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História Livros, Flores e Café - SuperCorp - Um almoço de domingo em família


Escrita por: CoveiroSensei e BGJunq20

Notas do Autor


E ai pessoas, como estão?
Obrigado a todos que comentaram, leitores novos sejam bem-vindos.
Galera que acompanha desde o começo, obrigado por sempre tarem aqui comentando e curtindo. Eu fico super feliz de que continuo deixando vcs empolgados e curiosos. E adianto, mistério de Linda Lee ta perto de ser revelado.
Mas hoje, vamos só almoçar com essa familia muito doida mesmo.
Boa leitura e obrigado a todo mundo que chegou até aqui comigo.

Capítulo 22 - Um almoço de domingo em família


Kara chegou na casa da mãe pouco mais de meia hora atrasada para o almoço combinado, mas houveram alguns imprevistos que ela teve de lidar.

Quando chegou ao jardim, lá estavam Ruby e Alex na churrasqueira preparando os hambúrgueres e as salsichas. A grande churrasqueira de ferro e carvão soltava uma fumaça alta e parecia quente. Alex parecia estar ensinando Ruby seus truques como churrasqueira oficial da família, posto que assumira algum tempo depois da morte do pai.

Sam estava sentada nos bancos de madeira que integravam a mesa do deck da varanda conversando com Lena e Andrea. Elas pareciam descontraídas naquele momento. Kara sorriu e viu Ruby correndo para si.

- Kara, que bom que chegou – disse a garota já correndo para lhe abraçar.

- Olá Ruby – cumprimenta Kara, recebendo a menina em um abraço e chamando a atenção de todos.

- Filha, que bom que chegou – fala Eliza, saindo da cozinha para ver a caçula e a abraçando assim que permitido.

- Olá mãe – diz Kara, retribuindo o abraço carinhoso da mãe e se aconchegando um pouco mais.

- Olá mana – grita Alex da churrasqueira – espero que esteja com fome – brinca sorridente.

- Como sempre, estou morrendo de fome, Al. Espero que não queime meu hambúrguer. – graceja Kara sorrindo para a irmã mais velha.

- Pode deixar que eles estarão perfeitos, minha assistente vai garantir isso – informa Alex, com um sorriso nos lábios e chamando a atenção de Ruby para voltar ao seu posto.

No momento que a menina foi correr para Alex, Kara lhe abraçou começou a fazer cócegas.

- Acho que sua assistente esta meio ocupada, minha irmã. – provoca Kara fazendo Ruby gargalhar ainda mais e chamando a atenção de Lena e Sam para as gargalhadas da menina.

Vendo a cena, Sam sorriu. A filha parecia feliz e muito bem acolhida pela família da namorada. Esses sentimentos eram tão novos que ela teve que disfarçar a lagrima não contida, que foi vista por Lena.

- Esta feliz, não é? – Indaga para a amiga.

- Acho que nunca me senti assim e é maravilhoso. Almoço de domingo em família, minha filha brincando com a irmã da minha namorada, minha namorada fazendo churrasco para nós e minhas amigas aqui.

- Cariño, você merece – diz Andrea se voltando para a amiga também.

- É incrível ter isso e eu acho que nunca fui tão feliz  - confessa Sam sorrindo e tendo algumas lagrimas caindo de sua face.

Eliza nota a nora emocionada e se aproxima da mesa com as meninas.

- Oh Sam, não chora – pede a matriarca. – Estamos em festa.

- Me desculpe Eliza, mas acho que nunca estive tão feliz – conta Sam sorrindo para a sogra.

- Me daqui um abraço, garota – chama Eliza, sorrindo para a nora e abrindo os braços.

Sam levantou da mesa e aceitou o abraço de Eliza. Ela nunca havia sido tão bem recebida antes. Depois que Ruby nasceu, senão fosse por Lena e Andrea, a castanha não sabia o que havia feito. E agora, estar ali, recebendo um abraço de mãe e sendo consolada era único. Ela voltou o olhar para Alex brincando com a filha e Kara ao lado e sorriu mais amplamente.

- Acho que estou perdidamente apaixonada pela sua filha – confessa Sam, baixinho para Eliza.

