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História Little Changes - Trinta e Um.


Escrita por: DWRPerlman-

Notas do Autor


Oiii meus amores!
Quem está postando tarde mas no dia? Eu. Orgulho, fé que eu chego lá gente kkk
Não desistam de mim pf
E tenham uma boa leitura! <3 espero que gostem

Capítulo 31 - Trinta e Um.


 

Eu dormi feito um bebê. Acho que devo até ter babado.

A primeira coisa que me dei conta quando acordei é que eu ainda me sentia feito um merda. Não tão ruim, mas meu deus, meu estômago, meu peito… era uma coisa tão ruim…

Mas eu sabia que devia ser só minha cabeça tentando se expressar. Me senti melhor quando lembrei que não estava sozinho, pelo menos achava que não, porque aí eu percebi que mesmo eu estando embaixo das cobertas todo enrolado, as coisas pareciam mais frias e tinha algo errado.

Só então me dei conta que era a droga do Brendon que não estava mais ali.

Giro o mais agitado que meu estado potencialmente meio sonâmbulo permitia, procurando por ele. Será que ele tinha ido embora? Eu não queria que ele tivesse ido, porque as coisas teriam sempre que acontecer assim, e sei que foi um milésimo de segundo só até eu abrir os olhos procurando por ele e pra encontrar ele de pé no canto do quarto, mas mesmo assim foi ruim o suficiente acordar e pensar que tudo entre nós tinha dado errado de novo e ficar mal. 

Eu o observo andando pra lá e pra cá no quarto vestindo só a cueca boxer dele, e acho que o Brendon nem percebeu que eu tinha acordado.

Ele parecia nervoso, mordia a cutícula dos dedos dele enquanto andava, e eu só não sei. Ele me pareceu mal.

Claro que eu não estava esperando por isso, então foi o suficiente pra me deixar um pouco assustado.

— Bren? ... — digo — Oi… que foi?

— Já acordou? Te acordei? Desculpa...

— Que horas são? Já é tarde? — pergunto meio assustado pensando que talvez pudéssemos ter dormido demais, enquanto ele ainda andava de um lado pro outro.

Ele não responde mas por sorte meu celular estava por perto, e ainda era razoavelmente cedo.

— Hey.… — digo depois de um silêncio entre a gente de novo. — Bren?... Você está bem? O que aconteceu?

— Acho que nada 

— O que foi? Hey… — estava começando a ficar preocupado, realmente preocupado, e me levanto e vou até ele. 

Antes mesmo de eu me aproximar ele se afasta, o que me deixa automaticamente puto. O que será que ia ser dessa vez? Porque claramente a gente não podia ter um dia em paz juntos, não é? As coisas não podiam dar totalmente certo uma vez que seja pra gente.

— O que?...

— Por que você tá fazendo isso? — ele para olha pra mim ainda mordendo os dedos, e depois anda de novo e para olhando para mim outra vez.

— ...Isso? — pergunto, confuso. 

— É, isso. Ontem você me odiava, me tratou feito um lixo na festa se quer saber, e agora do nada está todo apaixonadinho comigo? O que você quer? Tá tentando se vingar de mim? Me magoar?

Minha expressão fica completamente confusa, bem como eu — Que merdas…? eu sei que, que eu fui muito idiota com você, desculpa por isso Brendon, de verdade — aquele sentimento de estar mal comigo mesmo toma conta de mim, porque eu não queria ter feito nada daquilo. Além de Brendon não merecer, eu só estava com raiva e com ciúmes e puto e magoado, e é, odiava esses momentos, mas no fundo aquilo me consumia por dentro. Eu sabia que sempre ia ser ele sabe? Sempre seria ele, eu… realmente o amava, droga — mas, eu só, eu não sabia como reagir e o que eu fazer e eu estava mal, e… mas não era de verdade, juro que não era. Quer dizer, você sabe que não.

— É, eu até sei, mas porque? Que motivo você tem pra do nada aceitar as coisas agora e estar comigo que não tinha antes?

