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História Lifetale (2 temporada: "A volta da magia ao mundo") - "Torres geladas"


Escrita por: johnny_Ether

Notas do Autor


Hoi gente! tudo bem?
Demorou um pouquinho, mas saiu o capítulo XD. Ele se enquadraria mais como uma ova da história principal, mas tem alguns detalhes importantes aqui e que vão ser importantes para o desenvolvimento da história no futuro ( é claro que eu não deixei explicito esses detalhes, então se vocês quiserem teorizar as coisas aí nos comentários, sintam-se a voltade ^-^) Bem, como não é um capítulo tão relevante assim, aqui vai um resumo pra vocês: Esse capítulo vai contar basicamente como a família Dreemurr (os personagens principais dessa fic e que a gente tanto ama) acabaram se mudando da casa deles para um castelo que Johnny criou usando a magia dele (recomendo escutarem "let it go" XD)
Bem, divirtam-se, boa leitura :3

Capítulo 8 - "Torres geladas"


Algumas semanas depois...

                Frisk pov

                Depois do que aconteceu na festa, Johnny parece muito melhor. Eu fico pensando o quanto ele deve ter sofrido em silencio, carregando o trauma de perder a família, perder o controle sobre os próprios poderes, viver com medo de nos machucar. Mas agora, ele parece bem melhor. Ter falado tudo o que ele sentia, os medos dele, parece que aquilo o ajudou a recuperar o controle sobre a magia dele, recuperar a estabilidade dele. É muito bom ver que ele pôde voltar a ser ele mesmo, voltar a viver a vida normal dele.

                Ele inclusive melhorou muito suas habilidades. Depois de algumas aulas de magia particulares com Toriel, ele parece ter recuperado 100% de controle sobre os poderes dele. Outro dia ele criou uma réplica em miniatura da nossa casa, como uma espécie de casa de bonecas (na verdade, era realmente uma casa de bonecas com o desing da nossa casa). Eu fico pensando as vezes quais são os limites dos poderes dele.

                Narrador pov

-Johnny: Eu sou muito retardado em querer realmente fazer um projeto desses, mas se eu consigo fazer em uma miniatura, porque não fazer em tamanho real? – O garoto falava consigo mesmo, olhando para os vários papéis com desenhos e projetos, espalhados pelo quarto.

                O que Johnny estava fazendo era um projeto de construir um castelo em uma das encostas do monte Ebott. Na verdade, ele sempre imaginou criar um enorme castelo, cheio de detalhes, cômodos, jardins, passagens secretas, isso desde que ele era apenas um garoto de 5 anos de idade. Agora que ele tinha o poder para fazer o que ele sempre sonhou, ele só precisava colocar em prática suas ideias.

                Os montes de papéis ao redor dele eram na verdade, plantas baixas dos principais cômodos do castelo, algumas anotações, e ideias de para serem usadas no decorrer da “construção”, alguns padrões a serem seguidos, coisas do tipo.

-Johnny: Bem, uma miniatura do monte eu já tenho – Ele falava criando uma réplica do monte Ebott, para poder construir uma maquete do castelo – Agora vamos começar com a fundação do castelo...

-Frisk*entrando de repente no quarto*: OI JOHNNY! – Ela gritou ao entrar no quarto, fazendo o garoto quase jogar uma bola de neve na pequena.

-Johnny: AHHHHH, FRISK! QUER ME MATAR DO COROÇÃO!? – Ele recolhia rapidamente todos os papeis que estavam espalhados no ambiente. Ele queria que fosse uma surpresa para todos aquele projeto.

-Frisk: Hahah, desculpa, é que a mamãe fez torta de caramelo-canela, acabou de sair do forno, e ela chamou a gente pra ir comer enquanto ela ainda tá quentinha! – Sempre que Toriel fazia a famosa torta de caramelo-canela dela, Frisk sempre ficava super animada.

-Johnny: Tá bom, eu vou só ajeitar esses papeis e já desço, ok?

-Frisk: Ok... Humm, o que são todos esses papeis? E por que tem uma cópia do monte Ebott no seu quarto? – Ela se esticava para tentar ver o que estava nos papeis que Johnny tentava esconder.

-Johnny: Ah, esses papeis? Não são muita coisa, só alguns desenhos e ideias minhas, nada de mais – Ele disfarçou.

-Frisk: ...Da última vez que você tava agindo estranho e tentando esconder alguma coisa da gente, você quase congelou toda a casa, então se for mais algum problema que você tá tendo com sua magia, pode falar pra gente...

