1. Spirit Fanfics >
  2. Drunk Idiot - Long Imagine - PCY >
  3. Dois completos idiotas

História Drunk Idiot - Long Imagine - PCY - Dois completos idiotas


Escrita por: Red4iv

Notas do Autor


Hello Angels!
Encerrando o long imagine com essa delícia.
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Dois completos idiotas


Fanfic / Fanfiction Drunk Idiot - Long Imagine - PCY - Dois completos idiotas

 

― Calado! ― Exclamei quase ao ponto de explodir de raiva.

Não acreditava na audácia que Sehun teve para me obrigar a trazer esse idiota pra casa, ainda mais estando bêbado.

― Você é tão baixinha! Onde está a sua outra metade? ― Chanyeol ria sem parar enquanto me ofendia com suas piadinhas sem graça ou imorais.

― Aigo! Você que é enorme. ― Disse sem paciência, já pondo o nome de Oh Sehun na minha lista de homicídios.

Instantaneamente um riso malicioso de Chanyeol chegou aos meus ouvidos me fazendo revirar os olhos e me perguntar quando aquela fase gerada pelo álcool acabaria, ou melhor, o que viria a seguir.

― Como você sabe? ― Continuou a rir enquanto eu me martirizava mentalmente.

― Não me referi a isso imbecil! ― Suspirei ao captar a imagem da sua casa que em menos de um minuto foi alcançada. ― Pronto chegamos.

Já deveria estar impregnada com a essência do álcool que emanava do moreno, por isso, retirei seu braço do meu ombro o mais rápido que pude, vendo em seguida Chanyeol se sentando na calçada completamente desajeitado, já que ele nem mesmo conseguia se mante em pé.

― Jagiya! Tem que me deixar lá no meu quarto. ― Choramingou enquanto eu arregalava os olhos.

― Não me chame assim! E o meu trabalho era ter que te trazer em casa. A partir de agora você se vira sozinho.

― Hey! Você está me devendo uma.

― E você me deve várias. ― Dei de ombros já andando em direção á minha casa, porém suas palavras interromperam meus passos.

― Por favor, Jagiya.

Era a primeira vez que ele me pedia algo educadamente...

― Tudo bem, eu faço isso. ― Murmurei desanimada virando meu corpo novamente em sua direção, logo tendo minha face iluminada por um sorriso perverso. ― Só se você me der aquela guitarra que a Noona te deu.

O que? Não acharam que eu iria fazer algo por pura comoção? Aquela guitarra era para ser minha, mas o Chanyeol trapaceou. Então nada mais justo eu ganhar ela por ajudá-lo.

― Nem fodendo. ― Disse firme jogando seu corpo para trás, deitando na calçada de sua casa.

― Ah que pena! Então vai ter que ficar aqui fora. Só espero que seus pais fiquem felizes quando encontrarem o filho deles bêbado e jogado na calçada. ― Ri irônica recebendo um ronco como resposta.

“Ah porra! Não acredito que esse idiota dormiu!”

― Hey idiota? ― O chamei de longe, mas continuei sem resposta. ― Chanyeol?

Cruzei os braços tentando conter minha paciência diante do silêncio do maior antes de dar os próximos passos que me colocariam em frente ao Dumbo completamente estirado naquele chão frio.

Cutuquei levemente seu braço na esperança de ser apenas uma de suas brincadeiras, entretanto Chanyeol continuou parado como se estivesse praticamente morto.

― Tá de sacanagem... ― Suspirei indignada.

“Ok... Como eu sou uma boa garota, vou levar ele até seu quarto. E pelo meu esforço um agrado seria de bom tamanho. Então acho que Chanyeol não vai se importar se eu pegar algumas coisinhas!”

Rir diabólica pelos meus pensamentos e logo passei a tentar levantar o pseudo-defunto.

― Vamos Chanyeol.

Puxava sua mão para que ele se levantasse enquanto o escutava murmurar coisas desconexas com a voz extremamente arrastada. Sinceramente, a única coisa que eu não conseguia odiar por completo nele era sua voz, pois adorava quando o via cantar. Aliás, um dos meus maiores erros foi ter deixado que Chanyeol soubesse disso, o que me rendeu uma série de provocações do maior.

Depois de muita luta consegui levanta-lo, tendo em seguida o trabalho de conduzir o moreno por toda aquela enorme casa, o que dificultou tudo, já que o seu quarto era no segundo andar.

