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História Little Cake (Camren Intersex) - Lauren Morgado


Escrita por: xiilito

Notas do Autor


Oi gente, então... Avisinho secundário aqui.

Como já perceberam, não tem Norminah (Normani+Dinah). E não aparece nenhum outro personagem já comum, como a Lucy, Vero, Keana, Alexa ou os integrantes do 1d (mas eu acho que já mencionei o Harry aqui. Não sei) Enfim, os personagem secundários serão os próximos a Camila na vida real, como as melhores amigas dela Sandra e Marielle. Acho que a única fic que eu li que tinha elas foi "Intercâmbio". Se não sabe quem são (Vocês não acompanham a Camila nas redes sociais). Também terá a participação das primas da Camila, Julietta e Carol. Quero trazer personagens diferentes pra fic, pra não fica muito parecida com as outras fics.

Ja perceberam que a Ally Brooke é praticamente a principal da fanfic né? Kkkkk ela é minha favorita do grupo Fifth harmony, então eu queia fazer uma fic e exaltar esse beldade de mulher perfeita, então já que ela é meu bolinho, resolvi fazer ela sendo criança, pois não achei uma outra forma de fazer ela protagonista sem ser filha de uma delas (Camren).

Essa é a Sandra Cossette 👇

Capítulo 38 - Lauren Morgado


Fanfic / Fanfiction Little Cake (Camren Intersex) - Lauren Morgado

Camila Cabello's Point Off Views.

Não pode ser, não pode ser possível que isso passe apenas de uma coincidência muito grande. Que aqueles olhos verdes que eu sempre achei já te os visto, seja apenas uma mera coincidência, que a forma na qual ela sempre cuidou e zelou pelo amor da minha filha seja porque no fim de tudo, ela era apenas uma imagem do que foi a mãe dela. É meio bizarro pensar agora, o sobrenome e o nome serem iguais. Não é coincidência, é apenas uma brincadeira de mal gosto do universo querendo brincar comigo. Eu estava perdidamente apaixonada pela filha de Clara Morgado. Grão irônico isso soa pra mim? Muito!

As vezes parecia fácil desviar Lauren de algum assunto. Falei que foi delírio meu é que eu nunca havia escutado aquela música, e que o fato de eu ter criado ela foi apenas invensão por achar a música muito bonita. Eu não queria mentir pra ela, mas as vezes era nescessário, quando eu sabia que ficaria uma confusão na sua cabecinha.

E assim se passou o final de semana. Eu tentava não olhar muito pra Lauren, porque todas as vezes que eu olhava, eu meio que via características dela que nunca havia notado ou que não dei importância. A marquinha na sua perna direita igual a do meu tio, seus olhos verdes, sua palidez ou a forma que ela fechava os olhos quando sorria, igual uma certa pessoa que eu conhecia bem. Talvez fosse invensão da minha cabeça imaginária, não era possível que eu tivesse criando tudo isso.

No domingo não toquei no assunto, mas ela não deixou de me questionar mais uma vez sobre minha mudança repetina, ou o fato de eu está muito pensativa.

Se ela for mesmo filha da mesma Clara, tudo pode mudar.

(🍰)

Na segunda cheguei na empresa como um furacão. Havia ido deixar as meninas na escola e me atrasei um pouco. Entrei no elevador e subi pro meu andar, rapidamente saí da caixa metálica e fui em direção a minha nova secretária.

Sandra Cossette, foi a única na qual o currículo me interessou, eu estava certa em contratar ela, pois nesses dias ela estava se demostrando uma excelente secretária e nosso meio comunicativo não passava de profissional. Outro dia eu trouxe Lauren e Ally pra empresa, pois iríamos jantar fora depois. Sandra foi tão carinhosa com a Ally e educada com Lauren, foi impressionante que elas passaram um tempão conversando e minha secretária brincando com a Ally, essa que se demostrou gostar muito da mulher. Eu fui uma idiota de não perceber desde o começo o que a Hailee fazia com minha filha.

— Bom dia, Camila. — Ela me Cumprimentou sorrindo quando cheguei perto de sua mesa. — Como está Lauren e a pequena Ally? — Era praticamente a primeira coisa que ela perguntava desde que conheceu as duas.

— Bom dia, Sandra. — Devolvi o sorriso. — Elas estão bem, qualquer dia eu trago elas novamente. Pode me informar se meu tio já está na sala dele?

— Ele chegou a alguns minutos. Quer que eu avise a secretária dele que você quer falar com ele?

— Não precisa, eu vou lá agora. — Falei educadamente e segui pra sala do meu tio depois de me despedir da mulher.

Cumprimentei a secretária dele e a mesma me deu passagem para entrar.

Assim que abrir a porta, o cara gordinho e fofinho estava sentado na sua cadeira da presidência, degustando de seu bom café forte pela manhã, bem tranquilo no que fazia. Enquanto eu só pensava em uma coisa: meu provável sogro.

- O que de tão urgente queria falar comigo, querida? - Ele perguntou quando me aproximei.

- Lauren. — Fui direta no que queria.

Coloquei minhas duas mãos sobre a mesa dele e me inclinei, fazendo ele me olhar com uma sobrancelha arqueada.

- Eu já sei, Camila. Você está namorando ela, e está feliz. Voltou com seu sorriso e ela te faz bem... - Falou divertido e meio aéreo, colocando o copo de café sobre a mesa.

- Lauren Morgado, esse é o nome dela.