-Johnny: Não, não é nada disso, haha, são só uns papeis com desenhos mesmo, não precisasse preocupar que não tem nada de errado com meus poderes.

-Frisk: Certeza? – Ela insistia.

-Johnny*-_-*: Pelo amor de Deus, vamo descer logo, depois eu arrumo isso. Acho que só assim pra você parar de me encher o saco – Ele simplesmente jogou os papeis em cima da cama.

-Frisk: Hahah, ok, ok. Mas... – ela sentia o rosto esquentar por conta do que diria para o garoto – você sabe que eu faço isso... porque eu me preocupo com você, né?

-Johnny*!*: *sigh* Sim, eu sei que você se preocupa comigo... e eu também me preocupo com você – Ele se aproximou da pequena, e a abraçou, fazendo ela deitar a cabeça sobre o peito dele.

-Toriel*gritando da cozinha*: Crianças, a torta está esfriando!

-Frisk: Já estamos indo mãe!

-Johnny: *...Você gosta de mim, não gosta Frisk?*

                Depois de comer a torta, Toriel teve que sair para fazer algumas compras, deixando as quatro crianças, ou melhor, os quatro pré-adolescentes sozinhos em casa. Eles estavam bem entediados, até Johnny ter uma ideia.

-Johnny: Ei, gente, vamo lá pro quintal, eu quero testar uma coisa.

-Chara: Você não pode testar isso aqui dentro?

-Johnny: Não, o que eu quero testar envolve ataques, e não seria nada legal se a gente quebrasse alguma coisa aqui dentro.

-Todos: ...?

-Johnny: Ai gente, vem logo.

                Os quatro saíram para o quintal dos fundos da casa. Então Johnny criou uma parede de gelo. O que ele realmente queria testar, era o quão fortes eram as estruturas de gelo dele eram, para assim poder criar o castelo sem medo de que ele desmoronasse ou pudesse ser destruído facilmente.

-Johnny: Bem, eu quero que vocês tentem destruir essa parede que eu acabei de criar.

-Asriel: Ué, mas por que?

-Johnny: Eu quero saber o quão fortes elas são, e pra isso eu preciso que vocês usem os ataques mais fortes de vocês nessa parede.

-Asriel: Tá, mas pra que você quer saber o quão forte elas são?

-Johnny: Ah, vai que eu preciso construir alguma coisa bem forte e resistente, ou que tenha que aguentar bastante peso ¯\_(ツ)_/¯.

-Chara: Você deveria ter pedido isso pra Undyne, ela ia adorar tentar destruir qualquer coisa que você pedisse.

-Johnny: Heheh, eu sei, eu ainda vou pedir pra ela fazer isso, é que ela não tá em casa agora.

-Chara: Bem, se você quer que a gente destrua essa parede – Ela invocou várias facas e lâminas para acertar na parede – É destruição que você vai ter!!!!

 

Cinco minutos depois

 

-Chara: AH, QUAL É, ESSA PAREDE TEM QUE TER UM LIMITE! – Ela dava o máximo de si para tentar derrubar a parede, mas nenhum arranhão tinha sido feito nela.

-Asriel: Hei Chara, acho que facas não são as melhores armas pra quebrar uma parede. Deixe que isso é uma tarefa para O ABSOLUTO DEUS DA HYPERMORTE! – Asriel se transformava em sua forma final, e preparava vários ataques para destruir a parede.

-Johnny: Eu pensei que só com as almas humanas ele podia fazer isso *:0*

-Asriel: Urahahaha, isso será bem divertido!

-Johnny: ESPERA ESPERA ASRIEL!

-Johnny: Hã?

-Johnny: Antes que você exploda todo o quintal – Ele fez a parede ficar bem mais alta do que antes, para Asriel acertar os ataques no topo dela e não explodir o jardim – Pronto, agora acerta só o topo, pra você não explodir todo o quintal

-Asriel: Huh, ok.

 

Dez minutos depois

 

Asriel: AHHHHHHHHHHHH, ISSO É INDESTRUTÍVEL! – Ele gritava usando seu ataque mais forte na parede, mas ela ainda estava de pé. A única coisa que tinha acontecido com ela eram algumas deformações no relevo e algumas rachaduras que tinham se formado, e que o topo dela estava preto, por conta do impacto dos disparos.

-Asriel: Ah, desisto! – Ele disse exausto, voltando pra sua forma normal.

-Johnny*°0°*: Bem, se isso tudo não destruiu a parede, eu não sei o que pode destruir.

-Frisk: Eu não vou nem tentar, mas se o Azzy continuasse atacando, ele com certeza ia conseguir.

