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História Libido - Coleira


Escrita por: 0hmygloria

Notas do Autor


Oi galerinha do meu core

Capítulo 32 - Coleira


Fanfic / Fanfiction Libido - Coleira

Pov Paola 

- Agora? - ele pergunta sem tirar os olhos do meu corpo

- No, na semana que vem - reviro os olhos e passo a mão pela minha perna - lógico que é agora.

Ele pega uma folha enorme de papel branco apoia numa prancheta e pega um lápis

- Eu posso tirar uma foto assim você não - ele engole seco e limpa o suor da testa - não precisa ficar ai parada

- Assim não teria graça corazón, quero tudo ao vivo,sem fotos.

- Tudo bem então - os olhos dele sobre minha pele são penetrantes, fico parada na mesma posição, com uma das mãos perto da testa, o outro braço abaixo dos seios com uma perna sobre a outra e nos pés um salto 15.

Dava para ver as mãos dele tremendo cada vez que ele me olhava fixamente e depois fazia um risco sobre o papel.

- Se continuar tremendo desse jeito eu vou ficar como uma pintura de Picasso - digo irônica rindo em seguida

- Acho que Rose não falou quando posou pro Jack

- Referencia a Titanic novamente, saudades de Manaus corazón?

- Todo dia - ele diz e volta a passar o lápis pelo papel - agora silêncio por favor.

- Belo DiCaprio que a vida me arrumou - ironizo e ele me olha depois passa o lápis novamente sobre o papel.

Os olhares penetrantes dele sobre o meu corpo estava me fazendo desejar ele naquele momento, mordi o lábio quando ele me olhou e pisquei pra ele.

Henrique fica sem graça e engole seco depois volta toda sua concentração ao desenho, já estava ansiosa para ver por isso resolvi me comportar e não provocar mais ele.

- Terminei - ele diz suspirando depois de umas duas horas de trabalho.

- Me deixe ver - me enrolei num fino lençol e quando vi o desenho estava realmente muito bonito, era como me ver através dos olhos dele, traço era leve, mesmo ele tendo aquelas mãos pesadas tinha ficado incrível.

- Esse eu acho que não pegaria bem se eu pendurasse no La Guapa.

- Acho que chamaria muitos clientes e alguns convites para revistas masculinas - ele guarda o desenho numa pasta e coloca encima da mesa.

- Já recebi mas neguei - sento no colo dele

- Posso saber porque? Garanto que não foi por cachê baixo.

- No, o cachê era bom

- Então o que foi?

- Eu prefiro posar apenas para um público restrito - tiro o lençol que cobria o meu corpo - é bem mais divertido

Passei a mão por cima de seus ombros e ele começou a passar de leve o nariz pelo meu pescoço.

- Você é tão cheirosa - a voz rouca dele estava misturada com a respiração acelerada, senti seus dedos descerem por minhas costas.

- Você ainda ta vestido - digo quando ele abocanha meu pescoço, suga de leve no início e depois aumenta a intensidade, mordo o lábio pra não gemer, não daria esse gosto a ele, não agora.

Henrique desceu a mão até minhas pernas e eu retirei a blusa dele, jogando num canto qualquer.

Ele desceu os lábios pelos meus seios, sugando cada um deles.

Joguei meu pescoço para trás quando ele mordiscou meu mamilo, estavamos mais íntimos ele sabia tudo que eu gostava sem eu precisar mandar e as vezes ele me surpreendia e eu gostava ainda mais.

Com seus braços musculosos e cobertos de tatuagens ele me segurou no seu colo, de frente pra ele, cruzei minhas pernas sobre o seu tronco.

Ele apertou minha nádega e me jogou sobre a cama.

- Meu quarto, minhas regras Libido - ele diz tirando a bermuda.

- O quarto é seu mas você sempre foi e sempre será meu - aproximo meu salto do seu peitoral e ele sorri canalha segurando meu calcanhar.

- Vai ficar só olhando? Acho que você já viu tudo que tinha pra ver - mordo o lábio quando ele sobe mais a mãos pelas minhas pernas - Vem me faz go... - antes que eu termine a frase ele abocanha meu sexo e suga, seguro a cabeça dele e enrolo minhas pernas por cima dos seus ombros.

Herique brinca com a lingua nos meus grandes e pequenos lábios, enfia dois dedos na minha intimidade enquanto com a língua faz movimentos circulares no meu clitóris.

Soltei o ar e gemi seu nome quando ele aumentou os movimentos com os dedos grossos dentro de mim.

Prendi seus dedos, enquanto segurava a cabeça dele contra minha intimidade.

Cheguei ao ápice quando sem clemência ele mordiscou meu clitóris.

