1. Spirit Fanfics >
  2. Ligados Pela Liberdade (Imagine Ten) >
  3. Maternidade

História Ligados Pela Liberdade (Imagine Ten) - Maternidade


Escrita por: Xuchittaprr

Notas do Autor


Achei essa foto dos homens da família Lee, EU PRECISAVA COMPARTILHAR!

Notas finais importantes

Capítulo 130 - Maternidade


Fanfic / Fanfiction Ligados Pela Liberdade (Imagine Ten) - Maternidade

Depois de dois dias na Tailândia, S/n e Ten voltaram para Seul. Suas dores nas costas, mais exatamente na direção da costela, pioraram. Ela passou o mais rápido que pôde no médico e viram no ultrassom que na verdade a bolsa tinha esticado - junto com os bebês - e o Kai estava com o pé na direção da sua costela. Não tinha o que fazer a não ser esperar ele mudar de posição, mas o médico achava improvável que algum deles conseguisse achar espaço para se mexer. 

S/n queria um parto normal e de preferência o mais humanizado possível. Já sabia que não poderia ter seus bebês em casa pois não era seguro, e como os bebês estavam ficando sem espaço, o médico tinha quase certeza que nasceriam prematuros. O parto normal também já tinha sido excluído dos planos, pois nenhum dos dois bebês estava na posição certa para que isso acontecesse. Fora o risco da prematuridade dos bebês, não havia nenhum outro problema. S/n estava completamente saudável.  

-Terminou de comer, amor? - Ten perguntou, vendo o prato de Samir quase vazio. 

Ele assentiu animado enquanto Haeun limpava a boca dele.

-Acho que nunca vamos ter problema de falta de apetite com o Samir - S/n riu, terminando seu almoço.

-Chittaphon era horrível para comer quando era criança - Ah-ri disse - Nunca queria comer e não ficava na mesa. 

-Ele ainda é.

-Hey, eu melhorei muito. Até comi fruta esses dias com o Samir - Ele se defendeu - E você senhorita ‘‘come tudo’’, comeu toda sua comida?  

-Eu comi sim - S/n empurrou o prato - Meus bebês já estão bem alimentados.

-Ok, daqui a pouco a instrutora de hidromassagem chega - Ten olhou no relógio da cozinha - Enquanto a comida faz digestão eu vou massagear seus peitos.

-Ten! - S/n repreendeu enquanto ria, envergonhada, junto com a cozinheira e a babá - Tem criança na mesa!

-Ué, mas foi o médico quem falou que era para fazer isso para fortalecer o bico…

-Eu sei, mas não precisa falar assim na frente de todo mundo!

-Não é todo mundo. Elas estão aqui todos os dias. Não é meninas?

-Ten, você não tem jeito... - A-hri balançou a cabeça, ainda rindo.

-Imagina o que ele não fala para os amigos dele - S/n falou.

-Você não vai querer saber, minha rainha - Ten riu - Contei em detalhes como foi que essas crianças foram feitas.

-Meu deus…

-Ó mamãe - Samir foi até S/n e ergueu a camiseta - É eu comi batanti - Exibiu orgulhosamente sua barriga. 

-Que barrigão! - Ela disse, sorrindo - Daqui a pouco você fica igual a mamãe. 

-É - Ele fez que sim com a cabeça - Eu to gávida. 

Todos na mesa começaram a rir novamente e Samir correu para o colo de Chittaphon.

-Como é o nome do seu nenê? - Ten perguntou.

-É Pepa.

-Pepa Pig? - Ele perguntou novamente, segurando a risada.

-É.    

-Você não tem tamanho nem para sentar sozinho na privada - S/n disse.

Ela ia pedir para Ah-ri fazer o suco de vitaminas de Samir, mas sentiu um dos bebês chutando. 

-Meu deus! - Ela se exaltou, colocando a mão na barriga - Meu deus, meu deus!