E mais uma coisa... Nunca mais olharei uma escada com os mesmos olhos!

Já estava me arrependendo de ter feito tudo aquilo, quando finalmente adentrei o quarto de Chanyeol dando de cara com Nike, a guitarra que ganhou o nome da deusa grega que personificava a vitória, claramente zombando de mim por conta da minha derrota.

― Você está fedendo de mais. ― Reclamei antes de tentar por ele em cima da cama. ― Acho que vou ter que te dar banho... ― Ri internamente com a ideia de empurra-lo de baixo de água fria.

Chanyeol parecia ter piorado e nem ao menos conseguia abrir os olhos ou me responder claramente. Um banho o despertaria daquele porre, então o conduzi até o banheiro, pondo o maior de baixo do chuveiro, o ajudando a se apoiar na parede.

― Se segura Dumbo. ― O adverti antes de solta-lo para que pudesse ligar o chuveiro, mas logo senti meu coração parar quando Chanyeol se desequilibrou e caiu bruscamente no chão, não dando nem tempo para que eu o segurasse.

De imediato, me ajoelhei no chão preocupada com moreno, afinal, Chanyeol poderia ter se machucado seriamente depois da queda, sem contar o fato dele estar com uma grande quantidade de álcool no organismo.

― Chanyeol! ― Chamei nervosa enquanto virava seu corpo para me certificar se ele não havia se macucado.

O desespero veio quando percebi que havia um corte entre seus fios de cabelo que passaram a ser molhados por um liquido rubro em um ritmo continuo. O fato de Chanyeol estar inconsciente apenas piorou minha situação.

Minha única solução foi coloca-lo rapidamente de baixo do chuveiro na esperança de que ele despertasse.

― DROGA! ― Esbravejei impotente tentando arranjar mais força para puxar o corpo de Chanyeol para debaixo do chuveiro, o que acabou sendo mais difícil do que eu pensei.

Tive que o colocar em meu colo para poder erguer seu tronco, o deixando sentado entre minhas pernas no intuito de facilitar minhas ações. De pouco em pouco, arrastei nossos corpos para de baixo do chuveiro, que só então foi ligado espalhando a água fria por nossas peles.

Foi como um dispositivo. O maior se debateu assustado sob mim, me fazendo apertar meus braços com mais força ao redor de seu tronco.

― Calma! Não se mova. ― Disse encostando meu rosto em suas costas, aliviada por ele ter acordado.

Mesmo com o barulho do chuveiro, pude escutar o som das batidas de seu coração, que me pareciam tão confortante ao ponto de me hipnotizar.

Sua respiração descompassada foi se estabilizando aos poucos, me dando a certeza de que Chanyeol estava melhorando. Entretanto, meu nervosismo voltou no momento em que seus músculos começaram a se enrijecerem, informando que havia algo de errado com ele.

― (s/n)... ― Escutei sua voz falhar enquanto suas mãos tremulas apertavam as minhas completamente molhadas.

― Está sentindo algo?

― E-eu, preciso... ― Chanyeol disse com dificuldades virando seu rosto na direção em que ficava o vazo sanitário e só então pude entender o que ele queria.

― Tudo bem eu te ajudo.

Aquela fase gerou uma pontada em meu subconsciente que me perguntava o que diabos eu estava fazendo.

Ajudei o maior a se ajeitar próximo ao vazo enquanto ele se inclinava esperando pelo vômito que não demorou a vir.

Seus músculos se contraíram incessantemente a cada minuto seguinte, enquanto Chanyeol expulsava tudo o que havia em seu estomago. A única coisa que consegui fazer foi acariciar suas costas delicadamente tentando conforta-lo.

Mesmo que tenha sido por apenas três ou quatro minutos, aquele tempo que ele ficou ali pareceram longas horas.

― Merda. ― Murmurou fraco virando seu rosto na direção contraria para limpar os lábios.

― Você está melhor?

Continuava preocupada com seu estado, entretanto recebi um silêncio torturante dele como resposta.

― Chanyeol? ― Repeti me aproximando de seu corpo para poder conduzir seu rosto em minha direção, mas Chanyeol relutou.

― Me solta!

Franzi o cenho imediatamente sem entender suas ações que me fizeram ter raiva novamente de Park Chanyeol.

