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História Link - Torneio de basquete


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 25 - Torneio de basquete


Fanfic / Fanfiction Link - Torneio de basquete

Fiquei sem reação ao ver o rosto do Jin ficando pálido em questão de segundos.

– O quê? Não. – Falei rápido e me afastei do Jungkook, que ainda se mantinha na altura da minha barriga.

– Como não, Tae? Jungkook estava conversando com sua barriga e a chamando de bebê? – Yoongi franziu o cenho.

– Vamos logo. – Jimin apareceu na porta e puxou o loiro pela cintura. – Ande, os jogos já vão começar. O que estão esperando?

– É, vamos. – Peguei na mão do Jeon e nós saímos do quarto, indo na direção da quadra.

– Vamos ter que explicar essa história direito, antes que isso caia em ouvidos errados, Tae. – O alfa me recomendou.

– Pode deixar, eu vou conversar com eles. – Cocei a cabeça e torci para que eles não falassem nada com ninguém antes que eu pudesse chegar perto e falasse a verdade.

Continuamos andando na direção da arena que adaptaram como uma quadra de basquete e vez ou outra, eu recebia olhares estranhos vindo dos dois ômegas. Tais olhares que eram curiosos, julgadores e apaixonados.

– Jin? – Chamei quando chegamos no lugar. – Eu preciso falar com vocês.

– Depois vocês conversam. – Hoseok nos entregou alguns pompons preto e brancos. – Agora é hora de torcer por nós.

– Onde conseguiram esses pompons? – Perguntei, tendo como resposta, um grupo de garotas com roupas de líderes de torcida – da mesma cor dos pompons -, entrando na arena e começando a dançar uma música extremamente animada.

– Jura? – Jinhong fez um bico.

– Vocês só podem estar brincando. – Yoongi jogou os pompons em cima do cunhado, que o encarou surpreso pela atitude.

– Quanto mais gente na torcida, melhor, não é? – O alfa fez uma cara de confuso.

– Ah, então quer dizer que só estamos aqui para servir como torcida? – Cruzei os braços.

– Não. – Jungkook se aproximou de mim. – Você está aqui porque eu quero ficar perto da minha fonte de inspiração e além do mais, te devo uma cesta de três pontos.

– Eu disse que não iria me convencer com essa cesta. – Revirei os olhos.

– Mas eu prometi, então, eu vou cumprir. – O alfa selou nossos lábios rapidamente.

– Senhoras e senhores. – A voz do diretor soou alta no microfone. – Primeiramente eu gostaria de dizer que fiquei muito feliz com a quantidade de times que se inscreveram. Hoje, serão os jogos masculinos e amanhã, serão os femininos. Então, não gastem toda a voz hoje. – Ele deu uma gargalhada. – Ok. Essa competição vai ser dividida em três fases. Primeira, nós vamos ter oito times jogando, mas só quatro deles vão para as semifinais. Segunda, esses quatro times irão disputar uma vaga na final. E a terceira, vai ser a final. Então, vamos receber agora os nossos dois primeiros times, que irão disputar uma vaga na semifinal. Uma salva de palmas para o BTS e para o IKON. – Ele se calou e a galera foi à loucura, gritando, assobiando e sacudindo os pompons. – Como já foi dito anteriormente, é extremamente proibido o uso dos poderes. Se alguém burlar as regras, estará expulso da competição. Lembrem-se, isso é apenas uma brincadeira. Ok, dito isso, que comece o nosso torneio.

Mais uma vez a plateia explodiu em gritos e assobios, enquanto os meninos entravam em campo e se posicionavam em seus lugares.

Eu estava apreensivo e não sabia o porquê, mas eu acredito que é a emoção de ver toda aquela energia ali e ver que o meu Kookie estava sendo aplaudido daquele jeito. Eu sei que não era só ele que estava sendo aplaudido, mas como eu estou me tornando um ômega babão, esses pensamentos vêm na minha cabeça às vezes.

O primeiro jogo enfim começou e aí eu pude ver que os treinos deles foram bastante pesados, pois, todos jogavam muito bem.

– Não é sendo puxa saco, mas o BTS está jogando muito melhor que o IKON. – Jinhong cochichou comigo e sacudiu os pompons, ao ver que seu alfa tinha marcado uma cesta.

– Eles treinaram muito. – Sorri. – Merecem ganhar.

Quando eu calei a boca, Jungkook marcou uma cesta e fez 10 pontos de diferença. Praticamente todos os torcedores da arena ficaram de pé é berraram, inclusive eu.

Devo confessar, que estou muito feliz por ver que o nosso time está ganhando, mas eu estou ficando incomodado com esse tanto de gente gritando para eles, inclusive quando o meu alfa faz algum ponto.

– Se eu fosse você, eu diminuiria um pouco com esses pulos, Tae. – Jin trocou de lugar com o Jinhong e ficou me encarando.

