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História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Instantes de Paz em Daegu - Part. 4


Escrita por: Vaahlerinha

Notas do Autor


Hello People... ><
CHeguei com mais um capitulo pra vocês!!!! YEEEP!

Finalmente o natal da nossa turminha... ♥

Espero que gostem... ><

Capítulo 99 - Instantes de Paz em Daegu - Part. 4


Fanfic / Fanfiction Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Instantes de Paz em Daegu - Part. 4

A manha seguinte, finalmente era do dia 24, véspera de natal. Desci as escadas e cheguei na sala da casa, Junggyu veio correndo gritando meu nome ruidosamente, me abaixei para recebê-lo e ele se jogou em meus braços,  eu o peguei no ar, girando-o em círculos até que ele gritasse feliz com a vertigem e meus braços doessem levemente.

- Olha só como você está bonito hoje! – eu disse a ele feliz, ele era realmente adorável. O garotinho inflou o peito orgulhoso e pareceu idêntico ao irmão mais velho, eu ri. O Taehyung deveria ser exatamente daquele jeito quando criança.

Junggyu abre um sorriso para mim.

- Adivinha só... Os hyungs disseram que irão levar eu e a Jin jin para tomar sorvete mais tarde.

- Isso é muito legal. – Concordei solenemente.

- É sim... – o pequeno garotinho disse rindo docemente e aparentemente muito satisfeito. – Sabe... – continou – Perguntei ao papai sobre o que ele achava de ter um novo cachorrinho, sobre o trabalho que ele daria...

Eu gargalhei.

- Você é um rapazinho persistente hein.

Respondi bagunçando os cabelos dele.

- O Jungkook hyung disse que a persistência pode valer a pena. – o menino cheio de felicidade repetiu as palavras que o maknae havia lhe dito.

Mais uma vez me peguei sorrindo.

- E ele tem toda razão. – Senti meu estômago se contorcer de fome. – O que acha de me acompanhar até a cozinha para tomar café da manhã?

 Perguntei ao menino lhe oferecendo a mão, que ele pegou com um sorriso.

- A noona aqui está morrendo de fome. – Confessei ao pequeno que riu.

- Vocês vivem falando de mim, mas todos nessa família comem tanto quanto eu.

As palavras de Jimim eram uma repressão clara e enquanto ele descia as escadas havia um bico contrariado em seus lábios. Eu ri, pois aquilo era uma grande verdade.

- Bom dia Jimin... – sorri e ele me deu um beijinho na bochecha.

- Bom dia noona. – ele diz e deu um soquinho na mão de Junggyu como forma de cumprimento. – E aí carinha?

- Oi...

O mais novo respondeu simplesmente e juntos nós fomos em direção à cozinha onde estavam todos reunidos à mesa.  Pelo visto só faltavam descer  Jimim e eu.

- Bom dia.

Cumprimentei me sentando na mesa ao lado de Jungkook, ouvi um coro de bom dias em resposta. Jungkook beijou a lateral da minha cabeça de maneira afetuosa.

- Bom dia amor...

- Bom dia. – respondi enquanto aceitava a xícara de café que ele depositava em minha frente.

- Qye bonitinho vocês dois. – Minsuu soltou no ar. – Estão tão enamorados um pelo outro.

O tom de voz dela era delicado e carinhoso, e tanto eu quanto de Kookie coramos levemente diante daquele comentário, o que obviamente gerou risos por toda a mesa.

- Qual é omma... – Diz Tae exasperado. – Ninguém mais usa a palavra enamorados hoje em dia, o que eles estão um pelo outro é cheios de tes...

- Kim Taehyung! – tanto eu, quanto os pais do rapaz repreendemos em uníssono.

O rapaz do sorriso quadrado ergueu as mãos numa tentativa de nos acalmar, mas enquanto isso dava risada.

- Sou inocente, a questão aqui é que eu apenas trabalho com fatos.

- Seus irmãos mais novos estão no cômodo. – apontei para os mais novos que me olharam confusos, sorri para eles. Enquanto isso notei que o pai de Tae lutava para não cair na gargalhada. Pigarrei. – E de resto,  não é assunto seu.

- Isso é verdade! – Minsuu repreendeu, mas havia um ton de riso em seus olhos.

Agora Tae ria alto jogando a cabeça para trás e levantando as mãos em sinal de desistência. Seu rosto agora era como de uma criança travessa e nenhum dos presentes no cômodo conseguiu resistir a pura alegria e diversão que ele experimentava e que contagiava a todos.

Depois do café, enquanto discutimos sobre o que iriamos fazer durante aquele dia, J-Hope de repente gritou para vermos um filme. Todos fomos para a grande sala e o filme escolhido por fim era um de terror que eu não conhecia, mas que pela capa parecia bem pesado. Hoseok parecia querer desistir imediatamente de ver qualquer filme.  Minsuu disse que precisava sair para comprar umas coisas para "festa" daquela noite e que levaria as crianças, e que por isso, poderíamos assistir tranquilos. Como eu havia suspeitado o filme era de fato bem pesado, com cenas de morte bem fortes e com muito sangue, de forma que lá pela metade do filme eu já sentia meu estômago começar a revirar.