-Amor, você está bem?! - Ten ficou preocupado no mesmo instante.

-Aham! Alguém está chutando! E eu acho que é a Minah! - Falou animada.

-Ah, deixa eu sentir! - Ele saiu no mesmo instante do seu lugar e foi até ela. Ten colocou a mão na barriga de S/n e começou a sentir os chutes, que também eram visíveis - Nossa! - Ele estava rindo - Meus bebês, vocês estão se mexendo finalmente! - Se virou para Samir - Filho, vem sentir seus irmãozinhos mexendo!

-Coloca a mão na barriga da mamãe - S/n pegou a mãozinha dele e levou até sua barriga. Ela sentiu o bebê se mexendo do outro lado e sabia que agora era o Kai - ‘Tá sentindo?

Samir assentiu, ainda um pouco assustado. Nunca tinha visto uma barriga se mexendo daquele jeito.

-Quero sentir também! - Haeun saiu do seu lugar.

-Eu também!

-Tennie, os dois estão se mexendo. Será que estão brigando?  - S/n perguntou.

-Não sei, mas tomara que essa lutinha seja na amizade - Ten respondeu.

-Tomara que ele tire o pé da minha costela.

Os bebês pararam com os socos e chutes e eles se afastaram de S/n.

-Acho que o UFC acabou por enquanto - Ela se virou para Samir -Quer tirar uma sonequinha agora, amor? Quer assistir a Titi?

-Sim! - Ele falou animado.

-A Haeun vai levar você na sala para tomar seu suco - S/n levantou, com a mão na sua barriga - Vou descansar um pouco. 

-E eu vou massagear seus peitos.




 

xxxXxxx





 

Durante os poucos meses que se seguiram de gravidez, tudo ocorreu bem . S/n não teve nenhuma complicação fora as dores nas costas, e ela e Ten se preparavam para a chegada dos gêmeos. Comparam vários móveis, roupas e acessórios e participaram de muitas aulas que ensinavam desde a amamentar até "como dizer não para o seu filho quando ele está chorando".

Era uma noite muito quente no final de julho. S/n estava na beira da piscina interna, lendo relatórios da empresa, enquanto Ten brincava na água com Samir. Era comum ela querer ir ao banheiro toda hora, mas quando se levantou da espreguiçadeira, sentiu fortes contrações. Ela fechou os olhos e tentou se controlar para não fazer escândalo e manter a calma, mas as dores só aumentavam.

-Ten... - Tentou chamar, respirando fundo repetidas vezes.

Ele não escutou de início. Só foi perceber que algo estava acontecendo quando viu S/n parada perto da porta, tentando ficar em pé.

Ele pegou Samir e saiu da piscina apressadamente.

-Meu amor, está tudo bem?!

-Não. Estou com muita dor. Acho que os bebês vão nascer - Disse, tentando não pensar nas trinta semanas mal completadas dos gêmeos. Ambos sabiam que ainda era muito cedo, mas não queriam dizer isso em voz alta.

-Ok. Vou chamar a Haeun e pegar suas coisas - Ten falou o mais calmo possível. Já tinha ensaiado esse momento várias vezes e sabia que manter a calma era primordial.

Ele ajudou S/n se sentar no sofá da sala e correu vestir uma roupa e pegar as coisas enquanto gritava para Haeun.

-Meu chamou? - A babá apareceu na porta do quarto, uma pouco confusa pela gritaria dele.

- Sim! -Respondeu com urgência - Estou indo para o hospital com S/n, por favor fique com o Samir. Eu vou ligar para alguém vir aqui - Disse enquanto vestia a camiseta.

Ela assentiu e saiu do quarto apressadamente. Ten nem prestou atenção e começou juntar algumas coisas de S/n para levar para a maternidade. Ele apenas pegava as primeiras roupas que via na frente e enfiava numa bolsa. Queria ter tido tempo para fazer a mala dela e dos bebês com calma, escolhendo minuciosamente cada item e cada peça de roupa, mas não pensou que eles viriam tão cedo. Não tinham nem sete meses completos.

