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História Llévame Gitano - Fragilidad


Escrita por: Tinkerbaek

Notas do Autor


Ai, desculpem demorar de novo pra postar... Era pra postagem sair ontem de tarde, mas todo mundo resolveu me tirar do meu quarto! Não consegui finalizar a tempo, e agora to tendo que postando de madrugada, sinto muito!

Mas enfim, vamos lá, né? Chega de enrolar

Capítulo 5 - Fragilidad


Fanfic / Fanfiction Llévame Gitano - Fragilidad

 

"Um baile?!” Perguntou Kyungsoo, surpreendendo-se com a naturalidade e empolgação de sua mãe ao contar à família durante o jantar daquele sábado. O mais novo da família odiava os bailes que era obrigado a participar. Todos cheios de falsidade, onde era obrigado a contracenar com esses quase atores, fingindo um sorriso, uma alegria... Fingindo que eram, de fato, uma família feliz.

“Ora, irmãozinho, deveria ficar feliz! Há tempos nossa mãe não resolve dar um baile!” O sorriso hipócrita e divertido de seu irmão destacou-se em seus lábios. Sabia que o mais velho também não gostava dos bailes, apenas tirando o fato de que podia exibir-se para a sociedade de Barcelona com suas vocações para canto, instrumentos, domínio de línguas estrangeiras, além de, é claro, conhecimentos sobre teologia e peças de porcelana fina. Nada que o mais novo também não soubesse.

Mas, ao contrário de Baekhyun, Kyungsoo era reservado, preferia sentar-se em um canto, bebericando uma taça de vinho, enquanto observava o local, pedindo aos céus que todo aquele baile terminasse o quanto antes. Sabia que não teria escapatória, seus pais o obrigariam, assim como seu irmão, pois o moreno não perderia a oportunidade para tentar humilhá-lo de alguma forma.

“Mãe, quando a senhora pretende dar o baile? Tens algum motivo especial?” Perguntou o mais novo, ignorando por completo seu irmão. A felicidade no rosto da matriarca da família abriu-se em um largo para os dois rapazes.

“Eu e seu pai decidimos que era hora!” Dessa vez até mesmo Baekhyun possuía a mesma expressão que o irmão, a de dúvida e curiosidade.

“Perdoe-me, mãe... Mas sobre o que a senhora está se referindo?” Adiantou-se o mais velho, tirando as palavras da boca de Kyungsoo. A mulher fazia rodeios e até mesmo o velho ranzinza ao lado parecia aborrecer-se com tal fato.

“Sua mãe acha que está na hora de conhecerem a moça que será a futura esposa de um dos dois!” Adiantou-se o pai, que suspirava profundamente, como se nada daquilo fosse importante e que, depois de contar logo o que precisava, poderia voltar a comer tranquilamente.

Os irmãos encaravam os pais de maneira igual. Ambos com os olhos muito abertos, queixos um tanto caídos, expressões incrédulas. Apesar de não se darem bem, compartilhavam dos mesmos sentimentos com relação ao futuro que estava traçado para ambos. Não conseguiam chegar a um acordo sobre qual caminho tomar, pois nenhum dos dois sequer simpatizava com uma das escolhas. Porém, infelizmente, não haveria saída.

“E não se preocupem, queridos! A moça é muito bonita e sua família possui muitos ateliês! Fiquei sabendo até que fazem vestidos para a esposa do Rei!” A mãe empolgava-se cada vez que contava sobre os dotes da família da moça a qual um dos dois estaria compromissado. Mas tanto ele quanto o irmão não conseguiam prestar muita atenção no que a matriarca falava por ainda estarem chocados com a notícia. “O baile será no próximo domingo, já comecei a enviar os convites!”

 O tapa da cruel realidade de seu destino finalmente fora desferido em seu rosto. Nas últimas semanas esqueceu-se completamente de tudo. Não havia preocupações com as aulas, não havia dias de tormenta ao pensar em seu provável futuro casamento. E tudo por que um cigano alto o fizera desligar-se do mundo, mas lá estava sua família para lhe fazer reviver tudo o que tentava evitar.

