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História Livros, Flores e Café - SuperCorp - Precisamos conversar sobre nós


Escrita por: CoveiroSensei e BGJunq20

Notas do Autor


E ai pessoas, eu enrolei, mas dei mometnos fofos para vocês que tanto esperaram supercorp.
Então, agora, eu só tenho uma coisa a dizer, aproveitem a conversa delas
Não sei se ficou bom, mas finalmente elas sentaram no sofá pra conversar.

Quero agradecer vcs por todos os comentarios, todos os favoritos e todos q estão lendo essa fic

Quero pedir desculpas se o capitulo não estiver a altura do que estão esperando
Nos vemos nas notas finais.

PS: Feliz dia dos Papais a todos os papais fanfiqueiros como eu (e isso inclui aquelas mães que são pais e fazem de tudo para que seu filho seja feliz. pq tem muita mãe neste mundo que é Mãe, Pai, Amiga, companheira e parceira.)
Feliz dia dos pais a todos aqueles que tem como primeira profissão esse ato de amor que é ser pai, que é dar carinho, q é ensinar e botar o filho na linha sempre que precisar, q é dar colo e ser um heroi. Feliz dia dos pais pra vcs.

Capítulo 28 - Precisamos conversar sobre nós


Elas comeram com a tranqüilidade que a boa mesa permitia. A lasanha bem assada, com muito queijo e os toques secretos de Lena conquistaram o paladar de Kara. Elas até riram das brincadeiras de Lena sobre ganha-la pelo estomago, dica de Ruby.

Quando terminaram, Kara retirou os pratos e os depositou na lava-louças. Pegando uma segunda garrafa de vinho, ambas as mulheres se moveram para o sofá. Elas sentaram e se olharam. Com as taças vazias na mesa e a garrafa ainda descansando para que o vinho pudesse ser corretamente apreciado, Kara se virou completamente para Lena e foi imitada pela morena de olhos verde.

- Acho que precisamos conversar – diz Kara apreensiva, observando a linguagem corporal de Lena revelar todo seu nervosismo.

- Sim, temos – concorda a morena desviando um pouco o olhar. – Eu não sei como começar exatamente, mas Kara, eu quero que saiba que se eu soubesse que era você, eu jamais teria mandado o bilhete.

- O que pensou Lena? – Indaga Kara sem acusação na voz, mas curiosa para entender. – O que te fez fazer tudo isso? Eu estou feliz, mas estou com medo de não ser real.

Lena olhou para Kara e respirou fundo. Ela não sabia exatamente o que dizer. Em sua cabeça, aquilo parecia mais fácil. Seria apenas sentar, falar uns minutos e então, voltariam a se beijar. Mas a vida não era assim. A loirinha merecia mais, afinal.

- Me deixe falar tudo Kara primeiro, por favor, e depois a gente conversa melhor? Eu preciso te explicar tudo, mas estou com medo.  – suplica Lena nervosa ao que a loira apenas assente.

Lena pega as mãos de Kara nas suas e faz um suave carinho. Ela levanta a cabeça tomada de toda coragem que reuniu em seu ser para explicar-se.

- Eu ouvi você e Olivia conversando em seu quarto naquele almoço de domingo – confessa Lena culpada. – E eu ouvi quando a chamou de Linda. Naquele momento, eu só liguei os fatos, de forma errônea bem sei agora.  Os cabelos ruivos, olhos azuis e o sobrenome Lee. Para piorar, ela é irmão do Robert. Na minha cabeça, só podia ser ela. E eu fiquei com o coração partido, Kara. – conta Lena triste e secando uma lágrima que caiu de seu olhar.

- Lena...

- Por favor, Kara me deixa terminar. – Pede Lena respirando novamente. – Seus poemas são incríveis e o cuidado em cada buquê, o carinho que parecia com que fazia aquilo, não me permitiam aceitar que pudesse ser tudo para ajudar na divulgação do livro de Linda Lee. Eu só fui realmente conhecer esse livro na noite que a Sam promoveu no café para as leituras. E ai bem, eu fiz o vídeo e soube por Robert que aquela publicidade deu um up nas vendas. Eu fiquei feliz.

- Lena... – diz Kara mudando o aperto das mãos da morena nas suas. De certa forma, Kara estava notando o que havia se passado com Lena.

