1. Spirit Fanfics >
  2. Living In The Hell Third Season >
  3. Fifty five

História Living In The Hell Third Season - Fifty five


Escrita por: larimelloreal

Notas do Autor


Aqui está o penúltimo capítulo <3

Capítulo 55 - Fifty five


   Meu pai me olhava assustado, última vez que o vi assim foi em uma discussão com o meu avô no dia que nos conhecemos, ele me puxou para seu colo e me abraçou forte, retribui o abraço e sorri, eu finalmente tinha perdoado ele, estava feliz de ter conseguido.

- Eu preciso te contar uma coisa. - falei e ele me afastou.

- Pode contar. - falou jogando meu cabelo para trás.

-  Eu e os garotos vamos embora. - falei e ele concordou como se já soubesse - Conhecemos um lugar onde podemos ficar até construirmos nossa comunidade.

- Ela fica entre a nossa comunidade e Hilltop. - falou e concordei - Eu já tinha explorado com o Rick.

- Pai, só que... - ele me interrompeu.

- Cole conversou comigo, ele falou dos planos de vocês e eu fiz Rick mudar de ideia sobre aquele lugar, ele é de vocês. - falou e minha boca se abriu em um perfeito O - Nosso grupo está quebrado, em breve a Maggie e o Glenn vão voltar pra Hilltop, Carol quer ir pro Reino e eu não sei como vamos ficar.

- O que você vai fazer? - perguntei.

- Rick precisa de mim. - falou e neguei.

- Ele não precisa, Michonne está com ele. - falei e ele me olhou - Você pode ir para o Reino com a Carol, ou ir com a gente.

   Abraçou-me novamente e me deitei, ele voltou a fazer carinho em meu rosto e a mexer no meu cabelo, me aconcheguei perto de seu corpo e dormi. Acordei ouvindo vozes e quando abri meus olhos vi Ryan, Cole e Carl sorrindo.

- Por que estão sorrindo? - perguntei.

- Shi. - Carl falou e senti uma mão en minha cabeça - Seu pai está dormindo.

- Nunca imaginei ver essa cena. - Ryan falou baixo.

- Vocês falam demais! - ouvi a voz rouca do meu pai e ele se virou - Saiam do quarto, ela precisa descansar mais um pouco.

- Seu pedido é uma ordem. - Ryan falou.

- Ele não está pedindo, está mandando. - Cole falou - Emy, se precisar só chamar.

- Pode deixar. - falei e eles saíram do quarto - Você dormiu.

- Foi só um cochilo. - falou rápido - Tente dormir mais um pouco.

- Eu quero sair. - falei e ele se sentou me olhando - Eu me sinto bem.

- Não depende só de mim. - falou.

Autora Pov

   Glenn não confiava mais em Richard, mas era o único médico disponível e quem descobriu a gravidez de Maggie, estava com vergonha de pedir para Houston tratá-la por ele já estar cuidando de Lily.

- Podemos voltar para Hilltop agora. - Glenn falou - Ai o médico de lá continua o que ele começou.

- Sei que não confia nele. - falou olhando-o - Mas ele sempre me ajudou.

- Ele não aceitou cuidar da Lily. - falou - Queria que ela morresse.

- Eu sei de tudo isso meu amor. - falou pegando sua mão - Eu preciso disso, preciso saber se o nosso Jay está bem.

- Eu vou com você. - falou fazendo-a rir.

- Então vamos. - apertou sua mão.

   Saíram da casa indo em direção à enfermaria e assim que entraram viram Richard atendendo uma mulher que sorria fraco, acenaram para eles e ficaram na varanda esperando a vez para serem atendidos.

- Podem entrar. - Richard falou ao abrir a porta para a moça sair.

- Obrigada doutor. - ela falou.

- De nada, volte semana que vem. - falou fazendo-a concordar.

- Viemos ver o bebê. - Maggie falou.

- Sente-se. - falou e olhou para Glenn - Tem sentido algo?

- Não tenho sentido nada. - ela respondeu.