— Você não tava falando comigo! Eu juro, eu estava mais perdido do que não sei o que, eu não sabia o que estava acontecendo e não sabia o porque uma hora estava tudo certo e dai na outra não estava mais, você parecia ficar guardando um monte de coisa e sumiu por uma semana do nada e depois apareceu machucado e era como se não fosse nada, você… tudo que você me disse não fazia sentido, foi tipo, ah to deixando você porque agora parece certo e você não queria explicar nada e-,... do nada eu era um erro pra você e você ia ficar com uma garota? Depois dos dias maravilhosos que a gente teve junto? Eu não estava entendendo nada… por que não me disse do seu tio, do reformatório...? por que não me disse antes dos seus pais?... eu juro, até perguntei pra minha mãe, não imaginava que fosse tão ruim, não dava pra saber-

— Droga, eu realmente disse tudo aquilo não é? — ele pergunta

— Aham…

— Eu não sabia como dizer antes Ry… eu não queria que você me deixasse ou ficasse estranho comigo por causa de tudo, que isso fosse um empecilho, e se quer saber eu não disse porque, queria fingir que não existia…

— Você ter dito me fez entender as coisas pelo menos… agora tudo faz mais sentido… se você tivesse dito antes, naquele dia no banheiro, não sei… a qualquer hora… eu juro que… acho que nada disso teria acontecido. Acho que isso que mudou. 

— Agora você sabe mas, podemos não falar disso?

— Claro

Ele só balança a cabeça, parecendo mais triste do que preocupado agora. Ele ainda estava de pé no canto, mexendo uma das pernas (e estava com dó das cutículas dele pra ser sincero) 

Tento me aproximar de novo, levando a minha mão até a dele. Ele ainda estava lá de pé em frente ao colchão — Ei… vem aqui, deita comigo. Não está com frio? — pergunto calmamente. 

— Não 

Trago ele até mais perto pela mão, mas ele se senta na ponta doo colchão, bem afastado de mim. Brendon fica encarando os pés, agora mexendo com os dedos que se entrelaçaram envolta dos seus joelhos. 

— Bren… — vou até o lado dele, passando meus braços envolta do seu corpo. Deixo um beijinho carinhoso perto da orelha dele, mas Brendon se afasta devagar — o que foi? Não tá se sentindo bem?

— Eu to bem…

— [...] hm, talvez, isso seja tipo um efeito colateral do LSD ou-

— Eu estou bem até. Mesmo

— Então o que é?

— Você ainda quer ficar comigo?... — ele parecia sem jeito — Eu, eu não tenho certeza do que eu disse ou não mas se tudo que eu acho que eu disse eu realmente acabei falando, então você-

— Claro que eu ainda quero ficar você… eu, eu não sou bom com isso, eu não sei bem o que fazer mas… agora que tudo faz sentido pelo menos eu consigo entender, e tá tudo bem… não é culpa sua e eu não vou deixar você por causa dos seus pais, nunca faroa isso... só se um dia você não quiser mais ficar comigo… mas se a gente só poder ficar junto quando der certo, não tem problema, se é isso que a gente quer… quer dizer, se ficarmos juntos é o que importa, então que se dane que não podemos namorar ou sei lá, ficarmos muito juntos. 

— Mas eu odeio isso e sei que você odeia isso também, e-

— Eu sei, mas… eu não quero ficar sem você outra vez. Não quero que a gente “termine” de novo nunca mais. Não importa como, se eu estiver com você, então tá tudo certo.

Abraço ele de novo e faço outra tentativa deixando um beijo na bochecha dele, e dessa vez Brendon não se afasta.

— Mesmo? 

— Mesmo. — respondo.

Ele se ajeita mais em mim. Sinto Brendon apoiar a cabeça no ombro e eu me permito só aproveitar tudo aquilo por um segundo, o calor dele passando pra mim, o cheiro do cabelo dele, a sensação gostosa de sentir a pele das nossas mãos juntas quando entrelacei nossos dedos…

— Você me deixou preocupado por um momento — digo, o tom meio triste outra vez.

— Desculpa… 

— [...] Achei que tudo tinha dado errado de novo… que você tinha ido embora ou sei lá, que eu tinha dito alguma coisa errada ou que você ia brigar comigo.

