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História Livin' on a prayer - I don't care


Escrita por: Evil_Queen42

Notas do Autor


Voltei, bebês!
Rápido, né? Hehe
Esse capítulo só tem narração do Itachi.
Boa leitura.

Capítulo 28 - I don't care


Qual foi a primeira coisa que eu fiz ao acordar? Me certificar se Sasuke está vivo.

Sim, ele me zoou, me chamou de brocha, mas continua sendo o meu irmãozinho e eu me preocupo com ele… E, claro, se ele morrer, mamãe me mata.

Caminhei até o quarto de Sasuke e o encontrei jogado na cama, de bruços. O maldito gato está dormindo no travesseiro de Sasuke, aninhado em seu pescoço. Que nojo!

— Sai, bicho feio! — Peguei o agente do anticristo pelo couro e joguei no chão. Claro, limpei minha mão no cobertor do Sasuke após encostar no gato. Sim, no cobertor do Sasuke, pois não quero resquícios desse gato na minha roupa — Sasuke… — Chamei, olhando mais atentamente pra ver se ele está respirando — Mano… Sasuke? Maninho?

— Que foi? — Ele resmungou com a voz arrastada, sequer abriu os olhos.

Ufa! Está vivo e consciente. Ótimo.

— Você está bem?

— Não… a minha alma ficou dentro do vaso sanitário.

Ai, credo, tô até com medo de entrar no banheiro. Acho que vou deixar o gato lá, talvez morra asfixiado.

— Poupe-me dos detalhes sórdidos… — Fiz uma careta — Então, assim, tu não vai pra aula hoje?

— Acha que eu tô em condições de sair daqui hoje? — Sasuke me encarou indignado.

Acho que alguém nunca mais vai querer olhar pra sorvete na vida.

Esse zé roela é teimoso demais, caralho! Sabe que não pode ingerir o bagulho, aí vai lá e se entope de sorvete! Existem produtos com 0% de lactose justamente pra pessoas bichadas como o Sasuke! Nada contra pessoas bichadas, super respeito e tal, convivo numa boa. Tem que explicar isso direitinho, né? Porque, do jeito que as coisas estão hoje em dia, daqui a pouco aparece a “associação protetora das pessoas com intolerância à lactose” pra meterem um processo no meu rabo!

Lembro de uma vez, ainda no ensino médio, fomos num rodízio de pizza com uns amigos. Até aí beleza, mas toda pizza tem queijo, e obviamente que nenhuma pizzaria vai ficar se preocupando em usar queijo com 0% de lactose… quer dizer, não que eu saiba, porque tem de tudo nesse mundo. Enfim, Sasuke queria fazer valer o dinheiro que pagou no rodízio, fora que também estava com fome — e pizza é gostoso pra caralho —, então comeu até ficar estufado. De todas as vezes que ele já passou mal por causa de leite, que eu me lembre, essa foi a pior. O moleque foi parar no hospital pra tomar soro!

— Você caduca e não aprende, né? — Resmunguei — Acha que pode ficar sozinho? Tá sentindo que ainda vai passar mal?

— Cara, não deve ter mais nada dentro de mim!

— Então vai comer alguma coisa, traste ruim!

— Não dá… Tô enjoado.

— Enjoado você sempre foi, Sasuke! — Revirei os olhos e ele fechou a cara — Sério, vai ser pior depois. Come alguma coisa.

— Mais tarde… — Ele enfiou a cara no travesseiro.

Bem, é compreensível que Sasuke esteja com sono, afinal, passou a noite inteira no banheiro… Eu sentiria dó, mas ele sabia que o sorvete faria mal e ainda assim tomou. Ele precisa aprender com os erros.

— Vou tirar o celular do silencioso na aula. — Avisei — Qualquer coisa, me liga.

— Tá bom…

Eu espero que não precise, mas pode ser que aconteça algum imprevisto.

Só espero não ter que arrastar o Sasuke pro hospital. Ele tem medo de agulha, assim, valendo… Não é um medo normal e controlável, é pânico mesmo. Sasuke é do tipo de pessoa que desmaia durante um exame de sangue. Pois é, esse é meu irmão!