Ten saiu correndo do quarto sem pegar tudo o que queria e desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. S/n enchia Samir de beijos e seu coração partiu quando teve que separa-los e se despedir do menino, com pressa. Quando sairam da sala, ele chorava compulsivamente. S/n tinha lhe dito que seus irmãos iriam nascer, mas ele sentia que algo estava errado e não queria que seus pais fossem para o hospital. Ten não teve muito tempo para explicar as coisas e colocou S/n no carro. Nunca dirigiu tão rápido em sua vida.

-Ligue para a sua mãe e para a minha. Avise o Taeyong também - Ela disse com dificuldade enquanto Ten dirigia com uma mão e mexia no celular com a outra.

-Vou mandar o Hendery ir em casa, distrair Samir.

-Isso, faça isso -S/n respirava com dificuldade.

-Está com muita dor?

-Sim. Acho que minha pressão está subindo.

-Calma, Pequena Sereia. Vai dar tudo certo.




 

xxxXxxx




 

Depois de duas horas na sala do parto, os gêmeos finalmente nasceram com vida. S/n já sabia que seu parto não seria humanizado da maneira que queria, mas pensou que pelo menos poderia segurar seus bebês ainda ligados pelo cordão umbilical. Mas isso passou longe de acontecer. Assim que saíram de dentro dela, foram direto para a UTI neonatal. Nem mesmo Ten pôde segura-los. Cada segundo fora da incubadora era um risco para os bebês.




 

xxxXxxx




 

Chittaphon queria ficar olhando seus filhos pelo vidro, mas sabia que precisava ficar com S/n naquele momento. Enquanto ela ainda dormia, conversou com a psicóloga sobre como lidar com o medo de perder seus filhos e como apoiar S/n ao mesmo tempo.  Durante a gravidez  já sabiam que provavelmente Minah e Kai nasceriam antes da hora, mas não imaginou que seria tão cedo. Os médicos disseram que era certeza que os bebês ficariam bem, mesmo que Kai estivesse com  problemas respiratórios.

Ele voltou para o quarto e S/n ainda dormia. Taeyong estava sentado na poltrona, coberto com seu paletó enquanto assistia TV sem prestar atenção.

-Eles estão bem?- Perguntou assim que Ten entrou no quarto.

-Sim- Chittaphon suspirou. Ele foi até a cama e se sentou nos pés de S/n - Kai está com mais dificuldades para respirar mesmo com os aparelhos, mas vai ficar bem. Eles vão ficar aqui por algumas semanas.

Taeyong viu a tristeza nos olhos de Ten, mesmo que ele parecesse sereno. Não sabia o que dizer naquele momento. Estava muito preocupado, e nem mesmo era pai. Não conseguia imaginar o que Chittaphon provavelmente estava sentindo.

-Vai ficar tudo bem.

- Vai sim  - Ten sorriu fraco - Estou feliz que eles nasceram.  Queria muito carregar eles... - Seu sorriso se desfez e seus olhos se encheram de lágrimas. Queria se manter positivo, mas poucas vezes na vida se sentiu tão sozinho e incapaz como naquele momento.

-Você vai. Eu também vou. -Taeyong se ajeitou na poltrona - Por que não descansa? O dia já está amanhecendo.

-Quero estar acordado quando ela acordar. E daqui a pouco o Hendery chega com o Samir - Ele olhou no relógio da parede.

-Ok - Taeyong se levantou - Eu vou tomar um café. Tenho uma auditoria daqui a pouco, mas volto assim que acabar.

Ele saiu da sala e Ten se ajeitou ao lado de S/n na cama. Ela acabou acordando.

-Oi, meu amor -Ela acariciou o rosto dele, que estava encolhido do seu lado.

-Ariel - Ele sorriu - Você está bem? Como está se sentindo?

