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História Like That - O sol ja tinha nascido


Escrita por: Groobax

Capítulo 43 - O sol ja tinha nascido


Fanfic / Fanfiction Like That - O sol ja tinha nascido

- Kian eu preciso fazer uma coisa, eu te encontro em casa. -Avisei já decidida ou talvez nem tanto do que eu devia fazer.

- Você tem certeza disso? Summer você está bêbada, você acha que consegue realmente chegar em casa? -Kian passou a mão carinhosamente por minha bochecha e sorriu singelo.

- Eu acho que sim, vou pegar um taxi, assim que tiver em casa eu te envio uma mensagem. -Kian assentiu e me beijou a testa.

Virei-me indo em direção a saída da festa, já lá fora avistei um taxi e entrei já entregando o endereço ao homem de idade que logo ligou seu carro e saiu um pouco apressado.

Hoje eu acordei com um sentimento estranho, sentindo que o dia seria diferente que algo aconteceria, passei o dia todo meio acanhada deitada em meu quarto apenas “vegetando” em um momento do dia me peguei pensando em Jack o que já era comum, porem hoje eu me lembrei de todos os nossos momentos juntos, desde os toques de sua pele na minha sendo propositais ou não, os beijos que em mim foram depositados por seus lábios, me lembrei de cada abraço, de cada palavra carinhosa, de cada frase que algum dia me deu esperança, que me fez entender que talvez Jack goste de mim, me lembrei também das tantas noites que dormi envolvida por seus braços e o quão amada eu me sentia, seu toque em minha pele fazendo caricias para que eu adormecesse, seus corpo me aquecendo nas várias noites que em seu peito cai no mundo dos sonhos e sonhei conosco juntos, um casal e muitos momentos juntos, uma primeira noite, nosso primeiro amor, pode-lo chamar de meu namorado era algo que me parecia tão bom, não pelo seu status mais sim por tudo que Jack é, sua personalidade, seu caráter. Ao contrário do que muitos pensam eu conheci e me apaixonei por Jack Finnegan Gilinsky o menino brincalhão, sorridente, faceiro, humilde, protetor, cuidadoso, amoroso, estressado, orgulhoso. Não apenas o Jack famoso que canta com seu amigo, eu o conheci muito além de toda essa fama.

 - Senhorita chegamos. -Me avisou o senhor.

- Obrigada, pode ficar com o troco. –O dei uma nota de cinquenta dólares e nem me importei com o troco eu estava com presa demais para isso.

Corri até a entrada do hospital e percebi que o movimento estava pouco, fui direto ao balcão de atendimentos.

- Olá em que posso ajuda-la? -A loira do outro lado perguntou sorridente.

- Eu procuro por uma mulher, eu não faço a mínima ideia de qual seja o nome dela apenas sei que ela é enfermeira, uma mulher baixa, morena com maravilhosos cabelos enrolados e um pouco cheinha. -Descrevi a mulher já sentindo meus olhos lacrimejarem.

- Eu acho que sei de quem você está falando, Tasty, você pode aguardar na sala de espera se você preferir.  –Ela saiu de trás do balcão e seguir por um grande corredor, fiz o que ela me indicou e me sentei em uma cadeira da grande e vazia sala de espera, tirei meu salto que já estava me matando, ainda estou zonza da bebida, na verdade não cheguei aquele ponto de estar morrendo, estou naquela fase de falar qualquer merda que parecer favorável para aquele momento sem pensar e sem ser importar.

 Não demorou muito e já pude ver a mulher que a pouco tempo eu não via, eu não sei porque mais eu apenas senti a grande necessidade de vir aqui, acho que eu precisava da opinião de alguém diferente.

- Menina quanto tempo, o que faz aqui? -Perguntou já me abraçando forte e sorridente.

- Você está ocupada? -Perguntei e a mesma negou.

- Eu preciso tanto de ajuda, na verdade eu preciso desabafar. -Falei já sentindo meus olhos se umedecendo.

- Oh pequenina pode falar. -Tasty segurou minhas mãos e nos sentados uma ao lado da outra.