- E eu fico muito feliz por isso, você devolveu o sorriso de Alex. Ela não ficava assim há tanto tempo, que tive medo do coração de minha filha ter sido quebrado pra sempre. – fala Eliza com o tom de gratidão na voz. Ela estava observando a filha logo que elas chegaram e notou um sorriso no rosto de Alex que encheu seu coração de esperanças. E Ruby, que havia roubado seu coração no momento que a timidez a deixou e começou a interagir com Alex.

- Então, tudo bem eu namorar sua filha? – Pergunta Sam divertida com a nova interação que estava tendo com a sogra.

- Enquanto fizer minha filha feliz, tem a minha benção – Responde Eliza entrando na brincadeira. – Até porque, acho que Kara já te aprovou também.

- Kara é muito gentil e uma ótima irmã para Alex. E Ruby a adora. Minha filha não cansa de dizer o quanto Kara é incrível, desde que Kara a levou para o trabalho dela e para comer pizza na quinta – conta Sam sorridente ainda vendo as duas interagirem.

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Alex e Kara estavam brincando com Ruby na churrasqueira enquanto as mulheres conversavam na varanda. Elas nem notaram as lagrimas de Sam, mas viram o momento do abraço da mãe com a castanha.

- Acho que sua namorada passou na avaliação de Eliza Danvers – comenta Kara sorrindo abertamente para a irmã.

- Confesso que estava nervosa com este encontro. Ela é tão especial para mim – conta Alex suspirando aliviada.

- Ela parece ser o tipo que vale a pena, pra casar – joga Kara, deixando a irmã corada e fazendo Ruby rir muito.

- Pois é Dra Danvers, minha mãe é pra casar – confirma a menina, rindo de Alex ainda mais vermelha.

- Calma lá, vamos com calma ai. Sua mãe pode acabar fugindo da gente, suas malucas – diz Alex, mas observa o olhar de cara e as duas concordam que mais tarde conversariam. Pelo visto, a irmã estava caindo de amores mesmo pela castanha.

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Enquanto todos estavam no quintal, Eliza com Sam e Ruby próximas a Alex na churrasqueira e Lena e Andrea conversando na mesa, Kara estava na cozinha preparando uma salada que a mãe havia pedido.

Lena estava um pouco curiosa do motivo da loira não se aproximar dela ou sempre que ela a olhava, desviava o olhar e ficava vermelha. Quando se aproximou de Ruby, ela pediu licença e saiu. O mesmo se repetiu em todas as vezes que chegou perto de alguém que a loira conversava, ela se retirava. E aquela loira, não lhe era estranha. Não apenas do encontro em sua porta, mas tinha certeza que já havia visto antes. Por algum motivo, seus olhos azuis brilhantes lhe eram familiares.

Pedindo licença a Andrea e com a desculpa de buscar mais mojitos e um pouco de suco para Ruby, Lena encontrou Kara lavando as folhas da salada enquanto cantarolava uma canção de amor.

- Oi – diz Lena, chamando atenção de Kara, que se assusta e para de cantar abruptamente

 – Desculpe Srta Luthor, não vi que estava ai – pede Kara, constrangida na presença da morena.  

- Kara, certo? – Indaga curiosa com o jeito da mulher a sua frente.

- Isso mesmo, tudo bem, Srta Luthor, precisa de algo? – Indaga Kara vendo a mulher com a jarra vazia na mão, suas mãos um pouco atrapalhadas e o olhar evitando o dela.

- Pode me chamar de Lena, acho que não temos motivos para formalidades aqui – pede Lena observando Kara e tentando descobrir de onde conhecia aquela loirinha.

- Tudo bem, Lena. – concorda Kara, sorrindo levemente e um tom rosado aparecendo em suas bochechas enquanto mexe nos óculos e desvia os olhos para o chão.

- É, tem suco para Ruby e um pouco mais de mojitos? – Indaga Lena sem sabe ao certo o que dizer.

- Oh, pode abrir a geladeira. Estão nas prateleiras de cima e tem refrigerante para Ruby, se ela preferir. – Indica Kara, voltando a se concentrar na salada.

