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História Look what you made me do - Capítulo Único - Sasuke


Escrita por: Sasori_

Notas do Autor


Enjoy ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único - Sasuke


Fanfic / Fanfiction Look what you made me do - Capítulo Único - Sasuke

♬ ⏯️ ━━━━ ↺
I don't like your little games
Don't like your tilted stage
The role you made me play
Of the fool, no, I don't like you

A chuva forte caía fora daquela caverna, ecoando o som alto das gotas que se chocavam nas pedras. Lá dentro – em um canto escuro e quase imperceptível – Sakura meditava; concentrada em esconder qualquer rastro de seu chakra.

Faziam exatos dois dias que estava ali, e pelo bem de todo seu plano, não podia vacilar nem um pouquinho agora. Não estando tão perto de trazer seu adorado Sasuke de volta para Konoha, queira ele ou não.

Há algumas semanas, Sasori – nomeado Akasuna – havia sido derrotado e, por conseguinte, morto por Chiyo, episódio do qual a Kunoichi se lembrava de cada detalhe que foi propriamente visto e – em parte – protagonizado por ela mesma. E, mesmo durante a batalha que fora tão intensa, Sakura não conseguia deixar de pensar nas primeiras frases trocadas com o Titereiro esquisito; ele conhecia Orochimaru; conhecia seus segredos, e estava disposto a delatar o Sennin caso ela conseguisse o vencer em batalha.

Dito e feito.

Mas ainda não era o suficiente – ela precisava de mais, e Sasori havia morrido.

Ao fim do embate, após a saída de Chiyo do campo, um resvalo de paranoia tomou cada uma das sinapses ainda funcionais da Haruno; Sasori estava morto, mas, para o mundo ninja, havia um porém para tudo – e a morte não era uma exceção.

Os dias seguintes foram cobertos de pesquisas, desde as mais objetivas até alguns roubos de tomos de Tsunade.

Edo Tensei.

Ela tinha seu DNA, alguns fios dos cabelos ruivos que com certeza ainda a serviria – além do cilindro cujo tomava o lugar de um coração. Estava indo longe demais somente pela ganância de ter Sasuke de volta? Sim – ou somente talvez. Ainda precisava de um sacrifício vivo.

E essa decisão, com certeza, não foi a mais fácil.

Mas ela precisava de Sasori, já tinha chegado ao ápice e não poderia simplesmente desistir.

Havia sido um ladrão.

Um homem sem habilidades, sem expectativa de uma vida decente. Ela não havia feito tanto mal assim, não é? Era por Sasuke. Ela tinha um motivo maior e mais especial.

Por tanto, agora não era o momento em que iria falhar.

─── Está feito.

A voz aveludada não a assustou, já havia o escutado chegar. Abriu os olhos, disposta a se levantar do solo frio, e assim o fez. Era agora ou não teria oportunidade tão boa quanto.

Limitou-se a olhar para ele, os olhos verdes buscaram apenas a paisagem fora da caverna – visando a copa das árvores altas que estavam logo abaixo. Escutou-o resmungar baixo, causando-a calafrios na espinha. Era assim que funcionava – ela o trouxera à vida, e agora a vida dele a pertencia. Um contrato de sangue que Sasori era incapaz de simplesmente quebrar.

Mas, sim, ele ainda podia.

─── O que fez com os outros? ─── sutil, ela perguntou, soltando um suspiro baixo.

─── Impossibilitados de mover um único músculo.

─── Você não os matou, não é? ─── a voz feminina adquiriu um tom mais preocupado e, pela primeira vez na noite, ela virou o rosto para o encarar.

─── A vida daqueles pirralhos importa para você? ─── arrogante, o Titereiro atacou. Detestava a posição em que se encontrava; era o peão no castelo de ilusões de uma mera criança, e nada mais poderia o irritar tanto ─── você não se importou em matar para me ter aqui, não seja hipócrita.

─── Você não tem o direito de dizer que sou hipócrita! Sasuke é bom, é... é meu amigo e não sabe o que está fazendo! ─── os olhos dela brilharam em uma convicção polida enquanto o cenho era franzido.