Retirou-se da mesa de jantar primeiro, alegando que já estava satisfeito, mas na verdade não queria mais passar um minuto sequer naquele lugar, então, ao levantar, caminhou em direção à porta, sem dar explicações para ninguém. E mais uma vez, Kyungsoo procuraria um refúgio.

•••

 Enquanto caminhava pelas ruas de pedra já tinha em mente o caminho que seguiria. Iria para a loja de porcelanas, sentar-se aos fundos, contemplando todas as peças, os desenhos, modelos, objetos... Aquele era seu velho e antigo esconderijo do mundo, onde ninguém o perturbava.

Entretanto, naquele momento, seu coração sentia uma estranha vontade. A vontade de virar-se de costas e caminhar em direção à entrada da floresta, mais exatamente entre umas carroças de madeira que lá se encontravam. Mas sua mente travava uma luta com sua vontade, a razão brigando com os sentimentos. Não era certo chegar à procura do cigano àquela hora da tarde... Sabia que estavam estranhando suas visitas contínuas há mais de dois meses. Sim, dois meses, que já caminhavam para três.

Era incrível como o tempo passara. Tudo ao redor do cigano parecia acelerar-se. As horas, os dias, as semanas... Seu coração. E aquilo o assustava, pegava Kyungsoo desprevenido, sabia que se encantava com as fantásticas histórias as quais Kai contava sobre seu povo, apesar de ainda haver muito para saber. Porém nem ao menos sabia seu verdadeiro nome, como poderia sentir tanta vontade em vê-lo? Talvez o sentimento em relação ao moreno ser a primeira e única pessoa a lhe dar atenção, a sorrir verdadeiramente em sua presença, elogiá-lo. Talvez aquilo o confortasse.

Chegou à sua loja mais rápido do que imaginara, um dos vendedores contratados por seus pais estava lá, um velho senhor que conhecia desde pequeno, apesar de não ter intimidade com o mesmo. O cumprimentou e, sem explicações, adentrou no interior da loja, sentando-se ao fundo em uma poltrona, fechando os olhos logo que sentiu seu corpo relaxar no local.

“Senhor, se me der licença, preciso usar o toalete por um momento. O senhor se importaria em atender em meu lugar caso algum cliente apareça?” Kyungsoo despertou de seus pensamentos com a voz do homem de idade, concordando em ficar na parte da frente da loja por alguns minutos até que ele voltasse. Na verdade, o burguês não possuía a mínima vontade de sair de seu conforto, mas faria esse favor sem questionar.

Caminhou até o balcão de madeira, escorando-se sobre este. Não era necessário que ficasse de pé, sendo que havia uma cadeira próxima, porém não importava-se no momento. Já voltaria para sua poltrona confortável logo, e ficou extremamente animado ao ouvir passos. Esperançoso de que fosse o senhor retornando, virou e levantou seu rosto, que antes mirava o balcão, e surpreendeu-se de maneira tão absurda que precisou de cuidado para não tropeçar e cair.

Nunca, em momento algum, imaginaria que aquele homem poderia aparecer naquele lugar.

“Por que sempre tens reações tão exageradas ao me ver?” E a voz grave e risonha do cigano preencheu a loja... Ainda causando surpresa no burguês, que o encarava com incredulidade.

“Como... Como sabia sobre esse lugar?” Perguntou, sua expressão devia ser tão confusa quanto engraçada, pois Kai ainda soltava pequenas e curtas gargalhas.

“Sempre tão distraído, sempre sendo pego de surpresa. Devo dizer que eu mesmo me surpreendo com sua insistência em assustar-se com minha presença. Sou tão amedrontador assim? Ou está devendo algo a alguém?” Queria responder, mas como de costume, nunca tinha uma resposta na ponta da língua, o que fazia perder-se em suas próprias palavras.

“Eu... O que faz aqui?” Era certo que a presença do cigano em uma loja de porcelanas possuía uma estranheza. Não queria ser mesquinho, ou nariz arrebitado, mas o maior não era dono de pequenas fortunas para comprar algum objeto do local, muito menos devia ter a intenção de adquirir uma peça de porcelana.

