História Ligeiramente Grávidos - Capítulo 15

Kyungsoo viu um sorriso malicioso se desenhando nos lábios do Byun e um arrepio percorreu seu corpo. A ereção de Chanyeol resvalava na sua e ele precisou morder os lábios para não gemer.

— Hoje você não me escapa, Soo. — Baek fechou a porta e foi até a cama, parando ao lado dos outros dois que o olhavam meio surpresos. 

— O que v— Chanyeol foi cortado pelo Byun que olhou ferino em sua direção.

— Tira a calça, Chanyeol. — Ordenou e sorriu mais ainda ao ver uma expressão mista de espanto e incredulidade. 

O ruivo empurrou o alfa e tomou seu lugar acima de Kyungsoo. Deslizou as mãos pelas pernas fartas e suspirou, fechando os olhos por alguns segundos. 

O moreno, ainda meio perdido, gemeu baixinho ao sentir suas coxas sendo apertadas com força. A mão de Baek subiu pelo torso ainda coberto e parou no pescoço alvo, seus olhos atentos ao corpo abaixo de si. Inclinou-se até que seus lábios quase encostassem nos do outro.

— Você é tão lindo, Soo. — Segredou, não dando tempo para resposta, pois logo o puxou para um beijo. 

Separou o ósculo com uma mordida de leve, se afastando um pouco para poder tirar a blusa que o mais novo usava, revelando o tronco branquinho, logo percorrendo a pele macia com seus dedos. Passou pelo tecido da saia e esgueirou-se para dentro dela, puxando a cueca do moreno, que suspirou aliviado ao ter seu membro livre do aperto do tecido.

Kyungsoo, já impaciente, levou suas mãos até as costas do mais velho e o puxou para si, juntando seus corpos. Baekhyun sorriu de lado e ondulou seu quadril em cima do moreno, sentindo a ereção do menor se pressionando contra si.

Chanyeol, que assistia a tudo em um certo estado de torpor, deixou um grunhido escapar quando o Do  gemeu alto e manhoso. O som pareceu ter feito os outros dois se darem conta de que ainda estava lá, já que o olharam de relance. 

— Vai ficar aí parado? Ou você prefere que eu vá aí tirar sua calça pra você? — Baekhyun perguntou em tom de zombaria, sorrindo sínico para o maior. 

O platinado bufou irritado e se pôs a desabotoar sua roupa. Melhor dividir o Soo com o Byun do que ficar sem ele. Pensou resignado.

O ruivo sorriu malicioso e se levantou, puxando Kyung para que se sentasse também. 

— Senta aqui.. — Ordenou a Chanyeol, dando uma batidinha na cama, mas não sem antes analisar bem a evidente ereção do alfa. — Escorado na cabeceira. Isso. Agora, Soo, você vai sentar essa sua bundinha linda bem ali. — Apontou para o colo de Chanyeol. — Virado pra mim. 

Kyungsoo mordeu os lábios ao olhar para o volume na cueca alheia. Queria mandar o outro ômega a merda por ficar ditando ordens, mas os Deuses sabiam como ele precisava transar, então resolveu obedecer de bom grado, ouvindo um rosnar baixinho do alfa ao acomodar-se sobre ele.

O ruivo segurou as coxas branquinhas e as separou, acomodando-as ao lado das de Chanyeol, mantendo-as bem abertas. Os olhos do mais novo se arregalaram e ele levou suas mãos até a saia em um gesto automático, puxando o pano para baixo a fim de se cobrir. 

— Nada disso, Soo. — Baek o repreendeu, retirando suas mãos do local e erguendo a saia, revelando o pênis ereto e gotejante do outro. O alfa, que observava tudo com a cabeça escorada no ombro de Kyung, gemeu rouco próximo ao seu ouvido, fazendo todo o corpo do moreno se arrepiar. 

Kyungsoo sentiu a boca quente do outro ômega envolvendo sua glande, sugando-a com delicadeza e inclinou seu tronco para trás, fazendo com que seu quadril escorregasse para frente e sua bunda deslizasse sobre o membro de Chanyeol, provocando um atrito gostoso. 