— Nah, você ainda vai ter que me aguentar por mais um tempo…

— Tá bem mesmo?

— Estou… só estava um pouco ansioso de isso tudo ser só você, sei lá, me enganando…  estávamos tão mal um com um outro desde a festa, ai do nada tudo ficou tão bem…

— Não foi tão do nada assim, eu acho... e… apesar de tudo, fico feliz que você me contou sobre as coisas. Eu queria tanto entender as coisas mas, não estava conseguindo…

— Não vamos falar disso não… além disso, acho que não foi só eu que contei coisas, não é?

Eu rio meio sem jeito, abraçando ele mais forte — Você estava falando comigo… eu só fiz o mesmo. É justo…

— Ainda bem que eu lembro de tudo, mesmo… — ele sorri pequeno — é tudo meio confuso, engraçado, não sei bem o que foi realmente real ou não mas, droga, foi muito bom. A gente realmente ficou junto na banheira né? E você realmente ficou no meu colo lá em casa?

— Uhum. 

— Obrigado por ter cuidado de mim aliás…

—  [... ]Que que deu em você hein? Desde quando você usa-

— Oh! Eu estava chapado mas não estava mentindo. Sei o que vai perguntar, e foi o que eu disse mesmo. Foi uma coisa super aleatória na festa, nem prestei atenção, e depois em casa eu só… queria fugir de tudo um pouco, eu estava me sentindo mal, com medo do que ia acontecer quando acordasse, e eu me senti tão bem e tão calmo e queria aquilo de novo.

— Joga aquelas coisas fora tá bem? Você podia ter se metido em tanta encrenca igual eu podia ter feito, e aquilo não faz bem pra saúde mental além de que- ah, enfim… 

— Eu não vou fazer de novo… e também n~~ao quero que você faça. Por que tava quase ficando com aquela garota ontem? E você quase arranjou briga com um dos maiores babacas da escola, você não devia ficar indo pra essas festas Ry, eles odeiam gente igual você e seus amigos… ou você é da turminha deles, ou não é.

— Eu não pretendo nunca mais fazer algo daquele jeito… — digo sentindo a poha de uma tristeza imensa tomar conta de mim.

Me sentia um lixo, de verdade.

— E como você tá? — Brendon pergunta, parecendo genuinamente interessado e preocupado.

— Estou bem porque você está aqui… E valeu mesmo por ontem, eu acho que… eu nunca ia me perdoar se tivesse vindo pra casa daquele jeito. E talvez nem tenha parecido tanto mas, eu estava realmente bêbado… ainda é tudo meio confuso… desculpa por ter feito você tomar conta de mim…

— O que aconteceu pra você-?..

Não deixo ele terminar, porque não queria ouvir alguém dizendo aquilo pra mim. Não era nem por mim na verdade, mas doía e me fazia lembrar de situações que acho que não estava pronto pra lidar.

— De verdade? Eu estava realmente puto da vida com você e magoado e só… fiz besteira. Eu não soube lidar com tudo aquilo, eu nunca gostei de ninguém de verdade e eu amo você, e você… me deixou pra trás. Realmente doeu, realmente mesmo.

Eu geralmente não falava dos meus sentimentos assim, mas já que estávamos aqui e tudo estava na mesma agora e estávamos sendo honestos, o que eu podia fazer, certo?

— Nunca mais faz isso ok? Não importa o que. Eu estou falando sério. — ele estava virado mais pra mim agora. — eu não quero que você se machuque por causa de mim, por causa das minhas merdas. Entendeu? Eu não saberia lidar se alguma coisa acontecesse com você…

— Não é assim,- — só pelo olhar dele, já sabia que não ia conseguir fazê-lo mudar de ideia — mas ok, ok… eu prometo. E eu digo o mesmo.

— Tudo bem… só nunca me deixe pra trás tá bem? Não saímos um do lado do outro e tá tudo certo. — Ele responde

— Eu concordo.

— Então, estamos namorando mas não estamos namorando?

— Exatamente — respondo.

Brendon me surpreende com um beijo, o que sem querer me faz ficar corado. Não estava esperando por isso.

