1. Spirit Fanfics >
  2. Little Devil >
  3. Narcolepsia

História Little Devil - Narcolepsia


Escrita por: JKgguk

Notas do Autor


Olaaaaaá~ E aí? Beleza?

Preciso listar algumas observações antes de começarem a ler:


1. Reviso os capítulos sozinha, então perdoem qualquer erro e não desistam de mim ;u; (não hesitem em me informar se houver algum erro ♡).
2. Os capítulos são no ponto de vista do Jeongguk.
3. Esse pequeno começo é o final da fanfic (não "o final" exatamente, mas sim o "atualmente" dos personagens depois de todo o desenvolvimento da estória -q... Vocês vão entender quando começarem a ler ♡).
4. Jimin é inter-racial (Mãe coreana e pai japonês. Muito bilínguezinho sim meu bem ¬3¬).

Quero agradecer a Mochi do @MochiDesigner pela capinha e banner incríveis~ ❤

Se flopar é aquele dilema: segura na mão de Deus e vai, se flopar a gente apaga e finge que nunca escreveu :')
Boa leitura (leiam devagar)♡

Capítulo 1 - Narcolepsia


Fanfic / Fanfiction Little Devil - Narcolepsia

É nesse momento que o ser humano existente para tudo o que está fazendo e pensa: “Por que a vida coloca dificuldades tão absurdas para serem supridas?”.

 

— A senhora viu esse garoto?

 

Pergunto enquanto mostro a foto dele e mais uma vez recebo a mesma resposta negativa.

 

Hey, senhor! O senhor viu esse garoto? — pergunto sentindo como se meu pulmão estivesse prestes a parar pelo tanto que corri atrás do velho homem desconhecido.

 

Bom, eu nem sempre fui assim.

Isso mesmo, eu nem sempre fui esse garoto ansioso e desesperado que você vê.

Eu poderia começar essa história pelo fim… Quer dizer, não “O fim” exatamente, até porque esse aqui não é o fim da minha história e sim o meu “Atualmente”.

Entende? Não? Tudo bem.

Mas é o seguinte, como toda história que tem um propósito se inicia pelo começo, essa daqui não seria diferente. Até porque é a história da minha vida nem-tão-extraordinária-assim.

Então vamos voltar em mais ou menos um ano atrás, o início de ano em que tudo começou. O começo específico de quando minha vida mudou completamente apenas por causa de um “pequeno demônio” chamado Park Jimin...

 

 

 

ONZE MESES ANTES…

 

 

Dormir poderia ser considerado uma das sete maravilhas do mundo. Se bem que pra mim já é considerado como a primeira. Faz uns seis anos que descobri ter um distúrbio do sono conhecido como narcolepsia, então se seu sono é pesado, o meu é muito maior. É como dez vezes multiplicadas por sete e assim sucessivamente.

Sim, eu poderia dormir vinte e quatro horas por dia, todos os sete dias, o que indica todas as semanas de todos os meses.

Se isso é ruim? Não, claro que não. Dormir é uma coisa ótima e eu não acordaria nem mesmo para comer, se comer também não fosse ótimo e se eu não estivesse sempre varado de fome, como um daqueles cães sarnentos que não come há dias.

Pode ser só aquele estereótipo ridículo que os adultos costumam pregar aos adolescentes que é conhecido como “Fase do crescimento”, mas tanto faz, eu sempre aguentaria comer até que minhas paredes estomacais estivessem dormentes, porque comer é uma coisa surpreendentemente incrível. Mas a pergunta em questão é: por que eu estou acordado em um sábado se poderia muito bem estar dormindo? A resposta é simples: Visita.

Nem um único adolescente merece ser acordado pela mãe com um puxão de edredom e uma voz super estridente falando “Anda, levanta esse traseiro da cama e escova esses dentes. Temos visita”.

Vejam bem, mãezinhas de todos os adolescentes sem disposição de dezessete anos, não acordem seus filhos com um puxão de edredom e esperem que ele pise no chão gelado e vá escovar os dentes para receber estranhos em casa, porque não é isso mesmo que eles vão fazer. No mínimo você vai perceber que seu filho é um zumbi-vampiro na cama e no máximo você vai receber um resmungo inaudível seguido de um: “Argh! Não abre a janela”, o que é exatamente o que eu acabei de dizer para a minha querida mãe.

 

— Por que não ama o seu filho, hm?! — pergunto enquanto puxo o ar com todas as forças do meu pulmão e finjo umas fungadas em seguida — Sabia que eu era adotado.

Sim. Estou fazendo o típico melodrama que ela ignora desde que completei doze anos.