Para a minha surpresa, o banheiro não está podre. Sasuke teve a decência de abrir o basculante e deixar a porta aberta para o ar circular. Ah, garoto esperto! Das duas, uma: Ou ele pensou em mim, ou nem ele estava aguentando a catinga dentro do banheiro. Eu prefiro acreditar que ele é uma pessoa boazinha e que pensou em mim, mas preciso ser realista e considerar que a segunda opção é infinitamente mais provável.

Tomei meu banho sossegado, me arrumei, tomei meu café da manhã de boa, dei uma última checada no Sasuke e suspirei aliviado por ele ainda estar respirando, então segui meu caminho para a universidade.

E quem foi o primeiro ser humano em quem eu bati os olhos assim que coloquei os pés pra dentro da sala de aula? Izumi!

Ai, caralho… Meu sangue gelou de um jeito que eu tenho até a leve impressão de que meu pau encolheu.

Ela não me notou, distraída enquanto mexe no celular.

Respirei fundo, contei até dez mentalmente, tentei relaxar, então caminhei para a minha carteira como se nada tivesse acontecido. Agi como se nunca na vida tivesse brochado.

— Bom dia. — Falei assim que sentei na minha carteira após colocar minha mochila no chão.

— Péssimo dia! — Bufou — Meu barco tá me pedindo amora e geléia de amora, que saco! — Encarei a tela do celular da criatura, ela tá jogando aquela fazendinha — Meu pomar já tá todo seco, a geléia demora pra ficar pronta e eu não tô a fim de gastar meus diamantes pra usar o Tom!

Que porra de fazenda é essa? Isso é hora complementar pro pessoal de Agronomia?

— Ai, que bosta…

— Ei, respeita o meu Hay Day! — Brigou — Cacete, eu tô quase passando de nível, preciso encher esse barco.

Cara, quem é que perde tempo jogando essa fazendinha? Isso é jogo pra gente velha, que não tem o que fazer, aí passa o dia cuidando de animais e plantações virtuais. Eu não tenho tempo pra isso!

— Qual o objetivo desse jogo?

— Cuidar da fazenda, ora! E tem também a área de pesca, a cidade e o zoológico! Nossa, é legal demais!

Nossa, não tem metas, não tem missões pra cumprir… A única coisa a fazer é só cuidar de uma fazendinha?! Que chatice!

— Ai, já dá pra comprar o gatinho que eu queria! — Izumi disse toda empolgada e eu revirei os olhos.

Sério isso, cara? Puta que pariu.

— Nossa, Izumi, que tédio! — Bocejei — Até candy crush é mais emocionante.

— Mas o joguinho não me decepciona…

Ai, essa doeu! E doeu fundo, cara!

— Olha só, sobre aquele pequeno incidente… Não foi culpa minha! — Enfatizei.

— Foi culpa do gato… — Falou com claro desinteresse no tom de voz.

— É, foi culpa dele! Acho que aquele gato deve ter fugido de algum terreiro de macumba antes de Sasuke encontrá-lo na rua.

É uma teoria que faz muito sentido, vale ressaltar.

— E por culpa dele eu fui embora insatisfeita… — Suspirou.

— Ah, se tivesse esperado só mais um pouco… Mas você não quis esperar, disse que precisava ir pra casa… — Dei de ombros — O que você tinha pra fazer com tanta urgência?

— Aproveitar meu resto de tesão pra tentar ter um orgasmo.

Uni as sobrancelhas.

— Com os dedos eu fazia! E ainda podia usar a língua, olha só que vantagem!

É sério que eu tô tentando mostrar pontos positivos de uma brochada?

— Cara, sério, não tinha mais clima nenhum. — Ela finalmente largou o jogo e me encarou — Nenhum! Digamos que eu brochei também. — Deu de ombros.

— Ah, todo cara brocha uma vez na vida! — Falei quase que sussurrado, afinal, seria constrangedor caso alguém ouvisse.

— É, eu sei… Não sou tão infantil assim, ok? Eu sei que acontece! — Ela voltou seu olhar novamente para o jogo — Mas é chato, poxa… Eu estava quase lá.

Ai, gosto nem de lembrar. Eu estava me segurando, cara, esperando o momento de gozar junto com ela. Aí não deu, e por culpa do gato!

