1. Spirit Fanfics >
  2. Ligações Perigosas >
  3. Weight in our soul

História Ligações Perigosas - Weight in our soul


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas, aqui eu de volta com mais um capítulo!
Sabem que minha demora é falta de inspiração, pois é XD acontece com os melhores...mas o incentivo e a garra de meus queridos leitores *-*, me fez acabar esse capitulo que já estava no meio á já um tempo e.e'''
Sem mais delongas...
Enjoy it!

Capítulo 9 - Weight in our soul


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - Weight in our soul

“Somente nós sabemos as dores que carregamos em nossa alma!”

Em Inglaterra, alguns anos atrás…

Thomas Riddle, o actual Rei de Inglaterra olhava de sua cadeira em seus aposentos, a expressão perdida de seu filho, este encontrava-se sob sua cama, com resquícios de lágrimas e fúria tumultuando seus olhos.

A segundos atrás, tivera segurá-lo firmemente para que não tivesse feito nenhuma asneira, não podia dizer que não sentia por Tom, mas ele não podia ter feito nada para ajudá-lo.

—Tom…meu filho, ela já estava prometida a outro, simplesmente não havia nada a fazer…

—Não havia nada a fazer, você diz meu pai?

Ele havia-se sentado na cama, olhando para ele e algo deixara-o apreensivo ao olhar seus olhos sem nenhum brilho ou empatia, como se nem estivesse ali o seu filho sempre curioso, inteligente e que amava conhecimento mais que tudo no Mundo.

—Não, Hermione já estava prometida a Lord Ronald Weasley…o senhor das Highlands, Portius Malfoy, já tinha decidido, não precisamos de mais motivos de Guerra entre a Escócia e Inglaterra, Tom…sem contar com a Noruega, ele é primo do Rei Lucius Malfoy, são bem ligados…

—É eu sei … tudo bem meu pai…tenha uma boa noite…

E com essa sentença, Tom Riddle sairá dos aposentos do pai, se ele tinha pensado erroneamente que seu filho iria eventualmente esquecer a humilhação que havia sofrido, ele estava redondamente enganado, porque se havia algo que Tom não esquecia era quem um dia havia-o defraudado, ainda mais aquela maldita haveria de o pagar, havia-o recusado para casar-se com aquele Weasley.

Retaliação era mais que merecida e um dia ela chegaria.

Em Inglaterra, Tempo actual…

Desde que o pai havia morrido, Tom Riddle nunca mais havia entrado nos aposentos reais, tanto que tinha tornado os seus, dignos da realeza e muito melhores que aqueles.

Passado anos, ele voltara a entrar ali e memórias de tempos atrás haviam retornado com força, sem contar o momento que agora atravessava, ele encontrava-se a cada dia que passava mais irritado e irado.

Ela havia conseguido fugir dele, mas isso não seria por muito tempo, os seus planos estavam em marcha, em breve sua prima não seria mais uma ameaça.

E Lady Hermione estaria em suas mãos, a morte do marido e dos filhos dela, o sofrimento da família dela nas suas mãos, não era o suficiente, ele queria presenciar o seu sofrimento, a sua dor e queria sangue dela, bem nas suas mãos e o teria.

Na Noruega…

Astoria olhara e voltara a olhar duas vezes para a sua dama de companhia e melhor amiga, Hermione como se não tivesse escutado direito, respirara fundo umas quantas vezes, até assimiliar o quão grave, ela falou.

Ela era imprudente e não importava-se com quem dormia, ela fechava os olhos a isso facilmente, sabia o quão havia sofrido e de quantas tentativas de morte já havia salvo, ela e Pansy era as pessoas mais fieis e confiáveis que ela tinha.

Mas, ela sempre tomara cuidado…como fora engravidar?

Por amor de Deus, isso era incrivelmente grave.

—Meu Deus, Hermione…

Esta escondia o seu rosto, o mais que podia, não conseguia encará-la nem se quisesse, era demais para alguém como ela, que havia crescido com Astoria, era sua melhor amiga, a pessoa que a ajudara de todas as formas possíveis, concedera-lhe a sua protecção quando o Rei de Inglaterra perseguira-a sem cessar e o que ela fizera?