-Asriel: Eu fiquei dez minutos atacando a parede sem parar! DEZ MINUTOS! SEM PARAR!

-Frisk: A gente viu Asriel, *XD* mas com determinação, tudo é possível

-Johnny: *Bem, primeiro passo: Paredes fortes o suficiente para aguentar o peso da estrutura: Mais que OK. Agora para o segundo passo: Maquete do castelo.*

                Depois de desfazer a parede o garoto foi para seu quarto. Ele ficou o resto da tarde planejando todo o castelo, cômodo por cômodo, cada corredor, cada detalhe. Depois de longas 5 horas de trabalho árduo, ele finalmente terminou a maquete do castelo.

-Johnny: AHHHHH, finalmente! Segundo passo concluído! Agora, para o terceiro passo: Construir efetivamente o castelo em tamanho real – Ele falou olhando para a maquete finalizada de toda a estrutura da construção – Mas isso eu vou fazer só amanhã, não aguento fazer mais nada.

-Chara: Desde quando você fala sozinho? – Ela disse entrando no quarto de repente

-Johnny: AHHH, CHARA! – Ele rapidamente ficou na frente da maquete, tentando esconde-la – Mas vocês gostam de entrar no meu quarto de repente né?

-Chara: É, tanto faz, você é quem devia parar de falar sozinho.

-Johnny: Eu só faço isso porque assim eu consigo organizar melhor minhas ideias.

-Chara: Espero que você não faça isso em público também.

-Johnny: Claro que não! Eu faço isso quando EU TÔ SOZINHO. Mas as vezes CERTAS PESSOAS INVADEM MINHA PRIVACIDADE, NÉ?

-Chara: Hum, tá bom, tá bom. Já tô saindo.

-Johnny: *Ufa, ela não viu*

-Chara: Ah, e se você tentou esconder esse castelo aí atrás de você, sinto em lhe dizer mas você falhou miseravelmente – Ele cantou vitória antes da hora – Ah, e janta já tá pronta.

                No dia seguinte, Johnny acordou mais cedo que o normal. Apesar de ser um domingo, estranhamente ele tinha acordado as 05:42.

-Johnny: ...huh... 05... 05:42 da manhã... – Ele tentava olhar as horas no despertador – Que perda de preciosas horas de sono... *bocejo*

                Estava começando a clarear, os primeiros rastros de luz do sol já estavam pintados no céu. Enquanto Johnny ainda tentava se acostumar com a falta de iluminação no quarto, ele ficou observando cada canto do quarto, até que seus olhos se encontraram com a miniatura do castelo que estava em cima da escrivaninha dele.

-Johnny: ...Bem, “quando a vida te dá limões, faça limonada”

                Frisk pov

                Era 09:30 da manhã quando eu acordei. Ao levantar da cama, eu dei uma boa espreguiçada, tentando afastar o sono. Depois de fazer minhas higienes matinais, como de costume, eu desci para ir tomar café da manhã.

-Toriel: Bom dia minha criança – Toriel estava na sala de jantar, tomando café junto de Asgore, Undyne e Papyrus.

-Frisk: Eaí punk, bom dia! – Ela estava comendo umas torradas.

-Asgore: Olá Frisk, bom dia – Asgore falou após dar um gole em seu chá.

-Papyrus: BOM DIA FRISK! DORMIU BEM?

-Frisk: Bom dia gente, eu dormi bem sim Papyrus.

                Eu me sentei em um dos lugares da mesa, e peguem um copo com leite. Uns dez minutos depois Chara e Asriel desceram também. Quando todo mundo já estava terminando de tomar café, eu percebi que Johnny ainda não tinha descido, o que era bem estranho, ele geralmente acordava antes de mim, e hoje ele estava demorando muito.

-Frisk: Mãe, o Johnny por acaso já tomou café?

-Toriel: Não querida, por que?

-Frisk: Por nada, eu só estranhei ele ainda não ter descido.

-Toriel: Humm, é verdade. Querida, você pode ir chamar ele pra mim por favor?

-Frisk: Claro.

                Eu me levantei da cadeira, e subi para o segundo andar. O que foi mais estranho foi que quando eu abri a porta do quarto dele, ele não estava lá. Eu bati na porta do banheiro dele para conferir se ele não estava lá. Nenhuma resposta veio de lá de dentro. Eu comecei a ficar muito preocupada, ele não estava em casa. Então eu parei um pouco para me acalmar e tentar pensar um pouco... De repente, eu me lembrei dos desenhos que ele estava tentando esconder de mim ontem.