Voltou a me olhar sério e com a sobrancelha levantada, mas com um misto de curiosidade.

- Onde você quer chegar com isso?

- Eu vi a maneira que você ficou quando ela falou o nome dela no aniversário da Florence. - Comecei a falar séria e ele me olhava da mesma forma. - Morgado! Não é um nome muito comum aqui nos EUA. Sabe quem mais tinha esse sobrenome?

- Camila, isso é apenas coincidência! E daí que não é um nome comum, eu apenas fiquei em choque por ela ter esse nome. - Ele tentou desconversar, mas eu o conhecia bem para saber que esse assunto ja vinha passando na sua cabeça a um tempo.

- Tio Mike, escuta bem atenção no que vou falar. No sábado eu levei elas pro parquinho, a Ally se cansou muito e quando chegamos em casa Lauren foi colocar ela pra dormir. - Comecei a andar pela sala aleatoriamente, como se fosse uma contadora de histórias. - Até aí tudo normal lá em casa, mas quando eu ia pro meu quarto eu passei no da Ally e escutei ela cantar uma canção. Não era uma música comum, era a minha música, a que eu inventei quando criança. Eu não estou doida, eu não escutei aquela melodia errado, isso é inconfundível. Apenas duas pessoas sabiam sobre essa música, uma delas era a Clara.

- Camila, ela pode muito bem já ter escutado você cantar essa música. - Disse ele.

- Não, não. Eu parei de cantar essa música, eu nunca cantei pra Ally. Eu cantava pra Ellie as vezes. - Me apressei em dizer e voltei pra perto dele, que já não mantinha mais sua áurea leve de alguns minutos. - Eu perguntei onde ela havia escutado, então ela disse que a mãe dela sempre cantava quando menor. Até aí tudo bem, a música, o sobrenome e tudo mais, sabe como se chamava a mãe dela? - Perguntei olhando nos olhos dele e ele negou. - Clara Morgado!

- Isso não é possível. - Ele disse em choque, passando a mão no rosto nervoso. - Não é possível, Camila. Ela mora no México.

- Isso é possível sim. Eu passei esses últimos dois dias pensando a respeito, até pesquisei o nome dela na internet. A mãe dela realmente se chamava Clara Morgado, nascida na cidade do México, foi casada durante nove anos, quando morreu de câncer aos trinta e um. Teve apenas uma filha, Lauren.

- Então... Clara está morta? - O vi engolir em seco e desviar o olhar de mim.

- Sim! - Falei quase inaudível, sentindo minha garganta arder. - Eu fiz uma pequena contagem no tempo a respeito da idade de Lauren. Ela tem dezesseis anos, fez aniversário um mês antes de começar a trabalhar pra mim. Há uma grande possibilidade que Lauren não seja filha do crápula suposto pai dela. - Falei da forma mais sutil possível, não queria causar mais choque nele, era apenas uma possibilidade.

Percebi quando o tio Mike se ajeitou na cadeira e colocou a cabeça sobre as mãos, ficando assim por alguns segundos.

- Tio Mike...

- Eu olhava pra ela e via semelhanças muito conhecida por mim, achei que fosse só coincidência, que os olhos verdes dela não passavam de coincidência, o jeito meigo e envergonhado dela ser era apenas porque ela tinha que agir assim. Mas não, a marquinha na coxa dela estava bem óbvio, é uma marca de família, e o sobrenome dela não é comum aqui nos EUA. - Ele disse, mas eu sentia sua voz falhar a cada palavra. - Que droga, porque eu não pensei sobre isso direito. Estava óbvio. Após o aniversário da Florence eu deixei esse assunto de lado, pois não queria pensar sobre, até porque você e seus pais poderiam achar que eu estava ficando louco. Então se Lauren for mesmo filha da mesma Clara, você acha que ela pode ser minha... — Ele não conseguiu terminar a pergunta, engolindo em seco.

— Filha. — Concluí. — Lauren não tem fotos com ela, sei porque ela já me disse que não tinha. Mas eu tenho uma foto com ela no meu aniversário de sete anos. Ela não deve ter mudado muito, então pode ser que Lauren a reconheça se for mesmo ela. — Expliquei.

— Se for a mesma, o que vamos fazer? — Ele questionou, sua expressão não passava de uma preocupada misturada com cansaço e receio. 

— Irei explicar pra ela toda a história desde o começo, pois a última coisa que eu quero é mentir pra ela. Depois sugirei que façamos um teste de DNA. Agora eu que pergunto tio Mike, se der positivo, o que você fará? — Perguntei preocupada, e ao mesmo tempo com medo do futuro.

— Irei ser o pai que ela não teve todos esses anos, Camila.

Depois que a verdade for desmascarada, tudo pode acontecer, até porque Lauren ainda não responde por si só. E eu tenho de admitir que eu estava com medo de tudo isso.

Afinal, Clara Morgado estava morta. E eu tinha esperanças de um dia a encontrar de novo e ver ser sorriso doce de novo. Mas talvez eu já o visse todos os dias, estampado no rosto delicado da pessoa que eu tinha o prazer de chamar de minha namorada.

E as histórias se repetem.

E eu tinha medo disso. 

(🍰)


Notas Finais


Será explicado porque a Camila conhece a Clara no próximo capítulo.

Coisa aleatória aqui pra saber se estão gostando da fic.

Desafio vcs a irem no insta da Ally e comentar na última foto dela "Bolinho da Mih" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


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