– Por quê?

– Por causa do bebê.

– Ah, Jin, eu não estou grávido. – Falei por fim.

– Como não?

– Eu estava apenas conversando com o Jungkook a respeito disso, mas eu não estou grávido. Não tem como isso acontecer, eu já te falei.

– O que tanto cochicham? Sobre o fato do Taehyung ter escondido dos melhores amigos sobre a gravidez? – Yoongi também se aproximou e cruzou os braços.

– Yoon, não existe gravidez, ok? Não tem jeito de eu estar grávido.

– Então, o Jeon literalmente estava conversando com a sua barriga? – Jin franziu o cenho.

– Sim. Ele é louco, você sabe.

– Por um pequeno instante, eu até gostei do fato de ter um bebê aqui. – Suga me olhou de lado.

– Não seja por isso. Converse com o Jimin e providenciem um. – Gargalhei, sendo acompanhado pelo Jin.

– Calma, eu e o Jimin estamos nos entendendo melhor, agora. Não vou chegar nele e pedir um filho.

– Mas se mudar de ideia, pode contar comigo para te ajudar a cuidar do pequeno. – O ômega de cabelos rosados sorriu de lado.

– Melhor não. – Disse por fim, voltando a dar atenção para o jogo.

Mesmo estando enciumado por ver tanto ômega gritando o nome do Jungkook e dos meus melhores amigos, eu resolvi me focar apenas no jogo e tentar não ficar com cara de poucos amigos.

Por fim, o BTS ganhou do IKON, que já foi eliminado. A torcida gritou bem alto, quando os meninos fizeram o ponto decisivo e terminaram o jogo.

– Olha, olha, nós temos jogadores incríveis de basquete aqui e eu não sabia. – O diretor voltou a falar. – Mas vamos dar continuidade porque agora teremos mais dois times. Pessoal, vamos aplaudir o GOT7 e o MONSTA X.

Dessa vez, outras líderes de torcida entraram em campo, com uma roupa preta e rosa, e começaram a fazer sua performance.

– Então, gostou de me ver jogar? – A voz do Jungkook soou atrás de mim.

– Você ainda me deve a cesta de três pontos. – Dei de ombros.

– Ah, então agora você quer que eu faça a cesta para você? – Me abraçou por trás e enterrou o rosto no meu pescoço.

– Eu quero, para mostrar pra esse tanto de exibido aí, que você está jogando para mim. – Fiz um bico e respirei fundo.

– Está com ciúmes dos meus fãs?

– Estou. – Falei sério.

– Vou deixar para te fazer essa cesta na final, então.

– Ah, então você vai para a final?

– Vou. Só para fazer essa cesta com estilo.

– Quero só ver se não conseguir.

– Mas eu vou conseguir. – Jeon me deu um beijo delicado na bochecha.

– Nossa, está sentindo esse cheiro? – Falei rápido.

– Que cheiro?

– De pipoca. Está sentindo? – Segurei nas suas mãos que repousavam sobre minha barriga e fitei o alfa fechando os olhos e respirando fundo.

– É, me parece que estão trazendo pipocas para a arena. – Ele sorriu. – Você quer?

– Eu quero. Você pode me trazer uma?

– Por que você não vai buscar comigo? – Kookie me encarou com um olhar perverso.

– Porque se eu sair daqui alguém vai ficar no meu lugar, o que não permitirá que eu te veja jogando, de perto.

– Ok, me convenceu. Você quer de doce ou de sal?

– As duas. – Abri um sorriso enorme.

– Tudo bem, guloso. – O mais novo saiu de perto de mim e foi buscar minhas pipocas. Pouco tempo depois, ele voltou com um saquinho grande, lotado de pipocas coloridas.

– São coloridas. – Exclamei de felicidade e peguei o saquinho na sua mão.

– São. – Ele sorriu e me puxou para sentarmos. – Me dê uma?

– Não. – Brinquei. – São só para mim.

– Mas fui eu que busquei. Se for assim, eu vou pegar essas e você vai pegar as suas. – Pela primeira vez, pude ver Jungkook fazendo um bico adorável.

– Que fofa a sua carinha. – Soltei uma gargalhada baixa e encostei minha testa na dele. – Só vou te dar, porque você fez essa carinha bonitinha para mim. – Peguei um montinho de pipoca e coloquei na sua boca.

– Obrigado, Bombonzinho. – Sussurrou e me deu um selinho rápido.

– Oh casalzinho lindo? – Jin chamou. – Vocês viram que o GOT7 ganhou?

– Não. – Respondemos em uníssono.

– Pois é, vão se preparando, porque eles jogam bem.

– Quais são os próximos times? – Perguntei ao ômega, que tinha nas mãos, a folha que continha o nome dos grupos e um espaço em branco para preencher quem ia ganhando.

