História Look at me - Porto seguro

Canadá agosto de 2016 Justin Bieber.

Fechei a porta do quarto com cuidado, para não acordar Jess, ela tinha demorado para pegar no sono, eu estava cansado, mas a última coisa que eu faria agora era sair do lado dela.

-Como ela está? - Lana me perguntou, assim que apareci na sala de espera, seu rosto tinha resquícios de lágrima, e suas mãos tremiam.

-Está dormindo, o médico disse que era melhor para ela e para o nosso filho. - Ela deu um pequeno sorriso, e deixou uma lágrima cair, sempre soube que o lado forte que Jess tinha era tanto de Liam quando de Lana.

-Eu sinto muito. - Ela assentiu, e me deu um abraço, mesmo não sendo tão próximo assim deles, eu sentia quase a mesma dor, eles me deram meu bem mais precioso, vi Bryan parado no canto da sala, seus olhos estavam fechados e sua cabeça estava encostada na parede.

-Posso ver ela? - Concordei com cabeça, soltando ela, caminhei até Bryan, que assim que me notou se arrumou.

- Como eles estão?

-Bem, você e Jessy an.…estavam. - Tentava falar, mas não conseguia, na verdade eu tinha medo da resposta. Ele riu, me deixando nervoso.

-Não, quando eu descobri o plano da Marcelli, tentei me aproximar, mas nunca dava, então liguei para ela, ela sempre tentava achar um jeito de te falar, mas Marcelli ainda mandava mensagens para ela também. - Concordei com a cabeça, isso ainda daria muita confusão.

-Tem alguma ideia de quem pagou a fiança dela? - Ele negou com a cabeça. Cocei minha nuca, não sabendo como falar aquilo, soltei um suspiro alto.

-Obrigado, se não fosse você Jess poderia não estar aqui agora, eu vou tirar a queixa, vai ajudar um pouco. - Ele negou com a cabeça me deixando confuso.

-Não quero que tire, eu tenho que pagar.

-A pessoa que você encontrou merece um prêmio. - Ele riu, me fazendo rir também.

-Eu vou voltar para a clínica amanhã, mas eu queria te pedir uma coisa - Assenti, esperando ele pedir-me deixa ver Julie? - Eu iria negar, ele não faria mal a Julie.

-Amanhã depois do enterro do Liam. - Ele concordou com a cabeça sorrindo, seus olhos foram para algo atrás de mim, fazendo eu me virar.

-Jeremy? - Andei até ele, o que ele está fazendo aqui?

-Justin, você está bem?

-O que está fazendo aqui? Não era para você estar em New York? - Ele passou a mão na nuca nervoso, e me olhou, tinha algo de errado.

-Eu sinto muito - dei um passo para trás, claro como eu não tinha pensado nisso, ele não conseguiu o me separa de Jess com serena então foi atrás de Marcelli, não podia ser.

-Eu não achei que ela iria machucar vocês, Justin me desculpe.

-Desculpar? - Soltei um riso irônico - o pai dela morreu Jeremy, na frente dela, sabe como é, ver seu pai morrer? Sabe como dói? Não você não sabe, porque você não tem a merda de um coração, você só pensa no seu dinheiro. Isso é tudo culpa sua, se tivesse acontecido algo com ela eu mesmo… quer saber, vai embora Jeremy, e eu não quero nunca mais te ver.

-Justin, tenta me ente…

- Não, eu não consigo te entender, o que você fez por dinheiro, fez muita gente sofrer, inclusive eu, espero que você esteja feliz, você perdeu todas as chances de ter uma boa relação comigo. - Senti o perfume da minha mãe, e seus braços me puxando, eu estava com muita raiva, Jess tinha perdido Liam por culpa do meu pai.

-Eu não vou embora, sem você me per.

-EU NAO VOU TE PERDOAR, VOCÊ É UM MONSTRO.

-Justin calma. - Minha mãe pediu, respirei fundo, tentando me controlar.

-Vai embora Jeremy - ele concordou com a cabeça - eu tenho nojo de você.

Me soltei da minha mãe, indo para o quarto de Jess, Sara e Andrew estavam com ela, que estava acordada.

-Nós já estávamos de saída - Sara, deu beijo em Jess e saiu, fiz um toque com Andrew e caminhei até ela.

- Você deveria estar dormindo. - Passei minha mão em seus cabelos, fazendo carinho em sua nuca.

-Não consigo, deita comigo. - A cama era grande, então tirei meus sapatos, e me deitei com ela, a puxando para meu peito. Sentindo uma paz tomar cinta de mim ao sentir o calor de seu corpo.