-Um pouco zonza e com dor, mas tudo bem - ela sorriu - Eles nasceram.

-Sim, nasceram. Você foi muito bem -Ten sorriu amavelmente, pegando a mão dela.

-Queria muito vê-los.

-Vou chamar o médico e ver se podemos levar você até a UTI.

-Eles estão bem, não estão?

-Sim, estão. Só não podemos carrega-los por enquanto. Acredita que eles vão ficar com frio? - Ten riu, tentando fazer piada e alegrar S/n - Mas agora eles estão bem protegidos.

-É... - S/n ficou triste - Não consegui segura-los por mais tempo... Desculpa.

- Hey, sabe que a culpa nao foi sua. E nem deles. Isso é natural. - Ele passou seu braço em volta dela- Estou com você. Estamos juntos nessa. Logo vamos poder carregar nossos bebês - Seus olhos aguaram.

S/n deixou uma lágrima silenciosa escorrer. Queria muito estar com seus bebês no colo, tinha se preparado muito para aquilo. Era completamente frustrante ficar longe deles.

-Quero meu outro bebê... - Ela secou as lágrimas - Cadê ele?

-Hendery está vindo com ele. Tem algumas pessoas lá fora querendo te ver, quer que eu os chame?

-Não. Se eu não puder ver os gêmeos agora, só minta que eu ainda estou dormindo e que vou demorar para acordar.

-Ok -Ele sorriu fraco. Odiava mentir, mas naquele momento faria tudo, sem nem pensar, por S/n - Vou chamar o médico, já volto.




 

xxxXxxx




 

-Está vendo, ursinho? Aqueles são seus irmãozinhos - Ten apontou para a caixa acrílica.

-Meus imaozinhos tá doente?

- Um pouco. Mas eles vão ficar bem - Chittaphon tentou transparecer tranquilidade. Por dentro seu coração estava apertado e se agarrava em toda esperança e fé que tinha. Por mais que o médico dissesse que os bebês ficariam bem, seu coração saltava a cada barulho que o aparelho fazia. Ficava feliz e ficava triste por ver seus filhos atravéz de uma caixa de acrílico com sondas e tubos. Não sabia como o próximo mês seria e nem queria pensar nisso, pois parecia um pesadelo passar dias na UTI sem ter previsão de quando seus bebês nasceriam de verdade.

S/n estava ao seu lado e ele se preocupava muito com a saúde mental dela. Felizmente, apesar de ela estar  bastante triste, estavam se apoiando e conversavam muito, e apesar das incertezas,  continuavam fazendo planos para os bebês. Ela tentava não pensar muito na solidão que sentiria indo para casa dali há alguns minutos sem os gêmeos, pois era desesperador. Não queria ficar longe deles. A única coisa que conseguia acalma-la e fazer se afastar do vidro, era o outro bebê da qual ela e Ten precisavam cuidar.

-Eles estão tão pequenos... - S/n disse com os olhos aguados.

-Eles logo vão crescer e vão para casa - Pegou a mão dela - Agora é melhor irmos. Macaquinho, de tchau para o Kai e para a Minah.

-Xau imãozinho, xau imãzinha - Ele acenou para as caixas de acrílico.

-Tchau, meus bebês. Amanhã eu volto - S/n tocou o vidro e olhou para eles antes de sair.

-Amo vocês.




 

xxxXxxx






 

Ten entrou no quarto dos gêmeos e encontrou S/n no closet dos bebês. Ela parecia estar arrumando algumas roupas, mas ele logo percebeu que na verdade ela estava chorando.

- Ariel... - Ele a abraçou por trás. Não sabia o que dizer a ela. Também queria seus filhos ali. Sabia que não estava tudo bem e não podia ser hipócrita de pedir para ela não ficar triste, sendo que ele também estava.