- Obrigada – agradece Lena, abrindo a geladeira e buscando o que precisava. Ela decide levar o refrigerante, pois ficou tentada a tomar da bebida açucarada que raramente entrava em sua dieta. Mas assim que chegou a porta, com a jarra de mojitos para as mulheres lá fora em mãos, Lena se volta para Kara. – Desculpa perguntar, mas por acaso esta me evitando ou eu te incomodo? – Pergunta agora demonstrando toda sua curiosidade.

- Não estou, imagine. Eu só... – Kara tenta contornar a situação e inventar uma desculpa, mas quando nota a sobrancelha arqueada de Lena, ela solta um suspiro e isso a entrega – Desculpe, eu apenas não quero ser um incomodo para a Srta. Como já deve saber, sou sua fã há algum tempo, mas Alex e Sam comentaram sobre os incidentes anteriores. Como foram fãs e bem, eu prefiro evitar que a Srta Rojas ou a Srta fiquem incomodadas com minha presença. Este almoço é muito importante para minha irmã e de qualquer forma, não quero que se sinta incomodada em estar aqui. É importante para Sam e para Ruby e elas são família, então você também é família. E família deve estar a vontade em casa. E eu só quero que fiquem a vontade e como percebi, o fato de eu ser sua fã incomoda bastante a Srta Rojas... – fala Kara num só fôlego, completamente divagante  e vendo Lena a observar sem palavras. – Desculpe.  – Ela pede, vendo que falou demais e levando as mãos para mexer nos óculos enquanto se voltava para pia e continuava lavando sua salada com os olhos baixos.

- Kara... – diz Lena, observando a loira bastante sem graça a sua frente. Ela também estava sem graça. Nunca imaginou que suas amigas pudessem ser tão superprotetoras. E elas estavam na casa da mãe de Kara. A loira não devia se sentir assim em sua presença – Eu estou na sua casa, quem deve estar confortável é você.

- Eu... – fala Kara sendo interrompida pelo som da campainha. – Com licença, Lena, preciso ver a porta.

Lena suspirou incomodada de ver a loira novamente ter uma desculpa para fugir de si. Ela não podia negar, Kara era atraente e a forma que brincava com Ruby, que era gentil com a mãe, que deixava Sam à vontade e interagia com Alex lhe chamavam atenção. Ainda mais depois de ver Ruby tão fascinada pela talvez futura tia. Teria que conversar seriamente com as amigas sobre intimidar as pessoas ao seu redor, ela pensou rindo. Talvez por isso não tinham muitas pessoas que se aproximavam dela. Talvez não fosse o sobrenome Luthor, mas sim suas amigas as culpadas.

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Quando Kara chegou a porta, se sentia salva pelo gongo, talvez Winn houvesse conseguido chegar para o almoço que seria servido em instantes.

Mas a surpresa que esperava Kara era que não apenas Winn estava lá, mas Olivia e Marcus também.

- Olá – cumprimenta Kara, surpresa. – Chegaram na hora certa – ela comenta permitindo a passagem deles.

- Desculpe o atraso, Kara – pede Winn, com um embrulho de sua confeitaria favorita em mãos – Mas hoje foi um dia daqueles. Estou muito atrasado?

- Fica tranqüilo que você chegou antes da Alex começar a servir os hamburguers. E está perdoado só por trazer esta sobremesa da confeitaria Cristalino. – agradece Kara. – Andrea e Alex estão no jardim junto às demais. – indica Kara vendo o amigo ir em direção ao jardim para cumprimentar sua família e a namorada.

- Oi Kara – cumprimenta Marcus, dando um abraço em Kara e se afastando para permitir a mulher de lha abraçar. Os dois pareciam radiantes, na visão de Kara.

- Olá minha pequena – diz Olivia puxando Kara para um abraço muito apertado.

- Oi Linda – retribui o abraço com muito carinho, mesmo estando surpresa.

Quando elas se soltaram, Eliza estava à porta vendo as duas. Ela ficou feliz de ver os amigos ali.

- Eu imaginei que iria adorar a surpresa, filha – explica Eliza sorrindo e sendo abraçada por Marcus.

- Vamos comer, cambada – grita Alex do jardim para todos virem.