— Eu sei que disse que não ia falar sobre isso mas eu só preciso dizer que eu não sei, não sei com-o eu me me sinto sobre ter dito tudo pra você mas eu, to feliz que você não me odeia e que a gente está junto e que, você entende agora. — ele diz.

— Se você tivesse me dito antes, mas… eu… eu sinto muito, não sou muito bom com isso, eu não sei direito o que fazer ou o que eu posso fazer mas, eu queria que pudesse ser diferente.

— Eu nunca quis fazer nada daquilo, eu… sinto muito Ry. Mesmo.

— Ei, tá tudo bem… você estava com medo e não era culpa sua, queria poder ter te ajudado… não foi a melhor forma de dar um jeito em tudo sabe? Mas quem sou eu pra falar, peguei o pior caminho possível também...

— Pelo menos não ficou sozinho não é? Ali ajudou você? Ela foi legal com você?

— Como você sabe da Ali? — pergunto.

— Eu peguei o numero dela no grupo da escola e disse onde você estava… não queria que passasse por isso sozinho… mas não contei nada o que aconteceu, só que você precisava de alguém e estava no banheiro do corredor dos segundos anos...

— Não sabia disso… 

— Ela descobriu da gente?

— Eu contei… acabei contando. Acho que eu, precisava de alguém mesmo, alguém que eu pudesse conversar ou que eu sentisse que podia me entender, sabe? E não queria contar pros caras ou pra minha mãe.

— E ela não ligou?

— Claro que não… ela é criança, surpresa seria se ligasse. E ah... isso explica por que ela não queria matar você esse tempo todo.

— Ela deve me achar um babaca agora.

— Eu acho que ela gosta de você — sorrio — só não tiveram muito tempo juntos ainda. Mas vocês são meio parecidos, sabe? Eu acho.

— Eu gosto dela também. Quero só ver se ou ter uma cunhada legal mesmo — ele ri e eu rio junto, deixando um selinho nos seus lábios. — E eu não acredito que ela não liga da gente! 

— Pois é

— Isso me faz sentir super bem.

— Me faz sentir bem também… e depois eu quero sua opinião no namoradinho dela. Eu gosto dele, mas sinto que sua intuição pra babacas é melhor que pra minha.

— Vou tentar meu melhor. Se eu souber qualquer podre do garoto, pode ter certeza que vou fazer de tudo pra ele não se aproximar dela.

— Obrigado amor — eu sinto que o mundo envolta da gente parou pra nós dois, porque nem eu estava esperando que eu conseguisse fazer essa palavra se externalizar na minha fala — você quer algo pra comer?

Sinto minha bochecha queimar de tão quente, e Brendon parecia um pimentãozinho com aqueles dois círculos vermelhões nas bochechas. 

— Espera, você acabou de me chamar de amor?

— Eu-u acho que sim.

— Ah meu deus, você pode me chamar assim sempre que estivermos juntos, pro resto da minha vida?

— É exatamente isso que eu quero fazer… — o trago pra perto de novo — eu amo você.

— Eu amo você também. Muito.

Quer dizer, foi um dos melhores momentos da minha vida. E o melhor beijo da minha vida também.

Nós só estávamos de verdade apaixonados agora, sem nenhum empecilho ou segredo ou pessoa ou mesmo sentimento para atrapalhar. Simplesmente éramos tudo o que sentíamos naquele beijo. O amor, o carinho, a vontade, a saudade, a felicidade que causávamos um no outro…

Brendon não estava mais inseguro sobre não beijar bem o suficiente. Eu tinha decidido que fosse o que fosse, nada mais importava além do que eu sentia por ele e eu me permitir sentir isso livremente.

Eu podia sentir o coração dele batendo forte, o dele o meu, nossas respirações contra a bochecha um do outro e nossas línguas dançando juntas, carinhosas apaixonadas e felizes e genuinamente querendo mais de cada momento daquele, e nossos corpos mais próximos e mais perto e se entrelaçando aos poucos, juntos, e os toques que faziam nossa pele arrepiar...

As mãos deles descansavam sobre o meu peito e meus dedos direitos se enrolavam entre sua orelha e seu cabelo enquanto minha outra mão descansava na sua cintura, quando acabmos precisando de ar.

