Fui lentamente destrancando tudo e abri a porta do apartamento lentamente, ao tê-la aberta por completo vejo que a pessoa que pela qual havia batido na porta era o Chenle!
O que ele faz aqui ?E o mais questionável, ainda, porque é que ele está sagrando e com o rosto todo – ou quase isso – negro, roxo? O que lhe aconteceu? Nem quero imaginar, se bem que preciso de saber porque ele ainda continua a ser meu amigo, apesar de tudo.
(S/n):Meu deus Chenle! – comentei olhando atentamente para o estado miserável e lastimável do garoto em frente na porta de meu apartamento.
Sem que pudesse deixá-lo responder, puxei o Zhong pelo seu braço esquerdo e o puxei para dentro do apartamento.Entretanto comecei a arrastar o garoto para o meu quarto para que pudessemos conversar e cuidar dos seus machucados horrendos e monstruosos.
Durante o caminho, para o meu quarto, Chenle não me impediu nem falou nada e eu também não perguntei ou disse nada.Admito que é estranho isto ter acontecido ao Chenle, porém, pode ter sido por uma boa razão mas eu conheço o Chenle e ele não faria nada de mal… Quer dizer, ele já me fez ou quase isso há alguns e semanas atrás.Não importa!
Após subirmos as escadas e ter chegado frente à porta do quarto, larguei o braço do garoto e fiz um sinal para que ele ficasse quieto. Abri a porta, só um pouco, e olhei para dentro do quarto para ver se há sinal do Pollito, vulgo Jisung, em sua forma humana e digamos que não havia. O que foi bom por um lado.
CL:(S-(S/n) eu…eu…–
Antes que ele pudesse terminar de falar, abri a porta e o puxei para dentro do quarto comigo. Tranquei a porta e fiz sinal para que Chenle se sentasse na cama, em seguida, me sentei a seu lado o analisando por completo, para ver quais as hipóteses que o levaram a ficar naquele estado doloroso.
Chenle mantinha a cabeça baixa e brincava com os seus dedos, o que, me deixou um tanto preocupada, pois, há horas atrás ele estava se fazendo de “vítima” e fazendo drama-e bom, não era necessário.
(S/n):Chenle-ah, me fala o que aconteceu. – falei calma e continuando a olhar para o menino. Chenle levantou sua cabeça e seu olhar caiu sobre mim e, seu olhar transmitia tristeza profunda. —Por favor? – pedi calmamente e olhando Chenle preocupada e com pena.
CL:Está bem… – suspirou as palavras derrotado. Me preparei para ouvi-lo e peguei em sua mão esquerda, a apertando um pouco em sinal de conforto. —Depois de você ter saído, eu comecei…
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Me levantei do chão, peguei minha mochila e fui em direção à escadaria que daria para o rés do chão. Antes que pudesse dar um passo mais em frente, alguém me trava e me puxa pela gola da camisa, o que me fez deixar cair a mochila no chão e me fazer fechar os olhos por impulso e pelo ato repentino da pessoa.
Abri os olhos e vi que a pessoa tratava-se do irmão da “minha” princesa, vulgo Park Jaemin, que, digamos, não estava com uma boa cara não. Seu olhar pesava e transmitia pura raiva ao me olhar, juro que até se podia ver fumo sair dos seus ouvidos, cabeça e narinas de tão bravo que ele estava. O mais velho me empurrou com força e caí no chão, duro e gélido do terraço, de costas me fazendo grunhir de dor e fazer expressão de dor.
JM:Não volte a se aproximar da minha irmã, Zhong! – cuspiu as palavras com raiva e partindo para cima de mim me agarrando a gola da camisa. Neste ponto eu já estava assustado e arrependido de tudo – até de ter nascido.
CL:Ca-Calma, cara! – tranquilizei rangendo os dentes e me xingando mentalmente. Ótimo! Isso foi ótimo! Falei a coisa “certa”. Parabéns Chenle, você está de parabéns por ser tão idiota!
JM:Calma o caralho! Calma precisa você de ter! Você não pensa, é?! Seu babaca! – me insultou gritando contra o meu rosto e não pude fazer nada senão fechar os olhos de medo.
Antes que pudesse falar algo eu sinto algo a acertar no meu rosto, ou melhor, Jaemin tinha me dado um soco na cara e dos fortes. Eu gemi de dor e senti um gosto metálico vir em minha boca, não é que o mais velho me tinha feito sangrar depois de apenas um soco.
JM:Você merece mais que isso! – gritou contra o meu rosto e me deu um soco na boca.