-*-*-*-*-*-*-*-*-

Em meio à mesa repleta de pessoas, com todos devidamente apresentados ao casal Lee, Kara estava sentada ao lado de Olivia. Marcus vinha logo ao seu lado e Ruby completava aquele banco. Eliza estava em uma pontas, próxima a Kara,  como sua posição de Matriarca lhe permitia. Na outra ponta, Alex estava sentada tendo Ruby ao lado e Sam do outro. Ao lado de Sam, vinham Lena, Andrea e Winn. Todos bem acomodados e felizes.

- Não sabia que havia voltado – comenta Alex para Marcus e Olivia.

- Sabe como Robert é, Romantics faz um baile, ele nos quer aqui – conta Olivia. – Meu irmão é muito sensível aos eventos.

- Robert, dono da editora Romantics que publica os livros do Adam, os romances da Cyntia e as poesias de Linda Lee? – Indaga Lena muito curiosa com a ruiva de olhos azuis a sua frente.

- Sim, eu mesma, quando papai faleceu, a editora ficou para Robert e eu fiquei com a instituição em que conheci Kara – explica Olivia, mas vendo a confusão de todos e Kara assentir, ela decide contar. – Robert sempre foi bom com negócios e eu, sempre preferi as artes e também sempre levei jeito com crianças. Quando papai faleceu, Robert passou a administrar a editora. Eu assumi a fundação e conheci Kara lá, ela havia perdido os pais muito cedo e era uma criança bastante tímida e triste. Logo vi que Kara tinha muito cuidado com os jardins e ela passou a me ajudar. Ficamos próximas e conheci o Marcus um pouco depois. Ele era aprendiz de Eliza – conta Olivia, sorrindo para a mãe de sua pequena.

- Marcus era meu aprendiz no laboratório na época que eles se conheceram, e quando me contaram sobre Kara, Jeremiah e eu a adotamos. – Esclarece para Alex, que observava a mãe e a irmã curiosa. Ela era uma adolescente rebelde na época e não havia gostado a principio da adoção da irmã ou como ela se deu. A própria Kara sabia pouco sobre o arranjo.

- Só que algum tempo com Marcus, a pesquisa dele foi aprovada pela matriz, no Japão, estávamos recém casados e eu não queria ficar longe. Eliza havia adotado Kara em sua familia. Então, nomeamos Dom, um grande amigo e hoje meu cunhado para cuidar de tudo. Eu ainda era presidente da instituição, mas podia tocar ela de qualquer lugar com toda tecnologia que temos hoje. Robert e eu chegamos a conclusão de investir uma parte do meu dinheiro na minha galeria e eu finalmente me dedicar ao que amava, pintar e criar – esclarece Olivia, retomando a história de sua família. – Só que fizemos isto no Japão e os ganhos que tenho a galeria, mantém a instituição saudável. Conseguimos outros filantropos e finalmente Robert teve verba para realizar o sonho de publicar mais que os romances comerciais, ele pode começar a publicar a arte de artistas como Linda Lee – fala Olivia sorrindo.

- Então você a conhece? – Questiona Lena, demonstrando total curiosidade e observando atentamente a mulher. Lee, será que era parente do marido dela? Mas ela era ruiva, com olhos azuis. Irmã de Robert. Olivia poderia teria uma irmã também? Se tinha, por que não mencionou.

- Muito bem – Responde Olivia, sorrindo orgulhosa sem notar o desconforto de Kara e vendo Lena sorrir para si. Porém, a ruiva de olhos azuis muda totalmente e ela se levanta apressada - Com licença, já volto. – pede a mulher se dirigindo para dentro da casa com passos largos e rápidos.

- Eu disse algo errado? – Pergunta Lena, agora, confusa com a reação da mulher.

- Eu vou ver o que houve, já volto – diz Kara levantando também e indo na mesma direção que a amiga fora.

- Lena, você podia ser menos obvia – fala Andrea, repreendendo a amiga. – E se for ela? – Questiona baixinho sua preocupação, aproveitando que todos estavam distraídos com outro assunto que havia surgido a mesa.

