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História Lilith - Gostaria de uma noite de pecados?


Escrita por: Lializzlee

Capítulo 2 - Gostaria de uma noite de pecados?


Fanfic / Fanfiction Lilith - Gostaria de uma noite de pecados?

Justin Bieber

Los Angeles, Califórnia

Pela primeira vez em sete anos, estou saindo para me divertir apenas com os meus amigos. Não que eu não ache errado. É completamente errado. Minha mulher viajou, e eu estou indo para uma Boate.

Som alto

Bebidas

Luzes coloridas

Mulheres seminuas

As quatro primeiras coisas que reparo ao entrar no local acompanhado de Ryan e Alfredo.

Assim que meu corpo paralisa ao passar pela entrada, Alfredo me empurra e resmunga algo que eu não consigo entender por conta do barulho alto.

-Eu não devia estar aqui.- Digo ao me sentar em um dos bancos em frente ao balcão.

-Qual é, cara. Você se casou com dezenove anos, nem aproveitou solteiro direito. Relaxa, e deixa de ser chato apenas por essa noite.- Diz Ryan.

Relaxo meu corpo no banco, e encaro a garota em minha frente. Ela é alta, seus olhos são azuis, e seus cabelos em um tom de loiro claro. Ao perceber meu olhar em si, ela me encara e sorri.

-Oque vai querer?- Seu tom de voz é doce. É uma bela garota.

-Nada…

-Uma tequila.- Responde Alfredo ao mesmo tempo que eu. A garota solta um riso baixo, e se vira para pegar

Reviro os meus olhos e não ligo para oque os meus amigos dizem. Viro meu corpo de costas para o balcão, podendo então, encarar as pessoas.

Homens bêbados

Casais se beijando

Mulheres dançando

Arregalo os meus olhos. As mulheres presentes em cima do pequeno palco vestem apenas um top preto, uma saia da mesma cor, e um par de saltos vermelhos. Todas iguais, apenas uma no centro do palco se encontrava com roupas diferentes. Ela vestia uma blusa colada preta que ia até o meio de sua barriga, com um enorme decote, fazendo com que seus fartos seios ficassem destacados. Diferente das outras garotas, suas pernas eram cobertas por uma calça de couro preta, e calçava um salto vermelho igual as outras.

-Justin…- Encaro rapidamente Alfredo que balança o meu corpo. Murmuro um “desculpa” e me viro novamente para o balcão, vendo a garota loira entregar a bebida.

-Esqueça um pouco a Antonella. O que acontecer aqui, fica aqui…- Ryan diz em tom alto para que eu escute.

Na minha adolescência toda eu dediquei a minha vida para tirar notas boas, e conseguir fazer com que meu pai me colocasse para administrar a empresa, fui poucas vezes em boates, umas duas, ou três vezes. Com dezenove anos me casei com Antonella, e as festas que compareci depois de casado, foram as festas da Empresa. Não tive tempo de viver a vida de um adolescente normal que ia a boates. Apenas uma noite.

-Uma noite. Vou me divertir por uma noite, mas nem tentem me levar outras vezes em lugares como esse.- Digo, e após, viro o copo de tequila, fazendo Ryan e Alfredo arregalarem seus olhos surpresos.

Ryan, que estava ao meu lado direito, sai rapidamente do meu lado. Me viro vendo o homem ir até uma mulher morena, que antes estava em cima do palco. Alfredo ri ao meu lado.

-Eu preciso fazer o mesmo.- Alfredo levanta, e antes de sair, da um tapa em minhas costas- Boa sorte ai, cara.

Suspiro e volto a minha atenção para a garota loira de olhos azuis.

-Quer algo a mais? Talvez uma companhia?- Ela diz com um sorriso malicioso. Suspiro e nego.

-Apenas mais um copo de tequila.- Ela assente e sai.

Alguns segundos depois, sinto alguém esbarrar em mim ao se sentar no banco ao lado. Levo o meu olhar para a garota que havia se sentado, e a vejo gritar para a garota loira do outro lado do balcão.

É a garota que estava em cima do palco.

Seu cabelo é longo e preto. Seus grandes olhos são escuros. Seus lábios são redondos e inchados. E seu rosto tem traços latinos. Ela é perfeita.