- Apimentada como sempre Libido - sempre que ele falava meu codinome minha vontade era surrar ele amarrado na cama mas estavamos longe do meu quarto.

Me levantei e ajoelhei perto dele, segurei seus testículos com força.

- Não invoque quem você não aguenta corazón - soltei e ele ainda me olhava nos olhos com desejo - você sempre será meu submisso, meu subordinado e você gosta de ser - digo perto dos seus lábios e coloco a mão dentro da sua cueca e aperto seu membro duro - olha como me fazer gozar te deixa - sussurro perto do seu ouvido - aposto que você quer por ele dentro de mim.

O olho nos olhos e faço ele deitar sobre mim, retiro a maldita cueca que ele ainda vestia, apertei seu membro e coloquei dentro de mim, enrolei minhas pernas no seu tronco e me olhando nos olhos ele me penetrava.

Arranhei seus ombros e suas costas mesmo em vão sabendo que as marcas não seriam vistas, ainda o olhava nos olhos enquanto ele me fodia.

- Você é muito gostosa eu faço de tudo só pra tá assim dentro de você - ele disse próximo ao meu ouvido e depois sugou novamente meu pescoço.

Gemi e sentir que ia gozar, prendi ele dentro de mim e cravei mais forte minhas unhas curtas em suas costas.

Nossos corpos estavam suados e as respirações ofegantes.

- Eu vou gozar - ele diz com dificuldade.

- Goza - sussurro - goza pra mim, dentro de mim

Ele continuou a me entocar e gozamos juntos.

- Você acaba comigo - ele diz sugando meu pescoço

- E você adora - seguro sua nuca - vou ficar cheia de marcas e a gente grava amanhã.

- Tinha esquecido que a gente grava amanhã

- Que amadorismo Chef Fogaça - ironizo - Sai de perto de mim

Ele gargalha e me olha

- Já volto, vou tomar um banho, me acompanha?

- Acho que você já me viu nua o suficiente por hoje, vai lá, depois eu vou

Ele se aproxima pra beijar meus lábios mas eu viro o rosto.

- Anda vai tomar seu banho e não precisa disso.

- Sempre um amor - ele diz levantando da cama e caminhando até o banheiro.

- Você ta muito abusado, vamos no clube amanhã a noite - digo audível - e não é um convite, é uma ordem

- Sim chef - ele diz sem olhar para trás e entra no banheiro

Enquanto Henrique ta no chuveiro eu remexo o guarda roupa dele a procura de alguma blusa pra vestir.

- Não acredito que você só tem uma gravata no armário

- Eu nem sei da nó - ele grita de dentro do banheiro.

Ele realmente era muito diferente dos homens que eu saia, principalmente os do clube, eu devia ta louca de arrastar ele para o meu mundo mesmo mas ele não parecia demostrar que não queria.

Peguei uma blusa de manga do Rolling Stone e quando ele saiu fui tomar meu banho.

Enquanto a agua fria caia sobre meu corpo eu via pelo espelho inumeros círculos que já ficavam arroxeados pelo meu pescoço e pelos meus seios.

- As maquiadoras teram trabalho amanhã - murmuro comigo mesmo.

Vesti a blusa e quando sai do banheiro Fogaça estava deitado na cama de bruços e já dormia.

Deitei sobre suas costas e alguns minutos depois eu também dormia.

(...)

Arrumava minhas coisas para ir pra casa quando Henrique despertou.

- Você já vai? - ele diz passando a mão pelo rosto

- Preciso ir, tenho que passar em casa antes de ir pra band, pegar uma roupa

- Se quiser te levo de moto

- Não precisa meu carro ta estacionado lá embaixo

- Fica, toma um café

- Por isso eu não queria te acordar - o olho - a gente vai gravar juntos e ainda vamos pro clube, não precisamos de mais contato - sorrio e pego um pequeno pacote na minha bolsa - toma

- O que é isso?

- Sua coleira - digo e ele me olha assustado

- Paola você é maluca? 

- Não, é marca de um submisso fixo, geralmente são gargantilhas mas achei que no seu caso a pulseira seria melhor

- Quer dizer que agora sou fixo?

- É - digo pegando a pulseira de couro com detalhe prata e coloco no seu pulso - tem que usar sempre, principalmente no clube.

- E o que eu ganho com isso?

- O que você já tem ganhado mas agora digamos que de papel passado, bem vindo a comunidade BDSM.

Pego minha bolsa e saio do apartamento de Henrique, dirigo o mais rapido que posso até em casa e quando chego vejo Gabriela e Ana tomando café.

- Bom dia madames - digo assim que entro em casa

- Não muito bom Paola, Maria pediu demissão - Gabi me olha - ela vai voltar pro estado dela, vai ser avó.