Então, Jaemin começou a distribuir socos em meu rosto e também pelo meu corpo e, eu como tentativa de me libertar das mãos dele, comecei a revidar os socos. Porém, quase todos os socos que dava em Jaemin, o mesmo esquivava ou me socava com mais intensidade até que eu consegui lhe socar bem no maxilar, deixando o garoto sangrar da boca.
Quando Jaemin me ia dar mais algum soco, eis que alguém o puxa para trás fazendo o garoto cair de bunda no chão. Alguém me puxa e me coloca de pé, abri os olhos ainda mais para puder enxergar melhor e vi que quem tinha puxado o Jaemin fora o Jeno e, quem me tinha puxado fora o Haechan. Todavia, alguém estava nos observando, – eu sentia isso –, e esse alguém era o meu primo, vulgo RenJun.
JN:Cara não faça isso! Imagine o que pode acontecer! – deu sermão em Jaemin o puxando para cima e o agarrando, para que, mesmo não viesse para cima de mim. —Você tá louco, Park Jaemin?
JM:Ele é que é o louco! ME SOLTA! EU VOU MATÁ-LO! AAAH! – berrou e se debateu para que Jeno o solta-se, mas de nada valia. Jeno é mais forte que ele.
CL:O que eu te fiz? – foi a única coisa que consegui dizer no momento. O olhei assustado e comecei a chorar de dor.
JN/HC:Pois Jaemin! O que ele te fez? – perguntaram a mesma coisa, mas, em uníssono.
JM:O que ele me fez!? O QUE ELE FEZ À MINHA IRMÃ! SEU DESGRAÇADO! VOU TE MATAR! SEU BABACA DO CARALHO! – surtou gritando com todo o ar e se debateu mais um vez, para que Jeno o solta-se. —QUE MERDA !ME SOLTA LEE JAE NO!
JN:Não te solto não, caralho! Olha o estrago que fez! Não basta? – falou calmo e apertando mais Jaemin.
HC:Chenle, tenha calma e vai correndo até à casa de (S/n). Se desculpe a ela e lhe conte tudo. – sussurrou no meu ouvido e me deu um tapinha confortante nas costas.
Acenti concordando e fui andando lentamente até Jaemin, para lhe perguntar onde está (S/n) e lhe explicar tudo. Talvez ele nem me diga, mas, não saio daqui sem informações sobre o paradeiro de (S/n) e sem lhe explicar. Após me ter aproximado de Jaemin, porém, fiquei em uma distância considerável para que ele não me desse um pontapé.
JM:Jeno me solta! Ah seu grande filho da mãe, eu vou te matar! – se debateu enquanto eu o fitava sério e fechava os meus punhos com força. – O que foi? É tão covarde assim? Palhaço!
E com isso, rangi os dentes e o olhei furioso, então eu soquei o rosto dele com toda a força que tinha no momento. O rosto de Jaemin virou pro lado e todos arregalaram seus olhos surpresos com o meu ato. RenJun se assustou e ficou encolhido, Jeno apertou mais ainda Jaemin e Haechan recuou para trás até que Jaemin se começa a rir maldosamente e sarcasticamente.
CL:Idiota é você! O que eu te fiz afinal? ME DIGA, PORRA! – gritei com toda a força que tinha.
JM:O que você me fez!? O QUE VOCÊ FEZ À MINHA IRMÃ! VOCÊ MACHUCOU ELA! IDIOTA! – gritou com todo o ar dos pulmões que tinha e sorriu maldosamente, por último.
CL:Não machuquei ela! Apenas por eu amar a (S/n) demais, não significa que eu a machuquei, Jaemin! – retroquei mas sem gritar, desta vez.
JN:Do que ele está falando Chenle? E como assim você a machucou sendo que não a machucou? – perguntou calmo e sereno, me olhando desconfiado. —Agora estou confuso… – suspirou continuando a segurar Jaemin em seus braços.
JM:O melhor que você pode fazer agora, cara… Sabe o que é? – interrogou me olhando sério, frio e furioso.bEu já sabia a resposta para a sua pergunta feita.
CL:Sei sim! Eu vou me desculpar a ela! – respondi confiante e cerrando o punho com força.
JM:Jeno me solta. – pediu sem tirar os olhos de cima de mim e eu, também, sem tirar os olhos de cima dele.
JN:Não vai fazer nenhuma besteira, Park Jaemin? – questionou apertando cada vez mais o garoto e olhando para mim com piedade e dó.
JM:APENAS ME SOLTA! – berrou com o garoto de fios negros.
