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História Livin' on a prayer - Stayin' alive


Escrita por: Evil_Queen42

Notas do Autor


Hoje só tem narração do Sasuke hehehe
Boa leitura.

Capítulo 33 - Stayin' alive


Passou o intervalo, não vi a Sakura… Hora da saída, também não vi a Sakura, tampouco alguém da turma dela.

Ai, Senhor, por quê?

Eu estava tão ansioso por uma conversa com Sakura que nem consegui comer alguma coisa durante o intervalo. É capaz até de eu passar mal por conta disso, mas realmente não deu pra manter o foco em mais nada.

Não dá pra ficar encanado com isso, meu povo! Preciso viver a vida, eu sei, mas isso só depois que eu conversar com a Sakura e colocar os pingos nos is.

Sentei num banco de madeira próximo à saída do campus, esperando a hora de ver Sakura sair, mas até Itachi saiu, e Sakura não.

— Ué, mano, estava me esperando? — Meu irmão indagou.

— Na verdade eu estou esperando a Sakura… — Suspirei — Quero falar com ela.

— Sasuke, a turma dela nem aula teve hoje… Ouvi comentários de que a professora adoeceu… Essas turmas de Humanas são muito vida boa, ela deve estar em casa aprendendo a fazer arte pra vender na praia.

Fechei a cara na hora. Não sei se a indignação é por Sakura não ter vindo pra aula ou por Itachi zoar o curso dela. Eu nem sei se ela é de Humanas mesmo, cara… Direito é Humanas? Ah, foda-se.

— Eu tô aqui, com fome, pra nada? — Lamentei enquanto me levantava — Que saco…

— Vamos pra casa. — Itachi chamou — Tô ficando azul de fome, fora que hoje tem comidinha da mamãe. — Disse todo empolgado. É, a melhor parte do dia é que hoje tem comida da mamãe em casa.

Izumi se aproximou de nós nesse instante, antes mesmo de sairmos do campus, então ela tocou no ombro de meu irmão. Itachi agiu como se nada estivesse acontecendo.

— Oi, Sasuke! — Izumi sorriu pra mim, então sorri de volta — Nossa, Itachi, você saiu tão apressado da sala de aula.

— Sasuke, você tá ouvindo alguma coisa? — Ele questionou, claramente querendo ignorar a Izumi por algum motivo — Parece que tem um mosquitinho zumbindo no meu ouvido.

Izumi suspirou pesadamente.

— Quanta maturidade! — Ela revirou os olhos.

— Vocês dois não têm jeito, hein?! — Bufei.

Itachi é que nem criança quando quer ignorar alguém. Ele consegue irritar ao extremo, não tem ser humano no mundo que aguente.

— “Vocês” quem? — Indagou meu irmão — Só estamos nós dois aqui, irmãozinho.

— Tá bom, então… — Izumi respirou fundo — Eu ia te chamar pra sair qualquer dia desses, mas já que você não quer, então deixa pra lá… — Deu de ombros.

Izumi fez menção de se retirar, mas Itachi segurou em seu antebraço antes que ela virasse as costas e saísse.

— Espera! — Alarmou — Eu quero.

— Ai, não sei lidar… — Revirei os olhos.

— Pensei que você estivesse me ignorando… — Izumi estreitou os olhos.

— Quem, eu? Claro que não! — Itachi respondeu — É só dizer o dia e o horário, gata.

Ela tá brincando com o Itachi só ele não vê isso… Ai, céus, não tô vendo essa cena.

Izumi sorriu de canto.

— Ok, então… Depois a gente combina. — A morena deu um beijo no rosto de meu irmão — Tchau…

Soltei um longo suspiro, então Itachi me encarou sério. Ficamos alguns segundos em silêncio, um olhando pra cara do outro; Itachi com cara de pateta e eu o julgando.

— Eu sou um trouxa, né? — Ele riu sem humor.

— Muito trouxa. — Assenti — O que eu te falei ontem mesmo?

— O que você falou eu não lembro, mas lembro que eu ameacei seu gato! — Resmungou.