– Agora, teremos o EXO contra o SHINEE. E depois, BIGBANG contra B.A.P.

– Okay. – Assenti. – Vocês não vão treinar mais um pouco? – Direcionei minha pergunta ao Jungkook, que apenas negou com a cabeça. – Então tá.

Voltamos a prestar atenção na arena, que recebia as líderes de torcida com roupas preta e vermelha.

Pouco depois, o jogo começou e foi aí que eu comecei a ficar tenso. O EXO jogava muito bem, e confesso que fiquei meio receoso.

Como esperado, eles foram os vencedores, se classificando para a semifinal.

Os garotos do BTS estavam tão calmos, e eu já estava quase roendo as unhas. As líderes de torcida com roupas preta e azul entraram em cena, e logo após terminarem sua performance, deu lugar ao BIGBANG e ao B.A.P.

**

– Ah, eu estou nervoso. – Jinhong escondeu o rosto entre as mãos e eu fui abraça-lo.

– Ambos estamos. – Cochichei.

– Acho que todos aqui estamos. – Yoongi comia pipocas, desesperado.

Chegou no final das contas, que o BIGBANG também se classificou para as semifinais, mas foi derrotado pelo EXO, tal coisa que aconteceu com o BTS, que eliminou o GOT7.

– Agora é BTS contra EXO. – Jin mordeu a caneta. – Eu quero berrar para o Namjoon desistir desse jogo.

– Calma. – Falei. – Eles não são agressivos.

– Mas jogam bem. – O rosado choramingou.

– Ei. – Bati palma. – Temos que confiar nos nossos meninos. – Tentei passar confiança para os outros, mas, mal sabiam eles que eu estava me borrando todo.

– Então pessoal. – O diretor apoderou do microfone e me deu um baita susto. – Chegamos na nossa finalíssima. Quero ver todos vocês fazendo barulho para o BTS e para o EXOOOOOO.

A torcida toda ficou de pé e gritou, ao mesmo tempo em que sacudiam os pompons. Fiquei todo arrepiado em ver aquilo e uma sensação boa tomou conta de mim.

Dessa vez, não tivemos showzinho das líderes de torcida, o que já fez o jogo logo começar.

No início, o EXO já entrou na quadra achando que o jogo já estava ganho, mas o BTS mostrou o contrário, o que fez os meninos do time adversário apertarem o jogo a apelarem para as faltas.

Antes das confusões, a torcida estava dividida, mas depois, o pessoal passou a torcer para o BTS, fazendo o EXO ficar mais revoltado, ainda.

Jogo empatado.

Hoseok estava com a bola e estava cercado por integrantes do outro time. Jungkook veio correndo pelo canto, dando permissão para que o alfa ruivo passasse a bola para ele, e foi o que aconteceu. Jeon pegou a bola e saiu correndo na direção da cesta, mas o EXO era extremamente rápido e eles conseguiram cerca-lo também. Ele não tinha para onde correr.

Dali mesmo, meu alfa jogou a bola para cima, e apenas esperou que a bola entrasse na cesta e fizesse a minha cesta de três pontos.

A galera foi à loucura e ele veio correndo para perto de mim.

– Obrigado. – Sorri, emocionado.

Sem me dar uma resposta, ele já segurou o meu rosto e me beijou ali na frente de todo mundo, arrancando um uníssono “UUUUUUUUHHHH” da plateia e me fazendo ficar morrendo de vergonha, mas muito feliz pelo ato.

Depois de um beijo rápido, ele sorriu e se afastou, voltando ao jogo.

Fiquei extremamente envergonhado, principalmente depois que Jin ficou dando risadinhas sugestivas na minha direção.

– Pare com isso. – Pedi e escondi o rosto.

– Agradeça que seu alfa faz isso por você. – Yoon levantou uma sobrancelha.

– É verdade. – Jinhong tinha um sorriso sem graça nos lábios, e eu me lembrei que ele e Hoseok nunca haviam se beijado de verdade.

Aparentemente, um dos integrantes do EXO passou a marcar o Jungkook e ele ficou muito puto quando o alfa fez mais um ponto, o que fez com que o outro perdesse o controle e desse uma bolada bem em cima da parte sensível do meu Jeon.

As pessoas começaram a vaiar e eu saí correndo desesperado para perto dele, que estava deitado no chão, com as mãos entre as pernas.

O diretor apitou e parou o jogo, para expulsar aquele garoto e tirar o Jungkook da quadra.

– Kookie? – Me ajoelhei perto dele e fitei sua carinha de dor. – Ai, você está bem? – Pergunta idiota, eu sei.

– Huuum... – Ele resmungou e gemeu de dor.

– Tae, fica fora da quadra. – O diretor se aproximou de mim e me levantou do chão.

– Eu não vou deixar ele aqui. – Falei rápido.