“Estava passando por perto quando o avistei ao longe, fiquei alguns minutos encarando este lugar e pensei: ‘por que não entrar?’ Não se importa em receber visitas, eu espero.”  Kyungsoo ainda estava abismado, mas não relutou. Na verdade não se importava com a visita inesperada e, de fato, sentia-se até feliz por receber uma, já que ninguém lhe agraciava com a presença ilustre. “Então... É aqui que trabalha?” O burguês concordou com a cabeça, ainda admirado demais com o moreno por aparecer sem prévio aviso. E o silêncio incômodo reinou. O mais alto encarava o branco, que lhe retribuía o olhar.

“Faz... Tempo que não o vejo.” Disse Kai, agora sendo ele a desviar a visão, e por algum motivo, a frase e a reação do mesmo fez com que Kyungsoo sentisse um salto em seu coração. Aquele cigano sentia sua falta? Alguém... Alguém sentia que ele era importante suficiente para receber tais palavras?

O burguês sorriu, abaixando o rosto. Cada vez mais admirava-se com o fato de Kai o surpreender. Tanto com histórias e pegando-lhe de surpresa, quanto com frases aleatórias que proferia. As primeiras vezes na qual o burguês fora elogiado, sem qualquer fingimento ou interesse, as palavras saíram dos lábios vantajosos e avermelhados daquele homem mais alto. E agora, a primeira vez que alguém lhe disse sentir falta de si, também partiu do cigano ali parado.

“Sinto muito, fiquei ocupado nos últimos dias.” E realmente era a verdade, não poderia faltar tantas vezes seguidas às suas aulas, o frei estava constantemente dando-lhe broncas ultimamente, tudo por culpa do seu ‘mau comportamento’ repentino. E não eram apenas as faltas que faziam o homem religioso exaltar-se com Kyungsoo, mas também os questionamentos que o burguês começara a ter sobre certas coisas, principalmente sobre coisas que envolviam os ciganos, por mais que não falasse diretamente que se tratava daquele povo mas, novamente. o silêncio tomara conta do lugar e, com ele, o sentimento estranho no ar.

“Sempre gostei de porcelana.” Mais uma vez fora o cigano que puxara o assunto. “Mas nunca tive a oportunidade de adquirir algum objeto desse material... Sabe, acho porcelana algo tão belo e delicado. A pureza do branco, a sensibilidade do toque...” Kyungsoo sentia seu coração bater forte a cada palavra que o maior proferia, que eram ditas com uma aproximação vagarosa do mais alto. “É como... Deslizar os dedos em uma pele alva, macia e intacta...”

A voz rouca do moreno saiu quase que falha na última frase, e o burguês tivera que piscar algumas vezes e olhar para baixo ao sentir sua respiração acelerar ridiculamente, tentando evitar a todo custo o contato visual com o homem que agora estava tão perto de si. Mas de nada adiantava, ainda sentia os batimentos cardíacos mais fortes que o normal, fazendo-o fechar os olhos com uma força inexplicável. Porém, ao abri-los, notou que o moreno não estava mais lá.

Como sempre o cigano possuía a capacidade de surgir e desaparecer sem Kyungsoo sequer notar.

•••

 Talvez fosse muita burrice ou perseguição estar fazendo aquilo, mas Kyungsoo estava seguindo o homem que saíra de sua loja minutos atrás. Teve um trabalho para conseguir encontrá-lo na multidão, demorara um bom tempo até encontrar o corpo alto e bronzeado que caminhava solitário sob olhares de reprovação, medo e desprezo dos demais.

Caminhava com cautela, esperançoso de que não fosse descoberto daquela vez. Queria saber onde iria, mas nada de diferente o maior fizera, pois agora adentrava por entre a caravana colorida, dirigindo-se para o local mais longe, onde sua carroça se encontrava. Dessa vez resolveu dar a volta, não passaria por entre as tendas, iria por trás.

Chegando perto da carroça tentou observar seu interior. Era um tanto difícil por sua visão não alcançar a janelas. Mais uma vez achava tudo aquilo errado, estava perseguindo o cigano sem motivo algum. Virou-se de costas e, mais uma vez como todas as outras, assustou-se ao ver a figura morena encostada em uma árvore, observando, de braços cruzados.