— Garoto, deixa de ser palhaço e vai escovar logo esses dentes que sua boca está fedendo mais que defunto.

Mentira! Antes de dormir eu comi uma balinha de hortelã e não deve estar tão ruim assi… É, ela tem razão.

— Por que a senhora adora deixar seu filho constrangido consigo mesmo? — pergunto por fim tirando a mão da boca que eu tinha usado para conferir se realmente estava com bafo.

— Jeon, não estou brincando, vai logo se ajeitar — ela pede enquanto recolhe minhas roupas de aula que estão no chão.

Espera… Por que ela está tentando organizar meu chão? Não é como se a visita fosse entrar no meu quarto.

— Mãe, eu juro por essas horas que são sagradas, quem vem aqui e por que está tentando arrumar meu quarto?

Se bem que ele nem estava tão sujo assim. Só um pacote de Pringles ali perto do guarda-roupa e algumas outras embalagens de outras coisas perto do meu computador… Sem contar com algumas roupas debaixo da minha escrivaninha. Tudo o mais normal possível.

— Estou me preocupando demais… Seja quem for o ‘cuzão, ele não vai entrar nesse quarto e eu vou voltar a dormir porque estou de férias até o dia dezessete, e não sou obrigado a nada. Feche a porta do quarto quando sair. Obrigado, de nada.

 

Mais uma vez me cubro com o edredom quentinho — e super confortável — e fecho os meus olhos, tentando voltar à minha maravilha número um.

E sério, eu estava aproveitando bastante até sentir alguns baques em cima de mim, no caso: só minha progenitora me agredindo com minhas almofadinhas do Kaneki-kun*.

— Caramba, mulher! Quem é o idiota pra senhora estar assim?! ― pergunto levemente exaltado.

Eu realmente estava começando a ficar puto por causa de um desconhecido que ainda nem havia chegado na minha casa e que estava me fazendo acordar cedo? Sim, eu estava.

— Sua língua está a cada dia mais afiada! — ela comenta me jogando a almofada no rosto — É alguém que você gosta. Alguém importante.

Taehyung? Hoseok? Ally?... Não mesmo, porque Ally está viajando com os pais para Londres e os outros dois estão fazendo o que eu queria estar fazendo no momento, ou seja: dormindo!

— Não tenho ninguém importante nessa vida… A não ser a senhora e o papai, é claro… Meu irmão foi um brinde mandado dos infernos antes de mim e ele não é visita.

Ela olha pra minha cara com aquela expressão de quem está doida para pegar o chinelo só pra tacar no meu rosto. Assustadora.

— Eu deveria lavar sua boca com sabão, mas estou muito feliz em rever minha amiga, então não vou fazer isso.

Minha mãe diz se sentando na minha cama com uma cara boba tipo as que eu faço quando estou fazendo maratona de Breaking Bad na Netflix.

— Não me diga que Suzy voltou dos Estados Unidos?

Questiono enquanto lembro-me de uma de suas amigas de infância. Ah... A tia Suzy.

— Não é ela.

— Então quem é o serzinho de luz que te faz sorrir assim, tirando a louca da tia Suzy?

— Ah, é a mãe do seu melhor amigo…

Hã? “Melhor amigo”? Sobre efeito de qual tipo de erva não medicinal minha mãe estava?... A senhora Kim e a senhora Jung moram a duas quadras da nossa casa.

 

— A Park Jihyun

 

O nome me faz vibrar, mas não tanto quanto o nome que ela pronuncia a seguir.

 

— Mãe do seu melhor amigo, o Park Jimin.

 

 

 

➶ ➶ ➶

 

 

De onde diabos minha mãe tinha tirado que eu e aquele demônio éramos melhores amigos?

É a única coisa que consigo me perguntar enquanto encaro meu reflexo no banheiro da pia, meu reflexo que escova os dentes da frente com aquela pasta de menta que nem arde tanto porque é da barata.

Pois é, de onde ela tinha tirado aquilo? Tá que há quatro anos nós até poderíamos ser taxados assim, mas agora?

Acho que me esqueci de contar um pouco sobre minha vida — minha vida nada empolgante — enquanto pensava no sono super gostoso que eu poderia estar tendo.

Então vamos lá: Jeon Jeongguk; sexo masculino; dezessete anos; aparentemente normal, aparente nada, eu sou normal mesmo. Acabei de passar para o terceiro ano, ainda estou de férias graças a Zeus, ter dezessete anos pode parecer uma merda, mas eu meio que gosto de não ter responsabilidades, assim como gosto dos meus pais — infelizmente do meu irmão também —; dos meus amigos; de matemática, mitologia grega; Arctic Monkeys; Troye Sivan, Justin Bieber; HQ’s; Marvel, Iron Man; mangás; filmes de ficção científica; séries; Sherlock Holmes, em especial quase todos os filmes do Robert Downey Jr., e por fim: meu quarto que decorei com todo amor e carinho. É uma lista infinita, nem tão infinita, de coisas que gosto.

