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História Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Vigésimo Quarto Ato - Aquilo que nunca se foi...


Escrita por: AnjoFaux

Notas do Autor


ESTAVA SEM NET, I'M SORRY!

Espero que gostem.

Boa Leitura!

Música: Lawson - Learn to love again

Capítulo 25 - Vigésimo Quarto Ato - Aquilo que nunca se foi...


Fanfic / Fanfiction Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Vigésimo Quarto Ato - Aquilo que nunca se foi...

Um mês depois…

O vento estava favorável à um bom passeio aquela manhã e Naruko com certeza aproveitaria daquele fortuito para pensar em tudo o que aconteceu em sua vida até o momento.

Levantou um pouco a ponta de seu vestido amarelo e com toda graça se pôs a andar sozinha pelos jardins da rainha Anko. Para todos os lados que olhava via uma abundância de flores e arbustos pomposos e de cores excêntricas que causavam êxtase a seus belos olhos azuis.

Mas como sempre o vermelho dominou seus pensamentos, e não pôde deixar de sorrir por isso. – Minha irmã?

Naruko sorriu docemente a medida que seu irmão se aproximava, radiante como sempre.

– Naruto!

– Estavas tão à voada que nem notou-me. – O loiro comentou arrancando uma risada gostosa da irmã mais nova.

– Por certo, perdoe-me.

– Sasori está deixando-a no mundo da lua.

Naruko corou desviando o olhar insinuoso do irmão inconveniente como sempre.

Naruto abraçou a irmã fortemente e enlaçou o braço ao dela.

– ...És adorável vê-la apaixonada.

– Falas como se não estivesse da mesma forma que eu. – Seu comentário arrancou uma risada doce do irmão.

– Provavelmente estou bem pior.

Naruko o entendia perfeitamente. Karin era uma boa mulher, excelente mãe, e sem sombra de dúvidas que viria a ser uma ótima esposa para seu amado irmão. Sasori apesar de lá no fundo ainda estar sofrendo por Lady Christine, era visível sua força de vontade para completar-se com sua noiva, e isso já era um começo para Naruko.

Julgando em fato que jamais pensou ser possível estar nesta posição de noiva do homem de seus sonhos, muita coisa ainda estaria para mudar na vida daqueles dois, e ela esperava verdadeiramente fazer parte de cada mudança, seja ela boa ou ruim.

– Uzumaki's amam excessivamente. – Naruko repetiu uma frase que a muito tempo seu pai havia dito, e que agora lhe fazia muito sentido.

– Só quando é verdadeiro. – O loiro acrescentou olhando um ponto fixo logo a frente.

Sua mulher!

– Será que consigo ficar tão idiota quanto tu meu irmão?! – Perguntou analisando a face abobalhada do homem.

– Minha cunhada! – Karin exclamou já próxima do noivo. – Reunião de irmãos? – Perguntou risonha.

– Receio que não, já que não fui convidado! – A outra voz que se fez presente atrás de Karin era tão descontraída quanto a sua, e fez a loira suspirar estupidamente apaixonada.

– Querido...

– Minha senhora, Naruto!

– Sasori! – O loiro respondeu animado enquanto segurava a cintura de sua mulher. – Estávamos agora a pouco falando de vós.

O ruivo sorriu pegando a mão da noiva que corou em resposta. – Espero que bem...?!

– É claro meu querido. – A loira respondeu envergonhada.

Karin sorriu ao notar o carinho com que seu irmão segurava a mão de Naruko, como se ela fosse a pessoa mais especial no mundo para si.

Talvez fosse no fim…

– Naruto e eu deixaremos os dois por agora, preciso que ele me ajude com algo. – A ruiva inventou uma desculpa qualquer.

O loiro viu o sorriso faceiro na face da esposa e pegou sua mão rapidamente. – Até logo!

Sasori também havia notado a intenção de sua irmã, e quase sorriu em negação.

Karin sempre fazia o melhor para si, e continuaria a fazer.

Sempre…

– Prepare um cavalo! – A voz de Hinata parecia uma trovoada furiosa naquele estábulo.