O alfa fincou seus dentes sem muita força no pescoço branquinho, lambendo o local em seguida, como um pedido de desculpas. Kyung gemeu manhoso e sentiu seu membro ser engolido pelo ruivo, ao mesmo tempo em que as mãos grandes de Chanyeol apertavam sua cintura, fazendo com que rebolasse em se colo de maneira lenta.

Quando o ômega passou a se movimentar sozinho, o alfa levou seus dedos até os mamilos sensíveis, rodeando-os demoradamente, a medida que distribuía selares molhados e leves chupões na pele cheirosa do pescoço do mesmo. 

Kyungsoo gemia cada vez mais alto, chamando pelos dois. Sentia seu membro ser engolido com volúpia por Baek, que o olhava com luxúria a medida que a ereção desaparecia por entre seus lábios. A mão livre apertando suas coxas e vez ou outra indo até seus testículos, massageando-os com cuidado. 

Ao mesmo tempo, Chanyeol estimulava seus mamilos. A boca quente brincando em seu pescoço e os suspiros e gemidos roucos do alfa faziam o ômega ficar cada vez mais excitado. Sentia o pênis duro deslizando entre sua nádegas, sua entrada pulsando necessitada, ordenando que o mesmo o invadisse sem demora. 

Sentiu os dedos finos de Baek pedindo passagem por entre seus lábios e os envolveu com sua língua, puxando-os para sua boca e os sugando com vontade, o que fez com que o ruivo gemesse em aprovação, reverberando suas ondas sonoras no membro que estava em sua boca, causando uma sensação maravilhosa em si.

Baek puxou sua mão de volta e soltou o falo pulsante, um sorriso cafajeste adornando seus lábios à medida que deslizava seus dedos pelo períneo do outro ômega, satisfeito ao vê-lo gemer alto e apertar os lençóis entre seus dedos. Puxou o quadril do mesmo para frente, ouvindo um gemido estrangulado do alfa ao ter seu pênis pressionado com força. Curvou-se mais ainda cama e deixou sua língua percorrer a entrada que pulsava pedindo por atenção. 

Kyungsoo gemeu mais alto e levou suas mãos aos cabelos ruivos, apertando-os com força e puxando o outro mais para si. A sensação do músculo quente e úmido percorrendo sua entrada e pressionando-se contra ela era indescritível. Sentiu a mão grande de Chanyeol segurando seu sexo, deslizando-se sobre ele de maneira lenta, e podia jurar que seu corpo entraria em pane. 

Um dedo deslizou pra dentro de si, abrindo caminho no interior quente e apertado, deslizando para fora com cuidado e voltando devagar, testando os limites do mesmo. Chanyeol agora o masturbava mais rápido, sussurrando em seu ouvido o quanto seus gemidos eram maravilhosos e que ele devia gemer mais para eles. 

Um segundo dedo foi inserido, e Kyung jurou que podia ver estrelas. Já nem fazia mais ideia do que dizia, mas tinha certeza que era algo muito constrangedor. Todo seu corpo parecia vibrar, envolto pelas sensações de prazer e pelo cheiro dos outros dois, que pareciam muito concentrados em levá-lo a loucura. 

Quando o Byun ia inserir mais um dedo para ter certeza que poderia invadi-lo sem tanto incômodo, ouviu alguns gritos no andar debaixo. Ia ignorar e continuar, mas notou que algo estava errado ao finalmente sentir um cheiro de queimado.  

— Quem foi o filho da puta que quase colocou fogo na casa de novo?! — Kris esbravejou e Chanyeol arregalou os olhos. Engoliu em seco e deu um tapa na própria testa, finalmente se lembrando que tinha deixado seu almoço esquentando. 

— Fodeu. — Murmurou perante os olhares indagadores dos ômegas.

— Nem fodendo que eu vou vestir isso. — Kyungsoo apontou para o vestido que Bakehyun insistia em dizer ser seu uniforme. Já estava puto por ter sido interrompido no dia anterior, duas vezes, duas! Será que era pedir demais conseguir pegar alguém sem que algo interferisse?