― Eu estou te ajudando!

― Eu sei o que você quer... Vai me humilhar e dizer para todo mundo o quão ridículo eu sou.

― Não seja idiota. Se eu não estivesse disposta a te ajudar teria deixado você dormindo do lado de fora. ― Disse sincera vendo-o fraquejar.

Tentei novamente tocar seu rosto, mesmo sem saber se ele havia acreditado em minhas palavras, e para a minha surpresa o moreno me deu espaço.

Toquei sua pele delicadamente, conduzindo seu rosto em minha direção, o que me possibilitou ver o quão abalado Chanyeol estava. Seus lábios quase não possuíam cor e seus olhos se mantinham avermelhados.

Deslizei meus dedos em sua bochecha vendo o maior fechar os olhos como se estivesse gostando daquilo. Automaticamente, uma inquietação atingiu meu interior, mas o que me fez parar com aquilo foi a imagem de seus lábios, que tremeram diante do frio.

― Precisa terminar o banho. ― Murmurei um pouco desestabilizada enquanto ele abria os olhos lentamente.

― Ne.

― Quer minha ajuda? ― Perguntei, mesmo sabendo a resposta, já que ele parecia ainda não ter forças para se manter em pé sozinho.

Esperei por sua resposta que veio relutante como um sussurro.

― Ne.

― Ok. ― suspirei cansada, já o ajudando a se levantar.

Conduzi o maior até o chuveiro e o ajudei novamente a se apoiar na parede me certificando de que ele não iria cair novamente.

― Eu vou... Te ajudar com as roupas, tudo bem? ― Sorri amarelo para ele que assentiu logo em seguida.

Levei minhas mãos até a barra de sua camisa sentindo um arrepio percorrer a minha pele. A temperatura do meu corpo havia caído drasticamente assim como a dele, e sabia que se não fosse rápida com aquilo poderíamos pegar um resfriado.

Ergui meus braços retirando sua camisa com uma pequena ajuda de Chanyeol, já ele era alto demais. Escutei um pequeno sorriso vindo dele e balancei a cabeça rindo em conjunto.

― Idiota. ― Ri vendo o maior parar rapidamente me olhando sério.

E mais uma vez senti meu corpo enfraquecer diante de algo desconhecido, que eu me convencia se apenas o frio.

Desci meu olhar pelo seu tronco e um misto de pensamentos atingiu minha cabeça.

Eu odiava Park Chanyeol, e mesmo assim estava ali, o despindo, pois ele se encontrava em uma situação decadente, incapaz até mesmo de se manter em pé sozinho. Mas por que eu estava o ajudando? Por que simplesmente não neguei o pedido de Sehun? E o pior...

Por quer eu estava me sentindo daquele jeito? Não que eu nunca tenha visto um homem nu, mas apena por imaginar Chanyeol meu corpo era tomado por sensações as quais nunca imaginei que sentiria.

Suspirei pesado tentando afastar todos aqueles pensamentos enquanto desabotoava sua calça rapidamente. Contudo, sua voz fraca novamente interrompeu minhas ações.

― (s/n), e-eu não consigo!

Olhei para seu rosto tampado por sua mão direita e logo tratei de acompanha-lo até o vazo, vendo novamente ele por tudo para fora já cansado de tanto esforço.

Mais uma vez, a preocupação tomou conta do meu corpo, pois já não havia mais nada no estomago do mais velho, e mesmo assim ele continuava a botar força enquanto seu corpo amolecia cada vez mais.

― Chanyeol já chega! ― Ditei aflita puxando seu corpo e limpando sua boca já que ele não conseguia nem mais fazer isso. ― Vamos. Eu vou te ajudar. ― Levantei seu corpo novamente e por mais que eu estivesse com frio me sentia na obrigação de ajuda-lo.

Deixei ele encostado na parede para que pudesse descer sua calça, em seguida, liguei o chuveiro pondo seu corpo de baixo da água fria que me molhou simultaneamente, por estar servido de apoio á Chanyeol.

― Por que está tão fria? ― Choramingou tremendo os dentes por consequência do frio.

― Você precisa disso. ― Segurei sua mão colocando-a em meu ombro. ― Se segura em mim.

