Izumi e eu saímos juntos para o intervalo, ainda meio de caras amarradas depois da nossa primeira discussão como namorados… e foi justamente por conta do pedido de namoro.
Ora, não é machismo da minha parte, é tradição. O homem faz o pedido, sempre foi assim, então por que com a Izumi tem que ser diferente? Custava ter me deixado fazer o pedido daquele jeito romântico que geralmente acontece? Não, não custava.
Mas eu fui um belo trouxa de achar que as coisas seriam normais comigo e com a Izumi. É claro que ela iria querer tomar a frente da porra toda.
Encontramos com Sasuke, sozinho, sentado perto da cantina e com o olhar perdido.
Tadinho do meu irmãozinho, parece tão longe.
— Oi! — Izumi já chegou chamando a atenção do Sasuke, assustando ele de propósito.
— Ah, Izumi. — Sasuke sorriu sem graça, tentando disfarçar que Izumi o assustou. Idiota, nunca conseguiu disfarçar nada.
— Tá fazendo o que sozinho? — Questionei, sentando perto de Sasuke. Izumi sentou ao meu lado.
— Sakura tá resolvendo as paradas de um trabalho. — Disse — Preferi não ficar na cola, né… é chato. Aí tô esperando ela terminar.
Segui o olhar de Sasuke e encontrei a coisa rosa com um grupinho de amigos, de pé perto de um pilar não muito distante da nossa mesa.
— Credo. — Estremeci — Mais chato que um estudante de Direito, só um grupo deles. Os doutores sem doutorado.
Sasuke me olhou de cara feia.
Ele não aceita a realidade, que namora uma chata.
— Você implica, hein… — Izumi revirou os olhos.
— Você não me julga! — Cruzei os braços em frente ao corpo, indignado.
— Duas crianças… — Sasuke balançou a cabeça em negativo — Combinam bastante, inclusive.
— E você com a Sakura, dois chatos! — Retruquei.
— O seu irmão que é infantil, me tira dessa, Sasuke! — Como ela ousa? Gente, isso porque nosso namoro começou há umas 2 horas.
— E você me ama. — Provoquei.
— Quem te disse isso? — Ela respondeu com indiferença.
Meu coração doeu.
Ou ela é muito fria, muito sádica… ou os dois.
Por que eu me apaixonei por alguém assim? Eu gosto de sofrer, né?
Sasuke começou a rir, esse desalmado. Acho que minha cara foi parar no chão!
Mas eu deveria estar feliz em relação ao Sasuke, ele tá na pior. Tipo assim, namora uma estudante de Direito, politicamente correta e chata pra cacete. Prefiro minha let it go mesmo.
— É assim? — Sim, tô magoado.
Izumi caiu na gargalhada, então me deu um beijinho na bochecha.
— Adoro você. — Izumi falou toda meiga.
Ai, assim eu me derreto todinho.
Quem falou que a Izumi não tem coração? Ela é uma fofa.
— Não, na minha frente não. — Sasuke olhou enojado pra nós dois.
Ah, meu pau. Ele fica de frescura com a Sakura na frente de todo mundo, agora fica aí resmungando que nem velho.
— Você é desprezível… — Falei pausadamente.
— Dá pra parar? — Izumi me deu uma leve cotovelada.
Chegou quem não faltava, Sakura. Ela se aproximou de nós e deu um selinho nos lábios de Sasuke.
— Ah, meu caralho! — Briguei, então o casalzinho me olhou — Você é um hipócrita, Sasuke!
Sakura pareceu espantada, enquanto que Sasuke só revirou os olhos.
— Quem me beijou foi ela. — Meu irmão se defendeu, um sonso desses. Como se ele também não quisesse, vive dando beijinho na Sakura na frente de todo mundo.
— Já começou o dia de mau humor, é? — Sakura questionou.
— Não sou obrigado a ver você dando beijinho no meu irmão. — Respondi.
Sakura estreitou os olhos, então sentou no colo de Sasuke e enlaçou seus braços em volta do pescoço dele.
— O que você disse, Itachi? — Ela se fez de desentendida. Essa coisa rosa gosta de provocar, ela gosta. E o idiota do Sasuke não fica atrás.
— Você não presta, amor. — Sasuke começou a rir.
— E alguma vez eu já falei que prestava? — Sakura respondeu rindo.
Esses dois se merecem, incrível.
— Acho que nosso intervalo já acabou. — Izumi falou após olhar a hora no celular.
Não entendo por que alguns professores dão intervalos de míseros cinco minutos, é mais vantajoso levar a aula direto. É cada coisa que o ser humano é obrigado a aguentar, né?