- Estranho, ele já deveria dar alguns sinais. - falou passando o gel em sua barriga - Ele está bem, não se preocupem.

- Tem chances de ele estar morto? - Glenn perguntou.

- Média, ela sofreu grandes sustos por causa da situação da Lily. - falou pegando a máquina.

   Colocou próxima a barriga dela e começou a passar única coisa que conseguiam ouvir eram ruídos da máquina, Glenn pegou a mão de Maggie e apertou a mesma, Richard parecia preocupado e voltou a esfregar o pequeno aparelho.

- O que está acontecendo Richard? - Glenn perguntou.

- Preciso de mais um tempo. - falou apreensivo.

- Ele está... Ele está... - Maggie não conseguia terminar a frase.

- Não, ele não está. - Richard parou o aparelho - Ouçam.

   Em poucos segundos ouviram um som alto de batida, Maggie olhou para sua barriga e pode vê-lo chutar pela primeira vez, Glenn sorriu e Richard olhava atento para a pequena tela vendo o bebê se mexer, afastou o aparelho e limpou a barriga de Maggie.

- Falei que ele estaria bem. - falou olhando-os - Recomendo repouso absoluto, agora que está na reta final.

- Em breve vamos voltar para Hilltop. - Glenn falou.

- O aguardem nascer. - falou - Será melhor para ambos.

- Nós resolvemos isso. - Glenn falou.

- Obrigada Richard. - Maggie o agradeceu.

   Ao saírem da enfermaria viram Daryl e Lily sentados na escada da casa da frente, sorriram ao vê-la rir e acenaram se aproximaram deles vendo Daryl olhá-los e o mesmo se levantou apoiando-se no corrimão da escada.

- Está tudo bem? - Lily perguntou olhando para a mãe.

- Preciso ficar de repouso. - sorriu - Estou na reta final da gravidez.

- Ele está bem? - Daryl perguntou se lembrando da gravidez nada tranquila de Becky.

- Se ela ficar de repouso absoluto ele ficará bem. - Glenn respondeu.

- Então vá ficar de repouso logo mãe. - Lily falou preocupada - Vamos, meu irmãozinho precisa nascer bem.

- Não se preocupe querida. - lhe deu um beijo na testa - Como se sente.

- Que já posso ir a alguma ronda. - falou sorrindo.

- Houston já conversou com você? - Glenn perguntou.

- Ainda não, ele não veio me examinar. - respondeu.

- Se ele falar que pode sair, eu e o Daryl te levamos. - falou fazendo a mais nova sorrir.

- Muito obrigada! - falou abraçando-o e em seguida abraçou Daryl que passou o braço por sua cintura - Eu amo vocês.

   No momento em que ouviu aquilo, Daryl pareceu perdido, já fazia anos que não ouvia aquela frase, por mais que não tenha sido apenas para ele, se sentia bem, ela ainda o amava, ele tinha sua pequena de volta e sentiu como se nada nem ninguém pudesse tirá-la dele.

- Pai, pode chamar o Houston? - perguntou olhando para Daryl.

- Fique o sofá. - falou descendo a pequena escada - Já volto.

- Pai, não a deixe fazer esforço. - olhou para Glenn que sorriu - Meu irmão precisa ficar bem.

- Pode deixar pequena. - lhe deu um beijo na bochecha.

- Se cuida mãe. - falou fazendo-a sorrir.

- Você também querida. - falou fazendo carinho em seu rosto.

Lily Dixon Pov

   Hoje fazia duas semanas que não sofríamos nenhum ataque, que eu estava melhor e hoje finalmente iria sair, minha mãe não saia do quarto, meu pai revezava ficando ao seu lado e indo para as reuniões.

- Está pronta? - ouvi a voz do Cole.

- Estou. - falei colocando minha mochila com as flechas nas costas e peguei minha besta - Quem vai?

- Nosso grupo. - falou e o olhei.

- Trabalho com nomes Cole. - pedi.

- Eu, Carl e Ryan. - falou olhando pro chão.

- Tem mais alguns nomes? - perguntei.

- Daryl e Abraham também vão. - falou e concordei.