Passadas mais algumas cenas eu estava me sentindo mal, então me levantei e fui até a cozinha beber um copo de água, quando comecei a me afastar pude ouvir Yoongi, Namjoon e Yezi me chamaram de covarde rindo e implicando comigo. Eu ri também, encarei J-hope que parecia sem alma dentro do corpo de tanto medo, largado no sofá e segui meu caminho. Abri a geladeira e quando a fechei, quase tive um infarto, quase acabei derrubando o copo que segurava ao ver Jungkook parado na minha frente, habilmente ele segurou o copo antes que atingisse o chão e sorriu nervoso,  como se pedisse desculpas.

- Eu venho aqui para me recuperar do filme e você me aparece assim! – eu disse tentando não tremer ao beber a água do copo. – Quer me matar?

- Desculpa noona... Quero ir dar uma volta. Vamos?

- Claro! – concordei sorrindo.

Jungkook entrelaçou nossos dedos e então fomos em direção à saída da casa.

Já fazia algum tempo que Jungkook e eu estávamos caminhando pelo bairro de mãos dadas e conversando sobre assuntos corriqueiros. Como já era próximo da hora do almoço resolvemos voltar para a casa e no caminho encontramos a família de Tae. Assim que nos viram, as crianças vieram correndo até nos dois, rindo saltitantes enquanto iam nos contando sobre as coisas legais que haviam feito, que seus pais haviam comprado uma árvore de natal e que todos poderíamos decorá-la mais tarde juntos.

Enquanto caminhávamos Eunjin me contava mais uma vez sobre o aspirante a cunhado de Taehyung, o garotinho que ela gostava e que era da sua turma, mas ela contava que estava triste porque ainda faltava muito tempo para que ela fizesse 31 anos, que era a idade que Tae disse que ela poderia namorar.

A única coisa que eu consegui fazer foi rir. Enquanto ela falava, espontaneamente ela segurou minha mão livre já que a outra estava entrelaçada a de Jungkook, olhei para o lado e vi que Junggyu também segurava a mão de Jungkook enquanto eles caminhavam lado a lado e se mantinham em uma conversa muito séria sobre o novo videogame do garoto.

Minsuu e Jinho caminhavam a nossa frente conversando em voz baixa e deixando as duas crianças comigo e com Jungkook.  Faltavam apenas alguns quarteirões para chegarmos a casa da família Kim quando duas senhoras passam por nós nos olhando de maneira fofa e sorrindo.

- Tão jovens e já tem uma família tão bonita. – uma delas murmurou, obviamente sem a intenção que ouvissimos, porém escutei mesmo assim. Corei violentamente ao pensar que quem nos via caminhando daquela forma pensava que éramos uma família. Encarei o belo homem ao meu lado por longos segundos, Jungkook notou que eu o encarava e me lançou um sorriso. Com esse sorriso me senti estranhamente reconfortada por aquela perspectiva, era, obviamente, uma possibilidade completamente infundada, mas deixou um calorzinho momentâneo em meu peito, porque querendo ou não, quando eu pensava no meu futuro eu via Jungkook nele.

Depois do almoço, todos nós nos reunimos na sala para decorar a grande árvore de Natal que Jinho havia colocado no centro da sala próximo de uma lareira que até então eu não havia notado. E a tarde seguiu de forma bastante animada, com um pouco de álcool e muita conversa sendo jogado fora. Nós rimos, cantávamos piadas e histórias engraçadas, sempre tirando sarro uns com os outros, apenas aproveitando, felizes por estarmos passando aquele tempo juntos.

Eram por volta das 16h00m da tarde quando MinSuu pediu para que eu e Yezi fossemos ajudá-la na cozinha. Yezi ficou pálida e fez uma careta dizendo que não sabia cozinhar e que essa era uma péssima ideia, algo com o que os membros do bangtan e eu concordamos veementemente,  então Jin se ofereceu para ajudar com os preparativos da ceia no lugar dela, o que era uma ideia bem mais inteligente, pensei, lembrando  bem humorada, que nunca havia esquecido o gosto horrível daquele café preparado pela moça.

 

Jungkook POV's

 

Após voltar da sorveteria onde havia ido com Tae,  Jimin,  Namjoon e as duas crianças. Jungkook foi até a cozinha em busca da namorada, ela ainda estava aonde havia anteriormente, na cozinha acompanhada de Jin e Minsuu.  Havia uma alegria tão pulsante no rosto de Valéria que ele sentiu essa alegria refletir-se em seu coração. Era incrível sentir aquilo por alguém. Ela e a mãe de Tae riam de qualquer coisa que Jin havia dito, provavelmente uma de suas piadas de velho de 80 anos e rindo contente daquela forma ela estava linda. Era linda.

O olhar dela se encontrou rapidamente com o dele e ele soprou um beijo em meio a um sorriso doce, um gesto breve e carregado de afeição. Ele riu levemente e depois se dirigiu até a sala em busca de companhia. Se viu rindo sem motivo nenhum se sentido contente como a tempos não se sentia. Ele encontrou Taehyung no jardim dos fundos da casa na companhia de Namjoon.

- Você sabe que a sua mãe não vai gostar do que fizemos, não sabe?