S/n secou suas lágrimas e apertou a mão dele que estava em volta do seu corpo. Aquelas semanas estavam sendo horríveis. Não podia amamentar e até agora não tinha carregado seus filhos. Não aguentava mais ficar na UTI vendo seus bebês através de um vidro,   contando as gramas que eles ganhavam, torcendo para que crescessem e ganhassem peso logo. Cada grama era motivo de comemoração e era um passo mais perto de tê-los em seus braços. Todos os dias antes de dormir, Chittaphon colocava o som do coração deles batendo no celular, e assim conseguiam dormir.

-Tudo bem - Ela forçou um sorriso - Sabíamos que eles iam nascer prematuros.

-Não com trinta semanas, mas sim... - Ele a virou para si - O pior já passou. Falta pouco para eles estarem aqui agora.

-É- Ela sorriu fraco.

-Taeyong já está no hospital com Jeno. Vamos.

-Vamos.




 

xxxXxxx




 

S/n não conseguia parar de sorrir enquanto carregava cuidadosamente Kai em seus braços. Ele ainda usava sonda e respirava com a ajuda dos aparelhos, mas já estava muito melhor, assim como Minah. Ela estava aínda melhor que ele e começava a abrir os olhos. Parecia se sentir muito confortável nos braços de Ten.

-Ela é tão pequenininha - Ele falou, sorrindo - Estou com medo. Parece que ela vai quebrar.

-Não vai, amor - S/n aninhou Kai ainda mais em seus braços - É melhor pegar mais um cobertor, não quero que a temperatura deles caia.

- Ok...

- Oi, desculpem o atraso - Taeyong sussurrou, se sentando na poltrona que estava ao lado deles - A enfermeira disse lá fora que já podia carregar os bebês então me esterilizei três vezes, só para garantir.

- É, mas só os pais podem carregar - Tem sussurrou de volta.

-Chittaphon... Você sabe que sou eu quem vai cuidar desses bebês quando você morrer, e se não deixar eu carregar eles hoje, vai ser mais cedo do que você espera.

-Ok, não briguem aqui. Vocês vão estressar os gêmeos. Se aquele aparelho apitar, eu mato vocês dois -S/n falou e logo voltou a atenção para o bebê em seu colo. Estava encantada. Não queria soltá-lo - Acho que daqui uma semana já vou poder amamentar, se eles tiverem força para sugar o leite - Contou empolgada.

-Eles estão crescendo rápido. Olha, a Minah está abrindo os olhos - Ten sorriu - Vamos trocar os bebês.

-Vamos.

Taeyong ajudou S/n e Ten a mudar os bebês de lugar e agora ela carregava Minah e Ten carregava o Kai. O Lee queria carregar os sobrinhos, mas sabia que eles precisavam passar o máximo de tempo possível com os pais. 

-Chittaphon, eles são do seu tamanho - Disse sarcasticamente enquanto ajeitava os fios dos aparelhos deles.

-É, com certeza são menores que a sua língua. 

-Olha só - O Lee riu - Você não me respondia assim quando se casou. Está ficando rabugento.

-Não estou - Ten sorriu serenamente - É que você gosta quando te xingam. É a única explicação do porquê você fala tanta bobagem. 

-Não briguem em cima das crianças - S/n repreendeu. 

-Maninha, eles já estavam se matando dentro da sua barriga. Aposto que não aguentaram mais dividir a mesma bolsa e um expulsou o outro. 

-Eu vou te expulsar se não ficar em silêncio.  

-Eu vou cantar para eles - Ten se preparou.

-Ah, não... - Taeyong virou os olhos - Eles vão chorar.




 

xxxXxxx




 

-Amor, fica bem quietinho, tá? Se você falar alto, vai acordar os nenezinhos e pode machucar eles - S/n disse enquanto sentava Samir em uma das poltronas da UTI.

-Esse é o Kai - Ten estendeu o bebê para ele - Fale oi.

-Oi, mãozinho - Samir segurou suas próprias mãos. Queria muito pegar no bebê, mas não sabia se podia

- Pode pegar na mãozinha dele. Bem devagar.