Senti meu ombro se apertado levemente pelos seus dedos, e só então pude voltar minha atenção para o shampoo depositado em uma pequena prateleira, que foi alcançado sem muito esforço. Na verdade o problema maior seria alcançar os cabelos do moreno a minha frente.

O jeito seria ter pedir para ele se abaixar, entretanto, antes que eu dissesse algo, Chanyeol se inclinou como se soubesse o que eu estava pensando.

Mordi meus lábios observando seus cabelos negros caírem sobre os olhos antes de passar a massagear seus fios, espalhando o shampoo de aromada doce que me relembrava nossa infância.

― Minha cabeça está doendo! ― Disse manhoso, me fazendo revirar os olhos por aquela ser mais uma de suas manias.

Olhei atentamente o local em que havia o pequeno corte, percebendo que o sangramento já havia parado. Suspirei aliviada com aquilo, tendo certeza de que o pior já tinha passado.

Enxaguei sua cabeça e logo passei a lavar seu corpo, percorrendo minhas mãos por cada milímetro de sua pele descoberta, podendo sentir sua macies imersa ao frio.

O fato era que a cada segundo me sentia mais atraída pelo seu corpo. Chegava ao ponto de me hipnotizar com a imagem de seus braços tão próximos a mim, me tocando enquanto eu os percorria com as mãos, coisa que nunca imaginei que aconteceria.

Terminei seu banho rapidamente, já que ele estava se tremendo bastante. Em seguida, conduzi seu corpo até a pia para que pudesse escovar seus dentes, o que não foi muito difícil, pois Chanyeol começava a apresentar melhoras.

― Onde está a sua toalha? ― Perguntei abrindo mais a porta do banheiro para que pudéssemos passar.

― Não sei. ― Murmurou pensativo

― Tudo bem. Eu vou caçar uma, vem.

Levei Chanyeol para fora do banheiro, avistando imediatamente uma toalha embolada em cima da cama que me fez rir irônica.

― Ela está ali.

O enxuguei ligeiramente deixando seu corpo seco, porém ainda tinha um único detalhe... Teria que retirar sua Box para poder vesti-lo.

― Eu vou tirar. ― Disse relutante sendo interrompida logo em seguida.

― Não precisa fazer isso, eu posso tirar sozinho. ― Sua voz estava tão baixa quanto um sussurro o que me fez duvidar de suas palavras.

― Tem certeza?

― Tenho.

― Então eu vou caçar alguma roupa. ― Ditei já dando as costas para Chanyeol, indo de encontro ao enorme guarda-roupa que havia ali.

Peguei uma muda de roupa que juguei confortável antes de virar em sua direção, me deparando com a imagem de suas costas nuas. Automaticamente mordi meus lábios na intensão de repreender todos os pensamentos indevidos que passaram a se multiplicar em minha cabeça.

― Aqui. ― Disse hesitante, me aproximando devagar para lhe entregar as roupas já que ele continuava parado do mesmo jeito.

― Obrigado. ― Murmurou ao sentir o tecido em suas mãos.

― Consegue fazer tudo sozinho?

― Sim. Eu estou um pouco melhor, só minha cabeça que ainda dói.

― Então eu vou pegar algum remédio.

Deixei ele ter um pouco de privacidade para se vestir, e caminhei até a cozinha onde já havia visto sua Omma pegar uma caixa cheia de remédios.

Por sorte ela não tinha trocado a caixa de lugar. Peguei alguns comprimidos de um remédio para dor de cabeça juntamente com um copo e uma jarra de água para que ele tomasse mais tarde.

Sentia meu vestido pesar enquanto andava pela casa do Park deixando uma trilha de pingos d’água que fizeram minha consciência pesar, afinal, se eu adoecesse por contar daquilo, seria necessário inventar várias desculpas para a minha Omma no outro dia.

Ao adentrar novamente o quarto de Chanyeol, vi o moreno devidamente vestido me olhando atento. Sem mais delongas, lhe entreguei um comprimido, porém quando o maior tocou minha mão fez uma careta de desgosto imediatamente.

― Você está molhada!

― Quando eu chegar em casa cuido disso. Agora você precisa tomar seu remédio. ― Dei de ombros lhe oferecendo o comprimido novamente, mas ele continuou parado me observando sério.

Suspirei impaciente com aquilo, rezando para que ele não fizesse birra como de costume.

― Não pode sair desse jeito, vai pegar um resfriado!

