História Like A Little Baby - Tom Riddle - Vigésimo Quarto

Que porra. 

Eram as duas palavras que se passavam na mente do homem alto que caminhava em direção a barraca, seus olhos de imediato foram para a direção da onde uma "titia borboleta" estaria, a pior decisão da sua vida, aquele pedaço de gostosura, que merda, ele não estava preparado.

Ele achara que reagiria naturalmente, sem se importar, ele não deveria se importar, mas, foi necessário apenas a miragem da mulher pequenina caminhando em sua direção que parece que seu mundo parara em segundos, aqueles cabelos cheirosos estavam maiores, suas curvas mais acentuadas, sua pele brilhava naquela espécie de roupa, sua barriguinha linda estava a mostra e ele ainda nem viu a parte que o faria sucumbir, a bunda deliciosa, ele estava perdido.

O sorriso, seus dentes pequenos e brancos, o chapeuzinho em sua cabeça, graciosa pra um caralho, a risada feminina ecoa em seus ouvidos e ele se volta para a mulher insuportável que o acompanhava, ela ergue suas mãos como se estivesse se rendendo.

Hope tremia em seus passos, mulher burrinha, ela se xingava conforme andava em direção as suas amigas, as crianças festejam ao ver sua pequena tia borboleta.

- Olha mamá, a titia é quase do meu tamanho - Astrid brinca ao ficar ao lado de Hope que a pega em seu colo, a enchendo de beijos.

- Pois saiba, bebé, que tem que comer muita salada pra ficar desse tamanhão aqui - tosses falsas são ouvidas e olhos verdes faiscantes os calam quando se voltam para onde elas vinham - olá, é um prazer revê-los, à todos - Hope os cumprimenta sem muita brincadeira, eles nem sequer gostavam dela de verdade, ela ficou magoada.

Eles a encaram com feições estranhas e a mulher bonita fora a primeira a se manifestar, cabelos pretos e curtos, curvas estreitas e um biquíni que a favorecia completamente.

- É um prazer, senhorita Hope, eu ouvi muito sobre você - a mulher sorri para os sete homens que observavam a cena, era muita alta, Hope pensa ela ao ver a diferença entre o seu tamanho e o da mulher em sua frente - sou Pansy Parkinson, a - mais tosses em falso - a amiga íntima deles - ela parece momentaneamente confusa a oferecendo sua mão, e Hope sorri ao dá-la um beijo em sua bochecha.

- É um prazer conhecê-la, Pansy Parkinson - a morena sorri, se afastando para se sentar mais perto da onde as crianças estavam, ela simplesmente prefere ignorar o clima estranho no grupo, ela não queria saber, lidar com crianças era muito mais fácil do que lidar com um homem que...bobo.

Suas amigas a encaravam sem entender, ela que sempre era a animação dos passeios, estava sentada e passando o protetor nas crianças, como se não tivesse mais ninguém em sua volta.

- Como eu estava dizendo - Astória era quem encarava todos com sua típica feição debochada - é um grande desprazer vê-los novamente - ela completa cruzando seus braços.

- Acho você engraçada, Greengrass, porque pelo que me lembro você costumava ser a minha namorada fofinha - Pansy é quem afirma ao se sentar ao lado de Hope no estofado sofisticado, Hope encara suas amigas espantada.

- Todos vocês já se conheciam? - ela pergunta sem entender.

- Estudamos todos juntos no colégio - Pansy sorri ao respondê-la.

- Menos eu, que estudei na América - o mesmo moreno se senta ao seu lado, sorrindo - é um prazer revê-la - ele sorri ao deixar um beijo sobre o dorso de sua mão - sou Mattheo Riddle, o irmão do Tom, que com certeza ele a conhece - o moreno sorria maldoso, Tom o encarava com puro ódio emanando de seu ser ao se sentar no estofado em frente aos três, Hope se sente desconfortável com o seu olhar, ela ainda não estava pronta para vê-lo.

- É um prazer revê-lo, Mattheo Riddle - Hope devolve educadamente o dando um beijo em sua bochecha, o moreno sorri ao desviar o olhar para pegar algo em seu bolso do shorts - que legal, então vocês eram amigos? - a morena se volta para suas amigas que parecem ficar sem graça já sentadas em seu lugar.

- Sim 

- Não - O moço loiro e Hermione respondem ao mesmo tempo, os dois se encaram, ele sorria e ela o encarava com ódio.

- A Hermione tinha uma junção amorosa com o Malfoy, eram o casal improvável mais provável - Luna a explica, sentada no colo de Blaise com Sol também em seu colo, oh então...todos já haviam namorado entre si?

- Ah, bem...que legal - Hope sorri amável, fazendo uma flor de protetor no braço de Hugo, que sorri ao fazer um coração na coxa da mulher.

- Você tinha um namorado na época da escola, Hope cariño? - Mattheo a questiona sorrindo ao baforar a fumaça de seu cigarro, suas amigas também se voltam para ela, Hope raramente falava sobre sua vida.

- Hm...ah...eu tinha um noivo - Hope se levanta do seu lugar, nervosa, ela não gostava daquele assunto.

- Se você tinha um noivo no colegial...com quantos anos você ficou noiva? - Hermione é quem pergunta curiosamente enquanto seus olhos captavam a cena de Hugo subindo no colo do loiro estressante.

- Aos treze - ela respondeu vendo um copo com um líquido que parecia água, todos parecem chocados com a informação, treze anos? Nem mesmo os sicilianos ficavam noivos tão cedo.

- E por que vocês não se casaram? - Pansy pergunta o que todos queriam saber, Hope pega o copo em suas mãos, ela estava com sede, precisava de água, o homem acompanhava todo o movimento da mesma.

- Hm...e-eu fugi - ela responde virando o copo com água em seus lábios, entretanto, sua cintura fora segurada e ela fora colocada no colo de alguém, que segurava o seu copo e lágrimas já brotavam em seus olhos verdes.

- Cospe - a voz dele soara autoritário e ela prontamente o faz dentro do copo, todos estavam em choque quando ele colocou o copo no chão e pegou de sua própria garrafa de água Voss, a dando para a mulher que prontamente aceitou, a tomando para tentar limpar sua garganta que pegava fogo - devagar, está gelada, vai machucar - ele instrui com uma voz mais branda, silêncio, era um puro e genuíno silêncio, até que:

- Eu não falei, mamãe, o titio que lava dinheiro é namorado da titia borboleta - Astrid sorria como quem ganhara um doce, Hope que ainda não havia se recuperado por completo, estava com sua garganta e boca ardendo, em um costume em que não se lembrava de ter adquirido, se encostou em seu peito nu e para a maior surpresa de todos, o maior criminoso daquele continente, circulou possessivamente a cintura da mulher, como se dissesse...que ela o pertence.