O mais novo perguntou dirigindo-se ao garoto de sorriso quadrado. Namjoon abriu um sorriso que fez aparecer suas covinhas.

- Você está é morto, V, isso sim! – disse o líder. Tae riu.

- Bom... – disse – Eu dou um jeito de convencer ela. De qualquer forma ele já está em casa mesmo...

A risada de Junggyu os alcançou e os três se viraram para casa no momento que o  garotinho saiu rindo de dentro da casa. Seus cabelinhos lisos balançavam enquanto ele corria.

- Me ajuda! Ela está atrás de mim! – gritou Junggyu enquanto corria na direção em que os três estavam. Eunjin veio correndo logo em seguida, os cabelos presos em Maria Chiquinhas dançavam de um lado para o outro.

- Ela vai nos pegar! – gritou a menina rindo escandalosamente.

Jungkook pegou Junggyu no ar com as mãos e o levou até seus ombros.  Taehyung fez o mesmo com a irmã.

- Quem está atrás de vocês, meus pequenos dongsaengs? – Jungkook perguntou como se já não soubesse.

- Não protejam essas duas pestinhas!

Valéria veio correndo atrás dos dois pequenos, os cabelos estavam levemente desgrenhados pela corrida e em seus olhos havia um brilho travessos.

- Vocês não vão acreditar no que esses dois diabinhos estavam tentando esconder debaixo da cama deles.

Junggyu se abaixou rapidamente atrás do pescoço de Jungkook.

- Corre Jungkook hyung, ella quer me pegar para fazer cócegas. Aposto que quer me cutucar em todos os lugares.

Jungkook fez o que o garoto disse e saiu correndo em torno da piscina coberta por uma lona de proteção.

- Rápido oppa! – Eunjin disse para o irmão. – Se ela não pegar o Jung Jung ela vai me pegar.

Taehyung rapidamente seguir o percurso do maknae.

- Vocês bem que gostariam que eu fizesse cócegas, mas eu tenho em mente algo bem pior.

Valéria ameaçou correndo atrás dos quatro. Namjoon observava a cena com um sorriso no rosto.

- Coloque-o no chão Jungkook e me deixa puxar a orelha dele!

O garotinho agarrou fortemente os cabelos de Jungkook.

- Hyung, não! Me ajuda!

- Nós temos que ficar juntos nessa!

 Eunjin apontou para os mais velhos.

- Não sei não crianças. – Jungkook disse, fingindo pensar sobre o assunto, piscando os olhos para Tae que segurava a garotinha. Ao mesmo tempo ele se contorcia e tentava proteger Junggyu de Valéria que pulava ao redor dele tentando alcançar o garotinho.

- A noona parece bem furiosa e não quero que ela venha atrás de mim desse jeito. – Jungkook trocou de posição ligeiramente fingindo que iria entregar o menino para a moça. Valéria fingiu pular na direção dele rindo debilmente.

Jungkook virou o corpo de modo a ficar entre Valéria e Junggyu, o menino se agarrou a ele com ainda mais força gritando desesperado.

- Se você não me salvar vou contar para ela. - gritou o garotinho.

- Aí você também terá problemas.

Gritou a irmã completando a frase do irmão. Os olhos das duas crianças brilhavam cheios de travessura. Valéria parou e esquadrinhou Jungkook com olhar.

- Você também faz parte desse complô?

 O maknae tentou parecer inocente.

- Não tenho a menor ideia do que eles estão tentando me ameaçar caso eu não os ajude. – os olhos escuros de Jungkook estavam cheios de bom humor denunciando a mentira de suas palavras. – Noona, tente lembrar que crianças são capazes de tudo para salvar suas peles.

- Isso é mentira unnie. – Eunjin exclamou – Conte a ela... – disse ela para Tae – Diga que foi tudo ideia sua e que os outros oppas ajudaram.

Valéria encarou Namjoon e Taehyung com tom de acusação.

- Vocês também? Vocês também estão envolvidos nessa desconsideração das ordens de Minsuu? – ela estava com as mãos na cintura. – Ela deu ordens expressas!

Os três homens e as duas crianças abaixaram a cabeça ao mesmo tempo como criancinhas pegas em flagrante.

- Desculpa amor... – Jungkook aceitou sua parte da culpa. – Não pude resistir a essas pequenas criaturas.

- Pequenas?  Você chama isso de pequenas? São dois espertinhos, isso sim!

Taehyung encheu o peito para falar.

- Não noona... Não foram os meninos, eu vi o pequeno bichinho e o rostinho dos meus dongsaengs si iluminou tanto que eu tive que trazer o pequeno bichinho para casa.

- Pequeno bichinho? Estamos falando do mesmo animal? Aquele cachorro não é pequeno, é gigantesco! Algum de vocês já viu o tamanho das patas dele? Elas são maiores que a sua cabeça!

Valéria apontou exasperada para a cabeça de Taehyung, as duas crianças explodiram em gargalhadas.

- Não é não, ele é realmente lindo!

 Eunjin disse toda fofa.

- Você vai nos ajudar a convencer a mamãe para ficarmos com ele, não vai? Tem que ajudar!

Junggyu disse esperançoso, fazendo biquinho.

