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História Live Fast, Die Young - Don't Think


Escrita por: Day_McKagan

Notas do Autor


CHEGAY AMORES! <3
Gente... 12 favoritos já??? *-----* Eu não poderia ficar mais feliz! <3 Obrigada de coração a quem comentou e favoritou! Espero que continuem me acompanhando! <3

E espero que gostem desse humilde capítulo! =D

Boa Leitura! ;)

Capítulo 2 - Don't Think


Fanfic / Fanfiction Live Fast, Die Young - Don't Think

Fiquei sem piscar por alguns minutos, ainda processando o que estava acontecendo. Aquela garota me olhava petrificava, com seus olhinhos azuis arregalados, como se esperasse por uma reação minha, antes que esta pudesse fazer algo. O que posso dizer? Aquela garota parecia à verdadeira personificação dos anjos. Parecia emanar uma luz que jamais vi em mais ninguém.

Pisquei, assim que meus olhos se voltaram para a garrafa de Vodka que ela tinha em mãos.

Anjo ou não, essa pirralha está bebendo a minha delícia!

– Hey!

Na minha primeira palavra, aquela garota saltou pela janela como uma gata selvagem e saiu correndo. Pisquei, ainda meio confuso. Demorei alguns instantes para me dar conta que aquele tisco de gente roubou minha Vodka!

– Hey! Volta aqui!

Saí correndo para a sala até chegar à porta da frente, parando somente ao chegar à calçada. Olhei para ambos os lados, mas nada de conseguir encontrá-la. Mas que porra?! Essa garota é mesmo uma gatuna! Como ela conseguiu fugir tão depressa?

***

Felicity POV ON

Meus olhos se abriram com certa negação, sentindo o maldito sol cegá-los. Segurei minha cabeça, que girou um pouco quando acordei. Olhei ao redor, me dando conta de que estava sobre uma árvore, com uma garrafa de Vodka em meu colo. Virei a boca para baixo, certificando-me de que estava vazia.

– Merda... – praguejei, antes de jogar a garrafa num enorme latão de lixo de beira de estrada.

Desci da árvore, feito uma gata, e limpei a poeira do meu short e da minha regata. A cidade de Los Angeles já estava bem movimentada, então deduzi que já passava das dez horas da manhã. Passei minha mão direita em meus cabelos, ajeitando-os um pouco, antes de sair caminhando pela calçada. Encontrei uma loja, na qual transmitia um noticiário, que acabou me informando as horas e o dia: 10h34min da manhã de sexta-feira, 24 de Março de 1987.

Automaticamente me lembrei da Comunidade, das pessoas que moravam lá, e principalmente de Glory, Hope e Peace. Só espero que aqueles policiais de merda não os tenham machucado, e que estejam em algum abrigo melhor que aquele, onde possam levar uma vida melhor.

Não demorou muito para que minha barriga começasse a roncar. Revirei meus olhos. Porcaria de organismo! Aquela pizza que comi ontem mal deu para forrar meu estômago. Pelo visto eu teria que voltar ao “trabalho” essa noite, caso quisesse ter algo para comer. Mas com as roupas que eu estou, duvido muito que alguém se interesse. O jeito era roubar um pouco para dar um trato na aparência.

Resolvi sair do centro das lojas, indo para um quarteirão residencial. Encontrei uma casa de classe média, totalmente trancada. Na certa os donos não estavam em casa. E aquela seria a minha deixa. Olhei para os lados, esperando a rua ficar mais ou menos deserta e entre no quintal. Fui até a porta dos fundos e abri a porta com um pedaço pequeno de ferro.

Antes de tudo, eu fui à cozinha e enchi o estômago, afinal, saco vazio não para em pé. Depois, fui até uma sala/escritório, olhei nas gavetas e encontrei um fundo falso. Bingo. Dinheiro. Essas casas antigas nunca me surpreendem. Agora, hora de ir às compras.

***

Duff POV ON

– Como é que é? – perguntou Slash.

Sexta-feira, 15h30min da tarde e eu tentando explicar aos motherfuckers o que havia acontecido na noite anterior na cozinha da Hell House. Eles me olhavam como se eu fosse um loiro recém-fugido do hospício mais bem vigiado do mundo. Eu gesticulava, falava e fazia caras e bocas. Mas nenhum deles pareceu acreditar nas minhas palavras.

– Você estava bêbado, Duff. – começou Izzy, antes de tragar seu cigarro. – Devia estar confundindo porco com capivara.

– Bêbados todos nós estávamos, albino! Mas eu tenho plena certeza das coisas que vi! – levantei do sofá e fiz gesto com as mãos simulando um corpo. – Uma garotinha, dessa altura – coloquei minha mão na altura do meu peito – cabelo loiro, entrou na cozinha e roubou minha vodka!

– Está bem, está bem. – Axl revirou os olhos. – Eu pago outra vodka pra você.

Quando esses filhos da puta vão entender que o problema não era a minha vodka? Não, o problema era a vodka, mas também o fato de que invadiram nossa casa? No fim eu dei de ombros. Se esses caras querem que nossa casa seja assaltada de novo eu não ligo. Vou botar uma fechadura mais resistente no meu quarto e foda-se.

– Rainbow essa noite? – perguntou Stee.

– Se o Duff não estiver com medo de ter sua vodka roubada de novo. – zombou Slash.

– Vai se foder. – dei um tapa da cabeleira cacheada do moreno.

Poucas horas depois, todos foram encher a cara no Rainbow. Eu não iria ficar em casa, como supôs o puto do Slash. Tomei um banho, vesti uma calça jeans, camisa preta meio aberta, blazer branco, botas de cowboy e meu cadeado no pescoço. Peguei meu carro na garagem (que eu roubei, claro), e saí. Eu tinha um destino certo: Sunset Strip, mais exatamente no principal ponto de prostituição.