Em geral minha vida não era toda uma grande merda como esses adolescentes da minha idade costumam reclamar no twitter, a vida era bem mais simples. Até porque se eu fizer as contas direitinho, me sobram doze horas para fazer o que quiser e às outras doze não são gastas em coisas tão ruins, sendo que quatro é na escola — já falei que agora estou de férias? — e quase oito é dormindo. Então eu tinha tempo e minha vida não era uma tremenda bosta, eu não era um adolescente revoltado.

Mas vamos recapitular tudo, só que dessa vez colocando minha “visita” na história: Park Jimin, filho de Hades. Sim, porque esse garoto era um tremendo de um demônio em forma de gente.

Mas voltando à história: Jimin e eu nos conhecemos quando completei sete anos, nos tornamos amiguinhos. Se bem que eu não me lembro de quase nada desse dia, mas posso dizer que nós dois nos divertíamos muito. Por ser dois anos mais velho e por ter capacidade de fazer coisas que eu não conseguia fazer, justamente pela idade, eu o admirava. Eu incrivelmente admirava Park Jimin e ele sabia muito bem disso. Mas quando completei de doze para treze, nossa relação se tornou estranha, Jimin não queria mais assistir desenhos ou brincar de bonecos comigo, porque com quase quinze anos ele já estava em outro patamar de idade.

Só eu que não entendia.

Certo dia, enquanto corria com minhas botas do Iron Man para a sua varanda e subia na grande árvore que dava acesso à janela do seu quarto no segundo andar, eu vi, eu vi Jimin se beijando com uma garota. Aquilo me deixou confuso, é claro, como um garoto de doze anos e que só convivia com mulheres e parcialmente com meu pai e irmão, eu era inocente, inocente demais para compreender. Entã é claro que eu fiquei puto, fiquei putinho porque Jimin tinha desistido de brincar comigo só para estar se beijando com uma garota piolhenta.

Caralho, eu era seu melhor amigo!

Então passei uma semana irritado com ele, até o mesmo chegar na minha casa, meu quarto e dizer: “Kookie-ah, você está irritado com o Jiminnie?”. Eu queria gritar e arrancar sua orelha com os dentes, mas aí ele se aproximou depositando um monte de beijinhos estalados em meu pescoço e minhas bochechas, que ficaram vermelhas, e depois suas mãozinhas ardilosas atacaram minha barriga em cócegas fortes. Eu o perdoei, mas o fiz prometer que nunca mais iria beijar alguém, nunca mais iria me trocar para ir beijar alguém, porém, uma semana depois, isso se repetiu…

Mas totalmente diferente de como eu imaginava.

Jimin estava me ignorando novamente e não queria brincar, então eu pulei a varanda, subi em sua árvore e bati em sua janela. Eu só não esperava que minha bota fosse ficar presa em um dos galhos da árvore e que Jimin fosse me chamar lá de baixo com um: “O que é que você tá fazendo aí, Kookie-ah?! É perigoso, desça daí”, então eu me desequilibrei e caí.

Mas não caí como uma fruta podre se estabacando no chão em pedaços como você estava pensando, mas só não caí assim porque caí em cima de Jimin. Mas o que se seguiu foi muito pior, já que meu corpo menor caiu sobre ele, com nossos rostos grudados e nossos pequenos lábios também grudados, eu estava assustado pra caramba, tanto que logo corri para casa e chorei muito por ter ralado o joelho. Mas não foi só isso; Eu tinha beijado Park Jimin, o garoto que era meu melhor amigo, o garoto que eu admirava. E isso foi o fim porque me ‘bugou’ todo e ainda me fez declarar meu “amor” pra ele dois meses depois, mas acabei sendo rejeitado com toda frieza e com um “Você é muito novo, só está confuso, vou continuar sendo seu melhor amigo”, e então duas semanas depois ele estava namorando a garota piolhenta que eu o tinha visto beijar.

Aquilo me deixou magoado na época e me deixou ainda mais magoado quando ele disse que não poderia mais continuar sendo amigo de uma “criancinha chorona” como eu. Um mês depois ele e seus pais foram embora para Tóquio, eu o odiei do fundo do meu coração e suspeito que ainda o odeio pra caramba, mas agora entendo que eu estava confuso e que Jimin não passava de um adolescente idiota que serviu só para infernizar minha vida.