Sasori teve vontade de rir.

Crianças eram tolas, hipócritas e ingênuas. E ele odiava o fato de ser objeto de pesquisa da mais mesquinha que já conhecera. A cada hora que passava com ela – desde que fora tirado de seu descanso eterno – tinha mais vontade de arrancar sua língua para que nunca mais proferisse tais tolices e, quem sabe, depois a transformar em uma boneca deveras delicada. No entanto, não podia simplesmente negar que seria um desperdício acabar com toda a inteligência que alimentava o cérebro da Kunoichi que, ainda tão nova, ousou usufruir de um jutsu proibido tão poderoso – mas que, em contrapartida, era tão simples de se realizar possuindo todos seus requerimentos em mãos.

Nada surpreendente da aluna de Tsunade Senju.

O homem deu um passo à frente, encurtando a pouca distância entre seus corpos, vendo a dúvida crescer no olhar feminino. Ela nunca baixaria a guarda rente a ele – e não estava mais do que certa em fazer isso.

─── Entenda, pirralha ─── um pouco diferente do habitual, sua voz soou grave e rouca – nunca perdendo seu tom sério ─── ninguém vai embora sem saber o que está fazendo, Sasuke abandonou sua vila por vontade própria para encher seu ego de merda atrás do poder de Orochimaru ─── complementou arisco, satisfeito em a ver relutante do que fazer. Aproximou-se mais, quase o suficiente para a deixar sem saída entre seu corpo – quente – e a parede rochosa atrás dela ─── seu principezinho encantado te abandonou porque nunca esteve nos planos dele ficar.

Nervosa, a Haruno mordeu o lábio inferior, sentindo seu sangue fervendo com toda a audácia vindoura do homem que perigosamente se aproximava de seu corpo. Se não precisasse da inteligência e das habilidades de Sasori, já o tinha transformado em pó outra vez. Infelizmente era necessitada de todo seu conhecimento e, em recordações passadas, não havia tido nenhum êxito ao tentar parar Sasuke sozinha.

Ela arqueou as sobrancelhas no momento em que o olhar vacilou até os lábios do nukenin; Sasori tinha um sorriso simplório – quase imperceptível – delineado em sua boca que, por Kami, estava estranhamente a causando sensações que chegavam ao torpor. Só podia ser irritação demais, ele estava testando seus limites e não se importava em expor que o divertia.

─── Nunca mais... ─── iniciou baixo, cerrando os punhos e aproximando-se mais um passo, a raiva entre eles era recíproca. Sakura sentiu seu chakra queimando e o ruivo imediatamente abaixou a cabeça, sentindo dores tão latentes que quase o fizeram se ajoelhar ─── nunca mais me chame de pirralha, eu sou sua dona.

(...)

Era assim que funcionava – ela o trouxera à vida, e agora a vida dele a pertencia.

A respiração pesada a fez dar uma pausa em sua corrida, de acordo com as coordenadas de Sasori, Sasuke não estaria há mais de um quilometro ao leste dali. Já estava correndo há cerca de dez minutos debaixo de toda aquela chuva e muito provavelmente o Akasuna não teria a seguido – o que era ótimo, porque não precisaria socar a face perfeita.

Ele tinha essa mania; mania de a tirar do sério meramente para testar até onde ela aguentava suas humilhações. Mas era Sakura quem estava no comando, e ele gostando ou não, iria aceitar de muito bom grado – enquanto a porra daquele jutsu durasse.

E talvez existisse um pequeno masoquismo da parte de Sakura – não tinha intenção alguma de o liberar mesmo após a conclusão do plano miraculoso. Sasori era esperto e inteligente demais para simplesmente se perder entre tantas almas, ele tinha muito o que a ensinar, além de que ela gostava do curioso poder de posse que tinha sobre ele.

Sim.

Sakura gostava de ter controle de um homem que jamais fora domado.

