História Lonely Hearts Jung Kook (EM REVISÃO) - Inception

"Os olhos se encontram naquele curto momento

O momento em que todos os sentidos param

Pequenos tremores se espalham por mim

Pela primeira vez sou engolido pelo sentimento

De que me tornei quem eu sou

Eu nunca enxergo, mesmo em sonhos

Sinto como se estivesse sonhando

Esse sentimento está muito claro

Para concluir que é apenas um sonho

Eu anseio e anseio"

                           ATEEZ 

            Anteriormente

Seu beijo é mais exigente e territorial do que qualquer coisa, mas agora eu não me importo.

Não dando a mínima para os suspiros e risadinhas e as cadeiras estridentes, eu coloco minhas mãos em volta do seu pescoço e o beijo de volta.

Nem me importo quando meu chocolate cai no chão.

                 Agora

2 dias depois.

A notícia correu, entre cada aluno, acho que até pro empregados do hotel, os professores ficam me olhando, incrédulos, quando me vê com Jung Kook, é oficial, eu sou a namorada do Jung Kook.

Quem diria?

Alguns alunos estão, na piscina, outros comendo nas mesas, eu só do time da espreguiçadeira, Jung Kook está embaixo de mim, e eu estou deitada nele, o sol está quente.

Eu levanto, o óculos, incrédula com o que vejo.

Mentira?

Rosé- Aqueles são Jisoo e Tae?

Ela pergunta, ao meu lado, deitada na espreguiçadeira, não acreditando no que está vendo.

Eu olho de novo, a tempo de vê-los terminar o beijo. Os dois começam a rir quando percebem que foram pegos.

Rosé- Vagabundaaaa!

Com uma risada, eu volto, com a minha respiração presa.

Jung Kook está bem aqui, bem contra mim, sua mão deslizando no meu cabelo, a boca se movendo apenas para deslizar pela minha bochecha.

Eu me viro, lhe lançado um olhar mortal, ele ri, mas depois sorri.

Ele pisca, e eu puxo meus lábios, mordendo para não sorrir de volta.

Rosé- Aposto que ele pisca desse jeito antes de ir para baixo.

Meus olhos se arregalam e tenho certeza de que pareço um peixe fora da água.

O olhar interrogativo de Jung Kook é instantâneo e seus olhos voam para Rosé.

Eu viro, sibilando:

Me- Cale a boca!

Ela sorri, voltando sua atenção para ele.

Rosé- Milímetros. Sim, e aquele rosto por fazer que ele tem agora, o leve arranhão que isso provocaria contra sua parte interna da coxa.

Ela assente para si mesma.

Rosé- Oh meu Deus, você estaria gozando antes mesmo que a boca dele pousasse.

Essa vadia.

Me- Rosé, pelo amor de Deus.

Eu forço os dentes cerrados.

Me- Cala a boca!

Jung Kook está rindo, e eu lhe lanço um olhar de aviso.

Rosé- Tá bom, então, mas...

Eu a silêncio, esticando minha mão, e a colando sob sua boca.

Me- Chega, já deu.

Rosé- Ok.

                S/N OFF

         Jung Kook P.O.V

Quebra de tempo.

Eu levanto pra pegar um espetinho, lá dó outro lado, onde meus colegas de equipe estão assando.

Baekhyun- O que está acontecendo, Jung Kook?

Baek bate na mesa três espaços abaixo do meu.

Hyunjin- Merda.

Um dos meus atacantes ofensivos começa.

Xiumin- Um bicho é mais parecido com isso. O menino está caidinho.

Ele ri e joga sua toalha molhada em mim, de quando ele estava na piscina.

Claro, eu estava esperando por isso e consigo fazer um rápido trabalho de pegá-las.

Baekhyun- Você não está negando, então?

Ele pergunta, com os olhos comprimidos.

Eu sei que ele ainda tem um tesão por S/N, isso é óbvio em quão nervosos seus olhos estão toda vez que ela está por perto.

Eu deveria nocauteá-lo.

Me- Nada a negar, Baek. Eu sei onde eu quero estar e sim.

Eu puxo minha camiseta sobre a minha cabeça.

Me- Acontece de ser onde ela está.

É seguro dizer que você não irá aparecer na festa hoje à noite?

Ele pergunta, pulando no final da nossa conversa com um sorriso.