 - Não sei se você vai se lembrar daquele menino de cabelos morenos que veio aqui nas várias vezes comigo. -Ela apenas assentiu. - Eu estou tão apaixonada por ele que chega estou perdida, eu estou a ponto de explodir, isso tudo está me sufocando e eu não sei o que fazer, não estou mais aguentando guardar isso só pra mim, olhar pra ele e vê-lo me tratando apenas como sua amiguinha da escola está me machucando cada vez mais, eu não consigo mais sentir nada por outras pessoas, não consigo olhar para um menino sem o comparar com Jack, e eu fico tão confusa, sinto que só preciso tirar isso de mim, por muitas vezes nos imaginei juntos vivendo aquele maravilhoso e clichê de filme da Barbie, mais ai eu me lembro que eu não sou a Barbie e ele não é o Ken, eu me pego tanto pensando em um futuro que acabo não pensando o mais importante. Será que ele sente algo por mim como eu sinto por ele?  –Desabafei sentindo as lagrimas.

- Eu não sei o porquê eu vou te falar isso mais, tudo vai acontecer no seu devido tempo, não tente mudar o destino pois aquilo que Deus escreve ninguém apaga e nem concerta, não se apavore, não perca a fé, o tempo de vocês está chegando apenas permaneça na esperança, o que é para ser vai ser, você está me entendendo? -Assenti já me derramando em lagrimas.

- Acho que se eu falar com ele tudo isso pode se resolver, eu vou até a casa dele agora. -Me levantei decidida.

- Isso mesmo garota, e depois façam um sexo bem selvagem com direito a usarem até o balcão da cozinha em, e se precisar corra até a tia Tasty, estarei aqui a disposição. -Ela me abraçou e eu apenas sorri.

- Muito obrigada Tasty e desculpe o incomodo. -A mesma apenas acenou e eu peguei meus saltos do chão saindo descalça mesmo.

O apartamento de Jack não eram muito longe, umas sete quadras por aí, decidi ir a pé mesmo para pensa o que falaria, como seria nosso primeiro beijo, será que ele me deixaria terminar de falar ou me cortaria e me agarraria ali mesmo? Eu teria que avisar Matt se eu fosse dormir fora, o que provavelmente vá acontecer.

Assim que cheguei no prédio de Jack o porteiro me deixou passar por eu já vir sempre aqui e o Gilinsky já havia avisado que eu tinha “passe livre” para subir a hora que eu quisesse.

Eu não estava pronta, mas estava ali. Esperando acontece o que eu a muito tempo queria fazer mais só não sabia fazer acontecer, não tinha certeza alguma do que iria acontecer, para falar a verdade nunca tive, mas dessa vez era diferente, eu não conseguia mais disfarçar e nem aguentar aquele sentimento preso em mim.

Toquei a campainha e não demorou muito para que o trinco da porta fosse forçado e o barulho do molho de chaves rodando fosse ouvido.

Assim que a porta se abriu pude notar Jack parado na mesma apenas com uma calça de moletom cabelos despenteados que apontavam para todos os lados, pés descalços e peito nu.

- Summer aconteceu alguma coisa? -Eu não conseguia falar nada, eu apenas sabia olha-lo e sorrir, Jack é tão lindo, com certeza um anjo, o mais bonito anjo de Deus que foi enviado a mim. - Você está bêbada Blue? -Ele perguntou espantado. - Espere aí eu vou ligar para o Matthew, entra aqui. -Jack me pegou pela mão e me levou até o sofá.

- Jack eu vou ser rápida eu só preciso falar com você rapidinho. -Jack assentiu e se sentou no sofá e eu fiquei em pé de costas para ele.

- Jack de uns tempos para cá eu andei percebendo que eu estava sentindo uma coisa diferente dentro de mim, eu nunca havia sentido “isso” com tanta intensidade com tanto calor, tanto sentimento. Você apareceu pra mim Jack como um amigo, você me permitiu conhecer todos os seus lados, suas manias, suas qualidades, seus defeitos, seus jeitos, pensamentos, suas simpatias, seus problemas, você se abriu pra mim Jack do mesmo que eu me abri pra você, você me permitiu saber como você é realmente por dentro, me mostrou que é muito mais do que as pessoas conhecem ou poderão conhecer um dia. Você veio chegando devagar com esse seu sorriso encantador e seus maravilhosos olhos castanhos que pareciam enxergar o fundinho da minha alma, você me entendia até nas coisas mais bobas que eu falava. Você esteve sempre aqui por mim Jack, meu melhor amigo. Era assim que eu pensava até a ficha cair e eu perceber que para mim você já não era um simples amigo. Várias noites eu passei acordada apenas imaginando como seria uma vida, um futuro ao seu lado, quantos beijos doces eu poderia roubar de você, nós dois andando na rua, mãos dadas, cabelos voando, corações batendo forte, sorriso no rosto, beijos em meio a um jardim, noites quentes de amor, nosso primeiro momento de amor Jack, quantas coisas eu já imaginei entre você e eu vivendo juntos não como apenas amigos Jack. –Me virei de frente para ele já sentindo as lagrimas escorrendo pelo meu rosto, Jack estava paralisado olhando para mim- Mais sim como um casal Jack, porque eu te amo eu simplesmente te amo com todas as letras, palavras e pronúncias em todas as línguas e sotaques, em todos os sentidos e jeitos, com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente, te amo Jack. Eu amo estar com você, eu amo ficar com você, seu cheiro me faz viajar, sua voz me faz suspirar. Eu sou completamente apaixonada por você Jack Finnegan Gilinsky.