― E o que você quer que eu faça? Seus pais podem chegar a qualquer momento, acha que eles vão ignorar a nossa situação?

― Não, mas... ― Murmurou sem argumentos, me fazendo cortar sua fala rapidamente.

― Chanyeol toma logo esse remédio!

Estendi minha mão autoritária a ele, vendo o moreno suspirar derrotado antes de pegar o remédio que foi engolindo com a ajuda da água.

― Eu já estou indo. ― Disse cansada.

Não podia mais ficar ali. Sentia que minha mente e meu corpo estavam no limite, tendo a certeza de que poderia enlouquecer a qualquer momento.

― (s/n)! ― Exclamou alcançando meu pulso, me deixando confusa com suas ações. ― Por favor, não vá.

― Mas seus... ― Relutei sendo interrompida por ele rapidamente.

― Que se foda! Esse não pode ser o único motivo para você sair desse jeito.

Chanyeol parecia inconformado enquanto apertava seus dedos em volta do meu pulso, me impedindo de sair daquele quarto.

O silêncio tomou conta do cômodo deixando que meus pensamentos tomassem conta da minha mente, consequentemente, paralisando meu corpo por inteiro.

Entretanto, tudo foi interrompido quando senti meu corpo ser puxado por ele e algo macio tocar meus lábios, me fragilizando ao ponto de corresponder todos os movimentos.

Eu não podia fazer aquilo. Sabia que iria me arrepender no dia seguinte, por isso me afastei rapidamente de Chanyeol que mantinha seus lábios entreabertos já voltando a cor avermelhada de sempre.

― O que você está fazendo? ― Disse inconformada com as suas atitudes precipitadas.

― Te retribuindo. ― Sussurrou calmo se aproximando novamente do meu rosto e selando nossos lábios calidamente, logo pedindo passagem com a língua, que por descuido meu acabei cedendo.

Sua língua fazia movimentos premeditados, acariciando a minha enquanto suas mãos desciam pelo meu corpo, sem perder tempo para alcançar meu vestido, subindo o tecido molhado até a altura da minha cintura.

Já sem ar interrompi o beijo respirando ofegante enquanto Chanyeol continuava a selar vez ou outra nossos lábios.

― Chanyeol, para. ― Disse entre os selares.

― Por quê? ― Parou me olhando como uma criança curiosa.

Pisquei algumas vezes tentando achar um motivo plausível para que ele parasse, mas nada vinha em minha mente. Agora era eu quem estava sem argumentos.

― Você não pode. ― Suspirei manhosa me sentindo derrotada enquanto ele descia suas mãos para minha bunda, apertando-a fortemente.

― Não posso? ― Sussurrou rouco em meu ouvido deixando minha pele completamente arrepiada.

― Não. ― Disse em um fio de voz, inconformada por estar fraquejando sobre seus toques.

Era a primeira vez que via Chanyeol como um homem capaz de me oferecer prazer.

Senti seu corpo se inclinar mais sobre o meu deixando nossas testas coladas, tendo sua respiração quente tocando minha pele assim como uma brisa de verão.

― Não é um motivo para me fazer parar.

― Chanyeol... ― O repreendi.

Em meio aos nossos sussurros minha vontade de experimentar novamente seus lábios crescia cada vez mais, o que dificultava que meu autocontrole se manter-se intacto.

― Você não me disse que não queria.

Escutar aquilo dele foi à mesma coisa que ter recebido um soco no estomago pelo meu subconsciente. De fato, eu não havia dito e nem iria dizer, pois como disse no começo: não costumo negar a verdade para mim mesma, porém a pessoa a minha frente era Park Chanyeol, eu não podia simplesmente ignorar tudo que já passamos e me entregar em seus braços.

― Por que você está fazendo isso? Nós nos odiamos. ― Franzi meu cenho observando a feição de Chanyeol mudar radicalmente, evidenciando sua confusão como se estivesse caçando a resposta para minha pergunta.

Seu corpo se distanciou do meu, e novamente fitei suas costas. Não entendi de primeira o motivo de suas ações, o que me deixou impotente, mas logo percebi que ele se encontrava no mesmo estado que eu.

Somos dois completos idiotas.

― Eu... ― Iniciou ainda imerso em pensamentos que logo foram expulsos por um longo suspiro agonizante. ― Não sei o que eu estou sentindo, só quero fazer isso! Você não quer?