Ok, o que o meu gato tem a ver com isso? Ah, Itachi só quer desviar do assunto, ele sabe que eu vou jogar na cara que ele está morto de apaixonado pela Izumi.

— Vamos pra casa… — Chamei impaciente.

Nem preciso dizer o paraíso que encontrei quando cheguei em casa, né? Minha mãe fez uma lasanha linda, maravilhosa, gloriosa, quase chorei de emoção quando vi.

Itachi e eu atacamos a lasanha com vontade, nossa mãe até se impressionou com a cena.

— Estão passando fome, né? — Ela brincou, sentando à mesa para poder almoçar conosco.

— Mãe, a comida da senhora fez muita falta. — Itachi falou de boca cheia e eu o encarei com cara de nojo. Ele sempre faz isso, credo.

Mamãe riu.

— E você, Sasuke, se resolveu com a namorada? — Ela questionou.

Tomei um grande gole de suco de laranja antes de dar uma resposta.

— Então… — Sorri sem graça — Não. Ela não foi pra aula hoje. — Expliquei — Mas vou falar com ela sim.

— Nossa, Sasuke, vai atrás da menina! — Mamãe insistiu.

Suspirei.

Por que a mamãe veio falar disso agora? Ai, até a lasanha carregada de molho de tomate pareceu menos apetitosa agora.

— Mãe, ela pediu um tempo! — Insisti.

Nossa, Sakura foi muito clara. Se ela quer um tempo, preciso dar um tempo, ora!

Quando esse tempo acabar talvez eu volte a viver a vida normalmente, mas até lá admito que estou com o coração na mão. É a vida, né?

— Ele quer que você vá atrás, sabia? — Dona Mikoto arqueou uma sobrancelha — Você ainda tem muito o que aprender, garoto…

Não faz sentido isso, né? Se ela quer uma coisa, por que pede outra? Ah, mulheres…

— Vai acabar perdendo a gata, trouxa! — Itachi provocou.

O que ele tem a ver com isso? Nem gostar da Sakura ele gosta. O negócio dele é só ter motivo pra me irritar.

— Falo nada, Itachi… — Murmurei — E a Izumi? — Provoquei.

— O que tem ela? — Questionou o sonso.

— Izumi foi a que veio aqui ontem? — Nossa mãe perguntou curiosa.

— É. Itachi tá apaixonado por ela. — Fofoquei.

— Vá à merda, Sasuke! — Vociferou o imbecil, mas, para a minha alegria, ele levou um tapa na coxa que até estalou — Ai, mãe! Caramba, doeu…

— Mas foi pra doer mesmo! — Brigou — Xinga de novo, Itachi, xinga!

Já falei que tô adorando a mamãe aqui? Bem feito pra ele! Mas é bom eu ficar na minha, quietinho, ou sobra pra mim também.

Peguei outro pedaço de lasanha, porque isso aqui tá realmente divino.

— Enfim… — Com uma careta estampada em seu rosto, Itachi passou a mão sobre o local do tapa. Certeza de que está ardendo — Eu não estou apaixonado pela Izumi. — Deu de ombros.

— Tá sim… — Rebati — Qualquer um vê isso. Você tá apaixonado por ela, parece um idiota quando ela tá perto.

— Tipo você perto da Sakura? — Questionou irritado.

— Eu não nego que sou apaixonado pela Sakura.

— Meninos, por favor. — Nossa mãe reclamou — Sasuke, para de implicar.

Céus, o que eu fiz agora? Vão me condenar por expor a verdade?

Resolvi calar minha boca, ganho mais assim. Vou abrir a boca só pra comer mesmo, eis a realidade. Deixa o Itachi pra lá, minha energia precisa ser focada apenas em reconquistar minha namorada.

Comi como se não houvesse amanhã, claro. Fiquei estufado… Nossa, aquela lasanha estava muito boa. Pra cozinhar bem que nem a mamãe só a… Sakura.

Ah, inferno!

Não dá pra viver assim, não dá. Eu preciso dar um jeito nisso, mas como? Sakura pediu um tempo, não quero sufocá-la… Mas isso tá me sufocando.