- A não acredito, o que vai ser da minha casa sem a Maria pra botar ordem?

- Até eu gostava dela - Ana diz comendo uma torrada

- Vou ter que arrumar outra empregada, se não essa casa vira de cabeça pra baixo.

- Você arruma outra - Gabi diz enquanto vou em direção ao meu banheiro 

- vou tomar uma ducha e por qualquer roupa e vamos pra band, que carona Aninha?

- Lógico.

- Então deixa eu tirar o cheiro de macho do corpo porque sei que você não gosta. 

- Paola nem oito horas é já ta fazendo essas piadinhas - Gabi diz e eu mando um beijo pra elas e vou me arrumar pra gravação. 

(...)

Gravamos o período da manhã até o final da tarde, tive que usar um lenço no pescoço durante todo o programa que nem as milagrosas maquiadoras conseguiram esconder minhas marcas da noite anterior, estavamos na reta final e em breve começariamos a gravar o junior, eu nunca tive jeito com crianças então tinha certeza que seria um desafio.

Terminava de me arrumar na frente do espelho, passei o batom vermelho combinando com o vestido decotado também vermelho, longo com uma fenda na perna que chegava na altura até o alto da coxa, ouvi a campainha tocar e quando abri vi Henrique vestido com uma blusa social preta, calça social, cinto e lógico a pulseira que eu havia dado.

- Não é um terno italiano mas da pro gasto, tem uma máscara para você no meu carro, vamos?

- Vamos sim

Enquanto eu dirigia Henrique não deixava de olhar minhas pernas.

- Para de babar como se nunca tivesse visto na sua vida. 

- Desculpa

Chegamos na porta do clube e eu entreguei a máscara para ele. 

- Lembrando que nada de me chamar pelo nome aqui - vesti minha máscara vermelha que tapava os olhos e o nariz

- Aqui é Libido - ele diz - e eu Hércules

- Exato

- Não tinha um nome melhor pra mim não?

- Tinha mas eu gosto desse - saio do carro e Henrique me segue, como de praste dou nossos nomes na entrada e entramos, seguro o braço dele com força.

Mal entramos encontrei Thor com um copo de conhaque na mão.

- Quem é viva sempre aparece - ele me comprimenta com o tipico charme dele.

- Eu sei que faço falta

- Faz mesmo - Thor era alto e loiro, por isso codinome, rico de família típica da elite, filho de alemãs nascido em São Paulo, além de um dominador nato, tinha fascinação por controle e poder, eramos muito amigos talvez por sermos parecidos em alguns pontos e por ele te me ajudado muito depois da morte de Apolo.

- Cade a Turquesa?

- Ta ocupada com outras coisas agora

- Que pena, sempre quis conhecer ela mais a fundo mas você sempre foi possessiva e nunca dividiu comigo.

- Você tem bastante já, vai lá aquela loira ta te chamando.

- Ta mesmo, vamos jogar poker?

- Quem sabe depois, quero jogar outra coisa agora.

- Divirta-se

Henrique segurou minha cintura com força e eu o guio no meio das pessoas mascaradas até o corredor dos quartos.

- Esse loiro é afim de você? 

- Dúvido, somos ótimos amigos mas não daríamos certos numa sessão, sabe como dois negativos não se atraem, dois dominadores também não, iamos acabar nos matando.

Henrique olhava tudo a volta

- Você vai se acostumar com esse lugar, é o pedacinho de céu na terra além de podemos ser nós mesmo.

Caminho pelas inúmeras portas até encontrar o meu quarto.

- Você tem um quarto com seu nome? - ele aponta para a placa na porta com "Libido " escrito

- Tenho, todos dominadores tem, na verdade a maioria deles só tem o quarto de jogos aqui - Abro a porta - Eu gosto de ter em casa porque não gosto de ter que vir ao clube toda vez que quero fazer uma sessão.

- Então aqui seria o motel de vocês?

- No, mais exclusivo, só eu tenho a chave, só eu entro aqui com quem eu quero, já estivemos aqui não é novidade pra você.

- Não é mesmo

- Estoy com muy vontade de começar logo então vou no banheiro e já volto, quero você apenas de cueca e ajoelhado naquela almofada, entendido?

- Sim entendi

Vou ao banheiro e coloco minha meia calça preta, espartilho também negro com detalhes prata, um sutiã de alça trançada no mesmo tom, retirei a máscara e coloquei na pia, sorri pra mim mesma no espelho.

Sai do banheiro e o encontrei do jeito que eu pedi, fui até o arsenal de chicotes e peguei um.

- Preparado corazón? - Digo batendo o chicote na minha própria mão.


Notas Finais


🌝


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