Flashback On

— Não vai entrar, não? — pergunto franzindo cenho.

— Esqueci de fazer uma coisa. — Fala, e sela nossos lábios. Minhas mãos vão direto de encontro a cintura dela, e perto-às fortemente. Puxo-a para mais perto, e a prenso na porta do carro. Eles eram tão… Macios. Sugo a língua dela, trazendo para mim e mordo quando a solto. Nossas respirações estavam totalmente desreguladas. Respiro fundo e solto-a, me afastando.

— É melhor você entrar, babe. — Falo, passando a mão em seu cabelo. Ela assente, e sela nossos lábios me um selinho — bem — demorado. Logo entra em casa, ligo o carro e saio dali.

Flashback Off

(...)

Suspiro saindo do avião. Pego um carro, e o dirigi, Lett já havia me mandando a localização onde ela estava “morando” agora. A casa era bem longe, bastante longe, do aeroporto. Nem sei como ela havia conseguido achar essa casa.

Após dar voltas e voltas, consegui chegar na tal casa dela. Era bem grandinha, e perto da praia. Estaciono o carro e pego apenas minha única mala. O cheiro do mar era tão bom de senti-lo. Deve ser por isso que ela quis morar aqui. Olho em volta percebendo que não havia ninguém por perto. Já estava para escurecer quando toco a campainha. Demorou cerca de vinte minutos até que a porta é aberta por Antonella, que logo me lançou um sorriso. A mesma abriu a porta, me dando passagem e logo entro. Por dentro a casa era mais linda ainda, e por cima, tudo era de madeira.

— Cadê a Letty? — pergunto, deixando minha mala ao lado da porta.

— No quarto, é o último. — sorrio de lado. Ando até o quarto da mesma e o abro tendo a visão dela apenas vestida de calcinha. A visão do paraíso. Ando em direção a ela e pulo em cima da mesma, que solta um grito agudo.

— Mas que porra… — parou de dizer ao me ver, foi automático. Meus lábios se encontraram com os dela de uma maneira sutil.

Que saudade.

Lett passou suas perna pela minha cintura e puxo-a pelos cabelo, pedindo passagem. Quente, sua língua estava quente. Scar suga minha língua me fazendo soltar um riso, e separar nossos lábios.

Acho que ela não se tocou que estava sem camisa, e apenas de calcinha a minha frente.

— É tão bom te ver pessoalmente, do que por trás de uma tela. — resmungou, me abraçando.

— Lett, uh, você está só de calcinha na minha frente. — falo em seu ouvido. Sentia meu coração bater rapidamente. Minha respiração ofegante, quando ela pegou minha mão e a colocou em seu seio esquerdo, os apertando. — Sério?

— Sim. — sorri. — Toda sua. Me faça sua hoje. — concordo. Olho em seus olhos, e a mesma sorriu corando, a selei mas uma vez.