Mas parece que a vida resolveu me presentear hoje, porque o professor deu meia hora de aula e um orientado dele apareceu, falando de uma reunião de um grupo de pesquisa… Enfim, fomos liberados.
Ah, doce sensação de liberdade. Doce sensação de sair cedo. Isso é maravilhoso, reconfortante, chega a ser prazeroso.
Por mais reuniões de grupos de pesquisa, amém!
Izumi e eu saímos juntos e ela me acompanhou até em casa… Deveria ser o contrário, mas ela mora lá na puta que pariu. Izumi não mora, ela se esconde. É capaz de eu me perder na volta da casa dela, cuja localização eu nem lembro direito onde é.
— Vai entrar? — Questionei, então ela assentiu com a cabeça.
Entramos juntos e deixamos nossas mochilas na sala. Izumi pôs a dela sobre o sofá e eu larguei a minha no chão… depois eu guardo essa bosta no lugar.
— Vem cá. — Ela me puxou pra um beijo.
Sim, é assim que eu gosto. Mal chegamos em casa e Izumi já está me agarrando.
Levei minhas mãos até a cintura fina, mas fui descendo pouco a pouco até chegar na bunda dela, onde apertei com vontade.
Ela riu durante o beijo, mordendo meu lábio inferior.
Ai, porra, eu tô ficando excitado.
Essa criatura consegue mexer com todos os meus sentidos.
— Vamos pro meu quarto? — Questionei com meus lábios próximos aos dela, então a beijei no pescoço e em seguida mordi o lóbulo de sua orelha.
— Hum… — Senti o tom malicioso dela. Izumi quer o mesmo que eu — Vamos?
— É…
— E o que você vai fazer comigo, hã?
Pretendo fazer muitas coisas, vamos ver o tempo que eu vou aguentar. Estou esperando por isso há tanto tempo e com tanta vontade que é capaz de Izumi tirar a roupa e eu gozar.
Pensamento positivo, Itachi… Calma, você vai conseguir se satisfazer e satisfazer a Izumi.
— O que você quer que eu faça? — Sussurrei no ouvido dela, a voz carregada de desejo.
— Tira o meu fôlego… — Disse antes de roubar meus lábios novamente.
Izumi me deixa sem fôlego, essa é a verdade.
Puxei ela para o meu quarto e fechei a porta, então Izumi me empurrou sobre a cama e subiu em mim.
Voltamos a nos beijar como loucos, só isso já tira meu fôlego. Ela acaricia meus cabelos enquanto eu mantenho minhas mãos na bunda dela; Subi aos poucos, passando por dentro de sua blusa até alcançar o abotoador do sutiã, então o abri e consegui retirá-lo sem dificuldade por ser tomara que caia.
Ela puxou minha camisa para cima e conseguiu tirá-la com a minha ajuda.
— Vem cá, gostosa… — Falei, puxando-a para baixo de mim antes de retirar sua blusa de cor verde e finalmente poder ver seus seios nus.
Caralho, ela é muito perfeita. Os seios são redondos, durinhos, bico rosado. Muita perfeição pra uma pessoa só.
Apertei um dos seios com a mão enquanto me concentrei em beijar seu pescoço, arrancando leves suspiros dela… mas eu não quero ouvir só isso, se é que me entendem.
Fiquei de pé por um instante para tirar minha calça jeans, então Izumi fez o mesmo, mas ela permaneceu deitada.
Não perdi tempo e tirei a calcinha rendada, jogando-a no chão antes de levar minha boca à região já úmida. Ouvi um suspiro um pouco mais alto, quase um gemido, quando minha língua foi de encontro ao ponto mais sensível. Sei que pra algumas mulheres o sexo oral é a melhor parte de tudo, então não gosto de ir com pressa nessa parte.
Passei um bom tempo dando essa atenção especial a ela, sem pressa, me deliciando com os suspiros e gemidos prazerosos cada vez mais audíveis. Vez ou outra eu sentia Izumi agarrar meus cabelos e puxá-los levemente, bem como seu quadril se remexendo enquanto minhas mãos são mantidas firmemente na bunda dela. Eu pude sentir suas pernas se contraindo por várias vezes, o que significa que eu estou fazendo um bom trabalho.
Quando levantei o tronco para pegar a camisinha na gaveta do criado mudo, sorri satisfeito ao ver Izumi ofegante e com um sorriso bobo nos lábios. Ela está com o corpo todo mole, isso aumenta meu ego… e olha que usei só a língua até agora.
Tirei minha cueca e rapidamente coloquei a camisinha. Meu pau tá duro pra caralho, pulsando… Há muito tempo eu quero transar com a Izumi de novo, fico até com medo de não aguentar muito tempo.