Eu comecei a procurar na escrivaninha dele por eles, até encontrar uma pasta cheia de folhas com desenhos bem peculiares. Eram plantas baixas, modelos em perspectiva, desenhos com diferentes proporções, medidas extremamente precisas, tudo referente a uma espécie de... castelo?

-Frisk: O que é tudo isso?

                Realmente, haviam também vários esboços de estruturas enormes, literalmente castelos, e todos eles desenhados em cima de uma montanha.

-Frisk: Um... castelo?

                De repente tudo fez sentido em minha cabeça. Esses desenhos, a miniatura do monte Ebott no quarto dele, os “teste” com as paredes. Ele estava planejando construir um castelo? No monte Ebott!? Eu saí correndo do quarto dele, ainda com alguns papeis na mão, e desci as escadas tropeçando em meus próprios pés.

-Toriel: O que foi querida? Por que está correndo desce jeito?

-Frisk: Por isso aqui! – Eu mostrei o desenho os desenhos pra ela, mas ela parece não ter entendido muito bem – Ern, deixa pra lá.

                Eu saí de casa, correndo ainda, e olhei para o monte. O que eu vi foi simplesmente fascinante. Johnny realmente tinha criado um enorme castelo de gelo em uma das encostas do monte Ebott. Só depois de um tempo olhando a magnitude daquela construção que eu percebi que Toriel tinha me seguido para fora. Quer dizer, não só ela, mas todo mundo de casa saiu para ver o que estava acontecendo.

-Chara: E depois quando a gente chama ele de Elsa ele fica bravo – Ela brincou.

-Johnny: É claro que eu fico bravo – Ele apareceu de repente atrás de todos nós, nos dando um baita susto – Eu sei, vocês devem estar se perguntando o porquê diabos eu fiz aquele castelo, e a resposta é simples: Nem eu sei.

-Frisk: C-como assim “nem eu sei”? Você tá vendo o tamanho daquilo!? – Eu não acreditava, eu não conseguia acreditar naquilo, ele construiu um enorme castelo, simplesmente porque ele pode!? Isso é loucura!

-Asriel: Foi por isso que você pediu pra gente tentar destruir aquela sua parede né?

-Johnny: Exato, eu tinha que saber se as paredes iam aguentar todo o peso da estrutura.

-Sans: Hei pirralho, mas, o castelo não pode DERRETER não?

-Johnny: Não. Eu não sabia, mas já faz um tempinho que eu descobri que eu consigo criar um tipo de gelo compacto, e que não derrete. Olha, eu sei que vocês ainda estão bem confusos com isso tudo, mas, eu realmente achei que seria mais interessante se a gente morasse em um castelo, sabem, igual no subsolo, a família real, o rei e a rainha dos monstros vivendo em um castelo, mesmo que a maioria do mundo é uma república, e não uma monarquia, mas, sei lá. Ah, uma coisa importante, o castelo tem um acesso para o subsolo, um elevador que dá direto no castelo do Asgore.

                Pois é, ele realmente criou um castelo, só porque ele pode. O mais engraçado de tudo, ele conseguiu nos convencer de ir morar lá.

                Narrador pov

                Em um lugar não muito distante de Ebott.

-$%*&¨: Meu senhor, como já sabe, o garoto recuperou o controle sobre a magia, e está ficando mais forte! O senhor não acha que deveríamos ter agido quando ele ainda estava fora de controle?

-%$@%$&: Não. Nós agiremos no tempo certo. Ainda eliminaremos esses seres repugnantes, esses monstros. As pessoas ainda não sabem as coisas que essa espécie imunda já fez, e nós usaremos isso a nosso favor.

 

                Continua...


Notas Finais


Pois é :DDDDDDD novas tretas estão à caminho!!!!! Eu sei que o capítulo não foi muito bom e tals, mas ele foi necessário, me desculpem se ficou uma bosta (eu sei que tá uma bosta), é como eu disse, ele se enquadraria mais como uma ova, mas por conta de alguns detalhes (como esse final) e bla bla bla. Bem, não se preocupem, teham paciencia que a fic ainda vai ficar boa, e com esse capítulo eu posso dizer que finalizamos a "primeira fase" dessa temporada, e agora caminharemos para uma "segunda fase" com um salto temporal grande, ou seja, nossos personagens queridos vão estar crescidinhos, ai vai poder ter shipp hardcore, cenas um pouco mais embaraçosas, se é que vocês me entende, hentai, sequiçu, nudes, essa caralhada toda que todo mundo adora. Enfim, por hoje é só pessoal.


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