Terminei de falar e olhei para Jack que continuava sentado no sofá com a boca aberta e olhos arregalados, acho que ele não esperava por tudo isso.

- Fala alguma coisa por favor. -Pedi em sussurro ao mesmo que respirou fundo e escorou os cotovelos em suas pernas e apoiou a cabeça em suas mãos.

Jack apertou forte seus dedos entre seus cabelos suspirando.

- Summer amanhã eu acordo cedo, tenho um voo para Omaha em menos de três horas, você precisa ir embora. -Ele me respondeu sem olhar-me.

- Isso é tudo que você tem para me dizer? EU ME DECLARO PRA VOCE JACK E VOCE ME PEDE PARA QUE EU VÁ EMBORA, EU ACHEI QUE VOCE FOSSE MELHOR QUE ISSO. DIZ QUE ME AMA JACK. -Gritei desesperada.

Jack não ainda não havia me olhado e eu sabia que aquela era a hora de partir.

Fui até a porta e sai pela mesma correndo e clicando no botão do elevador que graças a deus estava parado ali ainda.

Assim que cliquei o número 0 no elevador e as portas se fecharam eu simplesmente me olhei no espelho me sentindo um lixo.

Sai do prédio e assim que atravessei a rua dei de cara com um mercado 24 horas, entrei no mesmo e fui até a parte das bebidas, peguei uma garrafa de Whisky e me encarreguei até o caixa, peguei o dinheiro que eu havia deixado no bolso do meu vestido e paguei a mulher logo saindo do mesmo.

Abri a garrafa de Whisky e virei um grande gole no bico mesmo, andei umas duas quadras mais já cansada me sentei no chão e escorei na parede.

Naquele momento eu não estava nem aí para nada, não estava ligando se iria ser roubada ou não, se eu corria perigo ou não, se poderia me machucar ou não, pois qualquer umas dessas coisas não doeria mais do que o que ele fez comigo. Eu estava tão confiante, tão animada imaginando mil e uma hipóteses do que poderia acontecer ali naquele momento mais nenhuma delas acabava comigo aqui sentada no meio da rua com uma garrafa de bebida na mão chorando por Jack ter me renegado.

Eu estava me sentindo um lixo, eu havia confessado a ele tudo que eu sentia, abri meu coração para o mesmo e ele não fez nada.

Agora percebo que as várias noites nos imaginando juntos foram apenas perda de tempo.

Nem a chuva que começa a cair forte me fez querer levantar e ir embora, pude ouvir pela quarta vez o toque do meu celular que já estava começando a me irritar.

Eu só queria ficar sozinha, sem ninguém e nem nada, eu me sinto envergonhada, humilhada, eu não quero olhar para ninguém não quero que riam de mim, que me zoem, eu só quero esquecer esse momento da minha vida se for possível.

Por mais que eu não veja, sinto meu coração se quebrando a cada vez que me lembro daquele momento.

Meu celular toca de novo mais eu apenas pego o mesmo e o desligo. Olho para a garrafa que já está no fim, e pelos meus cálculos eu já estava ali a quase uma hora, me levanto cambaleando e pego meu celular que estava jogado no chão todo molhado, quando me dou conta que perdi meus saltos em algum lugar já é tarde demais.

Ando por uns quinze minutos, não que fosse muito longe de casa, mais pelo meu estado, por não estar me aguentando de tão bêbada, não sabia o que doía mais, meus pés descalços, meu corpo, minha mente ou meu coração.

Assim que abro a porta de casa Matthew, Cameron, Kian e Nash correm até mim.

