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História Ligeiramente Grávidos - Capítulo 33


Escrita por: FreakUnicorn

Notas do Autor


Olá pessoas lindas da Tia Vick! Muito obg pelos comentários maravilhosos no capítulo anterior. Fiquei feliz demais :')

Vi que muitas pessoas novas estão começando a ler a fanfic. Sejam muito bem vindos e muito obrigada pelos comentários amorzinhos que vocês estão me mandando. Titia ama vcs ❤

ALERTA: Possíveis piromaníacos a solta em Ligeiramente Grávidos -qqqnn

Dica do dia: Quando forem transar na cozinha, certifiquem-se de que não esqueceram nada no fogo :v

Dica de segurança: Nunca joguem água no óleo quando ele estiver pegando fogo porque você provavelmente vai incendiar sua cozinha. Abafe com uma toalha (ou um pano grosso) um pouco úmida pra apagar a chama. '.'
Minha sorte foi que minha cozinha é toda de azulejo porque trabalho com encomendas e não tem nenhum pano ou plástico perto do fogão. As únicas pessoas que sofreram foram o fogão industrial e a parede que ficaram pretos por muitos dias e com um cheiro horrível de queimado -qqq

Capítulo 33 - Capítulo 33


— Puta merda! — Baek arregalou os olhos e viu Kyungsoo o olhar estático, sem saber o que fazer.

Sem pensar muito, pegou uma vasilha de água e posicionou-se longe do fogão, jogando o líquido na panela, a fim de apagá-lo. O que não esperava, era que o fogo triplicasse, subindo até o teto e indo em direção as cortinas, que logo estavam em chamas.

Correu até Kyungsoo e o puxou para fora, já sentindo o calor do fogo se alastrando pela cozinha, a fumaça se espalhando rapidamente pelo apartamento. Só tiveram tempo de pegar duas cuecas que estavam no banheiro e se vestirem rapidamente, ouvindo o som do alarme de incêndio disparar e o burburinho das pessoas que saíam de seus apartamentos às pressas.

Foram em direção a porta e viram de longe a cozinha e a sala já tomadas pelo fogo, a fumaça densa começando a sufocá-los. Saíram depressa do apertamento e desceram até o hall, respirando fundo ao terem contato com o ar mais fresco. Ouviram as pessoas conversando preocupadas e receosas e se olharam culpados, indo o mais sorrateiramente possível para o fim do corredor.

Os bombeiros logo chegaram e mandaram que todos fossem para fora, o que fez Kyungsoo querer morrer ao notar que ainda estava com o maldito avental preso pela metade e a meia calça preta. Não sabia o que era pior, continuar daquele jeito, ou tirar aquilo e ficar só de cueca no meio da rua. Não teve tempo de se decidir, pois logo ele e Baek foram guiados para fora por um homem que gritava para que andassem depressa. 

Felizmente, as pessoas estavam muito preocupadas, o que fez com que apenas algumas delas notassem o estado lastimável em que se encontravam. Ergueu o avental e o amarrou na nuca, puxando Baek mais para o canto e se enroscando nele, tentando se esconder. O ruivo, que estava só de cueca, não parecia nem um pouco constrangido com a situação. Só grunhiu irritado e olhou feio para um alfa que  encarava as pernas de Kyungsoo por tempo demais. 

Pegou o celular e ligou para Xiumin, pedindo que o mesmo fosse rápido até seu prédio e levasse duas trocas de roupa. O beta tentou perguntar o que estava acontecendo, mas teve a ligação encerrada em sua cara. Bufou contrariado e se arrastou escada acima, indo pegar as roupas.

 

Sehun e Kai, que estavam saindo da faculdade, viram um aglomerado de pessoas ao redor da televisão que ficava no hall. O jornal transmitia ao vivo a notícia sobre um incêndio aparentemente grave no centro da cidade. Jongin quase gritou ao ver Baek e Kyungsoo na imagem da tv. Cutucou o mais novo e apontou incrédulo, vendo os olhos do loiro se arregalarem. Olharam aturdidos um para o outro e saíram correndo, ligando para os meninos enquanto montavam em suas bicicletas e pedalavam apressados, rumo ao apartamento do ômega.


