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História LIGHT SPOT. (Imagine - Minatozaki Sana). SENDO REESCRITA - Capítulo sete;


Escrita por: JKPOUR

Notas do Autor


Estava sem internet nesse tempinho, mas já estava com o capítulo já escrito, na mente, mas escrito, hehe.
Espero que gostem 💕

Capítulo 7 - Capítulo sete;


Olhei para trás e vi os mesmos olhos intensos que me moravam nada discretamente naquela mesa. Era medonho e eu esperava que nunca fosse ver aquele tipo de olhar direcionado a mim fora do psicólogo.

- Eu... Acho que o senhor se confundiu, não? Aqui é o banheiro feminino, o masculino é ao lado. - disse apontando a porta com a insinuação da direção do outro banheiro. O menso negou com a cabeça e sorriu minimamente encostando os dedos na maçaneta na intenção de fechar a porta, o que não fez ao ouvir meu suspiro forte de medo, eu realmente estava com medo do que poderia acontecer aqui.

- Eu não quero usar o banheiro, quero usar você, lindinha. - disse levantando o dedão e passando em seu lábio de baixo, sorrindo maliciosamente. Se eu não estivesse com medo daquele cara eu com certeza riria do quanto aquele cara estava sendo vergonhoso. 

- Desculpa, eu vou voltar pra mesa... - disse indo em direção a porta colocando uma mão estendida em direção a porta para ele me deixar sair.

- O que foi, loirinha? Não gostaria de um momento de prazer? Um oral pelo menos, não?

- Não! - disse levantando a voz e curvando as sobrancelhas com uma nítida expressão raivosa.

- Por que não? - disse colocando uma mecha solta do meu cabelo atrás de minha orelha esquerda. Afastei brutalmente sua mão de mim e a "joguei" do lado do seu corpo, fazendo seu braço dar um solavanco.

Pensei na hipótese de eu gritar ou coisa do tipo, mas achei melhor jogar pra ele falando que eu era lésbica.

- Você poderia ser o homem mais atraente da face da Terra que eu não iria fazer nada com você, nem um mínimo selinho. Eu não gosto de caras, principalmente se forem caras do seu tipo, aí não é só questão de atração e sentimento, e sim de repulsa junto.

- Hmm, lésbica?

Assenti.

- Você já ficou com garotos?

Assenti novamente.

- Deve ter ficado com os garotos errados, eu posso te levar as alturas, bebê. Me proporciona um momento de prazer, hm? - falou a última frase num tom baixo e rouco e desceu o pescoço em direção a minha clavícula exposta pelo vestido.

- Nem um momento, por favor, entenda que eu não quero! - disse afastando o ombro recusando o seu afeto assediante.

- A porra, qual é? Vamos vai. Você acha que eu não vi você me olhando na mesa?! - aumentou a voz me deixando nervosa pela falta de consideração daquele cara. Graças a Deus gosto de mulheres porque, sinceramente, os caras de hoje em dia estão cada vez mais radioativos e tóxicos.

- Estava te olhando porque não estava gostando do jeito que você me encarava e estava ficando incomodada. Solta meu braço! Não te dei permissão pra me tocar! - disse quando senti ele segurar meu ante braço com força.

- Vamos lá, só uma rapidinha. - disse indo em direção as cabines e meu coração começou a bater rapidamente dentro do meu peito. Eu nunca gostei da ideia de perder a virgindade com um garoto, e a sensação de isso ser um claro estupro me assustava ainda mais.

- Oh, está tudo bem aqui? - ouvi uma voz sendo direcionada a mim e a Nick. Vi o mesmo sussurrar um breve "inferno!" e virar em direção a S/N, agora segurando com força meu pulso.

- Só um momento íntimo que você está atrapalhando, senhorita. - disse sorrindo falsamente. Tive a impressão na mesa que eles não se gostavam pelo fato de como se olharam com nojo quando a morena sentou a mesa junto conosco. Qualquer coisa que Nick falava era o suficiente para S/N revirar os olhos. Eles claramente não se batiam.

- A Sana não parece estar gostando muito disso. - apontou o dedo indicador vendo eu tentando puxar meu braço.

- Ela só está tímida. Não precisou nem eu conhecer muito ela que nós já ficamos, o líbido é algo do momento, entende?

- Não Nicholas, não entendo. A única coisa que estou entendendo é que você está a beira de levar a garota para transar sem o consentimento dela. Quando ela falar não, é porque ela não quer!

- Eu te odeio ainda mais por saber que você é feminista, sabia?

- Sabia, e fico feliz de provocar o seu ódio. Não por eu ser feminista, e sim porque é completamente recíproco. Você me causa náuseas só quando ouço seu nome sendo pronunciado. Solte ela e eu não conto nada aos envolvidos a mesa.

Vi o garoto abrir a boca para falar alguma coisa, mas absolutamente nada saiu de lá e eu senti ele soltando meu braço com violência indo em direção a porta. Assim que ele me soltou, massageei a parte que ele segurava devido a dor e para tentar amenizar a vermelhidão provocada.

