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História Lightning In The Dark - Canadá


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


Cap enorme e cheio de novidades pra vocês, porque realmente: vocês merecem! <3


LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!!

Capítulo 4 - Canadá


Acordei com o celular tocando.

- Alô? – atendi sonolenta.

- Mas ainda está dormindo? – a voz do outro lado da linha perguntou em um tom indignado rindo em seguida. Pude reconhecer aquela voz.

- Que horas são, Justin? – perguntei soltando um suspiro.

- 7:35, Lucy. 7 e meia. – ele repetiu quase gritando

- Está cedo – resmunguei com sono.

- Não – ele disse rindo – te dou 5 minutos pra aparecer aqui, isso sim.

- Isso tudo é saudade? – Perguntei rindo.

- Jamais – ele quase berrou – é que eu tive um distúrbio por conta do meu stress e preciso de uma psicóloga – ele gargalhou do outro lado da linha.

- Sei – ri me sentando na cama – daqui a pouco estou aí. E me desculpe o atraso, eu pensei que você acordava tarde.

- Eu acordo tarde – ele riu – mas hoje não consegui ficar na cama por muito tempo – ele explicou parando de falar, pude ouvir algumas vozes e ele logo voltou - Scooter está me chamando, Lucy, preciso desligar. Não demora.

- JUSTIN PERA AI JUSTIN NÃO DESLIGA – Berrei.

- Que foi? – ele perguntou assustado.

- Como você conseguiu meu numero?

- Scooter me passou. Só isso?

- É.

- Estou te esperando! - Ele disse desligando na minha cara.

Simpático.

Levantei e fui fazer a minha higiene matinal, me arrumei, chamei um táxi e fui para o hotel antes que Justin me matava.

Subi sem avisar e toquei a companhia do seu quarto.

1.

2.

3.

Ninguém me atendeu.

Bati na porta.

- Justin – chamei.

Depois de alguns segundos ele abriu.

Apenas com uma toalha na cintura. Sim. Só com uma toalha. Seu cabelo estava molhado o que fazia cair alguns pingos de água no teu peitoral que continha algumas tatuagens, seu braço também era fechado por elas.

Que homem! Suspirei fundo tentando voltar pra realidade.

- Vai entrar ou vai ficar plantada ai fora? – ele disse rindo da minha cara – que cara é essa, Lucy?

- Nada – respondi seca - Se troca que eu te espero lá em baixo – disse dando as costas e entrando rapidamente no elevador antes que Justin me fizesse ficar.

Maldito!

- Lucy, precisamos conversar. – Scooter apareceu do nada me assustando.

- Pode falar – disse impaciente.

- Aconteceu alguma coisa? – Ótimo, e agora? Vou falar ‘nada, só vi o Justin de toalha abrindo a porta pra mim’.

- Não, por que?

- Você está com a bochecha rosada e estranha – ele disse desconfiado.

- Estou com dor de cabeça, só – menti enquanto saímos do elevador e entravamos no restaurante do hotel.

- Podemos sentar? – ele pediu mudando de assunto e ignorando o meu motivo super convincente.

- Tudo bem – fomos até uma mesa vazia.

- Lucy – ele parou parecendo pensar em como medir as palavras - Tem como você ir viajar com o Justin para o Canadá? – ele falou devagar, me fitando calmamente.

- COMO ASSIM? – Perguntei depressa.

Scooter soltou um suspiro pelo nariz e arrumou seu terno, me fitando.

- É que o Justin está de férias, ele vai voltar para o Canadá por alguns dias e vai precisar de você por lá.

- Não sei, Scooter... – respondi tentando pensar na possibilidade – mas e a faculdade? Eu tenho meus compromissos aqui.

- Eu já fui na sua faculdade e eles autorizaram, disseram que qualquer novidade te manda por email ou me avisariam. Lucy, por favor. Sua ajuda é essencial.

- São quantos dias? – perguntei ignorando qualquer palavra de imploração.

- Um mês.

- UM MÊS? – Quase berrei. – Scooter, você disse que seria apenas alguns dias.

- O Justin está a quase 3 meses sem ver a família, Lucy. Ele precisa um pouco disso. Por favor – seus olhos imploravam por um ‘sim’ saindo da minha boca.

- Tudo bem – soltei o ar -  Eu vejo o que faço.

- Isso é um sim?

- É... – Respondi sorrindo de canto e Scooter apertou feliz a minha mão – Eu sabia que poderia contar com você.