Um rapaz bem jovem ao ver da morena, se pronunciou quase que nervoso. – S-Senhora o rei solicita que ninguém s-saia do castelo até segunda o-ordem.

Hinata sentia vontade de matar alguém e certamente aquele garoto não a impediria de falar umas poucas e boas a Itachi. O menino viu a mulher respirar fundo e em seguida pega-lo pela gola da camisa e quase o suspender do chão furiosa.

– Olha garoto, eu preciso sair agora daqui e você vai preparar meu cavalo sem dizer nada a ninguém. Estamos claros? – Intensificou seu aperto.

O pobre coitado só assentiu amedrontado enquanto Hinata terminava de arrumar seu chapéu sobre a cabeça pensando mil formas de matar seu noivo.

Fazia um mês desde que todos descobriram que ela e Sakura eram diplomatas, e também um mês desde que Itachi voltou para casa onde antes morava com seus pais sem sequer conversar com ela, e aquilo estava a deixando completamente ilucida. Odiava com todas as forças ser ignorada, e se ele tivesse alguma droga de pergunta, que a questionasse de uma vez e parasse de criancice desnecessária.

Encostou-se em um tronco que ficava no centro do estábulo e esperou pacientemente seu cavalo ser pronto para sair. Segundo seu cunhado Sasuke, era apenas uma hora ou quarenta minutos dependendo do cavalo para chegar nas terras do Duque Uchiha e ela certamente se apressaria, queria ficar frente a frente com Itachi e lhe perguntar o porque de estar fugindo de si, o porque de estar sendo tão covarde.

– S-Seu cavalo está pronto senhora. – O menino disse medroso, fazendo com que a morena revirasse os olhos tediosa.

– Grata!

A determinação estava estampada no rosto de Hinata a medida em que seu cavalo em uma rapidez impressionante, saía dali. Estava magoada, e precisava conversar com Itachi, precisava ver se ele ainda a amava, e se comprovado que não, ela certamente não fazia ideia do que faria dali por diante. Itachi era sua luz no meio da escuridão que havia tornado sua vida.

Sem a luz, só lhe restava afundar-se novamente na desgraça.

O caminho parecia borrado para ela, sua visão estava embaçada, seu corpo começava a dar sinais de cansaço, e também havia o clima cada vez mais carregado. Provavelmente pegaria boa parte daquela chuva e querendo ou não aquilo lhe atrasaria.

Como previsto algum tempo depois a chuva caiu forte e pesada, deixando sua roupa enxarcada e sua velocidade diminuída. Para sua sorte as terras do Duque já sombreavam em suas vistas, e em pouco tempo chegaria a seu objetivo.

Entretanto, a mulher quase teve um ataque de raiva quando chegou a seu destino e um dos servos lhe disse que seu senhor estava na antiga casa do bisavô junto com alguns homens do rei.

Quase gritou furiosa, mas conseguiu respirar fundo, com muito autocontrole e de baixo de chuva forte seguiu a pé até seu destino. Para sua sorte a antiga casa onde o ancião dos Uchiha vivia era bem próxima da casa do Duque, a mais ou menos uns dez minutos de caminhada.

A aba do vestido azul escuro que Hinata vestia estava coberto de lama, o que dificultava bastante sua caminhada e também lhe atrasava uns bons minutos até seu destino. Contudo, falar com Itachi terá valido a pena.

Era o que tentava acreditar assim que a grande casa de Madara Uchiha lhe preenchera as vistas.

– É agora ou nunca Hinata… – Sussurrou para si mesma já na entrada dos portões.

Deu três batidas ritmadas na grande porta de madeira negra e esperou pacientemente alguém abrir-lhe a porta. Mas ninguém apareceu.

Repleta de ousadia, a morena empurrou a porta firmemente pouco se importando caso molhasse todo o carpete de veludo vermelho da sala, apenas vislumbrou o vazio ali, e vozes altas vindo do andar de cima. Entretanto, o que lhe chamou atenção fora risadas alegres vindo da cozinha, e uma delas Hinata conhecia perfeitamente bem.

Itachi...

Apressou-se o máximo que seu vestido enxarcado lhe permitia, então chegou finalmente a cozinha pingando água por onde passava.