- Por favor unnie. O oppa disse que ele será um bom cão de guarda um dia e que o cachorro vai cuidar de nós e vai ser um bom amigo se tratarmos ele bem e dermos carinho.

- E enquanto isso ele vai comer como um boi todos os dias. – Valéria disse. – Sua mãe não vai gostar nem um pouco disso.

Jungkook colocou o garoto no chão e envolveu a cintura de Valéria com seu forte abraço.

- É natal noona! Por quê não fazemos a alegria das crianças? Hum?

- Exatamente. – Gritou Junggyu piscando os olhos na direção de Valéria.

- Vaah, porque não faz quatro crianças felizes no natal? – perguntou sorrindo o líder e apontando para os dois rapazes e para as duas crianças.

- Por favor! – pediram as duas crianças com os olhos cheios de esperança.

- Vamos lá amor, é apenas um cãozinho. – Jungkook lançou para ela um sorriso doce e inocente, que deveria ter a feito sentir vontade de rir, só que não funcionou corretamente. Ele apertou a cintura dela suavemente.

Jungkook tinha total consciência do poder que exercia sobre Valéria e obviamente, usava isso completamente a seu favor. Ele era letal. Ela levantou o queixo e acusou desafiadora.

- Você é impossível! – Jungkook segurou o rosto dela com suas mãos grandes e inclinou sua cabeça em direção a ela, resolutamente.

- Eu sei disso. – Ele disse sorrindo, fazendo em seguida com que sua boca encontrasse a dela e os levando para o seu próprio universo. A boca dele se movia contra a dela tornando o beijo cada vez mais intenso, mas Valéria logo se lembrou de que eles não estavam sozinhos.

- Minha nossa! – excl.amou Eunjin enquanto olhava para os dois. – Acredita nisso oppa?

- Acredito! – Taehyung olhou seriamente para a pequena. – E  é por isso que você só pode namorar com 31 anos.

 Ditou V nos fazendo rir.

 

Valéria POV's

 

No início da noite, algum tempo depois daquele momento voltamos para dentro e eu ajudei Minsuu na cozinha até que estivesse tudo pronto e depois subi para me arrumar. Tomei um banho e depois que sai do chuveiro, vestir uma calça jeans preta, uma blusa de manga longa vermelha, por cima um sobretudo preto e um par de botas de cano alto também pretos. Fiz uma maquiagem simples e após arrumar os cabelos estava pronta, então desci as escadas rapidamente carregando meus embrulhos de presentes.

Quando desci percebi que era única que ainda não estava presente ali, de forma que parecia que eles estavam me esperando para começar a trocar presentes. Quando me viram chegando imediatamente me lançaram vários sorrisos e eu me senti em casa.

Percebi de imediato que todos eles estavam usando adornos relacionados com o Natal. Eunjin e Junggyu estavam vestindo capas vermelhas decoradas com faixas brancas de algodão e usavam gorrinhos de Papai Noel. Estavam tão fofos que eu queria morde-los. de lenço Os pais de Tae estavam literalmente vestidos de senhor e senhora Noel. J-hope e Yeze estavam usando tiaras com bonecos de neve no meio, Jimin e Namjoon estavam usando gorros de Papai Noel, Jin e Tae usavam tiaras com pequenas árvores de Natal, Yoongi usava uma presilha em formato de Papai Noel que formava uma pequena Maria Chiquinha em seu cabelo e era coisa mais fofa, principalmente porque ele estava com uma cara emburrada como se estivesse odiando aquilo. Jungkook usava uma tiara com chifres de rena marrom e também estava fofo. Todos estavam.

Um aparelho de som estava ligado, com uma trilha sonora que deixava a noite ainda mais agradável. Entre piadas, taças de vinhos, conversas e gracinhas decidimos que era hora da troca de presentes. As duas crianças pareciam que tinham molas nos pés de tanto que pulavam, então os pais decidiram começar por eles para que eles se entretecem abrindo os presentes e ficassem um pouco quietas.

Revirei minha sacola e puxei os presentes deles. Para Eunjin dei uma marionete decente, já que eu havia visto o "pandato" em seu quarto, sim, aquela feita com a meia de Yoongi e aquilo era ridículo e para Junggyu dei um cão robô de brinquedo. Se bem que agora ele tinha um cão de verdade para lhe fazer companhia, já que Minsuu ao ver o animal foi demovida facilmente das negativas quanto ao bicho, o que deixou as crianças felizes.

Quando lhes entreguei os presentes eles abriram rindo contagiantes e em seguida vieram me abraçar, dando beijos estalados em minhas bochechas e me fazendo rir com eles.

- Bom Vaah, já que já está de pé porque não distribui todos os seus presentes primeiro? – sugeriu Minsuu. Eu assenti indo até os embrulhos no centro da sala. – Ótimo! Agora coloque isso.

Ela levantou e veio até mim colocando em minha cabeça uma tiara com chifres de rena vermelha com pelinhos brancos na base. Fiz uma careta, e aquilo causou risos na sala e eu sabia que devia estar ridícula com aquela coisa na cabeça, mas ri junto deles mesmo assim.

- Bom... – comecei – Não comprei nenhum presente luxuoso ou extravagante, mas espero que todos gostem.

 Eu disse entregando minha taça de vinho para que Jungkook segurasse.