Trairá de modo vil e mais perverso que podia ser, sem contar que uma criança era um elo permanente e fixo de que ela havia feito algo imperdoável, conhecia a sua melhor amiga como ninguém.

Ela nunca iria perdoá-la se soubesse a verdade, que o pai da criança era o seu próprio marido.

Engolindo em seco, segurara as mãos dela no seu regaço, ao que ela olhara em seus olhos directamente.

—Eu…

—Quem é o pai?

Aquela dera-lhe um severo nó na garganta, ao que ela desviara o olhar, não aguentando muito mais, mas sua soberana não deixaria isso facilmente, voltando seu rosto na sua direcção.

—Hermione…

—Não interessa, ele nunca poderá saber…por favor…

Astoria engolira em seco, que ela podia fazer para ajudá-la, subitamente algo lhe ocorrera, mas convencê-la seria a parte mais difícil.

—Hermione… pode casar com alguém e essa pessoa assumir seu filho…

—Não…

—Por favor, sei o que é difícil para você…

—Eu posso ir para outro local, passar por viúva e ter esse bebé longe, aqui na Noruega ou noutro lugar…

—E eu fico sem você…das poucas pessoas que posso confiar, Hermione…não posso ficar sem você, por favor…pelo menos pense nessa opção…

E novamente aquele peso gigantesco sob seus ombros aumentando ainda mais com as palavras que ela havia proferido, voltara o olhar a esta e era mais do que podia suportar.

Céus, se o arrependimento matasse, ela estaria desfalecida no chão.

—Eu vou pensar…

E o forte abraço que ela lhe dera, era sem dúvida do que ela precisava naquele momento, sem falar que acalmava o medo premente de que ela pudesse vir a saber a verdade, no dia que isso acontecesse, ela estaria perdida e destroçada de vez.

A questão era : Será que ela aguentaria carregar o peso desse segredo por muito tempo?

***

O Rei Draco estava sentado na sala do trono, era aquela altura do mês que ele tinha que fazer, pessoalmente no seu intimo gostava, mas que era incrivelmente cansativo , isso era.

Era o dia das petições do povo, o seu povo dirigia-se ao Castelo e pedia algo, fosse mais gado, mais utensílios para a lavoura, mas comida ou outros favores e ele prometia atender e na generalidade, ele atendia-os a todos.

Mas algo o estava perturbando, sua esposa e actual Rainha estava consigo nesses eventos de protocolo e ela gostava particularmente desse em especial.

Onde ela estaria?

Ele sentira vontade de rir de si próprio, ele estava gostando mesmo de sua esposa, ele não esperava de facto gostar dela, pensava que era como outras princesas snobes que havia conhecido, ou as falsas inocentes que fingiam castidade e eram mais corridas que o corrimão de escada do seu castelo.

Não, ela era todo um contrario, sabia ser petulante e responder-lhe a altura, quando algo não lhe agradava, sabia regrar sua personalidade, quando estavam a sós, ela não era burra de afronta-lo além do seu limite, ele podia ter conversas com ela de quase tudo, ela era ainda bastante jovem, mas Astoria tinha sede de conhecimento pelo que ainda não sabia e isso era estimulante. Sem contar que na cama, eles entendiam-se imensamente bem, ela era quente e ele amava isso.

—Draco…?

Este quisera mandar o seu irmão pelos ares, pois ele estava muito bem recordando os belos seios da esposa entre suas mãos ainda na noite passada, voltara na direcção da voz, pois parecera-lhe levemente preocupada e quando vira seu rosto, pudera constatar que de facto não fugira da realidade, ao que enrugara o cenho.

—Sim?

—Já acabou as pessoas aqui…tenho um assunto urgente a conversar contigo…

—Sobre o que?

Mas Blaise limitara-se a assinalar a sala de reunião do Conselho vazia, querendo um particular e isso só demostrava a gravidade da questão que ele teria para lhe falar.

Normalmente, ele não furtava-se de falar-lhe no momento sobre qualquer assunto, se ele pedia tanta descrição, fora na direcção, fechara a porta deixando os lacaios, serviçais e outros nobres, curiosos com que eles teriam para conversar a porta fechada.