O que fazer, Senhor?

Só tem uma pessoa que pode me ajudar com isso. Horas desesperadas exigem medidas desesperadas.

S.O.S. mamãe.

Eu havia deitado na minha cama pra tentar dormir, mas minha mente turbulenta infelizmente não deixou. Pelo menos o Floyd dormiu nos pés da cama, né?

Levantei e saí do quarto, indo até a sala, onde minha mãe está sentada no sofá e assistindo qualquer porcaria na televisão… é novela, certeza, reprisada ainda.

Sentei ao lado dela e respirei fundo.

— Mãe? — Chamei meio inseguro. Ela tá concentrada na televisão, pode ser suicídio querer chamar a atenção dela nesse momento, né?

— O que foi, amor? — Ela respondeu docemente. É, posso prosseguir.

— É que eu queria ir atrás da Sakura, mas não sei se devo. Tipo, ela pediu um tempo, então não quero sufocar ela…

— Filho, não adianta, ela não vai vir atrás. — Enfatizou — Se você foi o errado da história, ela com certeza está esperando você se desculpar. Esse tempo que ela pediu com certeza só vai durar até o momento em que você for atrás.

Suspirei.

— Vai pegar mal se eu for atrás dela hoje? Tipo… Agora. Não vai parecer que eu tô muito afoito?

Minha mãe riu.

— Não, meu amor… — Minha mãe se levantou e me deixou sozinho por uns instantes, fiquei confuso com isso, mas logo ela voltou com sua carteira em mãos — Não acostuma… — Ela entregou uma quantia razoável em dinheiro na minha mão — Compra alguma coisa pra ela.

Meus olhos até brilharam. Pena que esse dinheiro não é pra comprar algo pra mim, né? Mas só de ter o perdão da Sakura já tá valendo a pena.

— Obrigado, mãe… Mas, o que eu compro pra ela?

Mamãe revirou os olhos e sentou novamente ao meu lado no sofá.

— A namorada é sua e você vem perguntar pra mim?

Ai, isso é difícil. Minha mãe está casada com meu pai há, sei lá, uns vinte anos? Tem mais experiência em relacionamento do que eu, ora!

— Uma mulher sempre entende a outra. — Dei de ombros — O que a senhora gostaria de ganhar do papai depois de uma pisada na bola?

— Uma jóia, no mínimo.

Não tenho orçamento pra isso.

— Mãe, a senhora não tá ajudando! — Resmunguei.

Ela riu.

— Você perguntou o que eu iria querer do seu pai. — Deu de ombros — Enfim, filho, compre chocolates, sempre funciona. Flores também funcionam muito bem.

Ah, flor? Gente, esse é o presente mais inútil da vida, não entendo por que as mulheres gostam. Não dá pra comer, não dá pra guardar de recordação, elas murcham com poucos dias, só serve pra postar foto nas redes sociais mesmo.

— Vou nos chocolates. — Decretei.

— Boa escolha… Agora, eu posso te pedir uma coisa? — Ela indagou e eu assenti com a cabeça — Controla esse seu gato. Corta as unhas dele ou improvisa um arranhador, porque daqui pro fim do ano o sofá já vai estar todo destruído.

Nossa, a situação não tá tão ruim assim… O Floyd só arranha o sofá de vez em quando, todo gato faz isso. Mas é melhor não discutir com mamãe, já que ela está financiando minha reconciliação com a Sakura.

— Pode deixar, mãe.

Fui correndo para o banheiro, onde tomei um banho pra lá de caprichado. Nesse tempo eu criei vários possíveis diálogos que podem acontecer… Preciso estar preparado pra tudo.  Sakura pode me perdoar ou me dar um pé na bunda definitivo.

Ai, nossa primeira discussão e eu já fico desse jeito… Credo.

Eu não preciso me arrumar muito, né? Não vai ser um encontro e nem nada do tipo… Não preciso ir formal, apenas arrumadinho.

Vesti uma camisa azul claro, uma bermuda bege e calcei chinelos de borracha. Não é o tipo de roupa que eu usaria pra ficar em casa, então é pra sair.