- Nós iremos gostar sim Vaah. – Jin disse sorrindo docemente. – O que vale é a intenção.

- Nós gostamos dos nossos! – Eunjin disse sorrindo de forma leal.

- Está bem então, vamos lá.

- O primeiro presente vai para a pessoa mais swag! – Suga disse fazendo todos rirmos.

- Não, vai para a pessoa com as covinhas mais fofas. – brincou o líder.

- Não, não. Tem que ir para o irmão postiço mais legal de todos, que no caso sou eu mesmo. – Tae disse e mais uma vez todos rimos.

- Estão todos errados. – Eu disse rindo. Peguei o embrulho da perfumaria que havia comprado no dia anterior. – O primeiro vai pra Minsuu que é a dona da casa.

- Ah, que puxa saco! – Yoongi, Namjoon e Tae acusaram ao mesmo tempo.

- Você não é divertida Vaah! – disse Tae.

- Invejosos! – Minsuu provocou sorrindo e veio me abraçar. – Obrigado querida.

- Espero que goste! – eu disse. Ela abriu o embrulho, tirando o perfume da embalagem. Abriu o frasco e o cheirou, sorrindo genuinamente em seguida.

- Eu adoro fragrâncias como essa, obrigado!

- De nada! – sorri pra ela e depois caminhei até Jinho. – Eu realmente não sabia o que comprar pra você, por isso optei pelo caminho mais fácil. – lhe estendi o envolve. – É um vale presente. Faça bom uso.

Ele pareceu surpreso por um segundo, depois sorriu e me agradeceu.

- Não precisava se incomodar, Valéria, obrigado!

Sorri em resposta.

- Agora o meu, agora o meu! – Jimin repetia, quicando em seu lugar.

Peguei um embrulho e fui sorrindo na direção dele. Ele estendeu as mãos como um garotinho de cinco anos. Sorri docemente em sua direção, e entreguei o embrulho ao Jin, que estava bem ao lado dele.

- Ya! – reclamou fazendo bico. Jin riu e lhe mostrou a língua. – Eu te odeio.

Disse emburrado.

- Vou lembrar disso quando me pedir pra fazer brigadeiro pra você.

Ameacei maldosa. Ele fez uma expressão de pânico e veio me abraçar.

- Ah Vaahzinha, linda do meu coração, você sabe que é brincadeira e que eu te amo neah?

O empurrei e ele caiu de volta em seu lugar.

- Quem não te conhece que te compre Park Jimin! – disse rindo e depois joguei um embrulho em seu colo.

Ele riu e fez um coração com os dedos na minha direção.

Em seguida fui até Yezi e Hoseok, lhes entregando os presentes. A loira também pareceu surpresa por eu estar lhe comprando algo. E a princípio pensei duas vezes antes de lhe escolher algo, mas no fim achei que seria chato presentear a todos e exclui-la, por isso lhe comprei algo também.

Os próximos foram Yoongi e Namjoon que estavam lado a lado. Lhes entreguei os embrulhos e fiz high fives com eles que sorriam. Por fim, peguei o último dos embrulhos e fui até Jungkook.

- O último – frisei bem a palavra – é o seu amor.

Depositei a caixa no colo do mais novo e selei seus lábios brevemente.

- Como assim o último? – Tae gritou, extremamente ofendido. – E eu?

Ele se levantou de seu lugar, vindo ameaçadoramente na minha direção. Ri baixinho de modo travesso, depois me virei para Tae com uma expressão de falsa surpresa no rosto.

- Puxa Tae... Eram tantos presentes, acho que acabei me esquecendo de você... – disse fingindo pesar.

Dei de ombros indiferente, mas querendo muito rir. A expressão dele era um misto de tristeza e ultraje que o deixava engraçado. A verdade é que quando desci com os embrulhos, cuidadosamente, eu escondera o dele no vão entre os dois sofás, colocando uma almofada em cima e o cobrindo.

- Mas... eu... você... – ele tentava dizer. – Não acredito que esta fazendo isso comigo Valéria.

Abafei o riso com um pigarrear e pude notar alguns dos meninos fazerem o mesmo. Obviamente eles sabiam que eu jamais esqueceria de algum deles.

- Prometo que no ano que vem não esqueço, ok? – disse a ele, num tom de voz de quem tenta confortar, lutando fortemente pra prender a gargalhada que queria escapar por entre meus lábios.

Taehyung se jogou no sofá, o mais longe possível de mim, com os braços cruzados e um bico inconformado enquanto encarava a lareira acesa.

- Tae? – chamei, e fui até o mais velho. Agindo com muita maturidade Tae ignorou meus chamados, seus lábios se repuxando em uma careta enquanto ele resmungava coisas como: "péssima irmã", "consideração" e "ano que vem".

Cutuquei a bochecha dele para que me olhasse. Ele estava muito puto.

- Esta zangado Tae Tae? – Eu mantinha um sorriso divertido na face enquanto continuava cutucando a bochecha dele.

Tae estapeou minha mão para longe de si, afastei minha mão de seu rosto rindo.  As risadas de todos acompanhando a minha.