– Ele não vai ficar aqui. Vamos leva-lo para a enfermaria. Agora saia da quadra.

– Vem, Tae. – Namjoon segurou meus ombros e me guiou para fora da arena. – Você pode se machucar se ficar aqui.

– Aquele idiota vai ser expulso, não vai?

– Ele vai, sim. Agora meu pai vai pausar o jogo e dar um belo xingo nos jogadores. – Assenti e olhei para trás, vendo os enfermeiros tirando o Jeon da quadra, para leva-lo para a enfermaria.

Pode parecer frescura, mas eu sei muito bem a dor que ele está sentindo. Se tomar uma bolada nas artes baixas já não é legal; imagina uma bolada vinda de um alfa raivoso?

Saí correndo dali e fui para a enfermaria, ver se estava tudo bem com ele.

– Dra. Park? – Gritei a médica que estava indo na direção dos quartos.

– Ei meu amor. – Ela abriu os braços e eu me enfiei ali, abraçando-a, forte.

– Onde ele está? Eu quero vê-lo.

– Calma, estou indo examiná-lo agora. Espere um pouco aqui, ok?

– Tá, tudo bem. – Me sentei na cadeira de espera e fiquei ali, por aproximadamente uns 15 minutos, quando de repente, ouço o barulho dos saltos da médica.

– Tae? Pode entrar. Ele está no quarto 3. – Ela me lançou um sorriso calmo e eu me levantei rápido para ver como o meu alfa estava.

– Kookie? – Chamei, quando abri a porta do quarto.

– Oi, Tae.

– Como você está? – Me aproximei dele e vi que o mesmo segurava uma bolsa com gelo no meio das pernas.

– Estou dolorido e impossibilitado de correr por um tempinho. – O mais novo sorriu sem graça e esticou a mão livre na minha direção, a qual eu peguei e fiquei segurando, enquanto me sentava na cama ao lado dele.

– Você sabe que eu posso consertar isso, não sabe? – Falei.

– Não pode.

– Claro que posso.

– Não pode, Tae, porque só está doendo. Não chegou a machucar nada.

– Mas como dói, se não machucou?

– Dói porque eu tomei uma bolada certeira em cima do meu saco, mas não arrebentou nada e eu ainda posso ter filhos. – O alfa soltou uma risada gostosa.

– Oh, é mesmo, você poderia ter ficado estéril. – Arregalei os olhos.

– Podia, mas não fiquei. – Ele sorriu de lado e afagou o dorso da minha mão com o polegar. – Nós ainda podemos ter filhotinhos.

– É... – Senti minhas bochechas corarem e desviei o olhar.

– Por falar nisso, e os meninos? Você já falou com eles?

– Falei sim. Já expliquei que tudo não passou de um mal entendido.

– Tudo bem, então. – Ele se calou, mas eu notei que seu olhar continuava sobre mim.

– O que foi? – Perguntei, envergonhado, voltando a encará-lo.

– Sabe que essa conversa toda sobre bebês me fez ficar imaginando como seria legal se você realmente estivesse grávido?

– Não seria legal. Eu iria ficar gordo. – Brinquei.

– Ia ser perfeito, Tae. E quando ele ou ela nascesse? Ia ser aquela miniatura de nós dois, fazendo aquele monte de cocô e deixando a gente louco.

– Ah e você acha isso legal? – Gargalhei.

– Eu acho. – Kookie me puxou para perto dele e me fez deitar no seu peito. – E aí, nosso bebê iria crescer, nós iríamos ensiná-lo a falar, a andar, a comer sozinho, a respeitar as pessoas; nós iríamos leva-lo para a escola, igual fizemos com a Minzy aquele dia, você se lembra?

– Lembro. – Sorri com tal pensamento e passei a receber carinho no queixo. – Por falar nisso, nós temos que ir vê-la.

– Temos, sim. – Ele suspirou e tirou a mão do meu rosto.

– Por que parou? – Segurei seu braço e o trouxe volta para perto.

– Estava gostando? – Ele sorriu de lado e eu assenti. – Quem te vê assim, até imagina que você é indefeso.

– Mas eu sou. – Sussurrei e me aproximei dele, selando nossos lábios, bem rápido. – Obrigado por ter feito a cesta para mim.

– Por nada. – Jeon me puxou para perto e me beijou de novo. Um beijo mais lento, porém, intenso.

Resolvi aproveitar o momento, e desci a minha mão para o seu membro, afim de tentar amenizar a dor, mas eu não consegui, porque ele parou o beijo e me fitou.

– O que você queria fazer?

– Tirar a sua dor. – Escondi o meu rosto no seu pescoço e fiquei curtindo a minha vergonha ali.

– Você precisa tocar diretamente na pele, para isso funcionar.

– Huuuum... – Resmunguei. – Foi o Jin que te contou isso?

– Não, isso, eu pesquisei por conta própria.