Antes de ir até a casa de Sakura, comprei pra ela uma caixa de brigadeiros gourmet. Negócio caro da porra!  Pensei que brigadeiro fosse só leite condensado, achocolatado e margarina, precisa cobrar o olho da cara por isso? Esse negócio de “gourmet” é só pra deixar as coisas mais caras… Mas o importante é deixar a Sakura feliz.

Eu havia saído com o pensamento de comprar chocolates ao invés de flores justamente pra caber no meu orçamento e ainda sobrar um troco, mas foi só ilusão. Brigadeiro tá caro! Pensei que o dinheiro que minha mãe me deu iria dar e sobrar, mas foi a conta!

Deixando pra trás meu drama por causa do preço de uma caixa com dez brigadeiros, mentalizei coisas boas e segui para a casa da Sakura. Resolvi mandar uma mensagem no caminho:

“Tô indo pra sua casa.”

Ela não respondeu, mas visualizou.

Ai, ela deve estar querendo arrancar meu couro!

Coragem, Sasuke, não dá pra desistir agora. Você já está chegando na casa dela, já gastou horrores nesses brigadeiros, agora é a hora! Seja homem!

Quando pisei na calçada da casa de Sakura, antes mesmo de tocar a campainha, o portão pequeno se abriu. Ela já estava me esperando? Sim, pelo visto.

— Oi… — Falei com um sorriso torto.

Tudo o que eu tinha pensado em dizer pra ela pareceu nada. Todas as palavras simplesmente fugiram da minha mente!

Eu sou um merda!

Havia pensado em todo um discurso para pedir desculpas, agora não sei o que falar.

— Entra. — Disse, dando passagem para eu entrar.

Não falamos nada, eu apenas a acompanhei até a sala da casa dela. É a primeira vez que entro aqui.

— Tá sozinha? — Perguntei. Foi a única coisa que pensei em falar a fim de quebrar esse silêncio torturante.

— É, tô sim… Meus pais estão trabalhando.

— Ah, sim…

Droga, o que eu falo? Estava tudo na ponta da língua, todas as palavras previamente pensadas, agora eu simplesmente não sei mais o que falar. Todos os diálogos que eu havia montado na cabeça, todas as respostas que eu havia ensaiado, agora não servem mais de nada.

— O que é isso? — Sakura questionou curiosa, apontando para a caixa de brigadeiros que me custou mais caro do que eu imaginava… Porra, são só brigadeiros! Aprendi a lição, não compro mais nada com o nome “gourmet”, é tudo caro demais.

— Ah, comprei pra você. Espero que goste. — Sorri sem jeito, entregando a caixa pra ela.

Ai, só falta ela não gostar… Vai ser uma grande pisada na bola se ela disser que não gostou, fora o dinheiro jogado fora.

Eu devia ter ficado com as flores mesmo.

— Ai, amor, eu amei! — Disse toda derretida.

Ok, ela me chamou de amor, significa que eu estou perdoado.

Espera, Sasuke, as coisas não se resolvem assim. Você precisa se retratar, precisa ser digno de perdão.

— Sakura… — Respirei fundo — Desculpe por ter agido como um cafajeste. Eu nunca tive a intenção de magoar você, nunca. É claro que eu quero algo sério, e eu ia contar para os meus pais sobre nós, mas acabei deixando o tempo passar… Foi errado, eu sei. Perdão por isso.

Sakura sorriu e imediatamente me abraçou… Ah, que saudade eu senti desse abraço.

Sim, agora posso seguir minha vida, posso vivê-la normalmente.

— Te perdôo sim, Sasuke… Claro que te perdôo.

Eu sabia que tudo ia dar certo. Nem fiquei inseguro de verdade.

— Que bom que tudo se resolveu. — Sorri aliviado. Sakura se desprendeu de mim e resolveu experimentar um brigadeiro… Parece que ela gostou — Minha mãe nos atrapalhou naquele dia, mas ela não deve ficar por mais de uma semana…

Sakura sorriu sapeca… Ah, esse sorriso.