— Eu podia me apaixonar só pelo seu beijo.

— É exatamente isso que eu ia dizer — Brendon responde — posso ter isso ter todo dia? Pra sempre? Por que meu deus, é tudo que eu quero — rimos um pouco com vergonha. 

— Vamos comer alguma coisa… você deve estar com fome.

— Só um pouquinho, mas não precisa se preocupar. — ele responde

— Tá tudo bem… o que você quer? Um omelete? Um lanche de presunto e queijo?

— Quer realmente comer?

— Não… mas sinto que a gente deve. Depois de tudo, não vamos sair da “ressaca” e dessa sensação horrível no estômago se não comermos.

— Bom… então acho que aceito um lanche de presunto e queijo. É rápido e deve ser bem gostoso. Você tem cara de que faz lanches muitos bons. — Brendon sorri

— Eu acho que talvez faça mesmo — sorrio bobo de volta — mas não sou tão bom na cozinha assim.

— Quer ajuda?

— Não precisa… aproveita pra descansar. Podemos voltar a dormir depois também. Dormiu mesmo? 

— Um pouco.

Eu não demorei pra descer pra fazer os lanches, mas não estava esperando encontrar minha mãe e a Ali na cozinha. Tudo tinha me parecido tão quieto, achei que elas estivessem vendo TV ou no quintal ou fazendo as unhas, alguma coisa de garota. 

— Ry! — Ali diz, claramente curiosa ao mesmo tempo que um pouco alerta de preocupação, mas ai percebeu que precisava disfarçar por causa da mamãe.

Ela estava sentada na mesa montando uma lasanha, e a minha mãe estava no fogão mexendo algumas panelas.

— Oii filho! Já estava indo ver vocês meninos, estão tão quietos, nem vieram tomar café da tarde

— A gente acabou enlevado vendo série mãe... e oi sua velha chata — bagunço o cabelo da Ali pra irrita-la. — tá montando a lasanha?

— Ryan! …  e tô né.

— Tudo bem com o Colin? — pergunto

— Uhum. 

— Ficou a tarde toda vendo série com ele no celular — minha mãe começa — nem parece que tem amigas e que não queria se mudar agora. — ela dá um sorriso leve. Com certeza, ela estava feliz pela Ali sabe?  — E vocês vão comer alguma coisa né Ry? Quer que eu faça um pouco de pipoca? Acho que dá tempo antes da janta. Ainda vai demorar um pouco

— É assim mesmo que é a vida, né. E não precisa não mãe, eu vou fazer uns lanches. Vocês viram o presunto e queijo por ai?

— Tá aqui comigo — Ali diz — e não é que eu que eu deixei minhas amigas de lado, é que eu gosto de falar com ele as vezes!

— Sei. — encho o saco dela.

— É verdade! Eu e a mamãe estávamos até pensando em ir visitar as meninas no fim de semana…

— É mesmo Ryan — começo a montar os lanches enquanto minha mãe diz — eu não tenho muito trabalho essa semana eu acho, por causa do feriado tem menos coisas e deu pra adiantar um bom tanto, então estava pensando em dar uma pequena viagem.

— Ah, ok. Eu, você e a Ali visitando o pessoal. Eu topo. A gente pode ir comprar uns moletons e uns jeans novos pra mim enquanto a Ali fica na casa das amigas? — pergunto pra minha mãe — sabe, pra gente fazer alguma coisa junto. Quero comer comida japonesa também, faz tempo que a gente não come mãe, porque chata da Ali não gosta de peixe, né enjoada.

— É horrível — Ali faz cara de nojo.

— Claro que a gente pode Ry

— [...] e o Brendon pode ir com a gente? — pergunto meio timido — Quer dizer, claro que quero ver os meninos mas, seria legal se… o Brendon fosse comigo. Sabe, eu ia gostar, ele é meu melhor amigo mesmo…

— Se a Susan não tiver problemas com isso ele pode sim… É bom que vocês meninos estejam juntos de novo Ry…

Ali com certeza estava quase explodindo pra me puxar pra um canto e me perguntar tudo que estava acontecendo ainda mais depois dessa, mas fazer o que. Ia ter que ficar pra depois. Não gostava de torturar minha irmã, mas…

— Tá bem, eu vou falar com ele se ele quer mãe, ainda você vê com os pais dele.