- Eu. Te. Odeio. - Nick pronunciou devagar perto de S/N, falou baixo, mas baixo o suficiente para eu ouvir.

- Fico feliz, garanhão. - deu dois tapinhas em seu ombro com um sorrisinho que logo se fechou mostrando uma cara de raiva com um nítido pedido de saída. O mesmo olhou para mim e para S/N e abandonou o banheiro, nos deixando sozinhas.

Fui até as pias e coloquei o braço debaixo da água gelada na intenção de amenizar o machucado que foi feito.

- A cada dia eu odeio mais aquele cara, não é possível caber tanto ódio em mim. Você está bem? - disse vindo em minha direção colocando a mão no meu ombro desnudo me fazendo arrepiar devido ao quanto sua mão estava gélida.

- Estou, graças a você. Obrigada. - disse sorrindo.

- Nick já deu encima de mim outras vezes, mesmo eu dizendo que namorava, ele não parava, até eu brigar com ele. 

O consentimento de que ela namorava foi como uma pequeno tiro no meu peito. Eu não poderia negar para mim mesma, eu estava gostando de S/N. Claro, não estava alimentando expectativas, por mais que eu quisesse algo, porém, não deixou de me deixar triste pela confissão.

- Ele não sabia que você namorava?

- Sabia, mas, ele usava a desculpa de eu ter um relacionamento conturbado e de eu não gostar do garoto.

- Você não gosta do garoto que está envolvida? - disse com uma expressão confusa pela confissão da mesma.

- Há muito tempo eu passei a ser só uma amiga que beija. Eu não gosto mais dele e hoje só ajudo ele com o problema mental que ele tem. Por mais que me machuque, eu continuo do lado dele com medo que ele faça alguma coisa quando eu me afastar.

- Bonito gesto, até me senti um pouco ignorante agora. - disse fazendo um bico a fazendo rir, e cara, como aquele som era satisfatório.

- Chamo isso de babaquice da minha parte porque não estou feliz, mas, estou acostumada, então, fazer o quê, né? - disse indo ao espelho arrumando o cabelo jogando ele para o lado esquerdo, que antes estava só lado direito.

- O preenchimento que não existe no seu relacionamento pode ser preenchido por uma amizade sua, não? 

- Eu só tenho uma "amiga". - disse fazendo aspas com os dedos - É aquela do dia que nos esbarramos. Eu gosto dela, ela é legal, mas, nunca respeita a minha opinião e parece que tudo que eu faço é errado... Eu não tenho muitos amigos, na verdade, só tenho ela, mas não consigo chamar aquilo de amizade direito. Pra mim amizade é a pessoa conseguir te ouvir e te respeitar mesmo que as opiniões não sejam as mesmas, isso sim é minha meta de amizade.

- Eu tenho o mesmo pensamento que você. - disse indo ao seu lado, de frente ao espelho - Eu não tenho amigos. Eu só tenho minha tia e algumas crianças que eu ajudo em um hospital, tirando isso, não tenho ninguém, ninguém consegue ficar por muito tempo ao meu lado, acho que por medo. - disse rindo tristemente. Aquilo me machucava demais, machucava ainda mais saber que só uma pessoa sentiria minha falta, somente minha tia.

- Medo? Medo do quê? 

- Eu sofro de uma doença rara que faz eu ter dúvidas se posso acordar viva no dia seguinte. Eu posso literalmente partir a qualquer momento, então, as pessoas se afastam por medo de que eu simplesmente morra na frente delas, o que eu não julgo afinal, ninguém está preparado para ver alguém simplesmente falecendo do nada e aleatoriamente. Eu desmaio com frequência também, então, eu sou uma pessoa que sempre precisa ser vigiada, sou cansativa pras pessoas.

Depois de ter jogado tudo isso levantei o olhar e vi a morena com os olhos mais brilhantes tendo o olhar agora brilhante devido as lágrimas que pareciam querer escapar. Me impressionei com o impacto que as minhas palavras poderiam ter causado a ela, ninguém nunca havia se emocionado quando eu falava sobre isso.

- Você está bem? - disse colocando minhas duas mãos aos lados de sua cabeça e analisei seu rosto bem de pertinho, e de verdade, como alguém poderia ser tão linda quanto S/N? Ainda mais quando estivesse chorando.

- Não sei, acho que sim. - disse rindo de levinho enquanto enxugava as lágrimas. Eu ainda estava com as mãos ao lado de sua cabeça. - Você é muito forte. Parabéns por ter vontade de continuar lutando. Acho que sou privilegiada por ouvir sua história. - disse mirando seus olhos que estavam um pouco vermelhinhos em direção aos meus. Sorri imediatamente tímida e tentei tirar minhas mãos ao lado de seu rosto, o que não consegui. S/N havia depositado suas mãos pequenas e geladas em cima das minhas e aproximou um pouco seu rosto do meu. Será que...



Notas Finais


Um suspense pra matar vocês do coração, hihi 💕
Um beijo, fiquem bem ✨💕


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