— Que parte do “eu estou sozinha em casa” você não entendeu? — Ela se levantou e me puxou pelo braço após fechar a caixa de brigadeiros e deixá-la sobre o sofá.

Céus, tem que ir pra geladeira, esses brigadeiros foram caros demais pra deixar formiga comer.

— Espera, pra onde você tá me levando? — Questionei o óbvio. Sakura me levou até seu quarto, então fechou a porta.

— O que acha de uma reconciliação em grande estilo? — Brincou antes de me dar um selinho.

Ai, céus, eu não vim pra cá com essa intenção, não estou psicologicamente preparado pra isso.

— Eu não tenho camisinha aqui.

Sakura sorriu de canto, caminhou até seu criado mudo e abriu a primeira gaveta, então me mostrou o pacotinho prateado… Espera, Sakura compra camisinhas? Ah, meu pensamento foi super escroto agora. Ora, se eu comprei, por que ela não pode?

— É sempre bom ter por precaução, né? Parece que eu estava adivinhando…

Se estava!

Ela deixou o pacotinho sobre o criado mudo e fechou a gaveta, então sentei ao seu lado na cama.

Sakura me beijou nos lábios, beijo esse que foi retribuído por mim com o mesmo fogo… Sentimos falta um do outro, isso é claro.

Meu coração está batendo consideravelmente mais forte, minha respiração parece descompassada, é como se eu não tivesse controle sobre meu próprio corpo. Sinto um arrepio na espinha, meu estômago embrulha de ansiedade, sinto meu pau pulsar dentro da cueca… Eu preciso disso, preciso agora. Mesmo com todos os medos e inseguranças, não há incerteza.

— Sakura… — Falei ofegante, ainda com os lábios próximos aos dela — Eu quero ir adiante… Eu quero… Quero agora.

Ela rapidamente puxou minha camisa para cima, tirando a peça de roupa que foi jogada no chão. Em sequência, Sakura tirou o vestido amarelo que cobria seu corpo, ficando só de calcinha.

Não pude esconder a satisfação de vê-la assim pela primeira vez. É claro que Sakura não é a rainha das curvas, seus seios não são avantajados, mas são lindos, redondinhos, durinhos, com o bico pequeno e rosado. Ela é muito linda!

Ela riu da minha reação. Claro que percebeu que fiquei encarando seus seios como se os analisasse, e achou graça disso. Não é a primeira vez de Sakura, sei disso, obviamente que ela não está tímida ou travada na minha frente.

Sakura voltou a me beijar nos lábios. Uma de minhas não está apoiada no colchão, a outra levei até a fina cintura; Mas resolvi ser um pouco mais ousado, então subi com a mão, sentindo a pele macia, até chegar em seu seio direito. Com o dedão, acariciei o bico um pouco rígido e isso fez com que Sakura soltasse um baixo gemido entre nosso beijo… Hum, gostei disso.

Sakura desabotoou minha bermuda e abriu o zíper, então ajudei a retirá-la, ficando somente com a cueca boxer preta.

Estou nervoso demais, não vou mentir, mas não posso voltar atrás a essa altura do campeonato… Eu não quero voltar atrás.

Sakura me empurrou gentilmente sobre a cama, ficando por cima de mim. A fim de me deixar louco, rebolou devagar sobre o meu pau que está pra lá de duro…

— Não faz isso… — Falei com a voz um pouco arrastada, o que fez Sakura rir.

— Ok, eu não faço...

Ela mordeu o lóbulo de minha orelha, beijou meu pescoço e foi descendo, criando uma trilha de beijos pelo meu corpo. A sensação estava boa, desfrutei do carinho até o momento em que Sakura fez menção de puxar a minha cueca e eu notei claramente o que ela iria fazer.

— Ei, não. — Falei, então ela parou e me encarou com os olhos verdes arregalados — Sem oral, pode ser?

Ela sorriu sem graça, acho que se lembrou daquele pequeno incidente… Argh, é melhor esquecer disso antes que eu broche!

