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História Limite da vida - A escolha do torneio


Escrita por: BrubsMalfoy

Capítulo 16 - A escolha do torneio


Os dias que seguiram após a tensa descoberta de Alvo foram muito estranhos. Harry e Gina não viam muitas maneiras de ajudar o filho a esquecer o que se passara dias antes, no telefone, na casa dos tios. Mas não era fácil. Ele, algumas vezes, era pego por Harry, ofidioglotando com a serpente de estimação. E mesmo Harry não falando mais a língua das cobras, ele compreendia o que o filho falava.

-Eu não sei se devo contar à Rose ou ao Scorpius a verdade. Eles precisam saber, mas...

-Alvo?

-Oi, pai.

-Olha... Eu sei que guardar um segredo não é fácil, mas você tem que tentar.

-Eu sei. Estou tentando. Mas... Não é fácil.

-Não hora certa, a sua tia Hermione vai contar ao Scorpius. Pode se tranquilizar.

-Tá.

Harry saiu dali e Alvo dormiu.

Na semana seguinte...

As cartas com as listas de materiais foram chegando, e, para um aluno de cada casa, chegaram juntos os informes do torneio.

Scorpius ainda dormia quando Draco apareceu em seu quarto.

-Scorpius! Acorda, é hora de tomar o café. E tem uma outra coisa aqui tome.

-A carta! Ei, tem outro papel aqui!

Scorpius deixou a lista de lado e abriu o papel, que dizia:

“Caro sr. Malfoy, gostaria de dar os parabéns a você, por ter sido escolhido para o torneio quadribruxo de Hogwarts.

Att, Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts”!

-Fui escolhido para o torneio!

Para os demais alunos, também chegaram. Da Grifinória, o escolhido foi Fred Weasley, filho de Jorge, irmão de Rony. Da Corvinal, Lysander Scamander, filha de Luna Lovegood e, por fim, da Lufa-Lufa, Alice Longbottom, filha de Neville e Hannah Longbottom. Os quatro foram mandados para a escola mesmo antes de às aulas começarem, segundo a diretora, para se exercitarem.

-Serão quatro difíceis tarefas.-começou a dizer a diretora Minerva.-Ou melhor... Três. Sim, fiz uma adaptação e esqueci de avisar, mas estou aqui, avisando agora. A primeira será realizada em meados de novembro. A segunda, fevereiro. A terceira em abri, os resultados só serão divulgados ao fim do período letivo. Cada tarefa terá um eliminado. Por hora, é isso o que eu tinha para dizer. Podem ir à seus dormitórios.

-Tudo bem. Até mais, diretora.

Os quatro saíram dali.

Os treinos se iniciaram no dia seguinte. Envolviam Quadribol, feitiços, poções e um pouco de transfiguração. Todos os dias os “campeões” iam treinar, pois, de acordo com a diretora Minerva, aquilo era só um preparativo, para o que estava por vir.

Certa noite, Scorpius quase morreu ao ter outro de seus ataques. Ele estava indo jantar, e, para a sua sorte, Lysander e Alice estavam por perto para ajudá-lo.

Draco foi até lá para conversar com o filho. Eles falaram muito, até que, por fim, Scorpius disse:

-Pai... Eu não sei se aguento mais esses ataques loucos...

-Não diz isso, filho!

-É sério! Eu sinto como se... Estivesse morrendo!

-Calma, calma, eu já te disse que estou em busca de tudo isso. E tenho sentido que estou cada vez mais próximo de descobrir a verdade. Tenho que ir.

Draco foi para casa, para ler mais seus livros medicinais. Foi quando ele encontrou, em um capítulo do livro “Perigos Imunológicos: coisas que todo medibruxo deve saber”, de Howlett Wiskerdy.

-“A síndrome neurológica oxiatrofílica é uma doença que pode acometer principalmente bebês, do nascimento até os 6 anos, ou começar a agir a partir dos 7 anos de idade. Os sintomas incluem falta de ar e dificuldade de respirar, intensa dor de cabeça, desmaios repentina e continuamente, arroxeamento das extremidades do corpo (dedos) e também dos lábios. O afetado parece estar morto, mas depois de algum tempo, acorda como se tivesse acabado de dormir. Causa lesão nas células neurológicas, fazendo com que o paciente vá, aos poucos, perdendo as memórias mais antigas, assim como também pode afetar as células pulmonares, podendo retirar do paciente a capacidade de respirar e, mais adiante, levar à morte.”

Draco quase se matou ao ler as últimas palavras.

-Morte?-repetiu ele, com os olhos marejados em lágrimas.

Ele tentaria, mas ia fazer o possível e o impossível para salvar Scorpius. Era um verdadeiro caso de vida ou morte.

Ele pegou o telefone e ligou para Hermione.

-Alô?

-Hermione?

-Draco? O que houve?

-Descobri. Finalmente, eu descobri o que o Scorpius tem...

Ele contou tudo a Hermione, que ouviu, feliz, mas também assustada e espantada ao mesmo tempo.

-M-Morte?