“Que se foda!” foi a ultima coisa que pensei antes de caminhar até seu corpo e puxa-lo para um beijo a qual tive o prazer de ser correspondida de uma maneira extremamente excitante.

Sentia minha pele esquentar enquanto meu coração estranhamente acelerava de uma forma tão exorbitante, que me fez ter medo da possibilidade de Chanyeol escutar os batimentos.

Era incrível como apenas um beijo dele me deixava daquele jeito, tão inebriada. Porém eu queria mais.

Empurrei seu corpo fazendo com que o maior se sentasse sobre a cama, e logo depois lancei um sorriso malicioso para ele que permanecia com a respiração afoita e os olhos arregalados.

― O que você acha? ― Disse irônica respondendo sua pergunta.

Rapidamente passei minhas pernas ao redor de seu corpo, sentando sobre seu membro que já se mantinha desperto, escutando um pequeno gemido escapar de sua boca.

Aquilo realmente foi como musica para meus ouvidos, consequentemente senti meu intimo pulsa e um calor anormal se espalhar abaixo do meu ventre.

Sorri satisfeita com aquelas sensações, logo sendo surpreendida por um beijo necessitado de Chanyeol. Minhas mãos pousaram em seus cabelos espalhando diversas caricias antes de puxá-los, fazendo com que o beijo fosse interrompido.

― Calma Park! ― Disse ao ver que o maior não havia gostado daquilo, e de imediato selei nossos lábios, descendo os beijos até seu pescoço enquanto ele apertava minha bunda, prensando nossos corpos cada vez mais como se me incentivasse a ter mais contato entre nossas intimidades.

Lentamente passei a mover minha cintura contra ele, rebolando em seu membro enquanto chupava seu pescoço o deixando com várias marcas. A pele de Chanyeol estava bastante quente, o que me fazia ter a curiosidade de saber sua temperatura lá em baixo.

Sem perder tempo, me distanciei do seu pescoço para levantar meu vestido que em menos de dez segundo já se encontrava no chão.  Atraindo imediatamente os olhos de Chanyeol para meus seios descobertos.

― Eles não são de enfeite. ― Provoquei segurando suas mãos antes de conduzi-las até meus seios.

Chanyeol me encarou com um sorriso malicioso no rosto e em seguida deu a devida atenção aos meus seios, apertando cada um deles com precisão e agilidade, me deixando completamente afoita.

Tudo apenas melhorou quando o moreno se ergueu, me deitando em sua cama para logo em seguida retornar ao meu busto, porém agora utilizando a boca.

E... Porra o que foi aquilo?

Seria muito difícil dizer o quão bom ele era. Sua boca trabalhava de forma esplêndida contornando e chupando meus mamilos, enquanto eu mantinha o lábio inferior preso entre os dentes me deliciando com todas as sensações que Chanyeol me proporcionava.

Os beijos descerem pelo meu corpo fazendo com que minha respiração se tornasse rápida. Já não via a hora de Chanyeol me tocar lá em baixo, mostrando mais algumas coisas que sabia fazer com a boca.

Abri mais minhas pernas quando ele enfim chegou a minha intimidade dando o ultimo beijo sobre a calcinha rendada que vestia. Observava cada movimento seu enquanto ele segurava uma das minhas coxas passando seus lábios levemente por a minha pele, indo novamente em direção a minha intimidade que implorava pelos seus toques.

Contudo, o meu erro foi ter deixado na cara minha ansiedade, e como um grande filho da mãe, o idiota parou tudo de repente e se levantou me deixando com uma puta cara de desespero.

― Calma Jagiya! Vou fazer tudo o que você quiser. ― Cantarolou observando meu rosto. ― Mas não acha que seria bem mais divertido se eu também tirasse minhas roupas? ― Riu malicioso enquanto retirava a camiseta, mostrando-me seus músculos ainda em formação.

― Pensei que não conseguia nem se manter em pé. ― Ironizei o vendo retirar a calça rapidamente chutando-a para longe.

― Tem razão, ainda me sinto mal. ― Usou o mesmo tom de voz que eu, tirando sarro da minha cara. ― Por que não me dá o remédio? Hum? ― Murmurou já se pondo entre minhas pernas e passando a mão em minha intimidade me fazendo apertar os olhos como resposta.