— Tá bem — eu termino os lanches enquanto ela diz — e Ry, eu chamei um amigo pra vir tomar café com a gente amanhã, tudo bem?

— Um amigo? — digo

— Aham… 

— Tá, tudo bem dna. Rosalie. Arrasa corações gata. Não sendo o papai, topo tomar um café pra conhecer.

Eu estava de bom humor, muito de bom humor, as duas me olharam com aquela cara de ué quando me viram, então acho que tudo estava explicado, mas sabe, depois disso fiquei meio pensativo sobre tudo da festa e tudo, mas acho que tudo bem.

— Ry, depois você me ajuda com uma coisa no computador? 

— Ajudo sim Ali.

Era claramente só uma desculpa pra podermos conversar, mas certo. Era justo. Acho que se fosse eu no lugar dela, estaria fazendo o mesmo.

Pensava sobre isso enquanto levava os lanches pro quarto, e o quanto talvez fosse bom se descansassemos mais um pouco. Ou talvez, se Brendon quisesse ver um filme, podiamos ver juntos…

Eu só queria que ele ficasse bem. Descansasse, aproveitasse o tempo que tinha aqui em casa… fiquei pensando também em como a minha mãe pareceu super normal quando disse do Brendon ir comigo. Ela quase parecia feliz sabe, e com certeza gostava dele e já considerava ele uma parte agregada da família. Faria diferença se eu contasse pra ela? Ela com certeza não contaria pros pais dele se explicassem tudo, e talvez fosse a melhor coisa pra gente poder ficar junto e pro Brendon… e pra mim também pra falar a verdade, agora com essa coisa de amigo da minha mãe…

Abri a porta vendo Brendon bocejando sentado no colchão.

— Olha quem voltou.

— Caramba Ry, estão parecendo ótimos!

— Manda bala... Fiz dois pra cada um.

— Não estava com tanta fome mas, até esse cheirinho de pão fresquinho me deu água na boca.

— É pra isso mesmo que serve. — sento do lado dele.

— Obrigado amor.

— Vai jantar em casa também, pelo jeito. Tem lasanha. 

— Meus pais vão ficar chateados se não jantar um pouquinho com eles então vou ter que me segurar, mas sabe como amo lasanha né? 

— Sim! E droga, fica aqui… não vai embora não.

— Bem que eu queria mas, tenho voltar pra casa. — ele morde o lanche — meu deus, é muito bom. E sabe Ry, as coisas não estão tão ruins lá agora… quer dizer, até que eu consegui dar um jeito razoável em tudo e… sabe como eles são. Eles podem ser a melhor pessoa do mundo. Só que são as piores também.

— Bom, agora que eu sei, pelo menos não tem mais o que esconder se acontecer algo não é? Sabe que vou estar aqui.

— Promete que não vai se meter? Eu sei como você é, é parte de eu não ter falado antes também, você vai ter que se segurar e deixar acontecer tá legal? Se eu for pro meu tio de novo, se eu… sei lá… só deixa acontecer. Não se envolve no meio. Ai prometo que te aviso.

— Juro juradinho que vou fazer meu melhor pra não me meter… e não vou me meter no que puder.

— Tudo bem… 

Eu dou um beijinho na bochecha dele.

— Quer contar sobre a gente junto comigo pra minha mãe? — eu pergunto

 


Notas Finais


Aaah, é isso!
O que acharam? Se estou insegura, sim hahah não sei o acho desse capitulo, então a opinião de vocês significa muito pra mim. Mal posso explicar <3
E estou doida pra saber se acharam bom e se estão achando legal!
Espero de verdade que estejam gostando, que esteja valendo a pena pra vocês, e se for o caso, vou amar ler os cometarios e responder e de ver vocês aqui, nas outras histórias que claro que estão convidados pra ler, se sentirem que deve indiquem pros amigos... <3

Acho que é isso amores do meu dia. Até a próxima na quarta, acho.<3
Mal posso esperar.

Love always
~dwrperlman


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