Andando de costas para a porta, eu dou-lhes um sorriso de lado.

Me- Eu estou fora de festa, meninos.

Eu os saúdo e saio, ignorando seus socos no ar e vaias, volto para espreguiçadeira, apenas para falar com S/N.

Me- Eu estou saindo, volto já, me espere.

S/N- Onde vai?

Me- Segredo.

Ela arqueia uma sombrancelha, eu sorrio.

Pego meu SUV, dirigindo até o mercado, pego algumas coisas pra comer, depois dirigo o caminho de volta ao hotel, pensando em S/N.

Eu notei que ela tem esses momentos em que ela... eu não sei. É quase como se ela se permitisse ser livre, mas quando ela para e pensa sobre isso, percebendo que está se divertindo ou... me divertindo, ela trava.

Eu já vi isso acontecer antes.

Ela vai sorrir e ter uma pequena luz atrás de seus belos olhos, mas assim que isso assume suas feições, iluminando-a do jeito que ela deveria brilhar, ela se transforma em pedra.

Decidi há muito tempo que a quero, quando a pedi para ser minha namorada, eu achava que ela diria não, mas ela disse sim.

A minha S/N que eu sei que somente eu posso ver.

Aquela que sorri através de seus olhos e deixa cair a cabeça para trás em uma risada, fazendo com que o longo cabelo pareça impossivelmente mais longo. A risada dela.

Estaciono o SUV, no hotel, e volto pra onde a deixe.

Mas ela não está?

Me- Pra onde ela foi?

Solar tira os óculos de sol.

Solar- Rosé ficou, falando as besteiras que ela fala, S/N constrangida, foi embora por quarto.

         Jung Kook OFF

            S/N P.O.V

A porta do meu quarto é aberta, e Jung Kook entra.

Me- Jung Kook.

Jung Kook- Eu falei para você me esperar.

Me- É, mas eu não esperei.

Ele estende a mão para mim, sorrindo.

Me- Para onde?

Jung Kook- Surpresa, eu tenho algo para você.

Eu olho para ele enquanto ele faz o seu caminho para uma bolsa que eu não vi ele trazer.

Me- O que é isso?

Eu pergunto curiosa.

Jung Kook- Não.

Ele sorri, e eu poderia beijá-lo nesse momento.

Eu pego mão dele, deixando ele me guiar para fora do hotel, ele abre a porta do SUV para eu entrar.

Me- Obrigada.

Ele rodeia o SUV e entra no assento do motorista .

Jung Kook- Pronta?

Me- Sim.

Quebra de tempo.

Jung Kook para o SUV, em uma propriedade.

Me- O que estamos fazendo aqui?

Eu pergunto quando nós estamos na longa entrada.

Ele olha para mim rapidamente, com um sorriso nervoso no, rosto antes de se concentrar na estrada de terra.

Jung Kook- Estamos saindo para nos divertirmos.

Eu reviro meus olhos, é claro, mas não consigo parar de sorrir.

Eu gosto daqui.

Jung Kook- Bem.

Jung Kook estaciona e solta o cinto de segurança.

Me- De quem essa propriedade?

Jung Kook- Meus pais.

Quebra de tempo.

Com um sorriso no rosto, eu corro para o lado da colina, quando escorrego na lama, Jung Kook envolve o braço em volta da minha cintura.

Jung Kook- Merda!

Ele vira rapidamente, então ele é o único que bate no chão, e eu pouso em cima dele.

Rindo histericamente, deixo cair a cabeça no corpo dele.

Jung Kook- Você está bem?

Ele estreita os olhos para mim e eu rio ainda mais forte, rolando de costas ao lado dele.

Jung Kook- Isso foi sua culpa.

Ele diz e me cutuca com o cotovelo, a voz leve.

Me- Oh!

Eu rolo no meu estômago, me jogando no meu cotovelo.

Me- Eu fiz chover?

Jung Kook- Você nos azarou.

Ele diz e ri, estendendo a mão para tirar a sujeira do meu rosto.

Eu reviro meus olhos.

Me- Uh-huh.

Ele puxa meu cabelo para fora, e meu cabelo molhado cai pelas minhas costas.

Jung Kook- Você teve um dia divertido?

Ele pergunta, brincando com alguns fios.

Me- Eu tive.

Eu não posso deixar de sorrir para ele.