Era por volta das onze horas da noite. À beira da calçada, várias garotas esperavam pelo seu próximo cliente.  Cada uma mais gostosa que a outra, por sinal. Mais ao longe, a última delas, uma garota de costas esbanjava sensualidade com seu casaco preto que simulava um vestido, meias finas e botas da mesma cor. Seus cabelos loiros, longos e ondulados brilhavam com a luz do poste sobre ela. Resolvi parar e pedir a ela informação. Quem sabe ela não a tenha visto.

Abaixei o vidro e parei o carro no acostamento, ao lado dela. A garota notou meu interesse nela e se debruçou na porta, com a cabeça quase dentro do carro. Eu não conseguia enxergar muito seu rosto, bem como ela o meu. Estava escuro.

– Oral por quinhentos dólares. – falou ela.

– Uau! Cara você heim?

– Você por acaso sabe quem eu sou, querido? – perguntou ela. – Aqui na Sunset somos classificadas por nível da qualidade do serviço. Sou a última da rua. Ou seja, a melhor.

– Que seja. – revirei os olhos. Eu não estava interessado num boquete, apesar da oferta ser tentadora. – Estou aqui para pedir informação.

– Affe... – percebi ser ela a revirar os olhos desta vez. – Não sou paga pra isso.

– Eu pago se souber me informar.

– Não estou interessada. – falou apenas, pronta para se retirar, mas eu segurei seu punho.

– Espera!

Nesse exato instante, um carro vindo na mão contrária e com os faróis na luz alta se chocou contra nós, iluminando nossos rostos. Meus olhos se arregalaram ao reconhecer aquelas feições, bem como os dela se arregalaram ao me reconhecer. Aquela era a garotinha que havia roubado a minha vodka!

– Você?! – perguntei, chocado.

Ela puxou seu braço e conseguiu se desvencilhar de mim, saindo correndo no segundo seguinte. Saí do carro às pressas e corri atrás dela. Como minhas pernas são quase o dobro das dela, consegui alcança-la facilmente. Agarrei seu corpo pequeno por trás e a levantei do chão. Suas pernas ficaram chutando no ar, enquanto suas mãos tentavam me bater para se soltar.

– Me solta! – gritou ela.

– Não mesmo! Você vai me ouvir, mocinha!

Olhei para trás para ter certeza de que não havia ninguém nos olhando, antes de arrastá-la e jogá-la dentro do meu carro, no banco do carona e trancando a porta. Dei a volta e entrei no meu lado.

– Vai me bater? – perguntou ela, sentada atravessada no banco e encarando o vidro da porta atrás dela.

– O que? Não! – fiquei ofendido. – Também não vou te estuprar, se é isso o que está pensando.

– Então? – intimou ela.

– Quero perguntar por que invadiu a minha casa.

– Eu estava faminta, ta legal? Precisava comer alguma coisa ou iria desmaiar no meio da rua.

– Onde você mora?

– Em lugar nenhum.

– Assim você não colabora para que eu te ajude.

– E quem disse que eu preciso da merda da sua ajuda?! – ela me encarou.

– Olha como fala comigo, pirrallha!

– Eu falo como eu quiser, sua girafa oxigenada! Agora me deixa ir embora!

Eu a ignorei, liguei o carro e saí dali. Ela me olhou com cara de What The Fuck, enquanto eu dirigia pelas ruas da Sunset.

– Olha cara... Foi mal pela sua comida e a sua bebida, okay? Só me deixa em paz.

– Não vou deixar uma criança em qualquer lugar.

– Não sou criança! Eu já tenho quinze anos!

– Uma criança de quinze anos que faz programa! Lindo! – ironizei. – Me fala logo onde você mora.

– Caralho! Eu já falei!

– Vou te deixar na delegacia então. Eles vão encontrar seus pais e te deixar na casa deles.

– Hamp!

Ela soltou uma risada irônica, enquanto olhava em direção a janela. Olhei para ela rapidamente, curioso com sua reação. Demorei quase cinco minutos para perguntar a ela o motivo daquilo. O motivo da sua risada. Sabe o que ela me disse?

– Não tenho pais. Nem sei quem são. – respondeu.

Parei o carro mais uma vez no acostamento.

– Acha que eu roubo porque eu quero? Acha que trabalho nas ruas porque eu gosto? Cara, se toca! Eu faço isso pra sobreviver.

Mordi os lábios e bati a cabeça no encosto do banco. Que ótimo. Agora eu tinha uma adolescente de quinze anos dentro do meu carro, ladra, viciada e prostituta, que não tinha um lugar para cair morta.

– Eu te faço um oral grátis se me deixar sair daqui. – propôs ela.

– Nem fodendo.

– Ahh... qual é? – falou ela, manhosa, enquanto passava sua mão direita sobre meu membro. – Vai valer a pena, eu garanto.

– Eu não vou deixar uma garota de quinze anos chupar o meu pau! Não quero ser preso! – falei, ao tirar a mão dela de onde estava.

– E quantos anos você tem? Quarenta?

– Vinte e três.

– Fiz um velho com mais de sessenta anos gozar feito louco... – provocou.

– Pode parar por aí! Não vai me convencer! – quase convencendo...

Ela deu de ombros.

– Okay. Eu tentei ser legal.

Como um raio, aquela garotinha tirou um taser do bolso da jaqueta e me deu um choque certeiro em minhas bolas! Soltei um grito estridente, enquanto ela puxava o pino da tranca do carro, abria a porta e saía correndo. Fiquei ali mais de meia hora, tentando me recuperar do choque e da dor que aquela pirralha maldita havia me causado!

Aquela nanica me paga! Ou eu não me chamo Duff Barraco McKagan!


Notas Finais




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