- Quem sabe ano que vem eu te respondo. – Tae praticamente cuspiu as palavras. Revirei os olhos, rindo ainda mais. A essa altura, todo mundo já gargalhava, o que deixou Taehyung ainda mais zangado.

- Aigoo... – resolvi parar de irrita-lo. – Você acha mesmo que esqueceria de você?

Perguntei num tom manso, rindo, como se falasse com uma criança, o que era o caso. Taehyung era uma criança de mais de 20 anos. Ele franziu o cenho.

- Não estou entendendo... – murmurou contrariado. Fui até o esconderijo e tirei de lá o embrulho, levando até ele.

- Aqui está bebezão, já pode parar de chorar.

Depois que ele entendeu que tudo não passava de uma brincadeira, se levantou e me abraçou rindo.

- Você realmente não é nada divertida! – me acusou.

- Eu também te amo idiota! – dei de ombros e depois fui me sentar ao lado de Jungkook enquanto os via começar a abrir meus presentes.

Havia comprado um CD de clássicos do Hip Hop pra Yoongi, uma miniatura do Bearbrick para Namjoon e sua enorme coleção, um entalhe decorativo do Super Mário para Jin e sua também enorme coleção, uma pulseira trançada a mão para Yezi, para Jimin escolhi um boné de aba reta, para Hoseok um suéter verde escrito dance machine, para Tae um jogo de bandanas coloridas e para Jungkook um Timberland estilizado que eu sabia que ele iria amar.

Observava com a respiração presa na garganta enquanto eles iam abrindo os embrulhos que eu havia entregado a eles. Mas as expressões de prazer genuíno que foram surgindo nos rostos deles me fez esquecer os medos de que os presentes não fosse bem aceitos, afinal era minha primeira vez presenteando-os, mas eles haviam gostado.

Depois disso foi uma confusão de gente querendo entregar e receber os presentes primeiro, e no fim, eu fui a única que conseguiu distribuir os presentes de maneira organizada. E eu também recebi presente de todos.

Recebi de Jimin e Minsuu livros, eles sabiam que como eu adorava ler, eram best sellers coreanos segundo eles.

Namjoon também me deu um livro, que estava cuidadosamente envolvido num tecido fofinho. Eu inspeciono o livro mais de perto, abro a primeira contracapa. O ano de publicação era 1951. Puta que pariu. Era uma primeira edição e devia ser o preço de um órgão. Quase chorei.

De Hoseok recebi um perfume suave e levemente amadeirado. De Yoongi ganhei Headphones de ultima geração. Jin me presenteou com uma delicada tornoseleira prateada e Tae me deu uma mini bag da Gucci. DA GUCCI. Eu iria o encarar feio, mas desisti da ideia suspirando resignada, a bolsa era linda e eu precisaria aprender a conviver com a riqueza que eles ostentavam.

Jungkook foi o ultimo, ele virou-se pra mim com um sorriso doce e, receoso? Por que receio? Ele me entregou uma pequena valise de camurça. Ela abrigava um delicado colar prateado, com pequenos pingentes que tilintavam. Era três. Duas letras, um J e um V, Jungkook e Valéria. Sorri abobada. E no meio das duas pequenas letras havia um pequeno coração com uma pedrinha, mas espera... aquilo era um... Diamante?

Ofeguei. Eu estava chocada. Não conseguia parar de olhar o colar. Jungkook me deu um diamante?

- Uau! – Yezi disse ao ver o colar. – Jungkook deve te amar muito mesmo.

Ela disse rindo debochada. A ignorei. Jungkook parecia tenso ao aguardar minha reação ao seu presente.

- Obrigado! – olhei para ele. – É muito bonito. Me ajude a colocar.

Ele sorriu aliviado. Ficou perfeito em meu pescoço. Quando abotoou o feicho Jungkook me deu um beijo carinhoso na bochecha.

- Pensei que você fosse surtar. – confessou ele.

- Ainda quero fazer isso, então não me dê sugestões. – disse em tom de brincadeira, mas no fundo era uma meia verdade.

Ele riu.

- Não esta mais aqui quem falou.

Depois que a troca de presentes foi encerrada nós jantamos, depois limpamos juntos toda a bagunça, rindo e conversando enquanto aguardávamos a chegada do dia 25. Junggyu e Eunjin dormian tranquilamente sob o tapete felpudo da sala com o grande cachorro branco – recém nomeado SnowBall, devido a cor de sua pelugem – no meio deles.

Estava enchendo minha taça de vinho na cozinha quando ouvi o chamado de Yezi.

- Olha gente, está nevando.

Corri para a sala e me virei para janela. Os flocos brancos caiam suavemente. Faltava pouco para a meia noite, então todos saímos para a varanda para observar a neve. Quando cheguei do lado de fora quase não acreditei. Estava nevando! Podia ser algo normal e corriqueiro para eles, mas eu estava fascinada. E isso os fazia rir da minha cara. Os flocos leves e grossos caiam suavemente, olhei para cima e deixei que a neve caísse sob o meu rosto quase congelado, eu estava rindo como uma criança. Aquele era o melhor presente.

- Aigoo... Tão fofa... – Jungkook riu apertando meu nariz.