— Sem uniforme, sem emprego. — O ruivo sorriu maldoso. 

O moreno estreitou os olhos e o olhou ameaçadoramente, mas tudo que conseguiu foi fazer o sorriso do outro aumentar.

— Eu juro que ainda te mato. — Disse entredentes. Arrancou a roupa das mãos do mais velho com violência e se dirigiu ao banheiro dos funcionários, mas não sem antes xingar até a décima geração do ômega.

Chanyeol, que estava sentado em um pequeno sofá, mantinha uma expressão emburrada no rosto. Não aceitava de maneira alguma que Kyung trabalhasse enquanto estava grávido. Achava muita falta de responsabilidade e bom senso de Baekhyun tê-lo contratado. 

— Eu não vou sair daqui nem a pau! — Ouviu o moreno gritar depois de um tempo. 

— Não me faça ir aí dentro, ou ficaremos trancados aí resto da manhã e eu preciso trabalhar. Não pense que esqueci de sua promessa de transar no banheiro. — Baek gritou do lado de fora. 

Kyungsoo sentiu as bochechas queimarem e praguejou baixinho. Que os deuses lhe dessem paciência para não enfiar a cara do Byun em uma panela de água fervente. Abriu a porta do banheiro com cara de poucos amigos e caminhou para fora em passos arrastados.

— Satisfeito? — Perguntou com ironia, encarando o outro ômega como se pudesse matá-lo com a força do pensamento.

— Pode apostar que sim. — Sorriu sacana, analisando bem o corpo de Kyung. 

Tinha comprado um vestido de maid parecido com um que vira uma vez em um anime que Chanyeol assistia. O mesmo era bem curto e rodado, cheio de babados e laços fofos na barra, sem falar no avental branco e nos adereços que iam nos pulsos e pescoço. Aproximou-se dele e colocou a tiara em sua cabeça, dando uma boa checada de cima a baixo. 

— Nem pense em enfiar essas suas mãos onde está pensando ou eu vou arrancar elas. — O Do ameaçou-o ao perceber duas intenções. 

— Eu não ia fazer nada. — Baek fez uma carinha inocente e segurou a cintura do ômega, puxando-o para mais perto. Levou a mão até o rosto do moreno e o afagou de leve, puxando-o para um beijo. 

Kyungsoo sentiu a mão livre do ruivo deslizando até suas costas, se arrastando para baixo até se esgueirar por debaixo da saia e seus dedos finos se afundarem na carne macia de sua bunda. Suspirou entre o beijo e puxou o outro para mais perto, enlaçando o pescoço do mesmo com os braços. 

Baekhyun finalizou o ósculo de maneira calma e deu mais um boa apertada, arrancando um grunhido de Kyungsoo. Separou-se dele e olhou para trás, dando de cara com o alfa os encarando com a boca aberta. 

— Eca, Chanyeol, tem uma babinha escorrendo aí. — Fez cara de nojo e saiu puxando Kyungsoo. 

— Você não acha que eu vou sair daqui com essa roupa né?

— Claro que não, vai trabalhar aqui dentro. Se bem que... — Colocou a mão no queixo e pareceu analisar por um momento. — Com certeza o movimento aumentaria muito. 

Kyungsoo grunhiu e mostrou o dedo do meio para o ruivo. 

— Você não presta.

— Você ainda não viu nada,Soo. — Sussurrou e deixou um selo nos lábios do menor.

— O que eu vou ter que fazer? — Tentou mudar de assunto. 

— Por enquanto, vou te ensinar a preparar alguns cafés. Você vai trabalhar na cozinha comigo. 

— Tudo bem. — Concordou mais animado. Gostava de cozinhar e amava café, com certeza se sairia bem.

O dia correu relativamente tranquilo, exceto que Kyungsoo teve que fugir, ou pelo menos tentar, das investidas nada discretas de seu chefe. Não se surpreenderia se os dois realmente acabassem fazendo sexo naquele banheiro. 