- Esse não é seu cheiro. - Soltei uma risada, era uma blusa que Andrew tinha no carro, ele me emprestou até alguém me trazer minhas roupas.

-É do Andrew ele me emprestou. - Ela assentiu, pude ouvir o suspiro que saiu de sua boca, coloquei minha mão em sua barriga, fazendo carinho ali, senti uma de suas mãos em cima da minha, me fazendo sorrir.

-Julie?

-Está com Andrew e Sara, sua mãe foi embora com Chris. - Ela concordou com a cabeça, cheirei seus cabelos, fazendo carinho nos mesmo, depois de uns minutos sua respiração estava calma, suspirei aliviado ela tinha conseguido dormir, me arrumei para dar mais espaço a ela, e acabei pegando no sono também.

(...)

          Acordei com a porta sendo aberta, Andrew entrou junto com os meninos e Julie.

-Papai. - Me levantei a pegando no colo, e beijando sua bochecha.

-Baixinho, sua mãe está dormindo. - Ela concordou com a cabeça.

- Ela está doente, papai?

-Não meu amor, foi só um nervoso, mas ela já está bem.

-Posso deitar com ela? - Assenti, colocando ela ao lado de Jessy, ainda era cedo, então Julie deveria estar com sono, ela deitou ao lado de Jess, passando seu braço no pescoço dela, e colocando a cabeça enterrada no mesmo, me fazendo sorrir.

-Ela foi dormir tarde, e acordou cedo, dizendo que queria vocês. - Andrew explicou, ele me entregou uma sacola com roupas minhas e de Jess, pedi para eles olharem Julie, que iria tomar um banho, fui o mais rápido possível, não queria demorar.

-Papai, a mamãe acordou. - Julie gritou assim que abri a porta do banheiro, encarei Jess, e seu rosto estava pálido.

Me aproximei da cama, dando um beijo em sua testa.

- Está com fome? - Ela assentiu - vou chamar a enfermeira.

-Não quero comida de hospital. - Ela fez careta, fazendo todos rirem, assenti, e pedi para Ryan ir até uma lanchonete e comprar algo para elas já que Julie vai comer junto.

-Andrew trouxe roupas para você - ela assentiu, levantando da cama - Está bem? - Perguntei assim que vi ela se apoiar na cama, assim que colocou os pés no chão.

-Sim, só uma tontura. - Concordei com a cabeça, mas fui para o banheiro junto com ela, ela estava sem comer a bastante tempo estava só com o soro que foi dado a ela, então não arrisquei em deixar ela sozinha.

-Mamãe, eu fui ver o vovô, o tio Chaz me disse que ele virou uma estrelinha. - Julie disparou a falar assim que saímos do banheiro.

-Sim, meu amor.

-Não queria que ele virasse uma. - Seus olhos estavam em seus pés, que balançavam em cima da cama, Jess caminhou até ela.

-Eu também não meu amor, mas ele teve que virar uma para poder ficar com a gente, ele agora brilha no céu a noite e de dia nos nossos corações.

- Podemos colocar estrelinhas no meu quarto.

-Sim, podemos.

(...)

Depois de Jess se despedir da sua mãe, que decidiu passar uns dias no Brasil com a família deles, e de tentar convencer Chris a ficar na nossa casa, nós fomos embora, Julie não estava entendendo muito, mas ela sabia que Jess não estava bem, ela não soltava do pescoço de Jess um minuto.

-Loirinha, vai com o tio Chris brincar com Enzo. - Peguei ela do colo de Jess, dando em beijo em sua bochecha antes de entrega-la a Chris, ele deu um beijo em Jess e foi para o quintal com Chaz e Ryan indo atrás.

-Vamos subir e trocar de roupa. - Envolvi sua cintura, subindo com ela.

-Ele morreu para me deixar aqui, isso está errado. - Coloquei ela no chão, a fazendo me olhar.

-Não está Jess, por favor não se culpe, o seria de mim sem você aqui, o que falaria para Julie?

-Me desculpa. - Eu sabia o porquê de ela estar pedindo desculpa era pelo filho que eu não sabia que um dia existiu.

- Você não teve culpa amor, ninguém teve. - Beijei sua testa, a puxando para mim em um abraço.

-Vamos tomar banho.

-De banheira? - Soltei uma risada fraca, concordando com a cabeça. Com sua ajuda, tirei as roupas dela, a colocando na banheira primeiro, entrei logo depois a puxando para meu peito.