— Tudo bem, sem oral dessa vez.

Suspirei aliviado.

Mas, por falar em brochar, Sakura pegou o preservativo e pôs-se a rasgar o pacote. Imediatamente me bateu o medo de brochar de novo, mas evitei pensar nisso pra tentar manter o pau duro pelo máximo de tempo possível.

Quando Sakura tirou a camisinha de dentro do pacote eu fiz menção de pegá-la, mas a rosada não deixou.

— Que foi? — Questionei. Ela não vai me deixar colocar esse negócio?

Sakura riu.

— Só relaxa, amor… Pode deixar, eu coloco.

Ela sabe do que aconteceu quando eu fui tentar colocar uma camisinha pra experimentar… Gostei da atitude dela, embora eu tenha ficado um pouquinho sem jeito.

Dessa vez foi tranquilo, Sakura colocou a camisinha em mim e não houve surpresas desagradáveis. Ainda bem… essa camisinha pareceu até mais confortável do que a outra.

Após eu tirar minha cueca, Sakura tirou a calcinha rosa… Ela é linda demais, puta que pariu.

Enquanto eu pensava em como começar o ato, qual posição escolher e outras coisas, Sakura simplesmente tomou o controle da situação. Antes que eu me levantasse da cama, ela ficou por cima de mim, segurou meu pau e o posicionou em sua entrada, então foi descendo devagar.

Tentei me segurar, mas não contive uma careta enquanto escorregava pra dentro dela. Seu interior é quente e apertado, arrisco dizer que é apertado até demais.

Sakura começou a movimentar seu corpo, subindo e descendo. Ela gemia baixinho, enquanto que eu apenas fiquei com a respiração mais acelerada que o normal, vez ou outro dava um gemido, mas não de prazer.

É uma sensação muito esquisita, chega a ser incômoda; Aperta, até dói um pouco, mas nada que beire o insuportável. Acho que a palavra que melhor define esse ato é: Desconfortável.

Depositei tanta expectativa por isso?

Não sei quanto tempo se passou, mas foram pouquíssimos minutos. Eu nem tentei me segurar pra não ejacular, a verdade é essa… Quando percebi, já havia acabado.

Sakura deitou ao meu lado, então eu tirei a camisinha com cuidado pra não melecar tudo e amarrei.

— Onde tem um banheiro? — Questionei.

— Ah, deixa aí, depois a gente joga fora.

Dei de ombros e larguei a camisinha usada sobre o criado mudo, em seguida vesti minha cueca e notei que Sakura me olhou estranho.

— Já vai? — Indagou.

— Não posso me vestir? — Retruquei e ela me encarou espantada. Acho que fui um pouquinho rude, admito.

Vesti só a cueca, deixei as outras roupas no chão e me deitei novamente na cama.

— O que foi, Sasuke?

— Nada… — Respondi enquanto fitava o teto. Não consegui olhar para Sakura.

— Foi alguma coisa que eu fiz?

— Não.

— Foi alguma coisa que eu não fiz?

— Não.

— Então o que é? — Insistiu.

Droga…

Foi tudo tão rápido. Alguns minutinhos e pronto, não sou mais virgem. Não foi uma coisa prazerosa, não pareceu algo significativo… Foi diferente do que eu imaginei, só isso.

— Foi bom pra você? — Questionei.

— Por que tá me perguntando isso?

Eu sabia…

— Só me diz se foi bom pra você.

— Sasuke… — Ela suspirou. Não consegue nem mentir pra mim. Eu sei que não foi bom pra ela — Não foi a melhor transa da minha vida, mas não foi ruim.

Bem longe de ser a melhor da vida dela, com certeza.

— Não foi como eu esperei que fosse.

— Como você esperava que fosse?

— Sei lá. — Dei de ombros — Só não esperei que fosse assim.

— Amor… — Ela passou a mão pelos meus cabelos e beijou a minha testa — Tá frustrado com o quê?

— Sexo é a dois, não é? Você fez tudo sozinha…

Ela riu baixinho depois da minha resposta.