— A gente pode tentar de novo… — Falei como quem não quer nada, então a criatura me encarou e esboçou um sorriso meio malicioso.

— Hum… Tá apaixonando, é? — Provocou.

Apaixonando, eu? Apaixonando por ela? Ah, claro, mais fácil a Sakura deixar de ser um porre.

Não, não estou me apaixonando pela Izumi, isso está fora de questão.

Ela é uma garota bonita, engraçada, divertida, gostosa, já mostrou que tem desenvoltura na cama… Mas eu não ligo! É isso aí, eu não ligo! Meu coração possui uma barreira impenetrável, então estou impossibilitado de me apaixonar por alguém.

— Ah, Izumi, não desce o nível! — Resmunguei — Estamos num negócio casual, apenas.

— Acha que eu falei sério mesmo? — Ela arqueou uma sobrancelha — Cruz credo! Eu que não quero você apaixonado por mim!

Nossa, ela me menospreza mesmo…

Ah, o que eu tô pensando? Acabei de falar que não ligo, agora tô bolado? Ora… Não ligo!

— Ótimo! — Respondi.

Ok, mas e a transa?

— Você não é do tipo de pessoa que se apaixona…

— Como é? — Uni as sobrancelhas.

Izumi riu.

— Engraçado, você e o Sasuke são gêmeos bem diferentes não só na aparência… — Comentou, ainda concentrada em seu jogo — Sasuke faz o tipo mais tímido, mais quieto, o tipo de rapaz que não fica por ficar, que valoriza um relacionamento sério… — E foi arrumar relacionamento sério logo com uma coisa de Humanas — E você é o oposto, do tipo que gosta da piranhagem! — Riu — O tipo que tem vários esquemas, um pra cada dia da semana, e nunca se apega.

Nossa, é essa a impressão que Sasuke e eu passamos? Ele é o certinho e eu sou o errado… Bem, toda família tem que ter alguém que não presta, né?

— E você acha que eu ligo pra isso? — Retruquei.

— Não, e nem deve ligar! Eu sou assim também, então te entendo direitinho...

— Você é assim? — Uni as sobrancelhas.

Ela soltou um riso anasalado.

— Itachi, nos conhecemos há pouco tempo, então não vá achando que sabe tudo sobre mim! — Bufou — E você é homem! Pode não valer nada, pode ficar com uma garota diferente por dia, ninguém vai julgar você por isso.

— Não vai, é? — Revirei os olhos.

— Não tanto quanto julgam uma mulher que tem as mesmas atitudes!  — Falou como se fosse óbvio, claramente irritada — Enfim… aprendi a ser do tipo que come quieta. Mais por causa da família mesmo, afinal, ainda dependo dos meus pais… Agora, comentários de colegas, quero mais é que se fodam…

— Pau no cu desse povo! — Bufei — Você é solteira, faz o que quiser, fica com quem quiser!

— Tá falando isso porque quer me comer! — Ela revirou os olhos.

Nossa, eu abro meu coração e sou respondido dessa forma fria e seca…

— Pensa como quiser. — Dei de ombros.

Ah, não vou perder meu precioso tempo me explicando. Se ela quer pensar assim, pois que pense assim, porque eu não ligo pra isso!

E, sim, eu quero comer ela, mas não foi por isso que eu disse aquilo.

O professor chegou pra dar aula, pondo um fim na nossa conversa e no jogo da Izumi também.

Ah, eu devia estar com raiva do palerma do Sasuke por me chamar de brocha, mas não consegui prestar atenção na aula por estar preocupado com ele. Droga, é meu irmão, como eu posso não me preocupar?

Acho que eu deveria ter ficado com ele. Se bem conheço a figura, ele não vai comer nada, vai dormir até não aguentar mais. E, se comer, vai ser besteira.

Eu pisquei e apareceram cálculos no quadro. Misericórdia, não sei nem por onde vão esses gráficos, e nem vou copiar isso! Minha cabeça tá voando demais, o professor parece estar falando grego… Só sei que ele está falando algo sobre limites, e é nesse momento que eu concluo que já estou no meu limite, inclusive minha preguiça tende ao infinito!