– Ita- – Sua voz morreu.

– Hinata?!

A morena engoliu a seco o bolo que se formou na garganta, e segurou as lágrimas já acumuladas nos cantos dos olhos.

Itachi no entanto, viu a noiva completamente ensopada de chuva, com a face avermelhada e só então notou a situação. – …como viestes para cá? – Perguntou ignorando a teoria dela ter vindo sozinha.

Era inadmissível.

– Quem é ela Itachi? – Então a voz da pessoa que Hinata mais encarava, se fez presente por fim.

Antes que Itachi respondesse, a morena se aproximou perigosamente perto de si e cruzou os braços sobre o vale dos fartos seios. – Sou a noiva, e você seria..?

– Esta é Lady Izumi Uchiha, minha prima! – Itachi declarou antes que Hinata pensasse besteiras a seu respeito.

– Muito prazer Lady Dampierre. És um enorme prazer finalmente conhecê-la. – A mulher que parecia ser um pouco mais nova que Itachi, ergueu a mão para cumprimentar a morena que se limitou a um arquear de sobrancelhas.

– Então era com vossa "prima" que estava todo este tempo? – Itachi suspirou, e o sorriso doce de Izumi morreu. – Ao menos se importou em escrever uma carta para mim? – Ela sorriu amarga. – Sinceramente Itachi, se queres terminar seu compromisso comigo, não enrole. Odeio homens fracos-

– Não é nada disso Hinata. Estou aqui a mando do rei. – Itachi estava sério como nunca antes, e o olhar que ele lançou a Izumi fora o suficiente para que a moça entendesse que o casal precisava de privacidade.

Hinata tirou o chapéu enxarcado de sua cabeça fazendo seus longos cabelos caírem por suas costas visivelmente cansada.

– …Danzou exigiu sigilo de minha parte, isto incluía a comunicação por cartas, por isso toda semana enviava alguém da alta côrte para pegar relatórios. Em suma minha querida, estou em uma missão secreta, e eu lamento muito ter tido que sair naquele momento delicado. – Terminou ainda com a postura séria.

Hinata suspirou. – Então não me odeia?

O moreno sorriu fraco notando a angústia de sua senhora. – Confesso que fiquei magoado de inicio, mas eu te entendo. Esquecer é melhor do que lembrar...

– Eu sinto muito Itachi! E-Eu realmente queria te contar, mas fiquei com medo de como reagiria, então…

– Quer contar-me agora?

Ela queria?

Queria contar que havia amado, e quase tido um filho com outro homem?! – Acredite em mim quando digo que é mais saudável não saber mais que o necessário. – Declarou visivelmente acovardada.

Itachi tocou carinhosamente seus cabelos molhados. – Eu te amo Hinata! – Aquela declaração fez a mulher baixar a cabeça envergonhada.

– E-Eu… – Hinata entrou em um pequeno momento de surto interno enquanto olhava atordoada para o chão.

Suas vistas ficaram nubladas, não por lágrimas, mas sim pela enxurrada de emoções que lhe passaram pela cabeça, incluindo flexes do momento que ela mais queria esquecer.

"VOCÊ MATOU NOSSA CRIANÇA!"

"EU A DESPREZO…"

– Não… – Hinata estava com as mãos na cabeça de forma protetora.

Odiava lembrar daquele dia.

– Tudo bem meu amor, estou aqui… – Itachi sussurrou abraçando-a carinhosamente. – Não tem que falar.

– Ele o matou… – Declarou chorosa. – Matou o meu filho Itachi.

Então o homem paralisou dos pés à cabeça. – Filho?

Hinata soluçou nervosa. – Toneri e eu quase tivemos um filho. – A morena juntou toda coragem que possuía e olhou nos olhos de Itachi. – Eu sempre fui muito rebelde, isto não é novidade à ninguém. Mas quando descobri que estava grávida, não pensei nas consequências e nem como seria vista dali por diante… eu só queria ser feliz com o homem que eu escolhi amar, você entende? – Ele entendia por mais doloroso que fosse ouvir aquilo. – Só que aconteceu algo que eu realmente não esperava...