- Que felicidade é essa? – Justin apareceu do nada me dando um susto.

- Lucy vai com você pro Canadá – Scooter se levantou feliz dando a noticia pro Justin, antes mesmo que eu falasse qualquer coisa, que logo fez o garoto abrir um sorriso.

-  Sério? – ele perguntou – mas você já vai hoje comigo?

- Sim – respondi rindo.

Justin me abraçou.

- Vai ter que me aguentar por um mês? Isso sim é me amar de verdade.

- Estou indo por trabalho, Justin – disse revirando os olhos – menos aí – falei fazendo Scooter rir da situação.

-  Sei sei – ele respondeu como se estivesse desconfiado – vai pra sua casa arrumar a sua mala que o voo sai daqui – ele olhou para o relógio que brilhava ouro no seu pulso - 5horas. Daqui 2horas estou indo te buscar.

- 2 horas? Pra que tão cedo Justin? – perguntei assustada.

- É melhor não se atrasar – ele olhou novamente para o relógio – 1 hora e 59 minutos.

Bufei  e me despedi deles, pegando um táxi e indo pra casa pra poder arrumar as minhas coisas e ligar para os meus pais.

- Filha? – Minha mãe atendeu do outro lado – que saudade de você. Como está a faculdade?

- Oi mãe  - disse pegando a mala de cima do guarda roupa – está bem, e como anda as coisas aí?

- Está tudo ótimo, filha. Sua irmã está morrendo de saudade e quer falar com você – Pude ouvir a voz da pequena Candy me chamando do outro lado.

- Oi Lu, estou com saudade – meu coração acelerou de emoção só de ouvi-lá – quando você volta?

Que saudade eu sentia daquela pirralha.

- Oi pequena , eu também estou com saudade. Como você está? Está comendo direitinho? Não sei quando volto, mas já já estou aí pra gente poder tomar sorvete.

- Estou te esperando, Lu – ela dizia com uma vozinha fanha – não demora, tá?

- Não vou demorar – respondi sorrindo – posso falar com a mamãe?

- Pode – senti o telefone cair e a minha mãe gritar com a Candy, ri lembrando das besteiras que aquela garotinha fazia.

Candy é a minha irmã, ela tem 9 anos e éramos muito grudadas até eu ter que me mudar por conta da faculdade.

- Sua irmã derrubou o telefone e saiu correndo – minha mãe ria – mas então filha...

- Mãe, estou indo viajar... – Falei tão rápido, cuspindo as palavras e suspirei soltando o ar, senti meu coração acelerar .

- Pra onde?

- Canadá – disse engolindo seco.

- Por causa da faculdade?

- Não.

- Porque então, Lucy? Não é nada com homem...

- NÃO MÃE – Quase gritei a interrompendo – Eu arrumei um emprego.

- MEU DEUS FILHA, que bom! – Mesmo sem ver, eu tinha certeza que ela tinha um sorriso estampado nos lábios – E onde que é esse emprego? Mas no Canadá? Por que não longe, filha?

- Não mãe – disse rindo -  eu sou a nova psicóloga do... Justin Bieber – quando chegou o nome dele, eu falei baixinho.

- De quem?

- JUSTIN BIEBER, MÃE – Gritei.

- Lucy Williams, você está brincando com a sua mãe? – ela falou com a mesma tom de voz de quando eu tinha meus 5 anos e fazia alguma arte. Comecei a rir só de lembrar.

- Não – respondi rindo – Jamais, quem dera. Eu preciso desligar pra arrumar a minha mala que em menos de 1 hora – menti – os carros pretos vem me buscar – ri pelo nariz.

- Eu ainda estou sem acreditar – ela parou pra pensar em alguns instantes – mas tudo bem, me mande noticias, me liga, não some filha... Sinto saudades de você. E não esquece de tirar uma foto com ele e me mandar, ninguém daqui vai acreditar.

- Tiro sim – ri pelos dentes -  Eu também sinto saudade, mãe. Manda beijo para o papai e para a Candy, tchau.

- Tchau filha, se cuida!

Desliguei a ligação com a maior dor no coração. É assim desde quando me mudei por causa da faculdade, tive que ficar longe dos meus pais e a saudade é uma das coisas que me sufocam, apesar de eu ir uma vez por mês visita-los e eles vinham me visitar também, mas nunca era o suficiente.