- Summer o que aconteceu? -Matthew pergunta desesperado me agarrando pela cintura em um abraço e eu jogo todo o peso do meu corpo em cima dele, solto a garrafa no chão e passo meu braço por seu pescoço, ouço o barulho da garrafa se quebrar no chão mais não ligo para isso.

- EU ME ODEIO TANTO LEE EU SOU UM LIXO. -Grito desesperada enquanto sinto Matthew passar seu outro braço por meu joelho e me erguer em seu colo.

- Summer você está podre de bêbada, vem vou te ajudar e aí a gente conversa. -Falou Matthew preocupado e Kian veio atrás.

Matthew me levou direto para seu banheiro e me sentou na privada, ligou o registro fazendo a agua logo sair começar a encher a banheira, Kian veio até mim e abaixo o zíper do meu vestido e me ajudou tirar o mesmo me deixando apenas de sutiã e calcinha.

Eu ainda chorava desesperadamente, eu só tinha forças para isso.

Kian me levantou e me ajudou a sentar na banheira que estava quase na metade, a agua quente em contado com meu corpo molhado e gelado da agua da chuva me fez arrepiar.

- Summer me conta por favor o que fizeram com você? -Pediu Matthew já chorando.

- Jack, eu fui até a casa dele e me declarei para o mesmo, ele não me ama, ele me mandou ir embora, eu me odeio. EU SOU UM LIXO. -Gritei encostando a cabeça na borda da banheira.

- Eu não acredito que ele fez isso. -Matthew saiu nervoso do banheiro e Kian me olhava com pena.

Fui escorregando meu corpo até estar com a cabeça dentro da agua, soltei todo o ar e fiquei ali, talvez a morte doesse menos que tudo isso.

- SUMMER VOCE ESTA TENTANDO SE MATAR? -Kian me puxou para cima de volta me chacoalhando, apenas o olhei e voltei a chorar.

Kian me abraçou forte e eu gritei, gritei tentando amenizar aquela dor pois as lagrimas não estavam sendo o suficiente, percebi a agua tomando uma cor avermelhada de sangue e me desesperei.

Olhei por todo meu corpo que estava em seu estado normal, mais assim que olhei para eu pé percebi o enorme corte que estava em meu pé.

- Você precisa ir dar ponto nisso urgente Summer. -Kian falou desesperado.

Ele me tirou da banheira e me enrolou em uma toalha e me levou no colo até meu quarto, Kian amarrou uma toalha forte em meu pé com a intenção de estancar o sangue.

- Coloca uma roupa que eu vou falar com os meninos e já subo aqui para te buscar.

Troquei minha lingerie por um par seco, coloquei apenas uma calça de moletom preto e uma blusa de manga da mesma cor, calcei um chinelo e penteei meu cabelo e o prendi em um coque de qualquer jeito, me sentei na cama e pude ouvir os meninos gritando lá em baixo.

Eu não tinha muita reação, eu apenas chorava e olhava para os lados sem saber muito o que fazer, eu estou destruída por dentro.

 

  [...]

 

Assim que chegamos no hospital me levaram para uma sala de emergência, pedi por Tasty mais o turno da mesma já havia acabado. Um homem de meia idade entrou no quarto e explicou o que aconteceria, não prestei muita atenção no que estava acontecendo, apenas senti quando a agulha passou pela primeira vez pelo meu pé direito, tentei não ligar mais era inevitável, Matthew ficou ali do começo ao fim segurando minha mão, ele me olhava com uma mistura de pena, medo, desespero, raiva e dor.

Depois do que pareceu um século para mim ele me liberaram para ir para casa.

Matthew subiu comigo em seu colo e me colocou em minha cama se deitando junto a mim.

Me deitei em seu peito e agarrei sua blusa com força e soltei tudo que ainda tinha dentro de mim, chorei alto de soluçar, ainda tinha esperança de que as lagrimas levassem com elas toda aquela dor, aquele sentimento de renegação.

Não percebi o momento que adormeci, a única coisa que sei é que já era cedo e o sol já tinha nascido e eu ainda estava ali chorando.


Notas Finais


Heeeeeeeeey pessoal enfim o grande momento que voces estavam esperando, porem acho que o final nao era bem assim que voces imaginavam!!! Hahahahahahahah
espero que voces tenham gostado e se voces puderem dar uma olhadinha nas historias das minhas maravilhosas leitoras ficarei muito grata

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Espero que tenham gostado, até o proximo capitulo, nao me matem, amooooo voces <33333
Deus abençoe


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