A neve começou a cair um pouco mais forte, me deixando úmida e gelada, mas eu pouco me importava. O Brasil como bom país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, era um país onde nunca nevava e eu sempre quis ter um desses “natais brancos”, como os dos filmes.

Depois de algum tempo, a neve ficou realmente pesada e o ar frio demais para que ficássemos de lado de fora. Eu estava úmida, e meu rosto completamente vermelho de frio, mas um sorriso enorme riscava meu rosto. Eu estava feliz.

Quando entramos, Minsuu e Jinho nos aguardavam com uma garrafa de champanhe aberta, nós fomos até o centro da sala e nos servimos das taças com a bebida borbulhante, a badalada pesada de um grande relógio na parede anunciou a meia-noite e à chegada do dia 25. Era natal!

- Um brinde ao natal! – disse Jinho.

- Feliz natal! – dissemos todos, em um coro de vozes alegres, tocando as taças sorridentes. Depois do brinde, iniciamos uma grande sessão de abraços apertados e tapinhas nas costas.

Jungkook me puxou pelo pulso e me deu um abraço apertado. Enfiei as mãos nos cabelos dele e o puxei para um beijo.

- Seus lábios estão gelados. – ele disse rindo contra meus lábios. Ri em resposta.

- Feliz natal Kookie. – sussurrei contra os lábios dele.

- Feliz natal amor... – sussurrou de volta e voltou a me beijar.

Os olhos negros de Jungkook arderam de desejo quando deslizei suavemente minha língua pelos lábios dele. O afastei suavemente pelos ombros, sem dizer nada, porém com o olhar carregado de promessas. Me aninhando suavemente em seus braços, ele nos encaminhou de volta até o sofá.

Minsuu e Jinho se despediram depois de algum tempo e subiram para os quartos, levando os dois pequenos com eles.

Eram mais de três da manhã e parecia que havia uma infindável fonte de interesses em comum e assuntos fascinantes para discutir, mas aos poucos eles foram se despedindo, a noite de natal estava no fim. Jungkook e eu no entanto, permanecemos na sala um pouco mais. O som ainda estava ligado e tocava uma música lenta, orquestral. Jungkook levantou do sofá onde estávamos e me enlaçou, me dizendo ao pé do ouvido.

- Vamos dançar.

No meio da sala ele me apertou contra ele, colando o rosto no meu. Sorri, fechando os olhos e deixando que ele me conduzisse lentamente. Ele apertava minha cintura de leve. O ritmo suave, a cadência gostosa da música e o calor do corpo do outro nos envolveu e nos entregamos ao prazer daquela dança. Eu não era o que se podia chamar de dançarina excepcional, mas Jungkook era bom, sabia conduzir e com ele ficava fácil.

Jungkook acariciou meus cabelos com carinho, aconchegando-me de encontro ao seu peito e eu fiquei ali, prazerosamente usufruindo daquele momento de felicidade enquanto Jungkook nos movia para frente e para trás num ritmo lento e sensual.

Eu não protestei, quando, ao fim da música Jungkook tomou minha mão entre a sua e me levou escada acima até o quarto onde estávamos.

Assim que a porta se fechou, nossas bocas se encontraram e aquele desejo incrível voltou com urgência. E em seguida só o que eu pensava era na boca de Jungkook contra a minha de novo. E suas mãos também.

- Finalmente a sós. – Jungkook disse.

E sem me dar tempo para lhe responder, avançou ferozmente em minha direção, dando-me um beijo ardente que me arrancou um gemido de surpresa. Ele me examinava, tocava, apalpava. O ar entre nós vibrava como um sibilo e embora a noite estivesse fria, a temperatura ali subia e nenhum frio era capaz de nos afetar.

Afastei minhas mãos do corpo de Jungkook para tirar meu sobretudo.

- Pare! – Jungkook disse taxativo. – Não toque em nada...

Estaquei no ato, sem saber o por que de tal mudança de atitude, e estava prestes a questionar aquilo quando vi o sorriso lateral e malicioso se curvar lentamente em seus lábios finos e bem desenhados.

- Não toque em nada, só em mim... – ditou, me agarrando entre seus braços e colando nossos lábios num beijo que chegava a ser impuro. E cada vez mais, outros beijos inflamaram meu corpo através dos lábios de sua boca.

Soltei um arfar quando nossas bocas se afastaram e Jungkook passou a tirar minha roupa lentamente.

- Não se mexa! – mandou, e continuou a me despir até que eu estivesse completamente nua, restando apenas o colar que ele havia me dado.

Jungkook deu um passo para trás e olhou-me por inteiro, o que lhe despertou uma excitação forte. Os olhos dele estavam semicerrados enquanto vagavam lentamente pelo meu corpo totalmente exposto. A pele arrepiada, tanto por sair da proteção dos tecidos quanto pelo olhar minucioso que ele me lançava. Ter o olhar quente de Jungkook sob meu corpo, fazia minha cabeça rodar.

- Apreciando a vista? – perguntei sentindo aquela tensão deliciosa no ar.

- Com toda certeza! – sussurrou ele, a voz grossa de desejo. Não fez nenhum movimento para me tocar, apenas continuou me olhando com as pupilas dilatadas de desejo até que o ar no quarto se tornasse muito mais quente e meu cérebro se esvaziou, a boca estava seca e o coração disparado.