– Então quando a gente voltar para o quarto, eu tento arrumar para você. – Cochichei e apertei mais ainda o meu rosto sobre o seu pescoço.

– Você foi meio doido, Tae. Ia tentar fazer isso bem no momento em que estávamos nos beijando, o efeito poderia ter sido outro. – Ouvi uma risadinha perversa no meu ouvido.

– Cala a boca. – Falei baixo. – Fica calado, se não, eu não vou fazer nada por você.

– Você quem manda. – Ele deu de ombros e me envolveu com o braço livre.

**
Estávamos voltando para o quarto, quando a Minzy chegou perto de nós.

– Por que está mancando, Kookie?

– Ah, eu... eu machuquei.

– Machucou onde? – Ela franziu o cenho e ficou olhando para as pernas dele, procurando alguma evidência de machucado.

– É... foi no... – Ele me encarou com os olhos arregalados, como se estivesse pedindo socorro.

– Me fala, Kookie, eu posso te ajudar. – A pequena esticou as mãozinhas, e as balançou para nós. – Se não falar, eu vou descobriiiiir. – Ela cantarolou e soltou uma risadinha engraçada.

– Foi no bumbum. – Soltei, sem pensar.

Um silêncio se instalou no ambiente, e os dois alfas me encararam, assustados. Minzy abaixou as mãos e as juntou na frente do corpo, enquanto Jungkook ainda me fuzilava com o olhar.

– Ele caiu sentado. – Falei. – E aí fez dodói. Você não vai querer apertar o bumbum do tio Kookie, vai?

– Um – um. – A garotinha negou várias vezes com a cabeça e suas bochechas ficaram extremamente rosadas.

– Que bom. – Ele soltou uma risada de alívio.

– Minzy? Ah, você está aí. – Uma beta que cuidava da ala infantil, apareceu um pouco ofegante. – Que susto você me passou, não pode sumir assim.

– Olha os meus amigos. Tae e Kookie. – A pequena nos apresentou e a beta sorriu docemente, antes de pegar na mãozinha da garota.

– Prazer. – Ela disse. – Bem, eu tenho que ir levar essa preguiçosa para fazer o dever da escola.

– Até mais, meninos. – Minzy falou baixo.

– Até mais. – Acenamos juntos, vendo ela se afastar com um bico fofo nos lábios.

– Tanto lugar para falar que eu machuquei, tinha que falar logo da minha bunda? – Jungkook fez uma careta.

– Foi o primeiro lugar que eu pensei. – Dei de ombros. – Afinal, se eu falasse em qualquer outro lugar, ela iria querer curar para você e só de encostar lá, ela saberia que era mentira.

Continuamos andando, até chegarmos na casa.

– Ah, eu estou com fome. – Reclamei. – Vamos comer algo?

– Vamos.

Puxei o alfa para a cozinha e o vi se apoiar com cuidado no balcão.

– Ainda dói muito? – Cheguei perto.

– É, dói. – Ele respirou fundo.

– Deixa eu tentar resolver isso. – Me aproximei muito dele e fitei seus olhos. – Não é para maliciar o ato, ok.

– Eu vou tentar. – O alfa sorriu envergonhado e mordeu o lábio. – Mas não faça de um jeito provocante.

– Hum, tá. – Desviei o olhar e enfiei a mão dentro da sua cueca, sentindo ele se arrepiar e virar o rosto.

Alcancei seus testículos e passei a massageá-los, focando na dor que ele estava sentindo e mentalizando para tirá-la de lá.

– Tae? – Ele resmungou em quase um gemido.

– Está melhor? – Perguntei.

– Está muito melhor. E eu não quero que você pare. – Jeon me lançou um sorriso perverso e eu parei com os movimentos da mão.

– Deixa de ser safado. – Reclamei e tirei minha mão de dentro da sua cueca.

– Ei, vem cá? – Ele me puxou pelo braço e depositou um selinho demorado sobre meus lábios. – Obrigado.

– Por nada. – Afaguei seu rosto. – Agora vamos comer, porque eu estou faminto. – Dei as costas e peguei um pacote de pão de forma, presunto e queijo.

– O que você quer para beber? – Kookie me perguntou.

– Suco de laranja. – Falei simples, enquanto preparava os nossos sanduíches naturais.


 

JINHONG ON

Depois que um dos jogadores do time adversário machucou o Jungkook, o diretor deu uma pausa no jogo.

– Como será que ele está? – Perguntei para o Yoongi, que roía as unhas do meu lado. – Digo, o Jungkook, ele se machucou feio, não foi?

– Eu não estou preocupado com o Jeon, já que o Tae pode dar um jeito nisso. Estou preocupado, é com o BTS, já que agora o EXO vai chegar fervendo nessa arena.