Ao virar seu corpo para a esquerda, a garota me vê observando-a. Ela sorri, e morde seu lábio. Uma tentação.

-Aqui está sua bebida, bonitão.- Encaro a garota que me entrega a bebida, e sorrio fraco em agradecimento.- E aqui está sua vodka, Lilith- Então, ela entrega a garrafa para a morena ao meu lado.

Lilith, Deusa do Inferno.

-Gostaria de uma noite de pecados?- A garota me encara, e novamente morde seu lábio. Por um momento penso em concordar, mas volto a realidade rapidamente.

-Sou casado.- Digo. Levanto minha mão esquerda e ela encara meu dedo anelar. Ela ri, e então toca na aliança. Recuo, mas ela segura minha mão.

-Esse anel vale dinheiro.- Ela diz, mas antes que eu possa responder, ela me interrompe.- Você não seria o primeiro casado que já se envolveu comigo, mas com certeza, seria o primeiro da lista dos mais bonitos.

Ela pisca, e então, sai caminhando. A calça de couro apertada realça suas pernas grossas, e sua bunda, uma bela bunda a propósito.

A morena vai até um grupo de garotas. Todas extremamente arrumadas. Vejo uma sair e ir até um cara mais velho. Os dois sobem para o segundo andar, onde tem seguranças, a garota fala com um dos homens, e então, eles a deixam passar. Uma prostituta, é isso que ela é. Volto o meu olhar para a garota latina, e agora, seu corpo se movimenta conforme a música.

Sinto-me mal por estar reparando em outra mulher que não seja minha esposa.

Oito anos ao lado de Antonella, e nunca reparei em outra mulher, até agora…

Bebo todo o líquido do copo em minhas mãos, não sei mais quantos já tomei, só sei que é o suficiente para eu estar tonto. Mais uma vez, movo meus olhos em direção a garota que chamará a minha atenção. Diferente de antes, agora ela se encontra sentada no colo de um homem. Ele mantém a mão esquerda em sua coxa, enquanto seus lábios vão em direção ao pescoço da garota, queria estar em seu lugar. Em sua volta, há vários homens altos e armados, atentos no que está acontecendo.

-O nome dela é Lilith, e eu soube que todos querem ela, mas pelo que parece, é difícil conseguir uma noite com a garota…- Me assusto com a voz de Alfredo. Eu o encaro, e ele mantém seus olhos em direção a garota morena.

-Difícil?- Pergunto confuso. Alfredo me encara, e assente com a cabeça como se fosse obvio.

-Cara, ela está sentada no colo do dono dessa boate, parece que eles mantêm um relacionamento, e ela que escolhe com quem vai pra cama.- Alfredo explica.

-Uma prostituta que escolhe?

-Essa garota não é qualquer coisa não. Ela é o amuleto de Franco.- Após falar, Alfredo volta a encarar a garota, que agora está aos beijos com o homem, e não parece ligar se outras pessoas estão olhando.

-Quem diabos é Franco?- Franzo o cenho, não entendendo mais nada sobre o que Alfredo fala.

-James Franco. Um dos maiores cafetões da Califórnia, e o homem em que a latina está no colo.

E mais uma vez, volto a encarar a morena. Ela levanta do colo do homem, mas quando ela está prestes a sair, ele a puxa pelo pulso.

Selena Gomez

Los Angeles, California

-Onde você pensa que está indo, Lilith?- Franco me puxa pelo pulso, a região arde pela força que ele faz.

-Eu preciso ir trocar de roupa e achar clientes…- Digo, e tento puxar meu pulso, mas ele o aperta mais.

-Você não precisa, você quer.

-Eu não posso ficar dependendo apenas do seu dinheiro.- Dito isso, puxo com força meu braço, conseguindo me livrar das mãos de Franco.

Caminho rapidamente em direção a grande escadaria, e subo em direção ao camarim. Quando adentro o local, encontro Laneya calçando seu par de saltos pretos. Vou em direção ao mediano closet que tem ali, já sabendo a roupa que iria colocar.

-Você viu a minha irmã por aí?- Laneya pergunta ao passar pela entrada no closet.

-Não, e espero não ver.- Digo.