“Sabe, podia ter me acompanhado até aqui, conversando comigo, em vez de espreitar-me todo o caminho.” Kyungsoo encarava o maior, cansado de tentar achar alguma coisa para dizer sobre sempre ser pego daquela maneira constrangedora. “Kyungsoo, estás com algum problema?” Sua expressão era séria, e tinha esperanças de que um tanto preocupada também. Encolheu-se contra a madeira da carroça ao perceber que o outro se aproximava novamente, analisando seu rosto. “Me parece diferente hoje...” Confessou o cigano, e o burguês surpreendeu-se com a percepção aguçada sobre sua infelicidade.

Ora, era claro que estava incomodado, perturbado. Recebera a notícia de que conheceria sua provável futura noiva em uma semana. Fazer aulas de celibato até desviava seu pensamento sobre sua realidade, mas conhecer a moça que casará consigo ou com seu irmão fora como um balde de água fria. Algo que lhe avisava que sua quase liberdade, sua quase felicidade, estaria próxima de se acabar e, depois de anos, Kyungsoo percebeu estar apavorado.

Nunca questionara o futuro que lhe fora traçado desde pequeno, sempre conformou-se em ir às aulas e com a ideia de que talvez noivaria. Mas nunca pensara que sua infelicidade não teria fim. No fundo de seu coração, por mais que fosse monótono como sua vida sem alegria, por mais que aquela fosse a única realidade que conhecia.  Há algum tempo seus sentimentos travavam uma pequena guerra dentro de si.

Não queria casar-se, não queria ser um homem religioso, queria fazer suas próprias escolhas e, acima de tudo, conhecer a felicidade. O cigano fazia Kyungsoo esquecer-se de todos os problemas, conhecer coisas novas, histórias novas, uma vida nova. Talvez estivesse apegado a ele, apegado por sempre correr atrás do maior quando algum problema aparecia. Suas perseguições e espionagens não eram à toa, afinal de contas, eram todas baseadas na fuga que seu coração necessitava.

O burguês sentiu o corpo contrair, seus pensamentos e sentimentos estavam confusos, embaralhados. Mordeu os próprios lábios, abaixando a cabeça e fechando os olhos.

“Kyungsoo, o que está acontecendo?” A voz, agora realmente carregada de preocupação, de Kai fora o basta para o menor não conseguir mais suportar toda aquela pressão. Seus ombros começaram a chacoalhar, soluços brotaram de sua garganta, acompanhado pelas humilhantes e dolorosas lágrimas que escorreram por seu rosto.

“Des... Desculpe...” Sussurrou quase inaudível para o moreno, que agora o observava com surpresa nos olhos.

“O que houve contigo?” E o basta para seu choro se tornar realmente audível fora sentir os braços do cigano envolvendo seu corpo.

Um abraço...

Kyungsoo nunca fora abraçado, pelo menos não daquela forma, não com aquele cuidado e preocupação. Todos os abraços que recebera foram de burgueses que conhecia por alto, apenas para lhe cumprimentarem por algum feito, nada sentimental, nada verdadeiro, mas Kai estava lá, pressionando seu corpo contra o dele, confortando-o. O burguês não sabia exatamente como reagir a isso, mas seus instintos o fizeram deslizar as mãos em volta das costas do maior, lançando-as em torno dele, sentindo como o espaço entre si e seus braços eram preenchidos pela presença do moreno.

“O que tanto aflige teu coração...?” A voz do rapaz era serena, mas Kyungsoo não estava em condições para responder. Todo o choro que prendeu por anos, todo o sufoco que sentiu durante sua vida... Finalmente estava expulsando de dentro de si, por mais humilhante e vergonhoso que fosse chorar daquela forma, não era mais capaz de suportar, não era forte o suficiente.

Seu rosto afundou-se entre a curva do ombro e pescoço do cigano, molhando-o com suas lágrimas salgadas e dolorosas. Apertava com ainda mais força o corpo do mesmo, ainda que temesse machucar o moreno. Cada soluço era desesperador o suficiente para querer abraçar o maior com mais intensidade.