-Eu te amo tanto, Jess. - Sussurrei em seu ouvido, agradecendo pela milésima vez por ter deixado ela comigo.

-Eu te amo. - Pude ouvir seu sussurro.

-Nós podemos nos mudar, para uma casa maior. - Sorri contra seus cabelos.

-Sim, nós podemos. - Eu sabia que precisava, estar ao seu lado agora mais do que nunca, precisava fazer ela sentir o quanto eu a amava, e que eu nunca a deixaria mesmo que ela me pedisse, além de tudo eu precisava ser o porto seguro dela.

Assim que ela pegou no sono, desci para ver o que Julie estava aprontando, ela estava brincando com Chaz e Enzo, o que parecia ser pega-pega, pois os três corriam pelo jardim, em meios as risadas gostosas que Julie soltava.

-Justin, o Bryan este aí. - Encarei mel, que parecia confusa.

-Pode deixar ele entrar, traga ele aqui mel. - Ela concordou com a cabeça, e saiu me deixando ali, vendo Julie correr de Enzo enquanto Chaz quase morria tentando puxar o ar.

-Ela sempre foi energética.

-Sim, Chaz não está acostumado. - Rimos, assim que Chaz se aproximou quase morrendo por falta de ar.

-Sua filha é ligada na tomada, mude.

-Tio Bryan. - Ela gritou correndo, até ele, o mesmo a pegou no colo, a apertando em seus braços.

-Como você está?

-Bem, mas porque você sumiu. - Eu sabia que ela iria perguntar isso, sabia que ele não iria mentir para ela.

-Tio Bryan precisou ter que ir passar uns dias longe, mas logo eu volto.

-Promete?

-Prometo. - Ele a colocou no chão e ela voltou a brincar com Enzo, Bryan foi levado para a clínica por Chade, que veio o buscar.  Já tinha passado uma semana da morte do Liam, se você pensou que Jess, ficou no quarto chorando, você está errado assim como eu estava, no dia seguinte do enterro ela levantou cedo, e arrumou Julie para ir à escola, e depois a levou, e foi para a loja.

Ela estava seguindo sua rotina normalmente, mas a noite eu conseguia ouvir seus soluços.

-Hmmm bom dia - soltei um gemido, me sentando na cama, vendo ela sair do banheiro, só de roupão.

-Bom dia. - Ela sorriu, vindo até a cama, ela se apoiou nos joelhos e me deu um selinho, analisei seu corpo, fazia quase um mês que eu não a tocava, puxei sua cintura fazendo ela cair em cima de mim.

-Me beije direito. - Mandei, fazendo ela sorrir, em seguida senti seus lábios nos meus, gemi contra sua boca assim que senti sua língua encostar na minha, quente e macia com gosto de morango.

Apertei sua cintura, sentindo suas mãos em meio aos meus cabelos, os bagunçando, desci minha mão até sua coxa nua, subindo por debaixo do roupão, confirmando minhas suspeitas ela estava nua debaixo do roupão, apertei sua bunda, sentindo meu membro latejar por conta da ereção matinal, quando um gemido abafado saiu de seus lábios.

-Justin a Julie.

-A porta está trancada. - Mordi seu pescoço, ouvindo sua respiração ofegante no meu ouvido me fazendo arrepiar.

Girei nossos corpos na cama, ficando por cima dela, voltei para seus lábios, enquanto uma das minhas mãos desfazia o nó do roupão, apertei sua intimidade, fazendo ela arfar meu nome, subi minha mão pelo meio do seu corpo, parando atrás da sua nuca, aproximando seu ouvido da minha boca.

-Eu senti tanto falta do seu corpo, baby - Senti suas mãos arranhando meus braços em resposta, ela também tinha sentindo, distribui beijos por seu pescoço descendo até chegar em seu seio, eles já estavam começando a ficar maiores, coloquei um deles na boca enquanto massageava o outro em movimentos circulares, puxando e tentando fazer o mesmo que fazia com a boca, com a mão.

Tirei seu seio da minha boca colocando minha mão, e me ajoelhando entre suas pernas, porra, ela estava muito gostosa.

-Estão sensíveis já, não é baby? - Ela concordou com a cabeça, enquanto elevava seu quadril, coloquei uma de minhas pernas ao seu alcance, e como toda mulher que está excitada em busca de alívio, ela começou a esfregar sua intimidade em minha perna, ela estava muito molhada, larguei seus seios, observando seu quadril se mover contra minha pele.