 

Olho mais uma vez para o meu reflexo no espelho e suspiro cansado.

Minha roupa de dormir é um caos confortável, minha calça moletom está folgada, minha blusa branca dois números maior que meu tamanho está toda amassada, a aparência do meu cabelo é a mesma de sempre quando acordo, ou seja: uma merda. Só não estou com remela nos olhos porque tirei há alguns segundos atrás. Estou um bagaço por inteiro... Ótimo! Não preciso me arrumar para receber visita, principalmente se a visita for Park demônio Jimin.

Mas confesso que me sinto curioso em saber como ele está. Digamos que quatro anos sem qualquer notícia é muita coisa, vai que ele está calvo ou adquiriu uma pança de cerveja, ou até mesmo é casado e tem filhos… Não, não, aí eu já estou exagerando demais, ele só tem dezenove anos. Mas o fato é que eu mudei; Minha altura, meu rosto, meu corpo. Agora não sou mais uma “criancinha chorona” e sei que beijar é muito mais do que só um esbarrar de lábios e… Eu odeio visitas.

 

 

 

➶ ➶ ➶

 

Jimin morou em Taiwan por um ano”, “Jimin sabe falar Japonês e Chinês fluentemente”, “Jimin vai começar a estagiar esse ano... Tá, mas ele sabe a língua dos Elfos*? Sabe todos os feitiços de Hogwarts*? Ele já viveu em Azeroth*? Acho que não, quando ele chegar ao nível trinta de League of Legends, a gente conversa…

 

— Que filho maravilhoso você tem.

Minha preciosa mãe elogia para a senhora Park…

Essa mulher quer me deixar envergonhado? É como se ela estivesse insinuando que não sou maravilhoso como filho. Caraca, agora fiquei magoado.

— Ah, mas não deixemos Jeon passar. Tornou-se um lindo rapaz, acho que até mais bonito que o meu…

Ah, agora a senhora Park me deixou envergonhado. Que mulher maravilhosa, minha mãe deveria aprender mais com ela.

— Obrigado — agradeço, fazendo-a sorrir.

Confesso que eu estava cansado, não gostava muito de visitas, por mais que a senhora Park fosse um amor de pessoa. Eu só queria voltar para o meu quarto e fazer vários nadas como um típico garoto normal de férias.

— Sim, sim, mas e o Jimin? Onde ele está?

Minha honrada mãe pergunta. A conversa estava indo bem sem ele no meio. Por que minha mãe tinha que ser assim?

— Ah, ele foi comprar… Absorventes para mim — senhora Park sussurra. Sim, ela sussurrou a palavra “Absorvente” como se eu não soubesse o que era aquilo — Já, já ele está chegando.

Eu não queria saber exatamente por qual motivo meu estômago tinha começado a se agitar, não é como se eu estivesse nervoso… Deve ser fome ou apenas as outras necessidades fisiológicas chegando.

— Aham — minha mãe concorda com um sorriso divertido.

 

Enquanto me mantive parado como um guerreiro samurai, ouvindo toda uma conversa melancólica do passado colegial de duas coroas, eu estava entediado. Tão entediado que já me via cortando os pulsos com uma gilete de barbear… Eu só queria voltar a dormir.

De repente, me despertando por completo, o som da nossa campainha começa a soar.

 

— Ele chegou.

 

A senhora Park diz, já abrindo a nossa porta de entrada para o filho dela. Então o que se segue depois é todo um filme de terror mal produzido que ao invés de ser um filme de terror gore, acabou se transformando em uma comédia clichê de tão mal feito que é.

Poderia dizer que depois de todos esses anos, Park Jimin a minha frente se transformou em uma mistura de adulto másculo com Jiminnie cara de criança que eu conhecia. Eu não queria dizer que ele estava mais bonito que antes, então apenas segredei na minha mente e olhei para aquele boçal a minha frente, aquele metido a demônio arrogante que agora está tratando minha mãe como se ela fosse à mulher mais importante do mundo. Não que ela não seja, mas… Ela é minha mãe e não dele!

 

— A senhora continua linda, acho que até mais um pouco que antes.

Esse babaca diz, fazendo minha mãe sorrir como uma garotinha de quinze anos apaixonada.

Nojo.

O resto que se seguiu foi um monte de babaquices vindo da parte de Park Jimin falando como biologia era sua vida, e que conseguir estagiar em uma escola próxima tinha virado seu sonho realizado.