“Eu... Eu não aguento mais!” Finalmente sua voz surgira, como em um grito abafado e cortado, pois o choro ainda atrapalhava suas frases. Tossiu algumas vezes, vendo como chorar podia fazê-lo engasgar e perder o controle de suas ações. “Não aguento... Não aguento mais não... Não ter escolha e...” Praticamente desfaleceu nos braços do maior ao senti-lo acariciar suas costas... Deslizando as mãos num carinho gentil até sua nuca e seus cabelos, onde os dígitos do moreno traçaram um caminho suave de uma carícia consoladora.

Kai nada dizia, apenas esperava que o menor jogasse para fora todas as suas dores, seus males, suas confusões... Era bom chorar, bom desabafar. Kyungsoo percebeu isso ao ser acolhido tão docemente pelo cigano, que ficou em pé, ainda abraçando-o, protegendo-o, acariciando-o, sem se importar em ter os ombros molhados com as lágrimas que escorriam no rosto alvo do burguês. “Por que minha vida tem que ser assim?!” Sua voz agora era mais firme, o choro começava a desaparecer bem lentamente, dando ao burguês a capacidade de conseguir proferir frases inteiras, sem ser interrompido por tosses ou soluços. Sentiu o moreno se afastar alguns centímetros, mas sem quebrar o contato físico que possuíam no momento.

“És tão infeliz assim...?” Perguntou, fazendo com que o rosto do branco levantasse, revelando a vermelhidão da pele e inchaço dos olhos, todos providos de um choro amargurado. “Não imaginava que a proporção da sua dor fosse tão grande... Sinto muito não ter notado antes...” Kyungsoo não entendia direito tais palavras, Kai sempre teve o dom de lhe pegar de surpresa não só em presença, mas como em frases inesperadas.

Os dígitos ásperos do rapaz bronzeado deslizaram em suas bochechas, tentando secar, ou pelo menos enxugar, o excesso de lágrimas que lá estavam. O cigano observou o rosto do burguês com expressão tão dolorida, tão inconformada... Sua face tomara um tom tão rubro quanto seus lábios grossos, seu corpo ainda encolhia-se, pois ainda restava um pouco mais de choro. “Chore o quanto quiser, prometo secar suas lágrimas...” E com essa frase Kyungsoo voltara a afundar o rosto entre o pescoço e ombro do maior, que o apertava ainda mais. Nunca fora consolado, nunca fora acolhido.

Kai, realmente, era o ser humano mais diferente e especial que conhecera. O conforto que recebera do cigano tornou-se tão grande que o burguês tivera de ser alertado que a noite começava a cair, fazendo o menor soltar por completo o corpo do moreno para olhá-lo nos olhos.

“Se importa em ouvir uma história aborrecedora desse rapaz?” Perguntou Kyungsoo, tentando parecer risonho.

“Tenho certeza de que não será aborrecedora.” Respondeu Kai, com um sorriso gentil, sentando-se no chão e apontando para o local logo ao lado de si, onde o branco concluiu que era onde deveria sentar.

O rapaz mais baixo resolveu contar tudo para Kai. Desde seu nascimento, a relação com seu irmão e seus pais, até a parte onde seu futuro apenas abrangia dois caminhos. Ocultou o fato de que iria conhecer a moça que talvez fosse desposar, ainda não era capaz de absorver isto e muito menos queria que o cigano soubesse que aquela situação iria ocorrer em tão curto período de tempo.

Não queria que Kai ficasse a par de que teriam que se afastar algum dia, pois Kyungsoo temia perder a única pessoa que se importava verdadeiramente consigo e, sentados na grama, encostados na grande roda de madeira da carroça, o burguês revelou sua vida para o nômade.


Notas Finais


Sei que ainda tão bem lentinhos os acontecimentos... Mas no próximo capítulo as coisas vão começar a engatar e a esquentar! Não se preocupem, ok?

Espero que gostem desse cap, mesmo estando meio zzzz ~
Confesso que to meio broxada com ele, mas acreditem, é importante pro desenvolvimento da coisa...

Até a próxima, a qual prometo tentar não atrasar mais nada <3 meu twitter é @tiinkerbaek com dois "i"s


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