Sasori a causava sentimentos diferentes do que qualquer outro mortal com quem já passara mais de dez minutos. Não era um moleque como Naruto ou Lee, não tinha os impulsos de Sasuke – apesar de ser tão fechado quanto –; e sua personalidade sequer equiparava-se a de Kakashi – apenas como o sensei, Sasori era um homem formado e mais velho, conhecia do mundo e vivenciara mais atrocidades do que todos seus colegas juntos. Ele era poderoso, detentor de uma inteligência inigualável, desafiador e muito, muito desaforado – dotado de uma sensualidade díspar e atrativa.

E podia ser estupidamente divertido – e delicioso – depreciar um homem tão narcisista.

(...)

Uma movimentação inesperada na relva atrás de si a tirou do abismo de seus pensamentos, trazendo-a a densa realidade quando sua cintura foi fortemente segura e uma kunai posta contra seu pescoço.

Droga, Sasori mentiu? Não deveria haver ninguém consciente por ali. O plano era óbvio e infalível: ele envenenaria o grupo de adolescentes para que a Haruno pudesse partir em segurança com Sasuke desacordado até o ponto de apoio mais próximo que estava a menos de cinco quilômetros dali.

─── O que foi que você fez? ─── a voz conhecida estava estranhamente mais fraca e era notável que o portador estava enfermo; a força com que a prendia não era tanta ─── onde estão os outros?!

─── Sasuke-kun, se acalme, por favor...

A voz serena despertou em Sasuke um misto de paz e ira; acalmou-se por saber que Sakura jamais seria uma ameaça em massa, porém se irritou por ela sempre lhe aparecer como um empecilho em todas as piores horas possíveis. E o que diabos a Kunoichi mais doce do time 7 fazia sozinha tão longe de casa naquelas horas? Era impossível que tivesse armado tudo aquilo sozinha. Ela não conseguiria simplesmente sumir com Juugo, Karin e Suigetsu em simplórios minutos de sono; Karin era muito boa rastreando e sequer havia percebido a presença de alguém em quilômetros enquanto montavam o acampamento.

Sasuke ignorou quaisquer pensamentos quando sentiu o corpo pesar mais; estava anormalmente fraco e até manter-se de pé era uma tarefa difícil, estava muito claro que havia sido envenenado, mas nunca escutara rumores de que a ex colega de time era capaz de tais proezas, ainda sendo tão intensas.

─── Diga quem está com você... ─── a voz dele elevou-se por milésimos de segundos antes de ser interrompido por uma tosse pesada, que ele cessou precisando usar a mão que detinha Sakura pela cintura para esconder a boca ─── eu não tenho tempo para brincadeiras, Sakura!

─── Eu estou sozinha! Eu juro, eu juro que estou sozinha!

─── Mentirosa... ─── teimou ele, fazendo-a engolir seco ao deslizar o metal gélido da arma branca na tez suave. E, por um momento, ele parou – viu-se curiosamente entretido nos arrepios que causou no corpo tão delicado ─── você não chegaria aqui sozinha...

Sakura irritou-se profundamente com o dito. Quem ele pensava que era para julgá-la como incapaz? Era forte e muito, muito determinada – qualidade esta que a levara até onde estava, realizando até mesmo feitos proibidos para com um assassino morto.

Céus, conviver dominando um homem – inimitavelmente mais forte – estava a tornando uma sádica louca. Ninguém, exatamente ninguém tinha o direito de diminuir suas capacidades.

O Uchiha foi surpreendido quando Sakura torceu seu braço tão rápido quanto se virou rente a ele, a dor no membro superior foi tão latente que a kunai foi imediatamente solta em direção ao chão. Sasuke franziu o cenho quando foi jogado com tanto afinco contra alguma árvore qualquer, murmurando algum palavrão ao colidir com tanta força. Quando, caralhos, ela ficou tão feroz?

Ele respirou fundo, tentando recuperar o fôlego – mas o efeito do veneno estava tomando rumos diferentes, contudo igualmente o debilitando. A droga estava correndo diretamente em seu sistema sanguíneo e o moreno não tinha ideia de qual seria o efeito final.