— Quando se tem alguma experiência, né? — Brincou — Nunca é como a gente espera… Eu fiquei parecendo uma rã morta na minha primeira vez, foi horrível.

— Me poupe dos detalhes sobre a sua primeira vez. — Bufei. Ora, não preciso ficar com a cena da minha namorada transando com outro cara na minha cabeça!

— Tudo bem, então… Mas, sério, não fica assim. Eu tô vendo que você não gostou, mas foi só sua primeira vez, depois melhora. — Sakura me deu um beijo no rosto — Mais um pouquinho de prática e você pega o jeito.

Que vexame, cara! Primeira vez com minha namorada e eu deixo ela fazer o serviço todo sozinha. E eu segurei por quanto tempo, dez minutos? Isso se não tiver sido menos.

E por que as pessoas são obcecadas com sexo? Cadê aquele prazer todo de que falam? É estranho, constrangedor, desajeitado e, principalmente, desconfortável.

Será que só eu tenho problema ou será que o resto do mundo tem algum problema?

No início eu estava gostando demais. A aproximação, o contato físico, os toques, o carinho… Estava tudo tão perfeito, mas na hora de começar o ato em si foi como um banho de água fria. Não é como nos filmes, não é como nos contos, não é como se aprende nas aulas de educação sexual, não é como pintam… Não é! Nada nesse mundo seria o suficiente para me preparar pra esse momento, porque não é como eu aprendi em nenhum canto!

Não existe um manual, a verdade é essa. Acho que eu criei expectativa demais, imaginando que seria de um jeito, mas foi de outro. Isso tudo somado à falta de experiência, claro… está aí a equação do desastre!

Por que romantizam sexo? É uma coisa tão nua e crua.

— Eu tô com vergonha disso, não vou mentir pra você. — Confessei.

— Vergonha de mim, Sasuke?

— Vergonha do que aconteceu.

Ela suspirou.

— Eu sei que a gente ainda tá criando intimidade, mas não acho que isso seja motivo pra vergonha.

Não é? Nossa primeira vez foi um fiasco.

Me considero virgem ainda.

— Foi ruim pra ambos, convenhamos.

— Não vai ser nossa única transa, amor… — Ela deitou a cabeça no meu peito — Lá na frente a gente ainda vai rir muito dessa situação, acredite. A vida não acabou porque sua primeira vez foi ruim.

Respirei fundo.

Acho que ela tem razão, eu tô sendo muito extremista só porque me decepcionei. Ora, foi a primeira vez que eu fiz sexo, isso era meio que desconhecido pra mim.

Foi estranho e bastante desconfortável, mas com o tempo melhora, né?

— Posso te perguntar uma coisinha bem íntima? — Questionei, o que fez Sakura rir.

— Ainda estamos num momento de intimidade, então pode perguntar.

Ai, pergunto ou não pergunto? Será que ela vai me achar muito intrometido? Tipo… não tem nada a ver comigo, nem é da minha conta, mas eu preciso saber pra ter uma esperança.

— Assim, quando você perdeu a virgindade… doeu?

Sakura riu da minha pergunta.

— Pra caramba! Gosto nem de lembrar.

— E ainda assim você transou de novo?

— Eu lembro que falei que jamais iria fazer novamente… O que não durou muito tempo. — Riu — As primeiras sensações nunca são muito boas… Depois melhora, sabe? A gente vai ganhando experiência, vai se soltando, vai se conhecendo. É ótimo.

É, acho que ela tem razão. Todo mundo diz que para as meninas a primeira vez costuma ser bem dolorosa, ainda assim elas não desistem de transar por isso, então está claro que eu estou fazendo dilúvio em tampinha de xarope.

Pensei que minha primeira vez fosse ser diferente? Sim, pensei. Me iludi sobre sexo? Mais do que abelha em flor de plástico. Mas eu não vou parar de viver minha vida por causa disso… A primeira vez foi bem ruim, mas a segunda vai ser melhor. Pensamento positivo!



Notas Finais


Fãs de Bee Gees? A música do título é dessa banda maravilhosa!
Comentários?
Bjssss 😘😘😘


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