Respirando fundo, a morena continuou. – Eu só conseguia pensar que eu estava curiosa demais para dar um rosto a mulher que me fascinou com suas palavras. Não a escritora, na verdade, mas a mulher por trás da escritora. A mulher que tinha cuidado na escolha das flores. Que me mandava flores cheias de significados. Pra mim, tinha que ser alguém especial. Tinha que ser alguém que valia a pena. E bem, imagine minha decepção ao ouvir você chamar uma mulher casada, prestes a ter um filho e que parecia tão feliz pelo nome da mulher que me encantou. Eu sei, eu tirei conclusões precipitadas e fugi. Talvez se eu tivesse entrado lá e confrontando vocês, eu poderia ter evitado nosso sofrimento nestas ultimas semanas, mas era a casa de sua mãe. Eu e Andrea somos a única família que Sam teve por tanto tempo. Eu não quis estragar tudo.

- Então fugiu por isso – conclui Kara vendo a morena concordar.

- Não era Olivia, Kara. Meu coração se nega a aceitar. Por mais que os olhos dela sejam lindos, faltava o brilho que só seu olhar tem. Eu estou tentando lhe dizer Kara, que eu estou encantada por você – declara Lena vendo a loira a sua frente respirar aliviada. – Quando leu sua poesia, durante o baile, eu senti como se lesse para mim. Eu me sentia enfeitiçada por você. Eu queria tanto ter tirado sua mascara. Queria ter visto seu rosto naquela noite – conta Lena acariciando o rosto de Kara e se aproximando da loira para um novo beijo.

Mesmo que a conversa fosse difícil, elas sabiam que era necessário. Apesar das lagrimas, aquele beijo salgado trazia uma emoção diferente. Era o conforto que fechava as feridas daquelas três semanas. Finalmente elas poderiam se entender.

- Você me conquistou a cada gesto Lena – confessa Kara. – Desde o pub você não sai da minha cabeça.

- Pode me explicar o que houve naquele pub para eu sonhar com esses seu olhos azuis e eles me fascinarem tanto? – pede Lena confusa.

- Não houve nada demais. Você até tentou me roubar um beijo, mas não podia me aproveitar da sua situação. Depois, passou mal e eu cuidei de você, ouvi sua história e contei a minha até que seu irmão chegasse. Não foi nada demais – conta Kara amenizando a noite. – Eu pensei que me ligaria no dia seguinte, quando estivesse sóbria.

- Eu não tinha seu telefone – conta Lena.

- Eu o coloquei num guardanapo em seu bolso – diz Kara.

- Aqueles papéis molhados no meu bolso no dia seguinte era seu telefone? Lex me colocou no banho, de roupa e tudo e encontrei vários papéis encharcados no bolso do casaco. Eu os joguei fora, estavam ilegíveis. – explica Lena pensando em todo o tempo que passou desde aquilo.

- Depois daquela noite, eu fui para casa e decidi que seguiria em frente. Não importava o que Mike tinha feito. Queria ser feliz e você havia me deixado curiosa, encantada. Me inspirou naquela noite e fui me apaixonando conforme escrevia poemas sobre você. Então, você começou o canal. Eu te admirava de longe, pois eu via nos vídeos a mulher que me falou que eu devia seguir em frente. – divaga Kara sorrindo para Lena e enxugando uma lagrima que rolava de seu rosto. – E ai, num dia aleatório, o Sr Spheer encomendou um buque e fui parar na sua porta. Eu pensei que você havia casado. Mas ai, você me falou seu sobrenome de solteira e tomei o impulso de te enviar as flores que criei na estufa conforme ia te conhecendo pelos vídeos. Eu fui moldando ao seu gosto.

- São lindas – elogia Lena sorrindo timidamente. – Minhas favoritas.

- Notei isso quando a vi olhar para elas e sorrir. – conta Kara sorrindo e apertando de leve as mãos de Lena nas suas. - Depois, eu simplesmente queria te ver sorrir novamente. Queria que se sentisse especial. E no dia do hospital...

- O dia que Alex a fez se vestir de Ursinho Pooh? – Pergunta Lena sorrindo por entre as lágrimas com a lembrança.

- Eu fiquei encantada com seu carinho por aquelas crianças. – fala Kara também sorrindo para a morena. – Eu pensei em te contar tudo, mas não consegui. Minha timidez não ajuda tem horas. Até hoje não sei como consegui ler para você aquele poema no baile – confessa Kara sorrindo tímida. – Seus olhos, eu sabia que era você atrás daquela mascara. Você me prendeu e acho que todos naquele baile sabiam q eu estava declamando minha poesia para a única mulher de verdes esmeraldas que me tira o sono.