Pego o vestido preto que vou vestir, e saio do closet, sendo acompanhada de Laneya. Ponho o vestido em cima de uma poltrona qualquer, e começo a tirar a roupa do meu corpo. Ao tirar toda a minha roupa, e ficar apenas com a lingerie preta, vou até a grande penteadeira e pego o batom vermelho. Me sento em frente ao espelho e passo lentamente o batom em meus lábios.

-Finalmente te achei, Selena.- Ariel adentra o camarim. Reviro meus olhos e a encaro pelo espelho.

-Lilith.- Corrijo-a.

-Laneya, poderia nos deixar a sós?- Ariel pede. Laneya resmunga algo que eu não consigo decifrar, e sai.

-Não tenho tempo para você agora, preciso ir atrás de clientes.- Digo. Me levanto e vou até a poltrona onde se encontra o meu vestido. Ariel vem até mim, e segura em minha cintura.

-Você não anda tendo tempo para nada comigo, você não costumava ser assim…- Ela sussurra em meu ouvido, e aperta minha cintura com força.

Viro meu corpo, ficando de frente para ela, ponho meus braços em volta de seu pescoço, e sinto mais uma vez suas mãos apertarem a minha cintura. Ariel tenta me beijar, mas eu recuo imediatamente. Levo meus lábios até seu pescoço, distribuindo vários beijos lentos por ali, ao chegar perto de seu ouvido, eu sussurro:

-Não estou disponível.

Justin Bieber

Los Angeles, Califórnia

No outro dia

Desperto assim que ouço o barulho alto do toque de meu telefone, resmungo, como se aquilo fosse parar com o barulho. Abro os meus olhos, e me arrependo imediatamente. A claridade da janela aberta toma conta de minhas vistas, e isso faz com que cause um incomodo enorme em meus olhos.

-Alô!- Atendo, assim, sem ver quem era.

-Justin, querido?- Me sento rapidamente ao perceber que é Antonella.- Que voz é essa? Você acabou de acordar? Justin, oque aconteceu?

Reviro meus olhos impaciente com tantas perguntas. Por um momento, a voz de Antonella parece me irritar.

-Trabalhei até tarde, perdi a noção do tempo.- Minto, e pela primeira vez não me sinto culpado. -Hum, certo. Só liguei para avisar que eu e Julliet já vamos embarcar, chegamos aí pela tarde.- Ela diz.

Sorrio ao lembrar de minha pequena. Não a vejo a poucos dias, mas já sinto uma saudade imensa.

-Tudo bem. Vou buscá-las no aeroporto.- Após isso, me despeço de Antonella, e desligo a chamada.

Mexo em meu celular, vendo as inúmeras mensagens que tem, mas só a de Alfredo realmente me chama atenção:

“Você ficou caidinho pela Latina gostosa da boate lol. Espero que a senhora Bieber não se importe com isso”

Apenas rio, e não me dou ao trabalho de responder. A alguns dias atrás eu me sentiria mal por ter desejado outra mulher sem ser a minha esposa, mas por incrível que pareça, me sinto bem.

Me levanto, e vou lentamente até o banheiro, parei em frente ao espelho e analiso o meu rosto. Estou péssimo, preciso ficar aceitável para Antonella não me encher mais tarde.

Após escovar os meus dentes, tiro as peças de roupa que cobrem o meu corpo e entro no box deixando a água quente relaxar os meus músculos. Os minutos passam, e eu me sinto um tanto melhor, não sinto mais tanta dor pelo corpo como quando acordei. Tento ao máximo não pensar na garota Latina, mas isso é em vão. Sempre achei que Antonella fosse a mulher mais bonita do mundo, até essa madrugada.

Escuto a voz de Patrícia, minha mãe, do outro lado da porta do banheiro, mas não me dou ao trabalho de responder, apenas desligo o registro do chuveiro, enrolo a toalha em volta da minha cintura e saio do banheiro, vendo minha mãe sentada em minha cama.

-Garoto, oque aconteceu com você?- Ela levanta e vem até meu corpo, e passa sua pequena mão esquerda pelo meu rosto.