- Então não vamos fazer como o planejado. - falei e ele concordou.

- Pensamos em despistar eles. - falou e neguei.

- Meu pai é arqueiro Cole, ele caça se esqueceu? - perguntei e ele negou.

- Você pode conversar com ele. - falou - Pode falar sobre o nosso plano, tenho certeza que ele vai ajudar.

- É melhor não arriscar. - falei e ele concordou.

- Tudo bem, você é a líder e sabe o que é melhor. - falou e saímos do quarto.

- Está pronta? - ouvi Ryan perguntar.

- O próximo que me perguntar isso eu vou matar. - falei e fomos em direção a escada.

- Está pronta? - ouvi a voz do meu pai.

- Vai lá matá-lo. - Ryan falou baixo antes de começar a rir.

- Vai se foder Ryan! - falei fazendo meu pai me encarar.

- O que está acontecendo? - perguntou.

- Nada. - respondi - Podemos ir?

- Claro. - Abraham falou.

   Quando saímos da casa vi parte do grupo do lado de fora e todos desejaram boa sorte, meu pai Glenn me abraçou forte e retribui o abraço pedindo para que cuidasse da minha mãe enquanto eu estivesse fora.

- Vamos meninos. - Abraham falou.

   Meu pai subiu em sua moto e o Abraham entrou no carro, eu e os meninos nos olhamos e passamos a andar em direção ao portão fazendo meu pai e Abraham olhar para nós confusos, ergui minha besta e vi os meninos fazerem a mesma coisa com suas armas.

   Meu pai foi o primeiro a passar pelo portão com sua moto, passamos e Abraham passou por último nos deixando entre eles, como se eles estivessem nos protegendo, começamos a andar seguindo a moto e vi Carl acenar para Ryan com a cabeça.

- Quando eles se distraírem, eu vou com o Cole pela direita e o Carl com você pela esquerda. - Ryan falou baixo para mim e neguei - Não se preocupe, eles não vão conseguir nos alcançar.

- Não vamos fazer isso. - falei para ele - É o meu pai Ryan, ele é caçador!

- Ele não virá atrás de nós com o Abraham. - falou e continuei negando.

- Ela é a líder. - Cole o olhou - Se ela falou não, é não.

- Só cala a porra da boca! - Ryan falou - Estou falando com ela!

- EI VOCÊS AI! - Abraham gritou colocando a cabeça para fora - Continuem andando, sem parada!

- Você que manda. - falei sorrindo para ele - Não vamos fazer isso!

   Continuamos andando até chegar a cidade mais próxima, ela parecia estar tranquila, até que viramos uma esquina e vimos errantes, muitos errantes e tudo o que eu pensei foi em atacar, mas Cole segurou meu braço me fazendo olhá-lo.

- Não deixe que nenhum deles te morda. - pediu - Você não vai aguentar, Houston falou.

- Não se preocupe. - falei e ele concordou fazendo carinho em minha bochecha - Nos dividimos aqui, Carl venha comigo.

- Eles estão vindo! - Abraham falou saindo do carro já com a arma erguida - Entrem no carro.

- Não esperei tanto tempo para ficar no carro! - falei pegando a primeira flecha.

   Eu e Cole fomos andando em direção aos errantes de um lado enquanto Ryan e Carl iam do outro, acertei o primeiro errante já pegando outra flecha e eles começaram a atirar, olhei para trás vendo meu pai e Abraham se olhando antes de se juntarem a nós.

   Quanto mais errante matávamos, mais errante aparecia. Gritei para que alguém subisse em algo e visse a quantidade de errante que tinha ali, coloquei a besta em minhas costas e peguei minha arma atirando contra eles, ouvi Ryan gritar para recuarmos e o vi em cima de um ônibus.

- SÃO MUITOS, NÃO TEM COMO MATAR TODOS! - gritou olhando para trás dos errantes e se abaixou - SÃO ELES, ELES ESTÃO AQUI!

- VOLTE COM A LILY E AVISE QUE ELES ESTÃO VINDO! - Abraham gritou para o meu pai.