Dito e feito, Jeno soltou o maior e se afastou apenas centímetros, o maior, por sua vez, limpou o sangue que escorria pela boca com a manga do casaco colegial e me olhou com o ar maligno e sombrio. O mais velho foi se aproximando de mim e apenas permaneci no local onde estava e, cerrei cada vez mais os punhos com força.
Quando o Park chegou em minha frente, ele apenas puxou a gola da minha camisa, o que, fez Jeno dar passos em frente pelo ato feito do Park. Jaemin sorriu debochando do meu estado lastimável e apenas rangi os dentes, em afirmação de irritação por parte da provocação do maior em minha frente. Engoli seco e esperei que o garoto de fios acastanhados falasse algo, não agressivo mas justificativo ou ameaçador.
JM:Ouça aqui, Chenle seu grande canalha! Você vai ao nosso apartamento, meu, do appa Baek e da (S/n), e vai pedir perdão a ela por tudo o que fez nos últimos tempos! Ouviu? – cuspiu as palavras na minha cara e eu fui concordando com o que ele falava. Engoli, mais uma vez, em seco e pisquei os olhos várias vezes. —Ótimo! Agora seja um bom garoto e vaia andando antes que quebre esse seu rostinho por inteiro! – ameaçou-me por último e soltou a minha gola, me empurrando de leve.
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CL:E foi isso que aconteceu… – suspirou por último após ter acabado de contar o ocorrido, para que, ele tivesse ficado assim.
Apertei sua mão esquerda de leve e cheguei mais perto dele colocando a minha cabeça em seu ombro. O garoto se assustou e se acalmou, porém, o mesmo começou a chorar baixinho e falar coisas, em mandarim, que não entendia.
(S/n):Chenle… Não fique assim, por favor. Eu vou falar com o Jaemin e esclarecer tudo. – falei calma e retirando a minha cabeça do ombro do maior a meu lado, passando a encará-lo preocupada e com piedade.
CL:Eu só quero lhe pedir perdão, (S/n). É só isso… – suspirou a última parte deixando umas lágrimas marotas escaparem dos seus olhos e me olhando triste. —Perdão. Perdão. Perdão. Perdão. Perdão! Perdão! Perdão! – falou se ajoelhando em minha frente e colocando as suas mãos, frias, sobre as minhas. Chenle ainda chorava.
Arregalei os olhos e comecei a pensar em tudo o que aconteceu nos últimos tempos e, me lembrei que o culpado não foi ele mas sim… EU! Eu sou a culpada, eu não sei quem amo e com quero ficar e, estou confusa demais com tudo isto da situação de eu amar ou não o Jisung. Realmente, Chenle não tem culpa nenhuma em nada do que se vem passando e ele é meu melhor amigo, que, tem um amor platônico por mim. Se tivesse aprendido a amá-lo, como ele me ama, desde o início as coisas seriam muito diferentes do que o presente.
Peguei no queixo machucado, de leve, de Chenle fazendo-o encarar-me e limpei as lágrimas que escorriam pelo seu rosto levemente, para não machucá-lo. Chenle parou de chorar e me olhou arrependido, sorri levemente e amorosamente para ele fazendo o garoto se assustar pela minha atitude.
(S/n):Está tudo bem, ChenFilnho. – confortei o maior entrelaçando as nossas mãos, em sinal de conforto e de que tudo iria ficar bem.
CL:Meu nome é Chenle não ChenFilnho! – reclamou rindo e sorrindo com os olhos, mas, o Zhong resmungava de dor um pouco.
(S/n):Aí está o Chenle! Chenle que é Chenle se ri que nem um golfinho! – comentei rindo e bagunçando um pouco os cabelos loiros dele.
CL:Oh my god! – exclamou rindo-se e botando as mãos na sua barriga, em sinal de que poderia enfartar em qualquer momento de tanto rir. —Ok, ok!Chega de rir que o meu rosto está doendo. – parou de rir e me olhou estilo eye smile.
(S/n):Verdade. Bem, vamos cuidar desses machucados antes infecte e fique tudo roxo ou negro. – sugeri recebendo, em seguida, um sinal de confirmação por parte do Zhong que sorriu minimamente para mim.
Me levantei da cama para ir em direção à porta do quarto, para que pudesse ir ao banheiro pegar o kit de primeiros socorros. Antes que pudesse dar mais um passo mais, eis que Chenle me trava chamando-me com um típico “Yah!”.Dito e feito, me virei para o maior e o olhei totalmente confusa.
CL:Hey, (S/n)! Está tudo bem entre nós?
To be continued...
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