-Eu apenas fui dormir tarde.- Minto mais uma vez. Vejo minha mãe ficar com uma feição duvidosa, mas apenas dou as costas e vou até o grande closet do meu quarto. Encaro o meu lado do closet, e embora a maioria das coisas sejam de Antonella, tenho bastante roupa.

-Não minta para mim, Justin. Lembro-me claramente das poucas vezes em que você bebeu na adolescência, você ficava assim como está.- Ela entra no closet e me encara seriamente.

-E como eu estou, Senhora Bieber?- Debocho, e em resposta, recebo um olhar mortal de Patricia.

-Estou te esperando no seu escritório.-Ela diz e vira em direção a porta.- Você tem cinco minutos!

Assim que Patricia sai do closet, e escuto a porta do quarto ser fechada, vou finalmente em direção as minhas roupas. Visto uma regata preta, boto uma cueca branca e uma calça de moletom cinza, e por fim, nos pés, calço um par de meias brancas e um tênis preto. Não preciso me arrumar socialmente, não irei trabalhar fora de casa hoje mesmo.

Bagunço os meus cabelos úmidos, e me olho no espelho, após me sentir satisfeita com o que vejo, vou em direção da minha cama, pego meu celular e saio do meu quarto, descendo em seguida em direção a cozinha. Vejo Amélia, nossa cozinheira, lendo algo em seu caderno de receita. Não digo nada para não atrapalhar, apenas pego meu suco verde, já pronto, dentro da geladeira. Lembro-me de Patrícia, então sigo em direção ao meu escritório, ao entrar, vejo ela sentada em minha cadeira, mexendo em meus papéis.

-Essa cadeira é minha, e esses papéis são meus.- Digo, e ela toma um pequeno susto, mas não deixa de mexer na papelada.

-Senta, e fica quieto!- Ela é curta e grossa.

Decido não retrucar, e me sento em sua frente, colocando a minha garrafa em cima da mesa. Ela arruma os papéis como estavam antes, colocando-os em um canto da mesa, e se ajeita na grande cadeira confortável.

-É algo tão importante assim?- Pergunto, ao ver a feição séria dela. Embora seja algo raro, me assusto.

-Já faz um longo tempo desde a última vez em que fizemos algum evento para as pessoas da empresa, e filiais da empresa.-Apenas concordo com a cabeça, esperando que ela continue.- Eu e Jeremy conversamos, e nós decidimos fazer algo diferente desta vez. Não queremos apenas sair pra jantar com todos, como sempre, desta vez queremos que todos se divirtam.

-Onde você quer chegar?- Pergunto, um pouco impaciente com a enrolação. As bebidas da noite passada realmente não me fizeram ficar muito bem.

-Quero que você procure um Club para que possamos alugar por uma noite. Mas escute bem, Justin, eu quero um club decente e espaçoso, e ah, que tenha aperitivos.- Ela diz.

-E se não tiver aperitivos?

-Contrate alguém para fazer aperitivos. Céus, você me tira a paciência.- Patricia diz um tanto quanto irritada. Sinto vontade de rir pela pequena mulher se encontrar da forma que está, mas decido não fazer para não irritá-la mais.  

Mais tarde

Olho em direção ao portão de desembarque, fazem exatos quinze minutos desde que fui avisado que o meu Jatinho particular pousou, mas, nem sinal de Antonella, Julliet ou qualquer membro da equipe de minha esposa.

No momento em que decidi sair para me sentar em algum lugar, vejo minha esposa e minha filha passando pelo portão juntas, sendo seguidas de um casal que trabalha com Antonella. No momento em que Julliet me vê, ela se solta de sua mãe, e corre em minha direção, me abaixo, e assim que a garotinha chega perto, a pego em meu colo, abraçando seu pequeno corpo.

Encaro minha garotinha, e vejo como ela é perfeita. Seus olhos são grandes iguais o de Antonella, sua boca tem formato de coração assim como a minha, seu nariz é delicado, uma mistura minha com minha esposa, seu tom de pele é igual o de sua mãe, e seus longos fios de cabelo são em um tom escuro de loiro, talvez um pouco mais escuros que os meus.

-Eu estava morrendo de saudade, Papai.- Ela diz ao me encarar, e sorri de uma forma meiga.- Da próxima vez, ficarei com você, a mamãe estava muito estressada.