Balancei a cabeça pra poder esquecer de todos aqueles pensamentos e comecei a arrumar minha mala. Roupa de frio roupa de calor roupa de ficar em casa roupa de gala roupa de sair roupa roupa e todos os tipos de roupas imagináveis.

Eu não sabia se o Canadá fazia mais frio ou mais calor, qual era a tempetura do momento naquele lugar, então levei o necessário que deu... três malas.

- Acho que pra um mês dá – sussurrei pra mim mesma tentando fechar a ultima mala.
Meu celular tocou.

- Alô?

- Senhorita Lucy – ele disse com voz grossa – está preparada para conhecer terras canadenses?

- Justin... – revirei os olhos rindo – tenho que estar. Onde você está?

- Saindo do hotel, me passa o endereço da sua casa.

Passei e logo estavam apertando a minha campanhia.

- Tô indo – berrei indo pra sala e abrindo a porta.

- Oi Lucynha – ele disse sorrindo de lado.

Seus olhos estavam tampados por um óculos preto, ele usava supras preta, calça cinza clara, blusa branca e uma corrente que brilhava ouro.

- Lucynha – disse com deboche sobre aquele apelido tosco – vem... – o puxei entrando em casa e indo em direção ao meu quarto.

- Sua casa é pequenininha e gostosa – ele disse entrando no meu quarto e olhando tudo – esse é seu quarto?

- Sim – olhei pra terceira mala que eu não conseguia fechar – me ajuda a fechar isso, por favor?

- Ai que fraquinha – ele disse rindo e fechou em 3 segundos, o que fez o meu queixo cair – aprende com o mestre – ele abaixou o óculos até o nariz dando em seguida uma piscadela.

- Agora me ajuda a levar as malas – pedi ignorando seu comportamento e ouvi sua risada baixa.

- TRÊS MALAS, LUCY? Você está indo ficar um mês, não um ano – ele disse indignado olhando cada uma delas.

- Aposto que você leva mais roupa que eu. Me ajuda logo – disse entregando uma mala e ignorando seus comentários.

- Mas eu posso, eu sou o Justin Bieber – disse todo convencido dando o seu melhor sorriso.

- Obrigada pela parte que me toca – sorri falso.

Justin me ajudou a levar as malas e os seguranças nos ajudaram também, fechei a casa e entrei na range rover onde havia três seguranças e um motorista.

Chegamos no aeroporto em 10 minutos e um avião fechado logo nos esperava.

- Está preparada? – ele me fitou.

- Sim – respondi dando um sorriso convincente – rezei bastante antes de sair de casa pra Deus me dar bastante paciência pra te aturar esse mês todo.

Senti Justin me abraçar de lado e foi inevitável não deixar um sorriso escapar entre os meus lábios.

- Obrigado por estar comigo, você sabe... – ele disse me soltando – eu não tenho muitos amigos e são raros as pessoas que posso confiar – ele disse abaixando o olhar – aliás – ele voltou a me fitar - eu não deveria nem estar confiando ainda em você porque vai que sei lá, você tira uma foto minha pelado...

- Não preciso disso, Justin. Já tiraram pelo o que eu soube – disse rindo.

- Anda procurando sobre a minha vida na Google? – ele perguntou levantando as sobrancelhas.

- Não, mas só falam dessa foto – respondi dando o ombro. Era a mais pura verdade.

- Dá um desconto, faz tempo vai – ele riu pelo nariz – mas aposto que você gostou – senti minhas bochechas queimarem e Justin soltou uma gargalhada gostosa - Estou brincando, Lucynha... – ele disse me abraçando novamente – mas eu não deveria confiar, nos conhecemos em tão pouco tempo – seu semblante era sério novamente – e as pessoas costumam usar o Justin Bieber pra ganhar dinheiro atrás das coisas que eu faço. Eu confio em você - ele disse segurando na minha mão – e isso acontece uma vez em cada 15 anos quando se trata da minha vida – ele riu com a plena certeza de que aquilo não era normal, mas, que era algo que ele já estava acostumado – espero que sejamos bons amigos.

- Justin – o cutuquei – sou a sua psicóloga.

- E daí? – ele deu os ombros

- Tudo bem – revirei os olhos – amigos...

- Preparada? – ele disse apontando para o avião que estava nos esperando.

- Devo dizer que sim? – franzi a testa.

- É, ou você vai sem estar mesmo.

- Estou – respondi firme. 