Soltei um longo suspiro quando o professor finalmente nos liberou para um intervalo. Massageei as têmporas, então Izumi me encarou e uniu as sobrancelhas.

— Aconteceu alguma coisa? — Questionou.

— O Sasuke tá ruim hoje… Tá em casa…

— Tadinho… O que ele tem?

Passou a noite cagando e vomitando.

— Sasuke é intolerante à lactose, então digamos que ele exagerou um pouco na quantidade…

— Que dó… Ele não pode tomar muito leite?

— Ele tem uma quantidade limite que pode tomar. É intolerante, não alérgico. Mas se extrapolar muito, aí passa mal.

— Ai, que tenso… Ele faz reposição de cálcio, né?

Pra que diabos ela quer saber disso? Mulher tem cada uma.

— Óbvio, né? E tomava também uns outros remédios quando criança, mas agora é mais de boa.

Quando Sasuke era pequeno não podia ingerir praticamente nada com lactose, a quantidade que ele tolerava era muito pequena. Claro, isso era um problema, principalmente na escola, em algum aniversário ou quando íamos na casa de algum coleguinha; Até porque o problema de Sasuke não é só o leite, são seus derivados também. Mas quando ele foi crescendo, sua tolerância foi aumentando bastante. Hoje em dia meu irmão já pode ingerir uma quantidade significativamente maior de lactose se formos comparar com sua infância, mas ainda precisa de controle.

E tem outra coisinha também, quando Sasuke e eu éramos crianças não tinha essa facilidade que tem hoje em dia pra se encontrar produtos com 0% de lactose. Lembro que nosso pai comprava leite e queijo de cabra para o Sasuke — acho que não deve ter lactose, ou tem em quantidade baixa, não sei. Lembro também que a mamãe ficava pesquisando receitas de bolo que não levavam leite.

Pois é, meu irmão só prestou pra duas coisas: Dar trabalho e prejuízo.

— Não é melhor você ficar com ele? — Izumi questionou.

— Ah, cara… Eu vou ficar com peso na consciência se deixar meu irmão sozinho, mas vou ficar com peso na consciência se matar aula!

— Itachi, ele é seu irmão!

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Sasuke, perguntando se está tudo bem, mas ele não me respondeu. Nervoso, mas sem querer tomar atitudes precipitadas, decidi ligar para a criatura.

Itachi? — Ele me atendeu com a voz de sono. Ufa, está vivo!

— Oi, mano!

O que foi? Por que tá me ligando, cara?

Tá tudo bem com você?

Tá.

— Já comeu?

Não… — Bocejou — Eu estava dormindo até o celular tocar.

Eu mandei ele comer, por que não me obedece? Inferno!

— Pois vá comer. — Mandei — E qualquer coisa me liga!

Tchau, Itachi.

Desligou na minha cara o maldito?

Respirei fundo.

— Ele está bem. — Falei.

Saímos da sala de aula e fomos até a cantina, porque eu tô morto de fome… Nos primeiros dias eu ainda trazia lanche de casa, mas agora me dá preguiça, aí eu tomo no cu porque o lanche daqui é caro. Mas dinheiro bem gasto é dinheiro gasto com comida, então vamos encher o bucho.

Comprei três empadas, uma de queijo, uma de frango e outra de camarão. Que foi? Eu não estava brincando quando falei que estava com fome! Preciso me manter alimentado, ora… Ah, e também comprei uma latinha de Coca-Cola pra acompanhar.

Izumi, por sua vez, comprou um pão de queijo com suco de goiaba… Ah, não tenho psicológico pra esse povo que come pouco.

Pegamos uma mesa vazia, logo o Naruto apareceu.

— Ei, pessoas. — Cumprimentou enquanto se sentava — Itachi, cadê o Sasuke?

— Tá dodói… — Respondi de boca cheia. Caralho, essa empada de camarão é de outro mundo de tão boa! Preciso aprender a fazer isso!

— Poxa… — Lamentou o loiro — Melhoras pra ele.

— E cadê a Hinata? — Izumi questionou.

— Pois é, acho que o intervalo dela foi mais cedo, ou vai ser mais tarde. — Suspirou.