- LILY! - ele me gritou e olhei para meus garotos - VAMOS LILY!

- AGORA! - gritei.

   Comecei a correr para o lado oposto junto com Carl e Cole vendo junto com Ryan, ouvimos os gritos do meu pai e de Abraham e não ligamos, assim que chegamos perto da mata nos dividimos, eu não poderia o deixar escapar, não agora que está tão perto.

   Parei de correr assim que minha cabeça girou, paramos um pouco e voltamos a correr, sentia minha vista embaçar e então depois de um longo tempo correndo cai no chão sentindo todo o meu corpo doer, como se algo tivesse me atingido.

- Lily, fala comigo! - Carl se abaixou colocando minha cabeça em seu colo - Ei, eu to aqui.

- Está tudo bem. - falei e ele olhou em volta.

- Não está, não poderíamos ter feito isso. - falou e peguei sua mão.

- Não se preocupa, eu estou bem. - falei e ele sorriu fraco.

- Há pouco tempo eu quase te perdi. - falou e concordei - Não quero que isso aconteça de novo.

- Não podemos exigir muito. - falei e ele riu.

- Venha, eu te ajudo. - falou e concordei.

   Ele me pegou no colo e ao invés de correr passou a andar comigo em seu colo, eu deveria estar leve, porque em nenhum momento ele reclamou ou fez uma expressão de que eu estava pesada diferente das outras vezes que me carregou no colo.

   Conforme íamos nos aproximando de onde iríamos encontrar com os meninos já era possível ouvir suas vozes, quando chegamos Cole me olhou preocupado e Carl acenou com a cabeça acalmando-os, me colocou sentada em um tronco e me deu água.

- Ela só levou um tombo. - falou - Está tudo bem, eu que insisti em trazê-la no colo.

- Tem certeza que está tudo bem? - Cole perguntou - Eu te conheço Emy.

- Está tudo bem! - falei dando a garrafa para Carl - Ryan precisamos do mapa e as anotações.

- Estão aqui. - ele se abaixou esticando o mapa e jogou algumas anotações em cima do mesmo - Por onde começamos.

- Não podemos deixar que ele chegue à comunidade novamente. - falei e ele concordou olhando para o mapa - Ela já foi castigada o suficiente e ele não ousaria atacar Hilltop ou o Reino.

- Quem garante isso? - Carl perguntou.

- A briga dele é com o Rick. - falei olhando-o - Ele me quer e fará qualquer coisa, pior do que já fez.

- Então precisamos bloqueá-los? - Carl perguntou olhando para o mapa.

- Eles devem estar aqui. - Ryan riscou o mapa - Estamos aqui e só vamos conseguir impedi-los aqui.

- Precisamos ser rápidos. - Carl falou.

- Só eu que estou vendo que isso vai dar merda? - Cole perguntou - Porque porra, eles são muitos, nós somos apenas três.

- Eu também estou aqui. - falei e ele negou.

- Estou falando sobre eles quererem você! - falou me olhando - Como nos três vamos te defender, te ajudar?

- Eu entendi. - falei e ele abriu os braços.

- Obrigado! - falou.

- Não seja escroto. - Ryan falou.

- Ele está certo. - falei e Ryan me encarou confuso - Não podemos atacá-lo.

- PORRA! - ele gritou - Estamos com a faca e o queijo na porra da mão, vamos cortá-lo.

- Cala a boca. - Carl o encarou.

- Você perdeu o seu irmão por causa dele... - Cole falou fazendo Ryan o encarar - Mas olha quantas pessoas ela perdeu por causa dele, ela perdeu todos Ryan!

- Cole não se mete! - Ryan falou.

- EU ME METO SIM, NÃO QUERO PERDER A MINHA IRMÃ! - gritou me fazendo olhá-lo surpresa - Eu não pude crescer com ela ou com a minha mãe por causa daquele merda do Kenny, e eu a perdi por causa do Negan, acha mesmo que eu quero perder a minha irmã por causa dele?

- Vocês vão acabar atraindo os walkers! - Carl falou.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...