Por mais difícil que fosse, eu deveria estar, era um trabalho e eu ganharia muito por aquilo. Eu estava sendo a psicóloga do Justin Bieber, aquela que ia estar com ele em todos os momentos, que ele poderia desabafar qualquer coisa alheia mas que os programas de televisão, revistas, jornais ou qualquer site pagaria trilhões de dólares pra saber e ganhar nas custas de Justin.

Talvez eu não estivesse a mínima noção do que eu estava fazendo. Mas, eu estava fazendo o meu trabalho, o que há demais nisso? Eu sempre quis ser psicóloga desde os meus 10 anos e não estava nos meus planos ser bem do Justin Bieber, mas se alguma coisa me trouxe até aqui e se ele precisa de mim hoje, eu estou disposta a servi-lo não apenas como um famoso, mas como um ser humano.

- Boa sorte para nós – ele sussurrou no meu ouvindo enquanto eu entrava dentro do avião – boa sorte pra nós nessa nova fase.

Eu não me virei, mas eu pude jurar de pés juntos que naquele exato momento ele estava sorrindo. 

                                                          -

Justin dormiu a viagem toda, já eu não consegui dormir nem por míseros cinco minutos. 

Assim que aterrorizamos, tive que acorda-lo que foi algo meio difícil.

- Justin – disse o sacudindo pela terceira vez – acorde.

- Só mais 5 minutos... – ele disse sonolento e com os olhos ainda fechados.

- Nada de cinco minutos – comecei a rir – já chegamos.

Ele demorou mas conseguiu deixar a preguiça de lado e abriu os olhos, ainda meio sonolento se levantou e eu o acompanhei pra que pudéssemos sair do avião, dando de cara com um carro que já nos esperava do lado de fora.

Até a casa dos avós de Justin não foi muito tempo, mas parecia uma eternidade. Fomos quietos o caminho todo e eu fiquei olhando a paisagem pela janela.

- Você vai conhecer todos os lugares onde passei a minha infância, meus amigos e a minha família – ele disse cortando o silencio e me fazendo levar um pequeno susto – Stratford é um lugar que sinto muita saudade e que eu tenho a maior calma do mundo aqui.

- É uma cidade pequena pelo o que eu ouvi falar – comentei.

- É bem interiorzinho – ele disse rindo – temos uma regra que aqui não pode entrar paparazzi e as fãs não podem me parar na rua, é um lugar onde eu me sinto meio ‘’normal’’ – ele disse fazendo aspas com a mão.

Assim que chegamos pude estar de frente com uma casa fofa, digamos. Seus avós já nos esperava na port.  Justin saiu do carro e abraçou cada um deles, parecia que eles não se viam a 10 anos. Fui chegando mais perto com receio, e pude ouvir o que sua avó falava:

- Você emagreceu, Justin – ela dizia passando a mão no seu cabelo – está se alimentando bem?

- Não tão bem quanto quando eu venho pra cá, vó – ele riu – mas estou sim.

- É sua namorada? – Bruce perguntou.

- Óh, não – ele riu – vem, Lucy... vem conhecer meus avós – ele disse me chamando com a mão e andei até eles – ela é Lucy, minha psicóloga, lembra que eu te falei, vó? – ele sorrio – Lucy, esse é Bruce, meu avô, e essa é Diane, minha avó.

- Olá, querida – Diane veio ao meu encontro – vai passar as férias do Justin junto com a gente? – assenti com a cabeça – espero que goste.

- Tenho certeza que vou gostar – respondi tentando dar o meu melhor sorriso.

Entramos na casa e Justin foi me apresentar todos os cômodos. Eu ficaria em um quarto do lado do dele que era no andar de cima, já no andar de baixo tinha a sala, cozinha, banheiro e uma outra porta que dava para o fundo da casa, onde tinha um gramado.

Depois de descarregarmos as malas, fomos comer antes que Diane tivesse um surto falando que Justin estava desnutrido e que deveríamos estar morrendo de fome. Ela não estava errada, sim, eu estava morta de fome e tinha certeza que Justin também.

- Querida, não quer mais? – Bruce insistia.

- Não, obrigada – disse colocando a mão na minha barriga – acho que comi demais.

- É vó, Lucy comi muito mesmo – metralhei ele com os olhos.

- Pelo menos ela não está tão magrinha quanto você, querido – ela disse passando a mão no seu ombro – o que você quer que eu faça amanhã no almoço?

- Espaguete – ele sugeriu dando o seu melhor sorriso – estou ate com saudade da comida da senhora – ele disse a abraçando de lado.