Mas Sakura não o mataria. Tinha mais certeza disso do que tinha do sol que nasceria na manhã seguinte. Essa era a suposta vantagem que tinha sobre a Haruno.

A visão que estava se tornando turva não conseguiu acompanhar quando Sakura chegou tão perto, maldita fosse a droga que estava o incapacitando tanto. Fosse ela ou qualquer outro, tinha apenas uma certeza; o desgraçado era bom no que fazia. Sasuke sequer sabia ou conseguia se lembrar de um suposto momento em que poderia ter sido intoxicado.

Mas ainda não era o suficiente para o fazer desistir. Abaixou-se rápido o suficiente para não ser acertado no peito por um soco da Haruno, e tão rápido se levantou atrás dela – ativando a kekei genkai de seu clã para imobilizar novamente as mãos dela antes que Sakura pudesse agir novamente.

E outra vez estava atrás do corpo dela – agora sem facas. Ouviu-a grunhir irritada quando agarrou mais firme seus pulsos, prendendo-os nas costas femininas com agressividade o suficiente para a causar um desconforto mínimo.

─── Você não me deixa escolhas...

Grunhiu o moreno, vendo-se obrigado a pressionar o corpo da mulher contra o tronco firme e seu próprio – para ter certeza que ela não tentaria nenhuma gracinha. Precisou usar apenas a canhota para segurar os pulsos da Kunoichi, o que não era difícil de se fazer uma vez em que era maior do que a jovem. Enquanto isso, a mão livre iniciou um tortuoso caminho pela lateral direita do corpo de Sakura, derrapando por acidente nas curvas – que ele jamais havia reparado – até alcançar a bolsa amarrada na coxa da Haruno.

Sasuke engoliu seco a própria saliva, as gotas da chuva gelada ainda caíam, diminutamente agora, mas sua pele começou a suar estranhamente frio enquanto sua temperatura elevava-se. Abriu com dificuldade o zíper da pequena bolsa enquanto segurava com o resto de suas forças a Kunoichi raivosa – e tê-la tão selvagem sob si era gostosamente atraente.

Sakura rangeu os dentes ao tentar puxar ferinamente os punhos, sentindo logo em seguida a pele queimar pelo contato firme dos dedos masculinos que a apertavam com tanto afinco – com certeza teria marcas avermelhadas ali por um bom tempo. Mas ela também não pôde deixar de notar o quanto o Uchiha decaía ao tentar se manter focado na simples tarefa de puxar uma kunai de dentro de sua bolsa de apoio lateral.

A respiração dele estava quente em seu pescoço – arrepiando-a devido ao contraste atrativo das gotas geladas da chuva que quase cessava.

O corpo de Sasuke pesou mais sobre o seu e ela precisou respirar fundo quando os seios foram rigidamente oprimidos contra o tronco firme daquela árvore, fazendo-a grunhir manhosa logo após. O Uchiha rangeu os dentes, vendo-se totalmente incapaz de a ferir quando a voz doce alcançou seus ouvidos, agraciando-o com o som erótico da voz dela – e aquela droga pareceu ter um efeito arrebatador que terminava entre suas pernas.

A mão curiosa do Uchiha tomou outro rumo; decidida a mapear cada canto que a blusa vermelha dela escondia. Sakura não protestou quando as pontas geladas dos dedos dele tocaram a superfície de sua barriga lisa, por outro lado – a sensação a agradou imensuravelmente. Era Sasuke, seu amor platônico de infância desbravando cada centímetro de seu corpo.

─── Qual é o meu problema...? ─── a voz dele soou rouca diretamente no ouvido esquerdo da jovem, onde ele não resistiu em beijar sutilmente, provando o sabor doce da florzinha de cerejeira ─── não é o que eu quero fazer... mas não consigo evitar.

Embora não quisesse, ele estava a cobiçando. E, ao mesmo tempo em que ela adorou ser o foco de desejo de Sasuke, ela detestou que não fosse por mera vontade própria. Era o veneno.

Êxtase.

E qualquer outra merda que não importava.