– O que?

– Toneri ter me acusado de traí-lo lhe arrumando um bastardo.

Itachi trincou os dentes raivoso. – Aquele merda.

Hinata sorriu amarga. – Eu já estava com três meses quando ele me pediu perdão, disse que me tornaria sua mulher e que nosso filho seria rei algum dia. Fiquei tão estupidamente radiante que nem havia notado que naquele mesmo dia uma de suas primas estava dividindo a alcova com ele… não me lembro bem do que aconteceu depois, apenas corri para meus aposentos e chorei como nunca antes. Estava magoada novamente. – Seus olhos marejaram. – No dia seguinte estava determinada a fazê-lo pagar por me fazer de tola, e então chamei uma das criadas para cavalgar c-comigo, já que ele havia me proibido de chegar perto de um cavalo. – Sua voz desceu alguns níveis e Itachi percebeu. – Eu fui burra, não notei que minha cela estava frouxa… – Ela soluçou chorando. – Ele pagou para um dos cavalariça afrouxar minha cela e me fizesse cair. Foi o que aconteceu, eu caí.

– A criança..?

– Morta! – Declarou destruída. – Depois disso ele me culpou, me humilhou e passou na minha face que eu não estaria a sua altura nunca.

– Filho da puta!

Ela tocou a mão a de Itachi por cima de sei ombro e o fitou nos olhos novamente. – Eu havia prometido a mim mesma que nunca mais entregaria meu coração a outro homem Itachi.

– E eu acabei com tal promessa? – Perguntou agora um pouco mais calmo.

Hinata sorriu. – Definitivamente.

Com uma leitura assídua sentada no parapeito da janela de seu quarto, Sakura sentia-se mais distraída de tudo a sua volta. Ultimamente ler tinha sido sua maior tarefa, e desde que Gaara havia descoberto seu segredo que não trocavam mais do que cumprimentos por educação. Ela já nem sabia mais se havia algum tipo de trato entre eles ainda, pois ele não pareceu muito preocupado em esconder seu caso com Lady Leah para todos, inclusive a ela.

Estranhamente aquilo não a incomodava mais como antes. Tinha voltado às normalidades com Hinata, Karin estava mais feliz do que nunca com Naruto, Sasuke não mais a procurou desde a última conversa e isso fez com que Ino voltasse a trata-la de maneira menos ríspida, seu pai estava um pouco arredio com o Rei mas nada muito agravante, sua mãe estava empenhada em um novo projeto juntamente com a rainha e a Duquesa Mikoto e isso a fez esquecer um pouco dos problemas da família.

Tudo estava voltando aos eixos pouco a pouco, mas Sakura sentia que aquela calmaria não duraria muito. Mesmo assim, preferia acreditar que tudo seria melhor dali por diante, e até mesmo quem era contra Danzou, pudesse pensar com mais racionalidade e parasse antes que houvesse mortes irreparáveis dentro daquela rebelião.

– Tu ficas estupidamente linda quando estás pensativa. – Sakura se limitou a sorrir fraco ao ouvir tal timbre conhecido por si.

– Fico lisonjeada milord. Mas não acho que minha beleza seja o real motivo pelo qual me procuras, estou certa?

Sasuke sorriu de canto. – Apesar de não ser esforço algum admira-lá. – A mulher riu em negação.

– Conquistar barato!

– Faço meu melhor. – Ambos sorriram.

– Pois diga-me, em que posso lhe ser útil?

Sasuke cruzou os braços dando uma bela visão de seus bíceps fortes e bem desenhados à Sakura, que mordeu os lábios sem dar-se conta. – Eu só vim dar-lhe um 'até breve' minha senhora.

A mulher arqueou uma das sobrancelhas confusa. – Pretendes viajar?

– Sim. Começarei minha jornada em Verona, seguirei caminho ainda hoje. – Sakura viu uma determinação nos olhos de Sasuke como nunca antes, e aquilo a preocupou instantaneamente. – Não faça está cara Sakura, acho que deixei bem claro que descobriria vosso passado. Para isso terei que passar muitos meses longe de casa pousando de côrte em côrte. – Terminou calmamente.