Num movimento rápido, Jungkook me puxou pelos ombros. Virou-me de costas para si e puxou com força contra seu corpo, depois passou um braço fortemente por minha cintura, enquanto a outra estava livre para fazer o que bem entendesse. Ele levou a mão até minha intimidade, a palma aberta roçando com força para cima e para baixo enquanto ele caminhava para frente, em direção a cama e dava selares na região da nuca.

Jungkook estava me dominando, e eu, sem resistências, estava completamente submissa as vontades dele.

Jungkook POV's

 

Jungkook levou-a nos braços e deitou-a no meio da cama, beijando-a com deliberação ardente antes de se afastar e ficar em pé ao lado da cama.

Por diversos segundos ele apenas olhou para ela, sorvendo da beleza única daquele corpo, que era ainda mais tentador do que ele se lembrava.

Parecia deliciosa espalhada lá assim, com as pernas ligeiramente abertas e as mãos descansando nos travesseiros ao lado da cabeça.

O súbito pensamento de que preferiria que ela estivesse amarrada à cama assustou Jungkook. Jamais pensara ou gostara desse tipo de coisa antes. Mas a imagem dela com os braços e as pernas abertos e amarrados, totalmente indefesa, surgiu em sua mente e quase o fez explodir de excitação. A perspectiva lhe pareceu extremamente prazerosa.

Cerrando os dentes com força, ele obrigou sua carne traiçoeira a se comportar, então lentamente, muito lentamente, começou a tirar a roupa.

Primeiro ficou nu da cintura para cima, depois tirou os sapatos e as meias, colocando-os arrumados sob a cadeira antes de abaixar o zíper da calça e tirá-la com toda a pressa de uma lesma enquanto sentia o olhar luxuriante dela sob seu corpo.

Estava ganhando tempo, tempo para que sua carne dolorosamente inchada em sua pélvis voltasse um pouco ao normal. Não estava tendo muito sucesso. A visão do corpo nu de Valéria ao lado dele era excitante demais.

Valéria estremeceu com a visão do corpo quase nu de Jungkook. Ele era magnífico, sem dúvidas. Alto, os ombros largos, com um estômago reto, a pele translucida tinha um tom bronzeado natural invejável. Os músculos bem definidos do peito. As pernas eram longas, com panturrilhas bem feitas e coxas poderosas. Isso sem mencionar a bunda bem feita.

Não conseguia evitar compará-lo com um Deus grego.

Quando ele tirou a cueca boxe, Valéria engoliu com força, mordendo o lábio inferior em apreciação. Jungkook gloriosamente nu era uma excelente visão.

 Rapidamente ele virou-se, subindo na cama e a beijou, depois a beijou mais até que ficassem sem ar.

Mas ele não parecia conseguir parar, especialmente quando ela passou os braços em torno dele, uma das mãos puxando deliciosamente os fios do cabelo na nuca para pressionar mais a boca de Jungkook sobre a dela. Os sons que ela emitia no fundo da garganta eram excitantes e perturbadores, aquecendo-lhe o sangue e dissolvendo-lhe o cérebro. O desejo dominou-lhe as ações, quando a mão escorregou para as coxas dela, subiu e encontrou a cavidade úmida, pronta pra recebê-lo a qualquer momento. Os arquejos de prazer de Valéria quase o fizeram perder totalmente o controle, por isso sem demora ele lhe separou as pernas e a penetrou.

Qualquer pensamento deixou de ser coerente quando a carne quente da intimidade de Valéria o envolveu com firmeza, fazendo-o gemer, o coração disparado.

Os olhos dela se encontraram com os dele e Jungkook viu neles, além da excitação, a expressão maravilhada, era ao mesmo tempo excitante e doce.

Fazendo-a envolver-lhe a cintura com as pernas, começou a se movimentar para frente e para trás dentro dela, com um ritmo gentil, encontrando imensa satisfação em ver o quanto dava prazer a ela. Valéria não precisava dizer uma palavra, seu corpo falava por ela, a boca aberta, a cabeça virando de um lado para o outro, o rosto suavemente vermelho de prazer, era uma de suas visões favoritas.

Quando os olhos dela se fecharam para conter um grito estrangulado e seus músculos se apertaram em torno dele, Jungkook percebeu que podia se libertar. Imediatamente, passou as mãos sob as nádegas dela e ergueu-a contra ele, o coração batendo com força quando se derramou poderosamente dentro dela sentindo-a arranhar suas costas em meio aos espasmos de prazer que lhe tomavam o corpo.

Os olhos dela se abriram quando atingiu o clímax, os sons arquejantes ainda cheios daquela extremamente sedutora aura de satisfação.

Consumido pela sensação de êxtase ergueu-lhe o corpo da cama e pressionou-o contra o dele.

Quando os braços dela lhe apertaram o pescoço e sua cabeça caiu-lhe no peito com um suspiro trêmulo e satisfeito, mais uma vez sentiu que poderia ficar assim para sempre.


Notas Finais


É isso people... ^^

Espero que tenham gostado...
Deixem comentarios, opiniões, criticas (construtivas, claro) também são bem vindas!

É isso... Amo vocês! Até o próximo capitulo... >< ♥


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