E Sakura simplesmente odiou pensar que Sasori estava brincando com ela assim.

seu principezinho encantado te abandonou porque nunca esteve nos planos dele ficar

Ele estava a provocando mesmo não estando presente. A desafiando; a humilhando e esfregando em seu âmago que estava errada sobre Sasuke.

Sasori estava sempre um passo à frente, não importa o quanto ela tentasse se pôr por cima.

Ela queria o machucar e o fazer engolir todas as suas palavras. Mas, acima disso, queria ensinar para Sasuke que não era aquela garotinha de doze anos.

Sim.

Foi isso que mudou; o que conseguiu enxergar estando na presença do Akasuna odioso – ela era uma mulher. Uma mulher forte, independente e que odiava estar sob o comando de alguém.

Sakura gostava de dominar. Gostava de dominar Sasori – e manteria seu poder sobre ele.

E, além disso, tornaria o desejo de Sasuke real. Ela podia. Era tão boa quanto o Uchiha. O faria clamar, desejar e implorar – tão quanto ela gostaria que Sasori fizesse o mesmo. E, oh, ele também faria.

─── Vocês são todos iguais... ─── um sorriso cínico curvou-se nos lábios rosados e Sakura inclinou o torso de seu corpo – empinando propositalmente os quadris largos ─── se acham melhores e inalcançáveis...

Sasuke reprimiu um gemido rouco quando ela rebolou; esfregando a bunda tão bem delineada contra o volume rígido que sua calça – molhada – escondia.

Os tecidos encharcados só aumentavam a fricção deliciosa de seus íntimos, a ponto de deixar o Uchiha louco e questionar os próprios instintos. Sakura era sua ex companheira de time, nunca havia se atraído sexualmente – e emocionalmente – por ela, e não podia simplesmente alimentar o sentimento não recíproco que ele sabia que crescia no peito dela.

Ou que já não crescia mais assim.

Sasuke achava errado. Não tinha essas intenções, não com ela.

Mas seu corpo respondia muito bem às provocações da Haruno.

Tão bem que sequer percebeu quando deixou de apertar os pulsos femininos, deixando-a livre para agir como tanto queria. E ele se viu completamente perdido quando a menor se colocou rente a seu corpo, enlaçando seu pescoço com os braços delicados para deslizar perigosamente os lábios aos dele.

─── Qual o problema, Sasuke-kun...? ─── baixinho e manhosa, ela perguntou, vendo-o estreitar os olhos negros. Em um movimento brusco, o Uchiha tentou lutar para a afastar, falhando quando a Haruno colou mais o corpo pequeno ao dele ─── eu não sou boa o suficiente para você...?

A voz dela soou mais cínica e coberta de um veneno autêntico, assim como o beijo que se iniciou logo em seguida.

O sabor do misto de suas salivas era simplesmente incrível – quente e excitante. Por mais que Sakura quisesse mostrar unicamente qual era o lugar do Uchiha presunçoso, não dava simplesmente para negar o sentimento nostálgico que ainda tinha por ele.

O contato de suas línguas fez o sangue de Sakura ferver e em um piscar de olhos ela pareceu tão necessitada quanto o homem a sua frente que lutava internamente contra os desejos mais impuros que tinha a necessidade de realizar. A Haruno desvendava com maestria cada cantinho do interior da boca masculina, enaltecendo o sabor misto de suas salivas e deixando o contato ainda mais extremo e erótico.

Ela sorriu contra seus lábios quando Sasuke a agarrou pela cintura uma outra vez, agora a segurando com posse – mas o controle era totalmente dela.

Afastou-se dele tão rápido quanto havia o beijado, usando de sua força para inverter as posições e voltar a manter o corpo do Uchiha contra a árvore alta. Era a vez dela de brincar.

─── Sakura...

─── Quietinho, Uchiha... ─── o calou, tampando a boca masculina com a canhota. Sensualmente deslizou a língua áspera na bochecha direita do moreno, enquanto a destra deslizava metodicamente do peito másculo até o cós da calça azulada ─── você só vai abrir a boca para pedir mais.