– Meu pai vai dar uma pausa de 30 minutos no jogo. – Namjoon chegou perto de nós. – E depois, ele vai gastar mais uns 10 minutos para xingar e aí que vamos voltar a jogar.

– Ah, bom que dá tempo do Kookie voltar para a arena. – Jin sorriu aliviado. – Daqui a pouco, eu vou mandar uma mensagem para o Tae e avisá-lo. Aí ele também vê a final.

– Faça isso. – Yoon coçou a cabeça, de nervoso, mas foi amparado pelo seu alfa que chegou bem por trás e o abraçou.

Eu acho lindo esse jeitinho fofo que os seis têm um com o outro. Cada casal tem seu jeito de se amar, mas o que importa é que eles se amam e eu fico igual bobo aqui, olhando esse amor todo.

– O que está achando do nosso jogo? – Hoseok se aproximou de mim e me deu um susto.

– Ah, está indo muito bem. Parabéns. – Claro que eu não queria responder isso. Queria abraça-lo e dizer que o jogo estava incrível, queria dizer que ele joga muito bem, queria dizer que ele estava lindo com aquela roupa e com aqueles cabelos ruivos suados jogados para trás.

– Seja sincero? – Ele chegou mais perto e se enfiou na minha frente, evitando que qualquer um visse ou ouvisse o que estávamos falando.

– Eu estou sendo sincero. – Sussurrei e abaixei a cabeça, o que fez o alfa levantar meu rosto, me fazendo olhar para ele.

– Gosto de contato visual. – Ele disse simples e sorriu.

– Desculpa. – Falei baixo e mordi o lábio, envergonhado.

– Por que é tão difícil para você me olhar?

– Porque eu tenho vergonha.

– Vergonha de mim? – Hobi levantou uma sobrancelha e eu assenti. – Fiquei chateado.

– Não fique chateado. – Segurei seu ombro, quando ele fez menção em se afastar.

– Me dê um motivo para não ficar. – O ruivo se aproximou mais ainda e eu comecei a tremer.

– Pessoal? – Ouvi a voz do Taehyung e todos nós o olhamos, vindo para perto de nós.

– O que é isso na sua boca? – Jimin franziu a sobrancelha e apontou para uma mancha amarelada que tinha perto do lábio superior do outro.

– Ah, deve ser manga. Eu comi enquanto vinha para a arena. – O ômega sorriu.

– Taehyung cria um buraco negro dentro dele, quando ele está nervoso. – Jungkook gargalhou e recebeu um olhar assassino do seu ômega. – Ele comeu essa manga, depois de mandar dois sanduíches naturais e 500 ml de suco de laranja.

– Nossa. – Jin arregalou os olhos.

– Eu estou nervoso. Me deixa. – Tae cruzou os braços e fez um bico engraçado nos lábios, tirando gargalhadas de todos ali.

– BTS e EXO, vamos voltar ao jogo? – Ouvi a voz do diretor e os alfas se afastaram de nós, indo para o centro da arena.

– Você precisa jogar essa vergonha sua no lixo. – Yoongi me recomendou. – Ele não vai fazer nada, enquanto não tiver certeza de que você está preparado.

– E-eu... – Não consegui terminar a frase. Apenas olhei para frente e encarei Hoseok no meio da quadra, esbanjando beleza.

**

Eu já não aguentava mais sentir aquele nervosismo por conta do jogo. Estava empatado e, mesmo o diretor dando um xingo daqueles, os meninos do time adversário ainda faziam questão de cometer algumas faltas que poderiam ser favoráveis a eles.

– Última jogada. – Yoon ficou narrando o jogo para mim, já que eu não entendia bulhufas de basquete e ele, por sua vez, era o melhor jogador ômega do alojamento. – Se o Hoseok fizer essa cesta, a gente ganha.

– Ai meus deuses, depende dele? – Arregalei os olhos e recebi um aceno positivo com a cabeça.

Olhei para frente e grudei meus olhos no alfa, que me encarou rapidamente e eu fiz questão de fitar os seus olhos, dando um sorriso de lado e tentando encorajá-lo.

O apito tocou e o jogo retomou, com o ruivo saindo correndo pela arena, enquanto quicava a bola no chão.

Eu senti um arrepio percorrer meu corpo inteiro, quando ele deu um pulo extremamente alto e jogou a bola na cesta, marcando o ponto decisivo e finalizando o jogo.

A torcida inteira se levantou e explodiu em gritos e assobios, enquanto os meninos se abraçavam no meio da quadra.

Eu me senti extremamente feliz por isso e a minha vontade de dar um abraço no Hoseok se aumentou, quando eu o vi correndo para perto de mim.

– Parabéns. – Consegui dizer, em meio àqueles gritos. – Vocês mereceram. – O abracei bem apertado e ele me levantou rapidamente do chão.

– Obrigado, Jin. – O alfa sussurrou no meu ouvido e eu virei de lado, dando-lhe um beijo rápido na bochecha.