Me posicionei entre suas pernas e a penetrei de uma vez, ouvindo um gemido alto seguido de um grunhido. Comecei com movimentos mais lentos, mas fui aumentando a intensidade das estocadas pouco a pouco. Senti as unhas de Izumi arranhando minhas costas, mas pouco me importei.
Minha respiração é tão audível quanto os gemidos de Izumi, sinto seu interior contrair em volta do meu pau e isso o faz latejar.
Se eu continuar assim, não vou aguentar muito.
Acalmei meu ritmo, indo mais lentamente, isso fez a respiração de Izumi se acalmar também. Não posso acabar agora, ela vai achar que eu sofro de ejaculação precoce.
Beijei o pescoço dela, terminando nos lábios. Me concentrei em mover meu quadril tão lentamente quanto nosso beijo, mas que não deixa de ser intenso.
— Você quer ficar por cima de mim? — Perguntei em seu ouvido, saindo de dentro dela.
— Eu prefiro ficar de quatro pra você. — Respondeu, mordendo o lábio inferior e já se colocando em tal posição.
É disso que eu tô falando, minha gente!
Dei um tapa na bunda dela, o que a fez rir, então me posicionei em sua entrada e a penetrei mais lentamente dessa vez… Gosto dessa posição, me permite ir mais fundo.
Segurei em seus quadris enquanto me movimentava, ao mesmo tempo que Izumi também se mexia lentamente para frente e para trás, vez ou outra dando umas reboladas que testavam meu autocontrole.
Ela não se importava com os tapas que eu dava em sua bunda, tampouco com as vezes que eu agarrei forte em seus cabelos. Já deu pra perceber que Izumi não é daquelas que gosta de um sexo carinhoso.
Percebendo que eu já estou quase lá e não vou mais aguentar muito, saí de dentro dela e retirei a camisinha.
— Vem cá… — Fiquei de pé e puxei Izumi para fora da cama — Fica de joelhos.
— Você não precisa me dizer o que fazer. — Disse, se ajoelhando. Gostei da eficiência.
Ela segurou no meu pau com uma das mãos, então levou sua boca macia e umedecida até a glande. Senti meu corpo estremecer à medida que Izumi me chupava com vontade, salivando na medida certa, metendo em sua boca até onde ela aguentava, fazendo movimentos lentos.
— Puta merda, que boquinha gostosa… — Falei, levemente ofegante — Ah, caralho…
Levei uma das mãos até os cabelos de Izumi e os agarrei, não para forçá-la a enfiar meu pau inteiro na boca — seria escroto da minha parte fazer isso —, mas para ter uma visão melhor de seu rosto e seu corpo, já que os cabelos longos estavam soltos e caindo sobre as costas dela.
Senti minhas pernas tremerem, então apoiei a mão livre no criado mudo e fechei os olhos como um reflexo. Meu pau pulsou mais ainda e, bem, aconteceu tão rápido que não deu tempo de avisar… ah, qual é, faz tempo que eu não transo. O fato é que eu acabei gozando enquanto Izumi estava no meio do oral.
Pensei que ela fosse ficar com ódio, que fosse cuspir em mim ou, na pior das hipóteses, morder meu pau, mas não. Quando abri os olhos, a vi ainda de joelhos, me encarando, com a boca um pouco suja.
— Andou comendo abacaxi? — Questionou com a maior inocência do mundo.
Só Deus sabe a última vez que eu coloquei uma fruta na boca… Mas tomo suco, então já conta, né?
Mas não é essa a questão aqui.
— Você engoliu? — Uni as sobrancelhas.
— Algum problema? — Deu de ombros, sentando sobre a cama.
Bem, isso foi uma surpresa. Eu acho que todo homem gosta de gozar na boca de uma mulher, ou tem essa vontade — eu culpo a indústria pornô. Mas, assim como sexo anal, muitas mulheres torcem o nariz pra isso. Sério, eu nunca havia transado com uma garota que engolisse assim numa boa… na verdade nenhuma havia engolido até então. Há quem diga que é nojento, que sente ânsia, que não curte do gosto. Enfim, a Izumi não se encaixa em nenhuma dessas.
— Não tem problema. — Respondi.
Foi um sonho se realizando… Quando eu era mais novo, virgem, e assistia alguns filmes adultos, bem, na minha cabeça sexo era aquilo. Depois de um tempo eu percebi que uma mulher normal não é uma atriz pornô e que aquelas encenações estão muito longe da realidade, não adianta querer aquela performance. Mas, bem, certas coisas não acontecem exatamente daquele jeito, mas a gente pode adaptar… Izumi acabou de me mostrar isso.
— Que bom… porque eu nunca tinha feito isso. — Ela disse enquanto vestia sua calcinha.