Ditou, deixando a respiração quente chocar contra a pele exposta do pescoço de Sasuke, onde ela teve mais do que prazer em beijar bem, bem lentamente – arrepiando-o e elevando o ritmo da respiração masculina –; podia o sentir arfando pesadamente contra a pele suave de sua mão.

Satisfeita, a mão direita enfim invadiu a calça masculina e, dotada de uma perversão antes nunca vista, a Haruno massageou lenta e tortuosamente o membro tão duro.

E, céus, nunca pensou que ver Sasuke sem defesas pudesse ser tão gostoso; a face perfeita dele detinha em suas expressões atípicas o quanto aquilo lhe era prazeroso. O grande Sasuke Uchiha rendido aos toques mais sujos de uma única mulher.

Sem chance alguma de atacar.

Sakura mordeu sensualmente o lábio inferior, alternando seus movimentos para começar a o masturbar – estava quente e úmido; o pré gozo dele lubrificava sua extensão todinha, tornando o ato mais prático e gostoso. E, sem resquícios de sanidade, Sasuke perdia aquela luta fatalmente, humilhando-se ao gemer sob a mão dela; tão indefeso.

E Sakura estava amando. Aproximou mais o rosto, voltando a depositar beijos cálidos ao redor do pescoço masculino – nunca cessando a masturbação lenta, que aos poucos adquiria um ritmo menos tortuoso. Sentiu na boca o gosto único da pele de Sasuke novamente em misto ao suor que tomava conta de sua superfície. Queria o marcar – e assim o fez quando chupou intensamente a região.

Mostraria quem estava no comando; quem estava por cima.

Da mesma forma que queria fazer com Sasori.

Ele – mais do que o Uchiha – precisava reconhecer o poder da Haruno. Sasori a pertencia.

E Sasuke também. Agora mais do que nunca.

─── O que você vai dizer quando eu deixar sua boca livre...? ─── sádica, ela indagou, erguendo o rostinho para soprar as palavras na orelha direita do Uchiha ─── vai ser meu bom garoto e implorar por mim, Sasuke-kun?

Ao final, um riso irônico. Um sorriso tão malvado que nunca fez Sasuke se sentir tão humilhado – e excitado – em toda sua vida. O poder que ela tinha sobre si era irreal. Ele limitou-se a responde-la, desviando o olhar para não ver toda a malícia que delineava tão bem o rosto da Haruno.

─── Resposta errada, amor ─── murmurou malévola, cessando aquela masturbação para ver a desaprovação estampada na face masculina ─── você não vai gozar desse jeito, hm?

Sasuke quase revirou os olhos quando a viu se abaixando – e o efeito do veneno, somado a todo seu tesão, sequer deixava que raciocinasse direito ou se movesse com exatidão. E ele simplesmente desmanchou quando encontrou o olhar devasso dela enquanto seu pau era engolido pela garganta macia da Haruno.

Teria enchido aquela boquinha de porra no mesmo momento, caso ela não fosse mais rápida e cruel em retardar seu metabolismo – massageando as bolas com seu chakra; um pró de ser uma médica nin era conhecer muito bem cada parte do corpo.

─── S-sakura... ─── com a boca livre, ele chamou – alternando entre os gemidos cada vez mais presentes. Sua rola latejava todas as vezes que sentia a língua úmida dela deslizando pela extensão rígida, o castigando por não poder se aliviar de vez ─── porra, oh...

Por outro lado, Sakura se excitava e igualmente se divertia ao suga-lo com cada vez mais intensidade – o suficiente para fazer barulhos estalados quando enfim o tirou da boca, dando uma leve atenção extra para a glande inchada e sensível, deliciando-se com a visão de Sasuke revirando os olhos.

─── Você sabe o que deve fazer... ─── soltou, deslizando a língua sobre os lábios babados de saliva ─── peça, Sasuke.

─── Por favor... ─── corado, ele se rendeu. Doía não poder se derramar no rostinho safado dela ─── me deixe gozar, Sakura, por favor...