- Não pode ser, falta o brilho no olhar e a gentileza do sorriso – fala Lena, vendo a amiga lhe observar. - E ela nem me reconheceu ou falou comigo.

- Ela pode não ter visto que era você sob a mascara e bem, o marido dela esta ali, Cariño – explana Andrea vendo o marido de Olivia sorridente conversar com sobre algum assunto cientifico.

- Eu não sei explicar, mas ela e eu tínhamos uma ligação. Ela sabia quem eu era por trás da mascara. – Afirma Lena convicta – Não pode ser essa mulher, talvez a irmã dela.

- Mas Lena, como sabe que ela tem irmã? Ela estava na mesa com vocês no baile?

- Não sei, apenas sei que não é ela. Eu não reparei direito quem estava na mesa. Eu não conseguia parar de ver os olhos de Linda. Aquela mulher me hipnotizou.

- E a voz? – Questiona Andrea, em busca de uma pista

- Eu não estava ouvindo direito – confessa Lena vermelha. – Ela conversava muito com Robert, mas bem, eu estava fascinada com os olhos e os lábios para realmente ouvir. Fora que havia musica. Oh god, estou realmente encrencada se for ela – se desespera Lena e acaba derrubando o copo de mojito sobre si. O susto que levou Andrea a exclamar alto demais chamou atenção da mesa. Eliza, vendo a morena molhada, pediu que Alex buscasse uma blusa para Lena trocar.

Alex subiu as escadas em direção ao quarto de Kara e pegou uma blusa da mais nova. Kara tinha um pouco mais de corpo que ela, então talvez, não ficasse tão justa em Lena.

Quando Lena recebeu a blusa, ela imediatamente se dirigiu para o banheiro para se trocar. Porém, não pode deixar de ouvir a conversa de Kara e Olivia ali perto. Parece que Olivia havia passado mal e Kara estava a cuidar dela.

- Oh, Linda, eu estou tão feliz por vocês. Marcus parecia mesmo muito empolgado – diz Kara muito alegre. – Ele deve estar imaginando sua mini Linda Lee correndo pela casa.

- Estamos muito felizes Kara. – afirma Olivia sorridente – Só estes enjôos que são realmente incômodos.

- Mas vai valer a pena. Já até imagino o Robert todo alegre e comemorando que sua irmã finalmente vai lhe dar sobrinhos.

- Robert esta empolgado. Ele e Marcus estão todo cheios de cuidados e Marcus só não veio correndo porque você esta aqui.

- Vocês todos merecem essa felicidade, Linda. – fala Kara abraçando a amiga.

- Pois é, a parte triste é ter que parar de pintar um tempo. Só poderei escrever e olhe lá, mas Robert disse que vai publicar se eu fizer o livro que discuti com ele – confidencia a amiga mais um segredo naquela tarde.

Neste momento, Lena deixa de ouvir o que elas falavam e volta ao jardim. Ela estava mais pálida e seus olhos tinham muita tristeza. Ela não podia acreditar, aquela mulher ruiva era Linda Lee?

Sam, vendo a amiga levemente desestabilizada, a observa.

- Eu preciso ir, meu irmão me ligou e pediu que eu fosse o mais breve possível encontra-lo. Me desculpem. Mas estava tudo ótimo. Por favor, se despeçam de Kara e L... Olivia por mim – pede Lena pegando a bolsa e quase correndo para porta da frente da casa.

- O que houve com ela? – Indaga Alex.

- Lex houve com ela. Ela e o irmão têm seus problemas, não são nada parecidos com você e Kara - contorna Sam, sabendo muito bem que a amiga não estava bem e algo havia acontecido. Andrea pensou em segui-la, mas o olhar de Sam a impediu.

Quando Kara e Olivia voltaram para a mesa, elas notaram a ausência de Lena e Andrea explicou. Tentando disfarçar seu incomodo com Olivia. Era evidente que alguma tinha acontecido naquela mesa, mas ninguém entendeu exatamente o que passou.

Continua...


Notas Finais


Tivemos um mix neste capitulo.
Um abraço a quem chegou aqui e prometo não demorar com o próximo.
Quem curtiu, fica a vontade pra comentar e me falar o que achou.


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