Nesse meio tempo nós tínhamos nos encarado algumas vezes, mas eu simplesmente fingia que não era comigo e voltava a prestar a atenção no nada. Não é como se eu tivesse nutrido falta por todo esse tempo… Quer dizer, no primeiro ano eu realmente senti falta, chorei um monte enquanto me sentia culpado por ter “estragado nossa amizade”, quando na verdade a culpa nem sequer era minha realmente, mas… Isso já faz quatro anos.

 

— Como vai, Jeongguk?

 

O “pequeno demônio Park” pergunta e eu só quero revirar os olhos porque sei que ele não está realmente interessado em saber algo sobre mim, assim como eu também não me sinto nenhum pouco animado ouvindo sua ladainha sobre biologia.

— Bem, graças a Zeus — respondo.

Não sei qual foi a piadinha interna que eu perdi, mas de repente todos começaram a rir. Tá, minha mente ainda estava meio lenta porque eu não tinha tomado o remédio na noite passada e agora estava morto de sono.

— Isso é bom — Jimin diz parecendo divertido — Se passou um longo tempo, estou bem também.

Tá, mas quem perguntou?

— Que bom que está — eu murmuro voltando a ficar o mais calado possível.

Que bom que o silêncio existe.

— Jeongguk, mostre seu quarto para o Jimin — minha mãe pede.

Que tipo de prazer minha mãe sente em me ver com cara de tapado sem rumo? Ela era tipo aquelas citações que aparecem em redes sociais: “Quem precisa de inimigos quando se tem uma mãe dessas?”, não, espera... O quê? A citação tá meio errada, mas é a verdade. Eu realmente não queria mostrar meu quarto, não mesmo!

— Err… Mamãe, meio que err… Sério? Agora? — murmuro baixinho, fazendo aquela birrinha assim que ela dá uma discreta cotovelada no meu braço.

— Sim, agora — ela confirma entredentes — Jimin arrumou um estágio perto daqui e os Park ainda vão demorar um pouco para voltar à vizinhança, então por conta disso, Jimin vai ficar um tempo com você no seu quarto. Ele vai dormir com você.

“Ele vai dormir com você”... “Dormir com você”... “DORMIR com você”. Tá, tudo bem, mas por que meu olho direito está tremendo como se fosse pegar um derrame? Ele provavelmente não estava entendendo essa merda… E nem eu.

— Acho que meus ouvidos ouviram mal... O que disse? — pergunto rindo, enquanto tento disfarçar toda minha vontade de morrer.

— Jimin vai dormir com você por um tempo.


Tá. Tudo bem. Eu iria me acostumar, ou não, talvez, quem sabe… Só sei que no momento seguinte eu já tinha desmaiado em um sono profundo.


Notas Finais


Pra qualquer informação: https://www.wattpad.com/user/fxckdeMin
×
Twitter do projeto Mochi Design: https://twitter.com/MochiDesigner

Kskskk eu sou muito a vergonha da nação :') pode falar.

*Kaneki-Kun: é o personagem principal do anime "Tokyo Ghoul".
*Língua dos Elfos: O Jeon ficou tão viciado na saga de 'O Senhor dos Anéis' que ele se empenhou pra aprender Quenya, que é a língua dos elfos.
*Feitiços de Hogwarts: Jeon é fã de Harry potter por causa do Taehyung que é potterhead. A casa do Kook é Grifinória.
*Azeroth: é o planeta(mundo) do jogo World of Warcraft, que é um jogo on-line que o Jeon já foi muito viciado antes de começar a jogar Lol.

Gostaram da introdução do Jk? ♡
Sim, ele é muito otaku, geek e gamer (minha meia versão masculina). Tadinho :')

Jeongguk diz que não é um adolescente revoltado, mas ele adora reclamar no twitter (vocês vão ver). Forças guerreirinho ✊
Bom, o Jk tem narcolepsia. O que é narcolepsia? É um distúrbio crônico do sono que causa sonolência excessiva. Então a pessoa pode estar acordada, mas no momento seguinte ela simplesmente dorme, seja o lugar qual for, essa pessoa simplesmente vai dormir :'). A narcolepsia não tem cura, mas tem os remédios de tratamento, então logicamente o Jeon tem os dele.

Little Devil é uma fanfic cujo o enredo vem sendo trabalhado há muito tempo e eu espero muito que vocês gostem dela ♡ Não sou a rainha da comédia (-q), mas estou dando o meu melhor ♡ (perdoa as referências de nerd e não desiste de mim)
~Pretendo (é o que eu vou tentar) postar três vezes por mês, então fora esse capítulo, esse mês terá mais duas atualizações ♡

É isso aí. Espero que tenham gostado, beijos e até a próxima atualização '3'


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...