Outro sorriso vitorioso e satisfeito se delineou nos lábios perfeitos dela quando ouviu o auge de toda a humilhação dele; Sasuke estava implorando para alguém que tanto já desmerecera.

─── Isso... ─── baixinho, ela aprovou, não tardando em levar o Uchiha para o solo frio consigo. E, de joelhos sobre o colo dele, Sakura despiu-se de seu short ─── você foi um bom garoto, Sasuke-kun.

Tão manhosa quanto antes, ela sussurrou. Sasuke estava sentado, tendo as costas apoiadas ainda na árvore – o efeito latente do veneno ainda corroía cada um dos seus sentidos, assim como a mulher devassa em seu colo.

─── Agora eu vou ser seu prêmio essa noite.

Um selinho demorado foi depositado sobre os lábios do Uchiha enquanto a Kunoichi foi cuidadosa em afastar minimamente sua calcinha, podendo encaixar a glande sensível do membro rígido na entradinha apertada – mas tão incrivelmente lubrificada – de seu íntimo.

Todo aquele sadismo – ocasionado primeiramente por Sasori – havia subido sua mente, explodindo em um torpor de êxtase delirante.

Ela rebolou devagar, provocando-o mais antes de se abaixar lentamente – podendo sentir a rola grossa abrindo espaço em todo seu interior até se atolar por inteira na bucetinha tão apertada.

Sakura gemeu alto, unindo-se ao único homem que já havia amado – mas que atualmente não era o único dono de seus pensamentos mais pecaminosos. Sasuke tentou não ficar atrás, explodindo em seu ápice e agarrando com toda sua vontade as nádegas cheias da Haruno, ajudando-a a subir e descer em seu pau – que entrava com cada vez mais facilidade graças aos fluídos corporais tão excitantes.

─── Hmm, eu vou deixar você me tocar, porque é gostoso... ─── Sakura murmurou, escalando a voz delicada entre os gemidos ensandecidos ─── e se continuar sendo bonzinho, deixo você gozar dentro, Sasuke-kun. ~

(...)

Um vento agradável tocava seu rosto, mas em contrapartida uma dor latente em sua cabeça parecia o incomodar como nunca. Abriu os olhos unicamente para se arrepender do ato; a luz solar pareceu queimar imediatamente as retinas sensíveis dos olhos ônix.

Confuso, Sasuke tentou se levantar – estranhando a superfície macia em que repousava. Um flash de lembranças enfim chegara até seu consciente e o Uchiha sentiu seu corpo estremecer.

Os olhos imediatamente se abriram quando foi incapacitado de puxar as mãos para si, vendo-se algemado na porra de uma maca hospitalar.

─── Ah, você acordou... ─── ele virou o rosto na direção da voz agradável que veio do canto do quarto simples ─── que susto, pensei que não curaríamos os outros efeitos do veneno... ─── Sasuke estreitou os olhos, sentindo-se duplamente diminuído e com uma raiva crescente ─── Fique calmo, Sasuke-kun... vou deixar nossos amigos virem ver você agora.

─── Sua...

─── Pense bem antes de falar, hm? Está em um hospital público ─── Sakura sorriu cínica, dando as costas ao moreno abatido. Havia vencido. Sasuke estava de volta, e jamais o deixaria fugir de novo ─── A propósito, bem-vindo de volta à Konoha.

Travessa, ela deixou seu quarto sem esperar uma resposta vinda dele.

Agora Sakura precisava inventar uma história convincente o bastante para ter achado Sasuke sozinha... mas não antes de ensinar seu brinquedinho exclusivo a como se comportar; Sasori pagaria por jogar um jogo em que as regras eram ditadas por ela.

♬ ⏯️ ━━━━ ↺
But I got smarter, I got harder in the nick of time
Honey, I rose up from the dead, I do it all the time
I've got a list of names and yours is in red, underlined
I check it once, then I check it twice, oh!


Notas Finais


É só uma one, mas quem sabe comentários tragam uma possível continuação? ~♡


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