- Kara...

- Foi um dos melhores beijos da minha vida, Lena. Aquela noite foi mágica pura. – conta Kara. – Mas depois, fiquei com medo. Tive um pesadelo contigo descobrindo tudo e nunca mais querendo me ver. Pensando que Linda era outra pessoa. Quase se tornou real.

- Ainda bem que temos Ruby.

- Lena, eu acho que estou me apaixonando por você – declara Kara com o ultimo resquício de coragem que havia em si.

- Eu também acho que estou me apaixonando por você, Kara. – retribui Lena com toda sinceridade em sua voz. – Não por Linda Lee ou uma fantasia. Mas pela garota tímida que criou flores incríveis para me ver sorrir, para a mulher tímida que tentou me respeitar em todos os momentos e principalmente, pela loirinha de olhos azuis que me respeitou acima de tudo e me olhou como apenas Lena desde o dia que me conheceu.

- Lena, eu sei que é cedo, eu sei que ainda temos muito pela frente, mas eu gostaria de te conhecer melhor. O que acha de sair comigo qualquer dia desses? Eu quero saber quem é a Lena, a mulher de verdade em cada detalhe. – convida Kara ansiosa pela resposta da morena a sua frente.

- Eu quero Kara – concorda Lena. – Eu quero te conhecer melhor e descobrir todas as camadas por detrás da florista e poetisa. Eu quero saber quem é a mulher incrível que me faz voar com seus beijos – declara Lena com um leve tom de malicia em sua voz. Kara sorri corada.

- Então...

- Sexta, ás oito da noite, o que acha? Me deixe te buscar e te surpreender? – Pede Lena se adiantando. Ela tinha uma idéia em mente e queria por em pratica.

- Tudo bem, combinado. – concorda Kara feliz que teriam um novo encontro.

- Acho que preciso ir – diz Lena sorrindo para Kara e vendo o horário.

- Oh, já? – Indaga Kara sem querer se despedir.

- Esta tarde e pelo que me contaram, você começa cedo seus dias. – Explica Lena.

- Não quer mais uma taça de vinho? – Sugere Kara vendo a garrafa ainda intocada pelas duas.

- Acho que posso tomar mais uma taça – concorda Lena sorrindo.

A vontade de ir embora não estava em si, Lena também não queria se despedir. Kara serviu as duas e tocaram as taças em um brinde. Kara provou o vinho e aprovou, enquanto Lena a olhava beber. Retirando a taça dos lábios, claramente a expressão de Kara denotava a aprovação do sabor.

- Deixe-me provar se é bom – diz Lena. Kara observa Lena pousar sua taça sobre a mesa e fazer o mesmo com a dela. Confusa a loirinha abriu a boca para questionar a atitude da morena. Mas neste momento, Lena toma a boca de Kara com a sua e prova do sabor dela o gosto do vinho.

Kara quase perde o fôlego. Ela retribui com vontade, aquele beijo molhado. Lena solta um suspiro de aprovação. Seu cérebro estava nublado. As mãos acariciavam as curvas do pescoço e a maciez do rosto. O abraço ainda não era apertado. Havia cuidado misturado naquele desejo todo. As duas estavam entregues as sensações.

Quando o ar faltou, elas se separaram. Cabelos bagunçados e lábios vermelhos. O inchaço dos beijos e os olhos nublados de desejo as deixavam lindas aos olhos da outra. Pegando sua taça novamente, Lena olha para Kara.

- Delicioso – elogia a morena  beberricando de seu vinho.

As duas embalam uma agora conversa tranqüila sobre amenidades. Falaram um pouquinho sobre os livros que Lena andou colocando nos vídeos naquelas semanas e riram porque apesar de tudo, Kara gostava dos dois. Eram livros divertidos e tinham sua comédia de certa forma.

E quando a noite já estava avançada, Lena pediu um uber e foi para casa depois de se despedir com beijos a porta de Kara. Era leve e prazeroso o que as duas estavam iniciando ali.

Continua...

 


Notas Finais


Eu sei q talvez tenha sido muito simples, mas na minha cabeça, as duas não querem sofrer
Elas querem ver como é estar juntas
Elas querem tentar
Então eu não compliquei
Já tinham sido 3 semanas de sofrimento e também, o beijo foi muito bom
Então, pra que drama Agora
Espero que possam continuar aqui, pois eu ainda tenho muita coisa planejada pra estas duas
Obrigado de coração a quem leu


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