Jung Kook me levou até a propriedade da família dele, para me mostrar o riacho que corre ao longo da parte de trás de sua propriedade.

A água se estende por cerca de um metro e meio e vai até onde você pode ver em ambas as direções. Árvores grossas e altas se estendem do começo ao fim do lado que pertence a terra de sua família.

Algumas são mais altas e as encostas se erguem em pequenos montes de grama fresca e suave.

Primeiro, tentamos pescar na lagoa, mas depois de umas boas duas horas, não pensamos em nada, então decidimos fazer uma caminhada e aí começou a cair uma chuva sobre nós.

Então, aqui estamos deitados, debaixo de uma árvore gigante, tentando ficar fora do aguaceiro.

Me- Eu sempre gostei da chuva.

Digo a ele, olhando para a encosta.

O vento está soprando levemente, apenas o suficiente para os galhos das árvores  alguns sem folhas, outros cheios se movimentam.

Jung Kook- É?

Me- Sim. É uma fuga aleatória, a chuva.

Jung Kook- Como assim?

Seus dedos se estendem e ele empurra meu cabelo molhado por cima do meu ombro, deixando sua mão quente lá.

Me- Ela vem e vai como quiser, levando consigo os resquícios dos dias ou horas antes, lavando todos os vestígios de presença, todas as memórias. Nada é tão poderoso quanto a chuva.

Jung Kook- Como você?

Ele pergunta, alguns momentos depois.

Meus olhos se voltam para os dele. Ele deve ver minha, confusão porque ele me dá um pequeno sorriso antes de explicar.

Jung Kook- Eu posso ver isso, S/N.

Diz ele em voz baixa, correndo as pontas dos dedos no meu braço.

Jung Kook- Você está lutando com você mesma. Às vezes, você se permite sorrir, um verdadeiro sorriso que faz seus olhos brilharem, apenas para lavá-lo segundos depois, deixando para trás um espaço em branco.

Ele olha para mim.

Jung Kook- Como a chuva.

Eu não sei como reagir, então eu apenas olho para ele.

Meus instintos me dizem para me levantar e correr, deixar a chuva lavar a memória de hoje, como acabamos de falar.

Mas algo está me mantendo enraizada nesta encosta, e tenho uma suspeita de que é esse mistério de um homem-menino deitado ao meu lado.

Quando eu finalmente reajo às suas palavras com uma, risada ele solta um suspiro que eu não percebi que ele estava segurando, e chega próximo para colocar meu cabelo atrás da minha orelha carinhosamente, enviando um arrepio involuntário pela minha espinha.

Os olhos de a Jung Kook  apertam levemente, uma pequena careta em seus lábios.

Jung Kook- Você está gelada.

Ele interpreta mal a reação do meu corpo pela primeira vez.

Jung Kook- Quer que eu ligue para o meu pai para que ele venha aqui de quadriciclo, e nos tire dessa confusão?

Eu sorrio para ele, para suavizar as linhas de preocupação que tomaram conta de sua testa. Me movo, então estou sentada de joelhos, eu balanço a cabeça e as sobrancelhas dele se juntam.

Minhas mãos pegam a bainha da minha camiseta encharcada por causa da chuva, e eu a passo sobre a minha cabeça, derrubando-a ao meu lado.

Jung Kook se senta imediatamente, e gentilmente passa as mãos pelas minhas costelas, pelas minhas costas, até que ele tem os ganchos do meu sutiã na mão.

Seus olhos encontram os meus, sua mão congelada no lugar.

Me- O que você está esperando, querido?

Ele nos move para que suas costas fiquem contra a árvore, então ele me agarra sob minhas coxas, posicionando-me de modo que eu esteja sentada em cima dele.

Sua mão direita sobe para o meu pescoço, enquanto sua esquerda se espalha nas minhas costas, me puxando para ele.

Nossas bocas se juntam em um beijo quente, me deixando desesperada para estar mais perto dele. Eu deixo meus joelhos se espalharem tão longe na grama quanto meu jeans permite, trazendo meu centro contra seu quadril.

Assim que minhas mãos encontram a bainha de sua camisa molhada, uma garganta limpa do outro lado da árvore.

A cabeça de Jung Kook cai para trás e ele fecha os olhos com força.

Jung Kook- Olá, pai.

Oh, merda.