Ele assentiu e pegou no dedo do seu irmão. S/n levou a outra mão de Samir até o rosto de Kai - Pode passar a mão, bem de levinho. Não coloque na boca, tá bom? O nenê não pode ficar doente.

-Quando você chegou em casa, também não podia ficar doente - Ten sorriu - Você era bem fraquinho. Lembra? 

-É, eu comi batanti - Samir sussurrou. 

-Isso - Chittaphon riu. 

S/n pegou Minah e a levou até perto de Samir - Essa é a Minah. 

-É igual o Tai - Ele elevou o tom de voz.

- Sim, fale baixinho - S/n riu -  Achou eles bonitos?

-Aham - Fez que sim com a cabeça - Mamãe, é, pode tira esse fio?

-Não! - Ten e S/n responderam juntos.  




 

xxxXxxx




 

Depois de algumas semanas, Ten e S/n mal podiam acreditar que estavam levando os bebês, finalmente, para casa. Foram dois meses exaustivos e muito mal dormidos, onde praticamente se mudaram para o hospital, principalmente por causa da amamentação.  Sabiam que a rotina em casa iria continuar sendo exaustiva, mas nada comparado a ter os bebês com eles, saudáveis, na medida do possível. Minah não ficou com nenhuma sequela, mas Kai teria problemas respiratórios. Só o tempo ia dizer, mas ele era muito propenso a desenvolver asma ao longo da infância.  

A pior parte para ambos, foi ter que dividir o tempo para cuidar de Samir, fora do hospital. Odiavam ter que deixá-lo com os tios e avós, e ele não gostava e nem podia ficar muito tempo no hospital. Mas também não podiam deixar os bebês sozinhos. Todos os dias era o mesmo impasse sobre o que iriam fazer e nunca estavam satisfeitos com nenhuma das opções que tinham. Felizmente, Samir gostava de ficar com seus tios e adorava a mansão. A única coisa que não conseguiu se adaptar foi em dormir fora de casa e sem seus pais, por isso Ten nunca dormia no hospital. 

Mas aquela rotina finalmente tinha acabado e eles podiam cuidar dos três bebês juntos. E acabou sendo melhor do que tinham imaginado. 




 

xxxXxxx




 

Chittaphon se sentou no banco do parque para dar a mamadeira para os gêmeos, que não paravam de chorar. Sempre que um começava a chorar, o outro chorava junto. Ele acabava rindo toda vez. Achava lindo tudo o que os bebês faziam e para ele, aqueles três meses estavam sendo os melhores de sua vida.

-Ok, vocês já vão mamar - Ele abriu a bolsa deles, sorrindo - Não se desesperem. 

Logo quem se desesperou foi ele, notando que tinha levado só uma mamadeira para o passeio no parque.

-Ah, droga… - Murmurou. Adorava cuidar dos gêmeos, mas sempre se atrapalhava com alguma coisa, até mesmo em casa. Ele tinha comprado muitas coisas para auxiliar ele, S/n e as babás, mas sempre estavam todas espalhadas e bagunçadas - Bem… Parece que vocês vão ter que dividir. 

Sabia que isso não ia funcionar, pois uma mamadeira não era suficiente para os dois e Minah ia chorar assim que tirasse a mamadeira dela. 

Ele deu a mamadeira para ela e Kai continuou chorando. Passaram-se alguns segundos e ele tirou a mamadeira dela e deu para o Kai, e sua filha logo começou a chorar de novo.

-É, acho que isso não vai funcionar… Ok, vamos manter a calma… - Chittaphon olhou as horas no celular - Logo a mamãe aparece. Melhor ligar para ela.




 

xxxXxxx




 

-...Tudo bem, mas não sabemos se isso vai agradar os investidores…

-Vai, tenho certeza - S/n assinou o papel  - Podem assinar a parceria. Precisamos expandir essa área no mercado…

Ela e as outras pessoas do conselho foram interrompidas por batidas na porta. Sua secretária estava do outro lado da porta de vidro e a abriu.

