1. Spirit Fanfics >
  2. Like A Little Baby - Tom Riddle >
  3. Décimo Terceiro

História Like A Little Baby - Tom Riddle - Décimo Terceiro


Escrita por: Nvsky_

Capítulo 15 - Décimo Terceiro


Hope se levantou de cima do homem alguns minutos depois, ela não tinha que dar aulas naquele dia, era sábado e sábado era dia de folga.


Abrindo as portas do seu quarto, a pequena Hope observou a vista do belíssimo lugar onde morava, respirando apaixonada ela analisava o desenho lindo em que o sol deixava sobre as ruas e as casas, todas as casas eram um estilo único antigo em que parecia ter saído diretamente de um filme de Hollywood.


- Aqui está você, pequena pulguinha - o homem a pega em seus braços, girando-a em seu próprio eixo, Hope solta um gritinho com o susto e sorri ao corar com a proximidade em que seus rostos estavam - por acaso estava tentando pular pela sua varanda? - Tom a questiona com um ar sarcástico que a faz murchar, sempre desconfiando dela, nunca era uma brincadeira genuína.


- Não - ela responde ao se desvencilhar dos braços dele e marchar irritada para dentro de seu quarto, o homem estava sério quando a observou ficar tão...irritada? Ele não sabia distinguir o que foi a reação da pequena mulher, no entanto, ele bufa irritado ao também voltar para o quarto, Hope estava arrumando seu lado da cama, deixando o outro lado intacto em sua bagunça, ele não entendia o que ela estava fazendo - você também dormiu aqui, arrume esse lado, senhor Riddle - Hope soa seria ao sair de seu quarto para ir ao seu banheiro, Riddle? Ela havia chamado ele pelo seu sobrenome? Talvez seja o melhor, era o melhor a se fazer, ela finalmente entendera quem ele era.


- Bobo, tão...chatinho e lindo, céus como é lindo - Hope murmurava irritada ao fazer o café da manhã, batendo a vitamina de morango no seu liquidificador, ela estava magoada, magoada por ele dormir em seu quartinho e ainda assim desconfiar de que ela era uma espiã...espiã do que? Agora ela havia parado para pensar...quem ele era? Por que ele tinha tantos seguranças assim? Ele era alguma espécie de policial militar sigiloso? O serviço secreto? 


Hope estava parada pensando, o liquidificador batia ao seu lado enquanto ela nem sequer se movia, tentando pensar em uma possível explicação para que tudo aquilo estivesse acontecendo.


Logo cinco cabeças estavam paradas no lado de fora da cozinha, olhando para dentro da mesma, onde a pequena morena encarava o nada enquanto o liquidificador batia, fumaça saia pelo mesmo, indicando de que viria a ser um provável problema.


Riddle adentra a cozinha, desligando por imediato o barulhento aparelho, a mulher não havia se mexido, o homem a chamou, três vezes.


Ele então a pega em seus braços e a balança, para frente e para trás, repetidas vezes, a morena tremia enquanto o encarava, ela parecia assustada, completamente assustada quando o empurrou para longe com toda a sua força para que ele parasse de toca-la.


- Não...pare...você...não quero ver você, você...me machucou - ela toca seus braços com certa dor e com lágrimas em seus lindo olhos verdes, sai correndo para fora da cozinha. 


O homem se mantém dentro da cozinha dela, analisando o que havia se ocorrido naquele momento, ela estava chorando porque ele a balançou para fazê-la sair do que quer que fosse em que ela estava pensando? Era mesmo uma ingrata, ele tentou a ajudá-la.


Os quatro homens o encaravam fazendo sinal de negação com a cabeça, era horrível, Riddle era horrível com o sexo oposto, para ele, elas eram o que? Saco de pancadas versão limitada ao sexo?


- Abelhinha, vou fazer o seu café da manhã - Fred tenta se comunicar com a mulher, ela chorava mais alto.


- Não...vão embora, não quero ver ninguém - a voz dela soa falhada por detrás da porta.


Os quatro homens piscam confusos enquanto não compreendiam, e agora? Como eles teriam uma lancheirinha? Sucos malucos para experimentar? Meias coloridas em que ela tricotara? Broches fofinhos? Crianças meigas para brincar? 


Theodore é o primeiro a derramar lágrimas, ele sai irritado pela porta da casa de Hope, logo os outros três também se retiram, deixando apenas um, esse que estava ainda em pleno silêncio...o que ele deveria fazer? 


Tom respira fundo, ele pega seu telefone e se retira para a cozinha da mulher chorosa, discando para um número já muito familiar, ele logo é atendido no segundo toque.


- O que eu faço quando deixo alguém magoado? - Riddle soa certeira e desesperada, o homem do outro lado da linha fica brevemente em silêncio e logo sua risada ecoa pela linha do telefone, ele ria como nunca.


- O que? Isso é sério mesmo? Faz tanto tempo em que não dorme que está até mesmo delirando? - a voz de recém acordado do homem soa rouca e falha do outro lado.


- Malfoy, eu não vou exitar em cortar a sua garganta se não me responder neste exato momento - Riddle se irrita com a demora de sua resposta.


- Ou ou, calma lá, quem você magoou? Pra eu saber o grau de humilhação em que você irá se submeter - ele ainda ria disfarçadamente, mesmo que sua voz soasse séria para o seu chefe.


- A maldita daquela pulguinha provocante - ele murmura irritado.


- Você está falando da nossa abelhinha? Como ela está? Ouvi dizer que ela faz panquecas deliciosas, será que ela me aceita como zangão rei na sua colmeia? - Malfoy sorria perverso enquanto responde com escárnio.


- Malfoy, não ouse me testar - ele fecha sua mão.


- Hm...você vacilou, feio ainda, ela é muito...miúda e fofinha, sabe...acho que você deve se desculpar e talvez dar a ela algo em que ela queira muito como forma de desculpa...e também conceder à ela um dia de vassalo - Draco dizia enquanto abria sua geladeira  para pegar o bolo em que Maria havia deixado para ele no dia anterior, a mulher não parava nunca.


- O que é um dia de vassalo, Malfoy? - o homem questiona irritado por aquela resposta vazia.


- Um dia em que você fará tudo o que ela quiser, Don, tudo mesmo...acho que isso será mais do que suficiente - Draco respondia enquanto mastigava uma fatia de seu bolo.


- Eu não vou fazer isso, eu sou o Don Riddle, o chefe desse país, tudo aqui me pertence, a Espanha me pertence, não vou me submeter a ninguém, nunca, esteja nas Docas às uma em ponto, Malfoy - o homem finaliza sua ligação ao jogar o telefone na mesa de Hope.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...