Me afastei dele, para evitar que qualquer um ali fizesse piadinha por conta do abraço ou do beijo, mas para minha felicidade, eu acho que eles nem viram. Cada ômega estava entretido com seu alfa e Jungkook estava rindo do Taehyung, que estava comendo a terceira banana, desde que eles voltaram para a arena.

**

Durante o jantar, o assunto do refeitório inteiro foi sobre os jogos. Todos estavam felizes pela vitória do BTS e os planejamentos para os jogos femininos estavam indo de boca em boca.

Alguns campistas estavam animados porque fizeram apostas de como seria o placar, e acabaram ganhando. Os perdedores por sua vez, criavam apostas para os jogos femininos, em busca de uma revanche. Aquilo tudo estava realmente engraçado.

Depois do jantar, eu peguei um pudim de sobremesa e decidi ir comê-lo do lado de fora do refeitório. Me sentei na varanda e fiquei ali, me deliciando com o doce.

– Por que fugiu de nós? – Hoseok se aproximou e se sentou ao meu lado.

– Eu não fugi. – Falei simples.

 – Você não gosta de conversar comigo, não é mesmo?

– Você sabe que não é isso. – Olhei para o alfa que mantinha os olhos fixos em mim. – Eu adoro conversar com você. Mas eu prefiro te ouvir do que ficar falando.

– Então ferrou, porque eu sou louco para te ouvir, mas você não me conta nada. Como podemos conversar, se você não rende assunto comigo?

– A gente conversa por mensagens. – Falei baixo. – Quer pudim?

– Não. – Ele disse rápido. – Eu quero que você converse comigo. E se você não falar comigo pessoalmente, eu vou parar de responder as suas mensagens.

– Não faça isso? – Pedi.

– Por que eu não deveria fazer? – Hoseok não conversava comigo, usando um tom de falta de paciência ou nervosismo. Pelo contrário, ele me provocava, mas ao mesmo tempo, usava um tom doce na voz, para tentar me deixar confortável.

– Porque eu gosto de você. – Falei sem pensar e já senti o ar fugir dos meus pulmões. Hobi ficou em silêncio por um tempo e aquilo fez com que eu me sentisse febril, de tanto que meu rosto esquentou.

Os braços do alfa me envolveram e eu apoiei o rosto na curva do seu pescoço, inalando seu cheiro gostoso e me sentindo extremamente seguro ali.

– Você quer andar um pouco, para tentar jogar essa vergonha sua no ar?

– Quero. – Falei baixo.

Jung se levantou e segurou minha mão, me puxando para perto dele e me guiando por um caminho de pedra que levava ao laguinho do alojamento.

– Me desculpe por ser assim... – Sussurrei, mas não recebi resposta alguma.

Quando chegamos na frente do lago, nos sentamos no chão e ele fez questão de se sentar de frente para mim.

– Não precisa se desculpar por sentir vergonha, mas eu quero que você perca essa vergonha. – Ele segurou minha mão. – Você quer tentar fazer uma coisa?

– Que coisa? – Engoli em seco.

– Olha... – Hobi tirou um mini bloquinho de post-it e uma caneta do seu bolso. – Você vai escrever aqui tudo o que te faz sentir vergonha. Se você tem vergonha de mim, você vai escrever meu nome. Se tem vergonha de falar, você escreve “fala”... Faça uma lista aqui e escreva tudo. Como se fosse um desabafo.

– Você vai ler? – Perguntei, apreensivo.

– Não. Nem uma palavra. Só escreva. – Ele me entregou os objetos e se moveu, deitando ao meu lado e fechando os olhos. – Quando terminar, me chame.

– Você vai dormir?

– Não.

– Ok. – Peguei a caneta e comecei a despejar no bloquinho tudo o que me deixava nervoso e envergonhado. Acho que quase todas as opções que me vinham na cabeça, envolvia ele.

Por que será?

– Hoseok? – Chamei e ele apenas abriu os olhos. – Acabei.

– Já escreveu tudo? – Assenti e ele se levantou. – Agora destaca os papéis daí e amasse todos eles.

– Tá. – Fiz o que ele pediu e amassei todos os papeizinhos. – Pronto e agora?

– Me dê? – Hobi esticou a mão e eu coloquei as bolinhas de papel sobre ela.

De repente, ele criou uma chama enorme e queimou tudo.

– Eu estou queimando tudo aquilo que te deixa envergonhado e sem vontade de falar comigo. – Ele sorriu. – Agora, não tem desculpas para não conversarmos.

– Então, eu terei que falar com você, mesmo se eu estiver me roendo de vergonha? – Perguntei.

– Você não tem mais vergonha, Jin. Eu já queimei tudo aquilo que faz você ficar pra baixo. Não existe mais motivos para sentir vergonha. Olhe, tudo virou pó.