Uma enxurrada de emoções tomou conta de Sakura, o passado, o que teve de fazer para "apagar" seu passado. Sentiu um frio na espinha só de pensar que Sasuke passaria pelo País de Gales, lugar onde todo seu inferno começou, e onde deu um fim na arrogância de uma rainha para que pudesse ter paz novamente. – E-Eu o proíbo de ir. – Declarou com a voz fraca. – Porque queres tanto saber sobre mim?

– Achei que os motivos seriam óbvios para ti. Oras Saku-

– Pare! – Pediu olhando dentro de seus olhos negros. – Isto não o levará a lugar algum, será que não entendes...?

Ele se aproximou lentamente, abaixou o rosto para que ficasse próximo ao dela, e então passou a língua pelos lábios sedutoramente. – Veja pelo lado bom anjo, nada mais te impedirá de ser quem é para todos. – Acariciou sua face suavemente. – Especialmente para mim.

Sakura sentia o hálito quente lhe bater contra face fazendo com que fechasse os olhos involuntariamente. – Só me prometa que não fará nada de estúpido. – Pediu fraco. – …e que não irá me odiar depois disso Sasuke. – Por fim sussurrou.

Ele a abraçou carinhosamente. – Me odiaria antes de odiá-la milady. – Beijou-lhe o topo da cabeça e então se foi, deixando um sorriso cínico como seu 'até breve' e uma mulher preocupada com o que a aguardava para trás.

Ino o viu subir naquela maldita carruagem sem nem sequer olhar para trás, e sentiu uma raiva sobre humana lhe apossar o ser.

– SASUKE! – Gritou furiosa puxando os cabelos, mas ele não se virou.

Seus olhos se encheram de lágrimas a muito tempo acumuladas, e para completar sua desgraça simplesmente começou a chover e sem ânimo algum ela deixou aquela chuva lhe lavar a alma e tudo de ruim que aquele homem que se orgulhava em chamar de marido, lhe trazia.

Sem forças nas pernas e com a visão completamente nublada, Ino caiu no chão frente aos portões do palácio, e simplesmente encolheu-se destruída. Ele havia escolhido sua irmã, e em momento algum importou-se com o fato de que ainda era seu marido e devia a si explicações.

Ela não percebeu, mas seu choro era alto, sofrido, mas ninguém parecia ouvir sobre aquela chuva torrencial. – AHH… – Gritou com ódio.

– INO? – Então veio aquela voz passiva gritar seu nome de forma tão máscula e preocupada no meio daquela chuva fazendo-a se encolher ainda mais em resposta. – …você precisa sair dessa chuva, vais ficar acamada deste modo. – Ele continuou a falar, e dessa vez ela sorriu em meio ao choro.

– Ninguém se importaria caso eu ficass-

– Não termine esta infame mentira. – A voz dele cortou-a raivoso.

Com uma atenção que nunca teve, Sai sentou-se naquele chão lamacento junto com ela e simplesmente a admirou por longos segundos. – Como pode ser tão linda até quando chora em meio a uma chuva Ino?

A loira sentiu seu coração bater tão rápido no peito que teve medo do que estava sentindo naquele momento. – Sai. – Foi tudo o que ela conseguiu dizer sem gaguejar perto daquele homem estupidamente formoso banhado de chuva e lama.

Ele sorriu fechado e aproximou o rosto perigosamente do dela. – Podes me odiar pelo que vou fazer agora, mas irá certamente valer a pena para mim.

Quando o rosto pálido do príncipe estava a uma lufada de ar de distância, a loira sorriu doce entre um suspiro rendido. – Não vou… – E então os lábios se juntaram finalmente, lentos e calorosos causando em ambos uma explosão de sensações indescritíveis como nunca antes.

Poderia ser o começo de um novo amor nascendo, ou presságio de uma tragédia?


Notas Finais


Essa capítulo tá escrito a uma semana, assim como o vinte e seis. Kkkkkkk como estou no interior, não deu pra postar.

Preparem os lencinhos para o próximo, vão precisar.

Kiss ♥


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