-Desculpa, senhora Lee - interrompeu - Seu marido está no telefone. Disse que é importante.

-Fale para ele que eu termino em cinco minutos - Ela sorriu gentilmente e bateu os olhos em Samir e em Haeun, que o empurrava no velotrol pela enorme sala do lado da de reuniões, que aos poucos ia acabar virando a sala de brinquedos dele e dos gêmeos.

-Certo.

A secretária saiu e não demorou para que encerrassem a reunião. S/n pegou Samir, seu coala inseparável e a babá, e foram encontrar Ten no parque. Não demorou muito para chegarem. Ela o viu sentado em um banco, tentando acalmar o Kai, que chorava no colo dele.

-Ah, que bom que vocês chegaram - Ele selou os lábios dela rapidamente.

-O que você esqueceu dessa vez? - S/n pegou Kai do colo dele e logo começou amamentá-lo . Ele sempre era o que mais chorava e o que iniciava o berreiro. 

-Esqueci uma mamadeira. Minah acabou tomando tudo…

-Eu disse paravocê me esperar - Ela riu.

-Não era nem para você ter ido na empresa, está de licença maternidade.

-Ten, era a última reunião do ano, eu precisava ir - Ela se defendeu.

-Já é a terceira vez que você faz isso... - Ele fez biquinho enquanto Samir subia no seu colo - Se divertiu na empresa, macaquinho?

-Passi batom - Samir mostrou o batom vermelho em seus lábios - Papai podi passa na imãzinha?

-Não, ela é muito pequenininha ainda. Quando ela for maior, vocês vão poder brincar bastante de salão de beleza - Ten amarrou os cabelos dele. Samir adorava brincar daquilo, tanto quanto gostava de brincar de bola - Taeyong fez um grupo da festa de Natal, você viu a lista de exigências que ele mandou?

-Vi - S/n riu - Coitado, ele está empolgado.

-Parece que ele não quer que ninguém vá. ‘’Depois das 21 ninguém entra‘’ ‘’sem perfumes fortes’‘ ‘’proibido fumar e depois chegar perto dos meus afilhados’’ ‘’proibido CARREGAR os meus afilhados''... O que é isso? - Chittaphon não sabia se ria ou se ficava indignado.

-Você sabe que ele exagera, mas na hora se comporta. 

-Papai, a imãzinha tá fazendo balulho - Samir se curvou e pegou a mão de Minah, que soltava alguns grunhidos enquanto mexia os pés. 

-Ela ‘tá tentando falar que ama você - Chittaphon sorriu.

-E poquê não fala?

 


Notas Finais


Muito triste porque esse foi o penúltimo capítulo... :((
O proximo é... sim, esses que vcs sabem bem e que eu não tenho coragem de falar. Quero agradecer desde já todo mundo que chegou até aqui, vocês não sabem como são o meu comfort place.
Vou deixar as palavras bonitas e o textão para ó próximo, porque eu to chorando e não é meme.



Eu comecei outra longfic há 4 dias. É DoTae e sobre NCT UNIVERSITÁRIOS DE CURSOS DE TECNOLOGIA!! Eu já tinha começado escrever ela há uns meses e fiquei EXTREMAMENTE CHOCADA quando postei o primeiro capítulo há quatro dias e ontem O NCT ME SOLTA TEASERS DESSE CONCEITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Até me icentivou, sério!

Enfim, quem quiser acompanhar e me fazer muito feliz, é essa: https://www.spiritfanfiction.com/historia/c0m0-d1z3r-3u-73-4m0-3m-r0bo-22845796



Tbm fiz uma short NoMin bem triste kkkkk https://www.spiritfanfiction.com/historia/nomin--percebendo-que-a-pessoa-dos-seus-sonhos-nao-e-real-22797163


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...