-Eu não estava estressada, estava apenas louca com o tanto de trabalho que eu tinha.- Antonella chega perto de nós falando, e ri.- Olá, querido…

Minha esposa sorri para mim, e em seguida, me dá apenas um selinho demorado. Faz quanto tempo mesmo que eu não beijo a minha própria esposa?

Caminho em direção a saída, logo entrando no estacionamento. Avisto meu carro de longe, caminho calmamente com Julliet no colo, sendo acompanhado de Antonella e um funcionário do Aeroporto que carrega as malas. Abro o carro, e a primeira coisa que faço é colocar minha filha em sua cadeirinha, aperto o cinto, e vejo que a pequena está quase dormindo. Fecho a porta do carro, e ajudo o funcionário a guardar as malas, assim que está tudo posto em seu lugar, agradeço-o fechando o porta-malas e entro no carro. Coloco o meu cinto, e vejo Antonella entretida com algo em seu celular, mas não me importo, apenas ligo o carro e dou sou a partida.

 

-Você está estranho.- Antonella questiona após alguns bons minutos em silêncio.

-Nada, estou apenas cansado.- Sou curto e grosso. Normalmente eu não a responderia assim, eu realmente não sei oque está acontecendo comigo hoje.

-Você nunca falou dessa forma comigo, Justin.- Seu tom aumenta, mas eu ignoro. Assim que estaciono o carro em frente a nossa casa, saio e pego Julliet no colo, que agora está adormecida.

Assim que passo pelo grande portão de minha casa, peço para o único segurança presente ali, colocar meu carro para dentro e que ponha as malas no corredor do segundo andar. Já entro em casa na direção da escada, mas sou interrompido pela voz de Antonella.

-Precisamos conversar agora, Justin!- Seu tom é firme, com certeza na intenção de me intimidar.

Apenas concordo com a cabeça, e subo em direção ao quarto de minha filha. Abro a porta calmamente, e coloco seu pequeno corpo deitado na grande cama que há ali. Vou na cômoda eu que está a sua coleção de pijamas, e pego um qualquer. Me sento ao seu lado, e vou tirando calmamente o vestido que ela usava, e em seguida, ponho seu conjunto de pijama.

Ajeito a pequena na cama, deixando da maneira que ela gosta de dormir, e deixo ligado apenas o abajur, saio do quarto, e fecho a porta tentando não fazer nenhum barulho. Vou até o fim do corredor onde é o meu quarto, e entro, avistando logo Antonella ao lado da cama, retirando suas roupas.

-Sobre o que quer conversar?- Pergunto ao chegar perto de seu corpo. Percebo que a mesma toma um pequeno susto, e se arrepia pela proximidade que estou de suas costas nuas.

-Quero saber por que você está me tratando desta forma, eu não lhe fiz nada.- Ela diz, e se vira de frente para mim. Percebo que seu corpo é coberto apenas por uma calcinha de renda vermelha. Mordo meu lábio automaticamente ao olhar para seus seios nus, e sorrio.

-Me desculpa, não era minha intenção ser grosseiro, estou apenas cansado.- Digo, e ponho minhas mãos em sua cintura, a puxando para mais perto de mim.

-Tudo bem, querido. Só te peço para que da próxima vez, você não fique me tratando assim sem explicação…- Ao fim de sua frase, ela solta um longo suspiro ao sentir meus beijos pelo seu pescoço.

Aperto sua cintura com força, e após deixar alguns beijos e chupões pelo seu pescoço, envolvo seus lábios com os meus. Já fazia um bom tempo em que nós não nos beijávamos de verdade, sem ser pequenos selinhos, então resolvi aproveitar o beijo.

Sem querer exagerar, já não lembrava mais o gosto de seus lábios, ou de como eram seus beijos. Ela encerra o beijo, mordendo meu lábio, e suspira mais uma vez ao sentir minhas mãos em sua bunda.

Sinto-me totalmente ansioso, já não transavamos a mais de dois meses, mas somos interrompidos pelo toque de telefone de Antonella, e a mesma quebra totalmente o nosso clima quando diz que precisa trabalhar.  



 


Notas Finais




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