 

Kyungsoo tentava fingir que aquilo não estava acontecendo, mas falhava miseravelmente todas as vezes que olhava ao redor e via alguém o encarando com um olhar julgador. Todos já tinham descoberto que o fogo tinha começado do apartamento do Byun, e, pelo modo como estavam vestidos, era meio óbvio o motivo..

Ouviram a voz de Kai e Sehun ao longe e se viraram para trás, vendo-os correndo em sua direção. O loiro puxou Kyungsoo para si e começou a examiná-lo, verificando se estava tudo bem. 

— Você se machucou?

— Não, tá tudo bem. 

O mais novo suspirou aliviado e encarou o moreno com mais calma dessa vez, sorrindo malicioso ao notar o avental e a meia 7/8. 

— Nem imagino o que estavam fazendo com essa roupa... — Disse malicioso, deslizando a mão pelas pernas do menor.

— Colocando fogo em apartamentos. — Baek respondeu irônico.

— O quê?! — Os mais novos perguntaram em uníssono.

— Foi meu apartamento que pegou fogo. Podem imaginar o porquê. — Disse baixo, vendo os dois o olharem chocados. 

Logo Xiumin, Lay e Chanyeol também chegaram apavorados, preocupados com o ômega moreno, fazendo-o ralhar com os maknaes por terem ligados para eles, criando um pânico desnecessário. 

— Você tá bem?

— Tem certeza? 

— Será que a fumaça não vai fazer mal para os bebês? 

Minseok e Yixing falavam ao mesmo tempo, conferindo se o mais novo estava realmente a salvo. 

Kyungsoo suspirou por estarem chamando mais atenção desnecessária e tentou acalmá-los, garantindo que nada acontecera consigo, explicando o que ocorreu, sem os detalhes, claro. 

Lay fuzilou Baekhyun com o olhar e puxou a orelha do ômega, fazendo-o grunhir de dor e fazer um biquinho, olhando para Kyung a procura de ajuda. O chinês brigou consigo por ser irresponsável e colocar a vida do moreno em perigo, sendo apoiado por Chanyeol e Xiumin.

O Do ia dizer que eles estavam exagerando e pedir para eles pararem de fazer estardalhaço quando uma mulher enfiou-se na sua frente, puxando um cara que segurava uma câmera para perto de si.

— É verdade que o apartamento em chamas é de vocês? — A voz da repórter era alta e rápida.

O moreno olhou aturdido para os outros, sem saber o que fazer. Baek foi até ele e parou em sua frente, protegendo-o das lentes da câmera. 

— É meu. — Disse curto e grosso, deixando claro que não estava disposto a se prolongar com aquilo.

A moça já ia abordá-lo novamente quando viu o chefe dos bombeiros deixando o prédio e correu até ele.

— Qual foi a causa do incêndio? — Interceptou o homem, bombardeando-o de perguntas. 

O homem começou a explicar o que tinha ocorrido, sem deixar de mencionar que o "acidente" fora causado por negligência e falta de atenção, o que fez com que os moradores olhassem ainda mais feio na direção onde estavam, fazendo Kyungsoo se encolher de vergonha e constrangimento. 

Os meninos se encaravam sem saber o que fazer, até que um policial foi até eles e ordenou que entrassem. Todos olharam entre si com uma expressão que deixava bem claro o quão fodidos os dois estavam, e a primeira reação de Lay foi pegar o celular e ligar para Kris. Com certeza precisariam de um advogado. 


 

Após horas e horas tentando resolver toda aquela situação, finalmente estavam em casa. No final das contas, Baekhun foi expulso do condomínio, e teria que pagar uma multa altíssima por ter danificado praticamente todo o andar. Por sorte, e pelas habilidades de Yifan, tinham conseguido reduzi-la minimamente, e por pouco não foi preso por incêndio criminoso. Kyungsoo sentia suas pernas e pés doloridos e inchados. Se jogou no sofá e gemeu contrariado ao se sentar e sentir algo viscoso escorrer de dentro de si. 