Ah, no mínimo quem está em sala é algum desses professores que não transam e não dão intervalo. Porra, geralmente temos várias aulas seguidas de apenas um professor, nada mais justo do que dar um intervalo entre cada aula, não? Pois é, nem todos eles pensam assim.

— Oi… — Ah, pronto! Chegou quem não faltava, a coisa rosa! — Cadê o Sasuke?

Não pergunta nem se estamos bem, já vai logo perguntando pelo Sasuke. Educação mandou lembranças pra ela…

— O Itachi disse que ele está doente. — Naruto respondeu.

— Como assim, meu namorado fica doente e ninguém me avisa? — Pronto, agora vai dar chilique!

— Como é? — Naruto pareceu surpreso, arregalando seus grandes olhos azuis.

— Como assim SasuSaku é real e ninguém me avisa? — Izumi me encarou indignada, como se eu tivesse obrigação de informar sobre o status de relacionamento do meu irmão!

Respirei tranquilamente, dando a mordida final na minha empadinha de camarão, em seguida peguei a de queijo.

— Então, rosinha, seu namorado estava meio que na bad ontem à noite e foi afogar as mágoas num pote de sorvete… — Mordi a empadinha. Nossa, que lindo ver o queijo quentinho esticando… — Mas, então… — Prossegui, falando com a boca cheia — Você sabe que o animal tem intolerância à lactose, e ele nem se deu ao trabalho de comprar um sorvete que pode tomar.

— Ai, céus! — Sakura pareceu extremamente preocupada, cobrindo com a mão sua boca entreaberta — Tadinho do Sasuke…

— Ora, vocês mal começaram a namorar e o Sasuke já está na bad? — Naruto questionou desconfiado.

Lancei um olhar malicioso para Sakura e ela corou na hora. Logicamente que sacou o porquê.

— Nós tivemos uma discussão boba… — A coisa rosa justificou.

— Pois é, coisa boba mesmo, que acontece com todo e qualquer casal… — Falei naturalmente, dando de ombros — Mas, digamos que meu irmão é meio sensível… E, depois de uma discussão, por mais boba que seja, alguém sempre sai machucado, né, Sakura?

Ela me encarou furiosa.

— Posso saber por que você não ficou com seu irmão? — Questionou com a voz séria, desviando do assunto.

— Ele vai me ligar caso algo aconteça… — Respondi, olhando mais pra minha empadinha do que para a Sakura — E metade daquilo tudo é drama! Sabe… Sasuke ainda está meio mordido com o que aconteceu.

— Ora, o que aconteceu pro Sasuke ficar mordido? — Naruto questionou e Sakura quase engasgou. Me segurei pra não rir, cara.

— Já falei, foi uma briga boba… — Ela suspirou pesadamente — Não precisamos entrar em detalhes.

— Ninguém deve se meter em briga de casal. — Izumi se manifestou — Se ela não quer falar o motivo da discussão, deixa.

Ah, Izumi acabou com a graça.

Terminada a empadinha de queijo, peguei a última, de frango. Ai, tá quentinha, que delícia.

— Eu vou pra casa de vocês, então. — Sakura falou.

— Cuidado, viu? — Respondi — Meu irmãozinho já está debilitado o suficiente.

Sakura me mostrou o dedo do meio.

— Se você não cuida do seu irmão, eu cuido do meu namorado.

— Sim, eu sei bem como é que você cuida dele. — Retruquei — Só fica alerta… Excesso de cuidado às vezes faz mal.

Ela virou as costas e saiu, com certeza vai lá pra casa. Acho até que fico mais tranquilo de saber que Sakura vai ficar com Sasuke, embora eu espere que não danifique ainda mais o pau do coitado.

Ah, foda-se, não ligo. Sakura que carregue essa cruz agora, mais tarde eu cuido do Sasuke. Ele é meu irmão e namorado dela, então nada mais justo do que dividirmos os fardo.

Agora, onde é que eu estava mesmo? Ah… minha empada!


Notas Finais


A música do título é da banda Ramones.
Comentários?
Bjsss 😘😘😘
PS: comecei uma fic nova, SasuSaku, de comédia também.
Link pra quem quiser conferir.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/cuidado-com-o-que-voce-deseja-13823622


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