DUPARTAMENTO DE POLICIA DE GOTHAM CITY, 22:00 PM
Jim Gordon espera pelo Cruzado Encapuzado com o bat-sinal aceso, como de costume. O morcego aparece.
Gordon: Assaltaram seu orfanato hoje, ficou sabendo?
Batman: Estou investigando. Mas estou ocupado com outro caso.
Gordon: O mais engraçado foi a roupado sujeito e o nome com o qual ele se apresentou. Homem das Bolinhas. O cara deve ser um obcecado. Quando ele assaltou o lugar, tavam decorando com bolinhas também.
Batman se lembrou. O evento beneficente onde aconteceu o sequestro, era pra arrecadar fundos para a Páscoa da Fundação Wayne. E curiosamente estava decorado da mesma forma. Batman a princípio duvidou que houvesse uma conexão, mas preferiu seguir seu instinto. Quando Gordon virou de costas, ele aciona o gancho e some.
Gordon: Bom, de qualquer forma... aff. Não sei como ainda não me acostumei.
O morcego anda com o Batmóvel.
Batman: Alfred, o que mais descobriu sobre Krill.
Alfred: Agora que falou, estava lendo que ele passou por várias sessões psiquiátricas quando criança e foi constatado com esquizofrenia. De acordo com os laudos médicos, ele se distraía fortemente quando via...
Batman: Esferas coloridas?
Alfred: O senhor já sabia?
Batman: Alfred, pode parecer loucura, mas Abner Krill assaltou o orfanato. É assim que ele consegue dinheiro para armamento e para contratar capangas. Ele fez isso durante anos, mas sempre passou despercebido no meio de toda a criminalidade. Ele pode ser esquizofrênico, mas é um gênio.
Alfred: Admiro toda a engenhosidade dessa tese, mas se ele gosta de bolinhas, por que criaria confusões em lugares com tal característica?
Batman: Vingança, talvez? Isso ja não interessa. O que interessa agora é encontrá-lo.
Alfred: Já ia falar disso. Ele foi visto entrando num barco particular no porto da cidade. Segundo os satélites, ele está indo agora para Metrópolis.
Batman: Envie o jato. Estou indo pra lá .
Batman acelera e vai em direção ao porto. Ele para e corre em direção à água. O Batwing chega e ele pula em cima dele e entra. Ele traça o curso pra Metropolis. Que também está sendo decorada pra Páscoa. Uma grande feira no Centro da cidade está sendo organizada. A imprensa está lá. E isso inclui Clark Kent, Lois Lane, Conner Kent e Jimmy Olsen. Chega uma van preta, que se abre e vários terroristas saem armados, rendendo todos os que estavam lá. Entre eles estava Abner Krill. Um deles apontou uma arma para Clark e Conner, impedindo eles de agir sem se expor. O Batman aparece com o Batwing e atira na van, e esta explode. Ele sai do veículo e salta em meio aos bandidos. Ele segura a arma de um e chuta ele. O outro dispara contra ele, mas ele se defende com as mãos e dá um soco no atirador. Ele joga um bat-rangue em outro atirador. Krill segura Lois e aponta uma arma pra ela.
Abner Krill: Não se mexa. Ou eu atiro nela.
Batman: Você não quer fazer isso.
Abner: Ah, como eu quero.
Batman: Por que?
Abner: Aquela maldita cidade me trato como lixo! Chegou a hora da vingança.
Batman: Se seu problema é com Gotham, por que trouxe as coisas pra cá?
Abner: Tudo o que for preciso pra fazer aquela cidade queimar.
Num momento de descuido, Conner corre e veste seu traje, e volta, tirando Lois das mãos dele.
Abner: Não!!
O Homem das Bolinhas atira contra ele, mas o Batman entra na frente, tira a arma da mão dele e dá um soco no rosto dele, derrubando-o. Batman ajoelha em cima dele e dá socos sem parar no rosto dele. Alfred acompanha tudo pelo rádio.
Alfred: Patrão Bruce!! Pare! Ele é louco! O senhor está exagerando.
Batman continua.
Batman: O Coringa também! Isso me faz ter que ter pena dele?!
Alfred: É diferente! E aquele papo de matar assassinos?
Batman para. Aquilo que ele está fazendo vai contra seus próprios princípios. O que Prometheus fez com ele o afetou profundamente. Ele se levanta, aciona a pistola de gancho e desaparece no meio dos prédios. Ele aciona a Polícia com um aparelho que criou para tal. Ele encontra o Superman.
Superman: O que aconteceu? Aquilo não foi normal.
Batman: Eu... só estava protegendo a cidade.
Superman: Eu sei quando está mentindo.
Batman: Depois conversamos.
Batman volta pra caverna.
Alfred: Aquilo não foi o senhor.
Bruce: O que?
Alfred: Não foi o Batman. O senhor agrediu um sujeito sem escrúpulos e sem noção do que estava fazendo de forma brutal. Isso não é o que o senhor faz.
Bruce: Olha, Alfred, eu vou aceita você me questionar. Se Prometheus me ensinou algo, é que qualquer um pode ser tão hostil quanto o pior dos criminosos. Somos humanos, funcionamos assim.
Alfred: Inclusive o senhor.
Os dois se olham.
Alfred: Mas se o senhor vai se corromper, me desculpe (cai uma lágrima de seus olhos), mas não farei parte disso.
Bruce: Você... você vai embora? Depois de tanto tempo, vai me abandonar por que espanquei um maluco?
Alfred: Não vou abandonar o senhor. Quando o senhor enxergar que isso não vai resolver o problema, e que se rebaixar ao nível dos psicopatas não ajuda a combatê-Los, poderá contar comigo novamente.
Bruce: Somos criminosos Alfred, sempre fomos. Nada mudou.
Alfred: Tudo mudou, senhor. O senhor era um homem bom.
Alfred entra no elevador e sobe. Do outro lado da cidade, a Polícia entra num galpão onde foi dito que houve uma denúncia de agressão e violência. Os policiais ligaram a lanterna e viram um monte de corpos nus, com marcas de facas e uma grande cicatriz em forma de suástica no peito de cada um.
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