— Merda! — Xingou baixinho, precisava de um banho. 

Estava tão cansado e com tanta preguiça que o estofado macio parecia puxá-lo em sua direção, fazendo seu corpo amolecer contra ele. Sentiu o sofá se afundando ao seu lado e abriu os olhos, vendo Baekhyun olhar para ele com uma expressão culpada.

— Desculpa por estragar nosso encontro. — Disse meio sem jeito, evitando olhar para o moreno. 

— Não foi só culpa sua. Nós dois fizemos merda. — Sorriu e segurou a mão do ruivo, afagando-a de leve. — Sem falar que, tirando o fato de que quase destruímos um prédio, não foi tão ruim assim. — Sorriu zombeteiro para o mais velho, fazendo-o  rir alto e olhá-lo incrédulo. 

— Você não existe. — Sussurrou e depositou um beijo singelo nos lábios rosados. 

— Me dá banho? — Pediu manhoso, enlaçando seus dedos nos fios vermelhos, acariciando-os de maneira lenta.

— Com o maior prazer. — Sorriu e se levantou, puxando o mais novo para seu colo. Kyungsoo suspirou e escondeu seu rosto no pescoço do ruivo, depositando um beijinho no local. 

Baekhyun sentiu seu peito se aquecer e sorriu meio bobo, sentindo o calor agradável do corpo do moreno contra o seu, seus problemas sendo esquecidos, pelo menos por um tempo. 


 

O senhor Do despejou a bebida forte em seu copo e sentou-se em sua poltrona, ligando a televisão. Olhava o aparelho de maneira desinteressada, esperando que a parte sobre economia começasse. Ouviu de forma desatenta sobre algo relacionado a um incêndio e girou os olhos ao ouvir a manchete estúpida:

Fogo do amor juvenil passa dos limites e incendeia prédio. 

— Quem escreve essa merda? — Grunhiu mau humorado. 

Olhou mais atentamente para a repórter, vendo-a falar com um dos homens do corpo de bombeiros. Segundo ele, o fogo começou porque dois jovens rapazes esqueceram uma panela de óleo no fogo, o que não teria sido grave, se eles não tivessem jogado água, fazendo as chamas se alastrarem por todo o apartamento e, consequentemente, para os apartamentos vizinhos. 

— O mais inusitado nessa história, é o porquê dos garotos terem sido negligentes. — Continuou a repórter. — Pelo que vimos e, graças aos relatos dos vizinhos, ambos estavam muito ocupados... 

Imagens de dois rapazes seminus pipocaram na tele. O primeiro, ruivo, estava só de cueca, enquanto o outro, que escondia seu rosto em seu peito, trajava também uma meia calça. 

Voltou a tomar sua bebida, pensando o quão irresponsáveis eram esses adolescentes, e no quão depravados eram para nem ao menos terem vergonha de se expor em rede nacional daquela maneira. Mas não podia negar, seus corpos eram deliciosos e, mesmo que preferisse ser dominado, não reclamaria de ter um deles sob si. Ia beber mais um gole quando uma parte em que a mulher entrevistava o casal foi ao ar.

O Do arregalou os olhos e engasgou-se com sua bebida, sentindo a veia de sua testa latejar ao ver o rosto de Kyungsoo aparecer na tela enorme. Jogou o copo contra o aparelho e urrou irado, sentindo a raiva apossar-se de seu corpo. 

Como aquele moleque maldito tinha coragem de fazer uma coisa daquelas consigo? Já não tinha o envergonhado e atrapalhado sua vida o suficiente? Pegou o telefone enquanto soltava alguns grunhidos desconexos, jurando que ia fazê-lo pagar por fazer isso com o nome de sua família.

 


Notas Finais


Perdoem o capítulo pequeno e não desistam de mim :')

Mar eita que esse pai do Soo não presta nem um pouco.

Quem tá vendo esse Baek todo apaixonadinho? Neném demais ❤

Logo logo o encontro ChanSoo tá vindo aí. Alguém ansioso?

Não se esqueçam de favoritar e deixar aquele comentário amorzinho. Beijão ❤~❤


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