– Então você se queimou. – Sorri de lado e virei um pouco a cabeça.

– No meu caso, eu queimei só aquilo te faz ficar com vergonha de mim. – Ele gargalhou. – Mas eu ainda estou aqui, para poder conversar com você.

– Por que você fez isso? – Soltei uma risadinha, me dando por vencido.

– Porque eu gosto de você. – Com a mão que não estava cheia de cinzas de papel, ele levantou meu rosto e me fez olhar bem nos seus olhos. – Eu realmente gosto de você e realmente me importa o fato de você se sentir incomodado com a minha presença. Quero que você se sinta bem, principalmente comigo.

– Eu vou tentar agir naturalmente perto de você. Mas eu não garanto que vou conseguir.

– Se você deixar, eu te ajudo.

– Tudo bem. – Assenti. – Pode fazer o que você acha que irá me ajudar com isso.

– Você já melhorou, Jin. Você nunca direcionou a mim, uma fala com mais de cinco palavras. Está vendo, aos pouquinhos, você vai ficando mais confiante, mas para isso, você tem que deixar.

– Eu vou tentar. Prometo.

– Então vamos jogar essa vergonha pelos ares, literalmente. – Hoseok levantou a mão na altura da boca e soprou forte, jogando as cinzas dos papéis, ao vento. – Pronto. A brisa levou tudo embora.

– Obrigado. – Sorri sem graça e deitei no seu ombro.

– Vou fazer uma coisa para você. – O ruivo jogou uma chama forte sobre a água do laguinho, e a fumaça que formou, subiu em forma de coração.

– Como você fez isso? – Sorri, extremamente feliz pela demonstração de carinho.

– A gente acaba aprendendo umas coisas dessas. Dependendo do jeito que eu jogo a chama, a fumaça sobe de um formato diferente.

– Você pode fazer outros formatos?

– Posso. Olha só. – Ele jogou outra chama, que fez a fumaça subir em formato de estrela.

– Que incrível. – Gargalhei e me aninhei mais ali perto dele.

Jung Hoseok me abraçou e passou a fazer carinho nos meus cabelos, enquanto ficávamos na beira do laguinho jogando conversa fora.

**

TAEHYUNG ON

Acordei no meio da madrugada sentindo um desconforto enorme no estômago. Algo me dizia que eu deveria sair correndo dali, se não quisesse fazer uma sujeira no quarto.

Me levantei da cama e corri para o banheiro, jogando todo o meu jantar dentro da privada. Comecei a suar frio e a sentir uma dor na cabeça, de tanto fazer força para vomitar.

– Tae? – Jungkook entrou de uma vez dentro do banheiro e acendeu a luz. – O que foi, Bombonzinho?

Quando eu ia responder, mais uma onda de enjoo tomou conta de mim e eu vomitei mais uma vez.

O alfa segurou minha testa e me fez ficar com a cabeça um pouco mais para cima.

– Você não pode vomitar com a cabeça baixa assim. – Ele me recomendou, enquanto afagava minhas costas.

Depois que a vontade de vomitar passou, eu lavei a minha boca e fitei o mais novo, que me encarava assustado.

– Eu acho que jantei demais. – Falei simples.

– Você comeu demais o dia inteiro, Tae. Você está melhor?

– Estou. – Respirei fundo. – Vamos dormir. – Dei as costas e voltei para o quarto. – Estou com um pouco de falta de ar.

– Fique um pouco sentado. – Jeon abriu a janela e se sentou de frente para mim, abanando o meu rosto um livro que estava em cima do criado mudo. – Como está se sentindo?

– Enjoado. – Sussurrei.

– Será que você está passando mal porque comeu demais ou porque comeu algo que te fez mal?

– Não sei.

– Te lembrar do pão, te enjoa?

– Não.

– E das frutas?

– Também não.

– Huuum... e do presunto com queijo?

– Ah, sim. – Corri de volta para o banheiro e vomitei de novo.

– Então, foram eles que te fizeram mal. – Kookie voltou para o banheiro e tirou meus cabelos da testa.

Terminei de vomitar, dei descarga mais uma vez e decidi tomar um banho frio, afim de tirar esse mal-estar do meu corpo.

Deixei a água cair com vontade e aos poucos, comecei a me sentir melhor.

– Nunca mais eu como queijo com presunto. – Falei, quando voltei para o quarto.

– Acho melhor você nunca mais misturar queijo com presunto e manga, banana, pipoca, carne, feijão...

– Para, por favor. Não está ajudando. – Voltei a me deitar na cama.

– Desculpa. – Meu alfa se deitou ao meu lado e ficou fazendo carinho nos meus cabelos. – Eu espero que você fique melhor.

– Eu vou ficar. – Dei uma fungada no seu pescoço e automaticamente eu já comecei a me sentir um pouco melhor.

Eu em, que coisa de louco.


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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