Depois de alguns minutos Pattie chegou, dando logo um abraço apertado em Justin e ela era incrivelmente linda.

- Ela parece sua irmã, Justin – disse a olhando conversar com Diane e Bruce.

- Ouviu isso, mãe? – Justin quase berrou. Boca aberta.

- O que? – ela disse olhando pra nós com um sorriso nos lábios.

- Lucy disse que a senhora parece a minha irmã – ele riu.

- Obrigada, querida – ela me agradeceu caminhando na minha direção e segurando na minha mão – e como anda o comportamento do Justin? – pude ouvir o Justin suspirar alto como se aquilo o incomodasse, comecei a rir baixo.

- Faz poucos dias que eu estou com ele, Pattie – disse o olhando – mas ele é uma pessoa muito boa, talvez ele só precise de alguém.

- Eu sei que sim – ela me deu um olhar confortante – espero que você saiba ajuda-lo e não o abandone.

-Não vou – garanti apertando a sua mão e olhando para o Justin que nos fitava com um sorriso nos lábios.

Logo subimos pra poder tomar banho e dormir, já que a viagem foi cansativa e estava tarde.

Justin tinha colocado a minha mala no quarto dele e eu teria que pega-la pra poder ir tomar banho já que meu pijama estava dentro dela.
Bati na porta do seu quarto pedindo permissão pra entrar mas percebi que ele estava vazio, aproveitei pra pegar as minhas coisas e levei um susto quando ouvi a porta do banheiro do quarto ser destrancada e ele sair apenas com uma toalha na cintura. De novo.

- Desculpa, já estou saindo – disse pegando uma das minhas malas com dificuldade e tentando não olhar pra ele.

- Tudo bem, Lucy – ele riu – quer ajuda?

- NÃO – Disse depressa, tropeçando na outra mala e caindo no chão. Justin correu pra me ajudar e por azar, Pattie apareceu na porta do quarto.

- O que está acontecendo aqui? – ela nos olhou surpresa. Ah claro, o Justin só de toalha e eu caída no chão com ele me ajudando a levantar. Nada demais.

- Nada, mãe – Justin soltou a minha mão – Lucy veio pegar as suas coisas e acabou caindo.

Pattie nos deu um olhar desaprovado, como se duvidasse da explicação de Justin e me ajudou a levar as malas para o quarto.

Tomei banho, coloquei meu pijama e estava quase pronta pra deitar e dormir, quando ouvi alguém bater na porta.

- Entra.

- Boa noite, Lucy – Justin usava apenas um shorts e seu peitoral estava de fora. Tentei me concentrar apenas no boa noite.

- Boa noite, Justin – sorri de longe.

- Amanhã você vai conhecer meus irmãos – ele disse se encostando perto da porta.

- Você tem irmãos? Você nunca me falou deles – perguntei arrumando a minha cama e tentando não olhar aquele monumento.

- Tenho, uma irmã ela tem 5 anos e se chama Jazzy e um irmão, o Jaxon que tem 4 anos – ele sorrio – acho que você vai gostar de conhecê-los.

- Eu tenho certeza – sorri de volta.

- Está com sono? – ele perguntou me fitando de cima pra baixo.

- Um pouco – menti. Eu estava exausta, com muito sono.

- Boa noite então... Nos vemos amanhã. – ele se aproximou de mim e beijou a minha testa.

- Boa noite – sorri tentando não transparecer meu nervosismo, mas a cor das minhas bochechas provavelmente me entregavam.

Justin fechou a porta, me deitei, apaguei a luz e adormeci. 

Amanhã seria um longo dia. 


Notas Finais


Tive que dar uma enrolada básica nesse cap para os próximos fazerem sentido.
E ah, eu já escrevi tanto e tô tão apaixonada por essa fic que eu tenho quase certeza que vocês vão surtar junto comigo em cada cap que eu postar daqui em diante. <3
Só não quero que vocês me abandonem, por favor! EAHUE

Leitoras fantasmas, apareçam, dê sinal de vida, falem o que estão achando da fic etc. E obrigada por cada comentário, cada mention no twitter, cada favorito... Isso me faz tão bem! ?

E uma pergunta meio aleatoria: alguém aqui vai na believe tour? se for, me diz em qual setor e se é no RJ ou SP! Eu vou e quero poder encontrar quem for também.
Qualquer coisa me sigam no twitter @whylelis e manda reply falando que é da fic, que eu sigo de volta... E ah, tenho ask tb: ask.fm/lelelelis

Beijo! :)


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