Tinha aprendido a fazer mocha de framboesa, chocolate quente e cappuccino e, no dia seguinte, tentaria fazer alguns bolos. Tinha achado divertido trabalhar ali, principalmente com as constantes briguinhas e implicâncias bobas entre Chanyeol e Baekhyun. 

Quando viu já passava das quatro se apressou em tirar a bendita roupa antes que Tao chegasse. Se trocou correndo, escovou os dentes, e deu uma ajeitada no cabelo, não podia sair parecendo um mendigo ao lado de um cara como aquele. Seria difícil, já que tudo no beta chinês exalava classe e glamour, o que fazia com que praticamente qualquer um parecesse um maltrapilho perto dele.

— Onde vai? — Chanyeol perguntou curioso.

— Sair com o Tao. 

— Você conhece ele? — Perguntou com estranheza.

— Vi ele no shopping no final de semana. Ele me ligou ontem e me chamou para um café. 

Baek e Chanyeol olharam um para o outro desconfiados. Huang não era alguém que convidava desconhecidos para cafés aleatórios. 

— E por que vocês não tomam esse café aqui? É uma cafeteria. — O alfa disse com obviedade.

— Não sei, ele que disse que me pegaria aqui. 

O ômega viu um carro esporte que parecia ser caríssimo parar na frente do café e o vidro de trás ser aberto, revelando a cabeleira loira do beta, que acenou para que o mesmo fosse até ele. 

— Até amanhã. — Se despediu dando um beijinho neles e indo em direção ao carro. 

— Senhor, é verdade, ele começou a trabalhar no café do tal Byun. 

— Ele ainda está aí?

— Não, acabou de sair com o Zitao.

— Certo. Mantenha-me informado. E tome cuidado, o Yifan colocou um detetive atrás de você. Se te pegarem, mantenha a boca fechada, ou já sabe das consequências.

— Sim, senhor. 

— Você já cometeu um erro grave uma vez, não faça com que eu me arrependa de não ter te matado.

Kyungsoo estava surpreso. Tao tinha todo aquele ar de superioridade e arrogância, mas na verdade era alguém fácil de se conversar. Tinha ficado com a impressão de que o beta não gostara de si, mas percebeu que na verdade ele era apenas sincero demais. Não parecia medir suas palavras nem filtrá-las, fazendo com que algumas pessoas o entendessem mal. 

Ficaram a tarde toda conversando.Não falavam sobre nada sério, apenas banalidades e assuntos aleatórios. Se conheciam há apenas alguns minutos, mas parecia uma eternidade. 

O chinês, apesar de gostar bastante de falar sobre si mesmo, também sabia ouvir, o que foi apreciado por Kyungsoo. Sabia que não o conhecia e não tinha certeza se era uma pessoa confiável, mas ter alguém de fora para poder desabafar foi ótimo.

Ficou tão entretido que nem percebeu o tempo passar e, quando se deu conta, já eram sete horas. Olhou assustado para o relógio e informou que precisava ir para a casa, afinal, ainda era sua responsabilidade fazer o jantar dos garotos. Convidou o chinês para se juntar a eles e ambos deixaram o estabelecimento em meio a uma conversa descontraída. 

— Boa noite meninos, desculpem o atraso, já vou preparar o jantar. — Kyungsoo entrou afobado em casa e já foi correndo em direção a cozinha. 

— O Lay já deve estar terminando. — Kai gritou da sala.

— Me desculpa, Xing, a gente acabou se distraindo e eu perdi o horário e —  O moreno começou a falar sem parar e Lay sorriu, se aproximando dele e o puxando para um abraço, fazendo-o se calar. 

— Tudo bem, eu estava de folga hoje. E então, como foi o primeiro dia de trabalho?

— Ótimo, aprendi a fazer mocha. — Kyung sorriu largamente e envolveu o pescoço do beta com seus braços, deixando que seu rosto se afundasse no ombro dele. 

— Quando der passo lá para experimentar. — Deixou um beijo nos cabelos negros e afagou as costas do menor. 