Antes que eu dissesse algo, ela saiu do quarto. Ai, caralho, espero que o Sasuke não esteja em casa… Ah, Itachi, não viaja! Teríamos escutado barulho pela casa se Sasuke tivesse chegado, nem que fosse uma porta abrindo e fechando.
Vesti minha cueca e peguei uma bermuda limpa no guarda-roupa. Depois eu tomo banho, agora tô com preguiça. Nem tá tão quente… é só ligar o ar-condicionado que o suor seca.
Izumi logo voltou com a boca um pouco molhada, certamente foi lavar. Ela vestiu apenas sua blusa, sem sutiã, e sentou sobre a minha cama.
— Você nunca tinha feito isso? — Questionei como quem não quer nada, sentando ao lado dela na cama.
Bem, é bom saber que eu fui o primeiro. Sei lá, eu já estava até imaginando minha namorada engolindo porra de outros caras… não é legal.
— Não… e nunca tinha tentado. Pra tudo tem uma primeira vez, né? — Deu de ombros — Mas você me pegou de surpresa, deveria ter avisado.
— Foi mal. — Sorri sem graça — Não deu tempo.
— Meça suas ejaculações precoces, parça!
Como é?
— Não foi tão rápido assim. — Falei em minha defesa — E foi mal se eu não avisei. Não faço mais.
— Não esquenta. — Disse despreocupada — O gosto nem é ruim.
— Prefiro nem saber qual é o gosto.
Ela riu.
— Tá com nojo de quê? É seu!
E daí que essa porra é minha? Não sou obrigado a saber o gosto, tampouco tenho essa curiosidade. Eu, hein…
— Vamos mudar de assunto. — Coloquei meu travesseiro sobre o colo dela e deitei minha cabeça — Eu ainda não supero essa história de a senhorita ter feito o pedido de namoro. — Bufei.
Senti Izumi acariciar meus cabelos. Ah, céus, se ficar nessa por muito tempo eu durmo.
Izumi riu.
— Gente, os tempos mudaram… Não precisa ficar com sua frágil masculinidade abalada por causa disso.
Frágil? Ora…
— É tradição. — Insisti.
— Já mandei enfiar essa budega no cu! — Tão delicada essa menina, gente. Até emociona.
— Romantismo nunca cai de moda. — Falei como quem não quer nada.
— Itachi, romantismo foge de nós como o diabo foge da cruz.
Nem é pra tanto.
— Nós somos um casal meio incomum, né? — Soltei um riso anasalado.
— O importante é que a gente dá certo.
Não sei até que ponto, porque discutimos mais do que tudo na vida.
— De um jeito bem errado. — Brinquei.
— Não, a gente dá certo mesmo. — Disse sorridente — Eu nunca tive essa sincronia com um cara na cama. — Comentou impressionada.
Eu pergunto quantos caras ela já teve na cama?
Ah, não. Melhor não. A Izumi pode ser minha namorada agora, mas o que ela viveu antes de começar a namorar comigo é problema só dela, não é da minha conta.
— Mas não é só sexo que conta.
— Mas é importantíssimo! — Enfatizou — Imagina aí que merda você amar uma pessoa e não combinar com ela na hora do rala e rola… Pra mim, casal tem que ter química em tudo, inclusive na cama.
Tô achando que vou adorar esse negócio de namoro…
Mas eu super concordo nesse ponto. Tipo, tem os que escolhem esperar e tal, mas ainda assim é difícil um casal de namorados que não transa — se bem que pra transar não precisa nem estar namorando. Imagina só se o casal não combina na cama, que desastre. É que nem beijo, tem que encaixar certinho e ter sincronia pra ser perfeito… tudo deve estar em harmonia.
Ainda bem que Izumi e eu combinamos super bem nesse quesito.
— Então você tá querendo dizer que me ama? — Provoquei.
— Ah, Itachi… — Ela pareceu desconcertada — Por que eu estaria com você, afinal?
— Então fala…
— Falar o quê?
Sonsa.
— Que me ama.
— Não preciso falar. Você sabe.
— Mas eu quero ouvir.
Ela suspirou pesadamente.
— Eu te amo. Tá satisfeito?
Comecei a rir, então me sentei e a abracei pela cintura.
— Iti malia, ela tem sentimentos…
— Vai com essa frescura pra longe de mim, vai.
Fria… Mas eu a amo mesmo assim.
— E aí, foi bom pra você? — Indaguei em tom provocativo, beijando seu pescoço — Consegui te deixar sem fôlego?
— Ah, sim… — Assentiu — Valeu super a pena.
— Isso me deixa feliz.
— Posso te pedir uma coisa? — Ela sorriu de canto.
— O que você quiser. — Mordi o lóbulo da orelha dela.
— Tire o meu fôlego de novo.
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