― Pode tomar o quanto quiser. ― Sorri com aquilo, sentindo minha calcinha ser rasgada com brutalidade no instante seguinte.

Eu iria reclamar com o mesmo, porém fui surpreendida novamente no momento em que abri meus olhos.

Sua língua quente e macia fez contato com minha intimidade movendo-se afoitamente, estimulando meu ponto sensível de uma maneira tão boa que foi impossível conter meus gemidos.

― Chanyeol! ― Gemi seu nome, o que acabou sendo estranho para mim, pois nunca imaginei que iria passar por aquilo sem ter algum tipo de ânsia de vômito, ou sei lá.

Chanyeol parecia ter gostado do que havia acabado de escutar e logo passou a aumentar ainda mais os movimentos, percorrendo toda a minha intimidade enquanto me lançava um olhar penetrante capaz de me enlouquecer cada vez mais.

Já sentia minhas pernas fraquejarem e diversos músculos de meu corpo ganhavam vida própria se movimentando involuntariamente, o que aos olhos do Park era algo divertido e incentivador.

Seus dedos deram apoio a sua língua e rapidamente deslizaram para dentro de mim, sendo apertados e molhados pelo meu interior que parecia pegar fogo com o calor que subia por entre minhas pernas, se alastrando pelo meu corpo.

Os dedos de Chanyeol entravam e saiam em harmonia com os movimentos da sua língua. E tudo aquilo resultou em um dos meus maiores orgasmos, me deixando completamente extasiada inerte sob meus espasmos enquanto Chanyeol passava a língua por toda a extensão de minha intimidade aumentando minha sensação de prazer.

― Cansou Jagiya? ― Me olhou com a sobrancelha arqueada, subindo pelo meu corpo até chegar ao meu pescoço, onde foram depositando pequenos selares, deixando minha pele arrepiada.

Suspirei profundamente tendo a atenção de seus olhos curiosos esperando por minha resposta, que veio em um balançar de cabeça, fazendo o maior sorrir antes de umedecer seus lábios.

― Então o que acha de me fazer um favorzinho?

― E o que seria?

Chanyeol mordeu os lábios inferiores puxando meu corpo até a beirada da cama, me deixando senta enquanto ele se mantinha em pé com as bochechas extremamente vermelhas.

Era engraçado vê-lo daquele jeito e ao mesmo tento fascinante, o que me impedia de fazer meus comentários maldosos de sempre.

Me levantei da cama em um sobressalto, ficando em frente ao moreno que suspirou ao ter sua Box alcançada por uma das minhas mãos.

― O que você quer que eu faça? ― Perguntei retoricamente em um sussurro, sem quebrar o contato visual que mantínhamos enquanto descia aquele tecido aos poucos.

― Me mostra o que você sabe fazer.

Sorri maliciosa após sua fala, deixando Chanyeol completamente nu no instante seguinte.

Seu rosto extremamente corado continuava a me prender, diferente do que eu havia trazido há pouco tempo atrás. Já seus olhos me observavam atentamente como se quisesse desvendar quais seriam meus próximos passos. Entretanto, no momento em que toquei seu membro vi eles se fecharem e sua cabeça pender para trás mostrando o quanto ele queria aquilo.

Comecei fazendo movimentos de vai e vem gradativamente, vez ou outra alternando a velocidade, já que recebia como resposta gemidos arrastados de Chanyeol me deixando molhada novamente.

― Sua voz fica melhor ainda gemendo. ― Disse sem pensar e de imediato Chanyeol abriu seus olhos focando em meu rosto.

O conhecia tão bem ao ponto de saber que ele nunca mais iria esquecer aquilo.

Inclinei meu corpo para então dar mais atenção para seu membro, porém antes mesmo de alcançar o chão com meus joelhos, Chanyeol afastou minha mão e me empurrou novamente sobre a cama, me fazendo deitar surpresa com seus atos repentinos.

Olhei curiosa para Chanyeol que apenas se virou pegando algo dentro da gaveta do pequeno criado-mudo, voltando já com seu membro completamente revertido.

Rapidamente o moreno subiu por entre minhas pernas e se posicionando em minha entrada enquanto um suspiro era pronunciado por minha parte, porém ele se manteve ali, parado, como se estivesse esperando algo, e logo senti meus lábios serem possuídos novamente por ele.