— Pensei que você ia ficar bravo comigo. — O ômega se afastou e olhou confuso para o chinês.

— Não apoio a ideia, mas confio em você. Se você está feliz, por mim tudo bem. 

Kyungsoo deus alguns pulinhos e se agarrou mais ao beta, que gargalhou com a animação do outro. Ouviram alguém pigarrear e se soltaram, olhando para a porta onde Tao observava a cena com um semblante levemente malicioso.

— Vocês estão namorando? — Perguntou enquanto arqueava uma das sobrancelhas.

— Não, claro que não. — Kyungsoo corou fortemente e se afastou do mais velho. 

Lay maneou a cabeça em negação e voltou para as panelas. 

— Somos amigos de infância. — O ômega explicou. 

— Ah sim. É que vi você beijando o Baek e o Chanyeol no café, e também tem o Sehun, então né... — Deu um sorrisinho e se sentou na bancada da cozinha. 

— Aquilo não foi um beijo. — Kyung soltou um muxoxo. 

— No meu dicionário, foi sim. — O loiro sorriu sacana. — Vocês estão em um tipo de quarteto amoroso? 

— Não, não, não. — Negou várias vezes, ficando ainda mais nervoso à medida que o sorriso no rosto de Tao aumentava.

— Está tudo bem, não precisa me explicar nada. Não vou te julgar por isso. 

— É complicado.  — O Do fez um bico e desviou o olhar do mais novo. 

— Quando quiser falar sobre isso, saiba que estarei à disposição. 

Kyungsoo concordou e Tao começou a conversar com Yixing, mudando o foco da conversa. 

Quando Kris chegou o clima ficou estranho e o Huang arrumou uma desculpa, indo embora o mais rápido possível. Baek, que praticamente tinha se mudado para lá, estava jogado no sofá conversando com Kai e Sehun. 

— Quanto vocês pagariam para ver o Soo vestido de maid? — O ruivo perguntou com um sorriso malicioso. 

Sehun o olhou curioso e os olhos de Kai quase saltaram das órbitas. 

— Do que você está falando? — Kyungsoo, que ouvira seu nome, se sentou no colo de Sehun e olhou desconfiado para Baekhyun.

— Estava contando do uniforme maravilhoso que comprei para você. 

— Seu filho da —  O moreno tentava voar no pescoço do mais velho enquanto Sehun tentava segurá-lo e Jongin apenas assistia tudo meio assustado.

— Você tá trabalhando com uma roupa de empregada? — O alfa loiro pareceu interessado, envolvendo o corpo menor com seus braços e o puxando até que se escorasse em si.

— Esse maldito aliciador de ômegas indefesos me obrigou. — O moreno fez um bico e parou de tentar se soltar dos braços do mais novo, se aconchegando melhor nele.

— Não obriguei não. Eu simplesmente fiz uma proposta. 

— Eu vou arrancar esse sorrisinho da sua cara com as minhas unhas. — Kyung ameaçou.

— Mas você serve as mesas? — Kai finalmente perguntou, apesar de ainda estar um pouco chocado. 

— Claro que não! — O moreno fez cara de ultraje. 

— Eu não vou deixar o Soo com essas pernas gostosas de fora pra qualquer um ver... — Baek sorriu de lado e teve que se desviar do murro que foi dado em sua direção. 

— Eu mostro a porra das minhas pernas pra quem eu quiser! — Kyungsoo disse nervoso. — Tá pra nascer o homem que vai mandar em mim! 

— Vish, calma aí, eu só estava brincando. Por mim você andava com as pernas de fora sempre. — O ruivo ergueu as mãos em sinal de rendição. 

O moreno bufou irritado e saiu da sala soltando alguns impropérios. 

— Pera aí. Eu tô confuso. Afinal de contas, ele gosta ou não de usar a tal roupa de empregada? — Kai perguntou meio perdido. 

Sehun ignorou o outro alfa e olhou com interesse para Baekhyun.

— Mas então, voltando ao assunto sobre poder ver o Soo vestido de maid...