-É. Eu sei que não é fácil, mas nós temos que nos preparar para o pior. Tenho que desligar. Mas antes, me promete uma coisa?

-O que você quiser...

-Cuida bem do meu... Do nosso... Filho. Por favor?

-Mas é claro que sim. Pode ficar tranquilo.

-Ótimo. Hermione?

-O que foi?

-Obrigado. Por tudo.

Ele desligou. Ela, do outro lado da linha, quase desmaiou. Teve que se sentar e processar tudo o que Draco acabara de dizer.

Harry bateu à porta deles naquele momento.

-Alorromora. Entre. Ah, oi Harry.-disse Rony.

-Oi, Rony. Oi... Mione, o que foi?

-Hermione! Não te vi, aconteceu alguma coisa?

-Ainda não.

-Como assim?

-O Draco acabou de me ligar. Ele descobriu o que o Scorpius tem. É uma doença fatal, não tem cura... O Scorpius vai morrer!

-Quê? Harry, pega uma água para ela.

-Accio! Aguamenti!

-Por Merlin... Calma...

Ela chorava muito.

Primeiro de setembro chegou, Rose e Alvo entraram juntos no trem. Ela não parava de falar em Scorpius, e Alvo quase contou a ela a verdade. Quando anoiteceu os alunos adentraram o salão principal. Rose correu para abraçar Scorpius.

-Oi, Rose! Oi, Al!

-Oi, Scorpius! Fiquei preocupada, você não mandou cartas durante todas as férias...

-Vamos sentar e eu conto o que tem acontecido.

Eles se sentaram, Alvo de frente para os dois.

-Vai, começa a contar.-disse Rose, enquanto a cerimônia de seleção se iniciava.

-Eu fui o escolhido da Sonserina para o torneio, fui mandado para cá há um mês, junto com o Fred, a Alice e a Lysander.

-Ah... Tudo bem, eu te desculpo. Mas me conta, como está sendo o treinamento?

-Muito difícil. É cada coisa...

-Estou aqui com você para o que precisar.

-Obrigado, Rose.

Alvo não parecia muito bem. Ele não podia contar aos amigos a verdade – que eles eram irmãos – mas também não podia deixar que aquilo continuasse assim.

-E não é só isso. Eu tive outro daqueles ataques loucos.

-Quê?? Scorpius! Porque não escreveu?

-Calma, Rose... Estou bem.

Então, a cerimônia de seleção terminou e a diretora tomou a palavra.

-Gostaria de chamar à frente, bem aqui, os quatro escolhidos do torneio. Da Grifinória, Fred Weasley!

A mesa da Grifinória se encheu em palmas.

-Da Lufa-Lufa, Alice Longbottom!

Desta vez , foi a vez da mesa dos lufanos fazer muito barulho.

-Da Corvinal, Lysander Scamander!

-Uhuuuu!-gritaram os Corvinos.

-Eu, por fim, da Sonserina, Scorpius Malfoy!

De todos os Sonserinos, a única que não gostou muito foi Rose.

-O quê??

-Isto mesmo! Lembrem-se: ao fim de cada prova, um será eliminado, o que receber menor pontuação dos nossos jurados! Venham, nossos monitores.

Todos os monitores foram à frente.

-Excelente! A primeira prova será em novembro. Era tudo o que eu tinha para dizer. Podem ir aos seus dormitórios, todos!

Na Sonserina...

Alvo, Scorpius e Rose conversavam no salão comunal.

-Ei, Al, o que você tem? Está estranho desde que me viu com o Scorpius...

-Hã? Não é nada... De verdade, estou bem. Vou descansar. Boa noite.

Rose e Scorpius se entreolharam. Alvo estava estranho, até demais.

No dia seguinte, Hermione passou próximo à mesa da Sonserina para ver os filhos.

-Oi, meninos.

-Oi, professora Hermione.-disse Scorpius.

-Oi, mãe. Aconteceu alguma coisa?

-O quê? Não, Rose, está tudo bem.

Ela, vendo que Alvo estava muito incomodado por ver Rose e Scorpius se beijarem, disse:

-Al? Vem cá, por favor?

-Claro, tia. Nos vemos mais tarde, meninos.

Ele seguiu Hermione até a sala dela.

-Olha... Desculpa, tia, mas eu não aguento ver os dois se beijando, namorando, afinal de contas, eles... São irmãos, não é?

-Sim... Mas ainda não é a hora de saberem. Relaxe.

-Se agora não é a hora... Quando será?

-Tranquilize-se. Tá tudo bem. Vou tentar falar com o Scorpius o mais rápido possível.

-Mas e a Rose?

-Com ela também, ok? Bom, vai terminar de se arrumar, depois conversamos mais.

Ele saiu dali.

O dia correu tranquilo, e assim seria durante os dias seguintes.


Notas Finais


Gente, eu sei que não ficou muito bom esse cap, mas é que eu não tenho tido tempo pra pensar e escrever, ainda mais agora que voltei para a faculdade. Mas o próximo capítulo tá pegando fogo!
Comentem o que estão achando!
~BrubsMalfoy


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