Seus toques me faziam flutuar e em seguida eu já estava embriagada diante de sua maciez e de seu gosto doce, viciante e alucinador.

E para completar tudo aquilo Park Chanyeol me fodeu como nenhum outro homem jamais havia feito.

Nossos corpos se chocavam produzindo um som erótico que preenchia o quarto juntamente com nossos gemidos baixos e contidos, nos excitando cada vez mais.

Enlacei minhas pernas envolta de sua cintura deixando que ele fosse mais fundo, me fazendo puxar o ar entre meus dentes. Consequentemente meus gemidos passaram a ser mais agudos e sofridos enquanto os dele eram roucos e arrastados.

Meu prazer estava chegando ao limite novamente, e ao perceber aquilo Chanyeol aumentou ainda mais suas invertidas, me deixando mais quente e contraída ao redor de si, que crescia mais a cada minuto em meu interior, pulsando arduamente e me enlouquecendo por completo.

Pela segunda vez Park Chanyeol me fez chegar ao meu clímax, completamente satisfeita enquanto observava seus músculos se contraírem e meu nome sair de sua boca em um gemido rouco deixando meu corpo completamente arrepiado.

Lá estava ele, sorrindo para mim como se fosse uma criança incapaz de reconhecer o amargo lado da vida, me mostrando sua pequena covinha que eu tanto amava e odiava ao mesmo tempo.

Eu odiava Park Chanyeol.

― Obrigado. ― Murmurou deitado ao meu lado, acariciando meus cabelos levemente.

― Pelo que? ― O olhei sem entender nada.

― Você cuidou de mim... Nunca pensei que faria isso. ― Riu balançando a cabeça.

E mais uma vez eu escutava aquelas batidas aceleradas que me incomodavam tanto, deixando meu rosto quente.

Desviei meu olhar dele focando no teto de seu quarto que não me interessavam nenhum pingo.

― Por que você me atrai tanto? ― Sua voz me parecia séria, mas mesmo assim continuei sem o olhar, pois algo me dizia que se eu fizesse aquilo ficaria novamente vulnerável.

― E você me irrita. ― Disse simplesmente recebendo uma gargalhada alta em resposta.

― Mas você gosta não é? ― Indagou convencido. ― Ah! Não responda! Mas saiba que o melhor de tudo e te ver irritada.

Finalmente capitei sua imagem, franzindo a sobrancelha não acreditando em suas palavras que foram prolongadas.

― Sempre que fica irritada, você faz bico e suas bochechas coram.

― Isso não é verdade, eu... ― Fui retrucá-lo, mas acabei sendo interrompida.

― A não? E por que está tão irritada? ― Murmurou provocante aproximou seu corpo do meu, me deixando paralisada.

Podia sentir sua respiração calma tocar meu rosto e rapidamente seus lábios envolveram os meus, porém de uma forma carinhosa e talvez apaixonada.

― Sabe mais cedo? ― Disse entre selares antes de voltar ao seu lugar. ― Eu estava morrendo de inveja.

― O que?

― Queria estar no lugar da Hani. ― Riu enquanto eu revirava os olhos.

― Calado. ― Me repreendi a rir de suas bobagens enquanto ele continuava a me observar constantemente.

― Você ainda me odeia?

Aquela pergunta havia me pegado de surpresa, mas minha única reação foi olha-lo e sorrir, lembrando-me do que havíamos feito e de como aquilo influenciaria minha relação com ele.

― Sim. ― Disse firme sorrindo minimamente vendo o maior fazer o mesmo.

O que havíamos feito certamente tinha afetado nossa relação drasticamente, mas nossas brigas nunca iriam acabar, pois aquela era a nossa natureza.

 

~~~

 

Levantei da cama tomando o maior cuidado para não acordá-lo. Vesti meu vestido e peguei sua guitarra preferida a qual havia roubado de mim.

E antes de ir embora olhei para seu rosto tão sereno enquanto me fazia novamente uma das perguntas que mais me indagavam...

“Você o ama?”

Sinceramente, minha resposta agora poderia ser um “talvez” ou “quem sabe?”, e mesmo que fosse “sim” não iria embora sem pegar aquilo que era meu por direito.

Só espero que ele não fique bravo... ― Ri irônica já me distanciando da casa de Park Chanyeol.

 


Notas Finais


Beijos de satansoo para você que chegou até aqui, safadenha! ( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...