—Blaise, que aconteceu?

—É sobre algo importante, tinha que informar-te…

—Mas o que ?

—O Conde Terence Crabbe…

—Que aconteceu com ele?           

Blaise parecia gravemente preocupado, sem saber como falar a notícia que tinha para lhe informar.

—Ele foi encontrado morto em seus aposentos, com sinais de envenenamento…

— O QUE? Como isso foi acontecer?

—Não sabemos ainda, Draco…foi achado por Pansy, ela é neta do referido conde, encontrou-o quase a morrer, não deve ter sido muito tempo depois de ela entrar…mas fizemos tudo de modo a que ninguém ainda soubesse, mas não pudemos esconder da delegação Inglesa, por muito mais tempo…

—Demónios, de tudo que podia acontecer agora…- Atirara com os mapas que tinha sob a mesa no chão, irado e irritado.

Aquilo podia despoletar uma Guerra entre os dois países, mais cedo que ele previra, se havia algo que ele detestava era que as coisas saíssem do seu controlo ou que não corressem como ele planeava, ele que sabia exactamente quando acender o rastilho e destruir com o reinado de Riddle, agora um idiota infeliz que certamente perderia a cabeça ou seria enforcado, deitara a perder parte do seu plano.

Calma, Draco…sempre pudera encontrar-se alguma solução.

—E tem mais…

—MAIS?

Blaise não se deixara intimidar ante o seu tom irado e enraivecido, já estava acostumado a tal.

—Sua mãe…pediu uma audiência com você…

Draco distorcera o seu sorriso, isso que era extremamente irónico, desde quando ela, a Rainha mãe Narcisa Malfoy, pedia uma audiência para falar com ele?

—Diz a ela que irei em seguida, nos aposentos dela?- Blaise limitara-se a assentir.- Trata de entreter os da delegação Inglesa, enquanto vejo o que minha mãe quer…e penso em como contornaremos esta situação…

Blaise limitara-se um aceno de cabeça, retirando-se, á medida que ele massageava as têmporas e dirigia-se na direcção dos aposentos de sua mãe, abrira a porta e ela estava colocando o seu espartilho, com a ajuda da sua dama de companhia, Adine.

—Que deseja , minha mãe…?

Mal olhara para ele, vira que vinha tempestade, seu rosto parecia incrivelmente duro e irado para não dizer, incrivelmente decepcionada e isso era um sentimento novo em direcção a ele, que em seus anos de vida nunca o vira dirigido a si, eventualmente algumas vezes a seu pai, mas nunca a ele.

Vira a sua mãe dispensar com um aceno de cabeça, a sua dama de companhia e quando esta fechara a porta que dava acesso á escadas dos lacaios, Narcisa pronunciara-se num tom incrivelmente pesado e decepcionado.

—Como pôde, meu filho?

—O que, minha mãe? Posso sempre muitas coisas…dai não sei de todo a qual coisa, a senhora se refere…

—Como foi engravidar a dama de companhia de sua mulher?

Agora, fora a vez de ele ficar surpreendido, olhando para a sua mãe, entrecerrando os olhos confuso, ao que Narcisa Malfoy abrira e fechara a boca, claramente vendo que o filho ainda não sabia disso e ela antecipara-se, mas já havia falado continuara.

—Como?

—Sim, Lady Hermione Weasley está grávida, uma de minhas aias passou por uma sala e ouviu aquele seu irmão bastardo falar com Lady Pansy Parkinson…e diziam isso claramente que é seu…como vai fazer um bastardo, sem sequer ter um filho ainda no seu casamento?

Naquele momento, Draco já não escutava uma palavra do que sua mãe havia dito, de todos os problemas que já tinha, de facto, aquele era o pior. Como Deus podia troçar dele, daquela forma?

Será que Astoria já saberia?

Sem entender, muito bem o porque, um nó formara-se na sua garganta como se fosse algo insuportável, ele pensar na reacção que ela provavelmente teria se soubesse.


Notas Finais


Tell me Something! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...