Encontrei seus olhos, a fazendo gemer baixo, ela estava chegando, podia ver isso, seus movimentos contra minha pele aumentaram, eu queria ajuda-la, mas ela estava tão linda dando prazer a si mesma e me usando junto, forcei minha perna contra seu clitóris e ela soltou um gemido rouco, gozando na minha perna.

-Melhor? - Ela sorriu, e assentiu, afastei minha perna de sua intimidade, e me levantei para tirar minha box, me deitei entre suas pernas, sentia meu membro pulsar, de tão duro que eu estava.

Sem avisar eu a penetrei sentindo seu interior me apertando

-Porra, Jess, caralho. - Gemi, enterrando meu rosto em seu pescoço mordendo o mesmo, sentindo suas unhas passarem por minhas costas e parem em minha bunda, onde ela apertou, saindo e entrando nela, nosso ritmo não era rápido mais não era devagar era perfeito, nossos corpos se encontravam como em uma dança onde só nós dois sabíamos os passos, nosso encaixe era perfeito, como peças de um quebra cabeça.

-Humo, é tão bom sentir você, eu amo o jeito que você me puxa para você. - Minha voz saiu mais rouca que o normal, e minha respiração batia em seu pescoço, podia ver seus pelos se arrepiarem. Ela arqueou as costas soltando um gemido.

-Justin. - Meu nome saiu como um gemido da sua boca, me deixando a beira do abismo do prazer.

Fiz um círculo com o quadril enquanto saia dela, ela apertou meus braços, mordendo meu ombro, entrei me esfregando contra ela e foi seu fim, ela puxou meu cabelo, me fazendo erguer a cabeça e entrar fundo nela, gozando enquanto sentia seus lábios, no meu pescoço.

Seus braços abraçaram minha cintura, enquanto os meus estavam ao lado de sua cabeça, encostei nossas testas, enquanto descia minha mão até sua barriga a deixando ali.

-Como vocês estão? - Ela sorriu abrindo seus olhos, eles estavam brilhando novamente o que me fez sorrir.

-Estamos bem.

-Nenhum enjoo? - Durante a semana ela tinha tido vários enjoos eu li na internet que isso é normal acontecer, ainda mais com ela que passou por um momento difícil.

-Nenhum.

-Isso é bom. - Selei seus lábios, voltando a olha-la, ela era tão linda, seu nariz fininho e levantado, sua boca desenhada perfeitamente, seus olhos claros, tão claros como o mar, seus cabelos macios, em castanho médio.

-O que você tanto olha?

-Você é tão linda - sorri, aproximando nossos rostos, beijando seus lábios, com calma e carinho.

-Preciso levantar - Ela disse contra meus lábios, assim que parti o beijo, hoje era meu último dia de férias e eu queria passar com ela e Julie.

- Não precisa, amor, meu último dia em casa e você vai me deixar sozinho? - Fiz bico, fazendo ela rir, e se mexer embaixo de mim, me fazendo arfar, por ainda estar dentro dela.

-Você está jogando baixo Bieber. - Mexi meu quadril, fazendo ela suspirar.

-Nós podemos ficar mais um pouco aqui na cama, e depois ir acordar Julie, e o resto do dia vocês decidem. - Mordi seu maxilar cheirando seu pescoço

-Julie já deve estar acordada. - Neguei com a cabeça.

-Se ela tivesse acordado ela teria vindo aqui acordar nós dois, ela foi dormir tarde, não vai acordar tão cedo. - Ela negou com a cabeça, puxei seus lábios chupando o mesmo, fazendo ela suspirar.

-Ela não pode ficar faltando Justin.

-Hoje é sexta amor, vai Jess, só hoje. - Pedi fazendo um bico, ela desviou seus olhos dos meus e eu sabia o porquê ela iria ceder, com a ponta dos dedos, virei seu rosto para mim, e ela bufou.

-Odeio você. - Soltei uma risada, aproximando nossas bocas.

-Eu amo você - dei um selinho longo nela- agora nós vamos tomar banho.

-Não iríamos ficar na cama - Ela disse manhosa, mexendo seu quadril, soltei uma risada.

-Meu monstrinho está de volta.

-Sim, está e você tem que o sacias. - Concordei com a cabeça, a pegando no colo, e indo para o banheiro.

-Quero você escorregando em mim, tudo bem para você monstrinho? - Ela concordou com a cabeça, enquanto mordia meu pescoço me deixando arrepiado, essa gravidez vai ser ótima.