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História Lord - Trinta


Escrita por: Thisand1D

Notas do Autor


Oláááá, como vão vocês?
Well, vim atualizar pra vocês, então espero que gostem.
XX.

Capítulo 30 - Trinta



12 de julho de 2014- 10:03 A.M - Nicolle White.

Acordar com o som de ondas quebrando, está agora na minha lista de coisas favoritas. Aquele bom dia que o mar dá, junto ao seu cheiro único, é algo que só nos traz sentimentos bons.
Levantei da cama, e fui até a varanda, onde sabia que Malik estaria, e o encontrei encostado no bom e velho parapeito.

- Bom dia.- beijei sua nuca.

- Bom dia.- se virou, e me pegou nos braços.- como dormiu?

- Maravilhosamente bem.- respondi quando havia sido colocada no parapeito, como de costume.

- Eu também.- me deu um leve beijo.- como não dormia há semanas.- passei meus braços em seu pescoço, o puxando pra perto.

- Qual é o plano pra hoje?- perguntei.

- Humm.- me deu vários selinhos, enquanto pensava. - Pensei em dá uma volta na vila, mas é só uma idéia.

- Parece bom.- empurrei ele de leve, e desci do parapeito.- vou me trocar.

Voltei para o quarto, e comecei a revirar a pequena mochila que havia levado, atrás de algo bom para vestir. Dentre as opções, só encontrei um vestido aceitável para uma volta na praia.

- Uau, assim vou ficar com ciúmes do mar.- Malik falou quando sai do banheiro. Revirei os olhos para seu exagero.

- Podemos ir?- ele negou com a cabeça.

- Não antes de um beijo.- sorri e fui até ele, recebendo seu beijo.- agora podemos.

[...]

- Eu adoraria morar aqui.- falei enquanto andávamos nas ruas estreitas do vilarejo.

- Eu também, pensa só: acordar com o som do mar todos os dias.

- Poder andar por essa areia sempre.- completei

- Sempre comer crustáceos.- franzi o cenho quando ele disse isso.- o que? Não gosta de frutos do mar?

-  Pra falar a verdade...- neguei com a cabeça.

- Meu Deus, Nicolle. Não é possível.- Zayn parecia realmente estar desapontado.- não podemos namorar assim.

Gargalhei alto, parte por achar graça, parte por estar nervosa. Nós nunca havíamos dito em voz alta que namorávamos.

- Perdão por ser alguém tão decepcionante.

- Você precisa comer o camarão da sra. Jesse. Se depois disso, você continuar a não gostar de crustáceos, peço um tempo.- o bati de leve.

- Então me leve pra comer esse camarão tão decisivo.- falei, e foi o que Malik fez, me levou até um pequeno estabelecimento na beira mar.

- Prepare-se.- revirei os olhos, e fui andando atrás dele, para dentro da loja.- sra. Jesse? Lembra de mim?

Uma senhora gordinha, levantou a cabeça de cima de uma revista e focou os olhos em sua frente, o reconhecendo de imediato.

- Zayn? Como vai meu filho?- se levantou da cadeira de madeira que estava sentada atrás do balcão, caminhou até nós, e tomou o professor em um abraço apertado.- como você tá lindo. Mas tá tão magro, tem comido direito?- perguntou quando já havia se soltado do abraço.

- Eu tenho tentado, sabe como tudo é corrido.

- Sei. Tem que se alimentar direito, querido.- tocou sua bochecha.- a sua mãe precisa de você saudável.

- Tem razão. Por isso vim hoje para poder comer o melhor camarão de toda Inglaterra.- se virou para mim, que estava atrás deles.- e trouxe alguém para comer com nós.

Sorri para a mulher, que me retribuiu.

- Sou Nicolle, muito prazer.- estendi a mão, mas ela ignorou e me envolveu em um abraço.

- Muito prazer Nicolle, sou Jesse. Seja bem vinda.- sorri concordando, e fui para o lado de Malik, que passou a mão em minha cintura.

- Pois bem, sra. Precisamos de uma super porção de camarões.- Malik falou.- Capriche por que essa mocinha diz não gostar de frutos do mar.

A sra. Jesse teve a mesma reação de Zayn, surpresa misturada a decepção.

- Pode deixar que vou fazer a melhor comida que você já comeu.- me prometeu.- se sentem, enquanto preparo.

Obedecemos, e sentamos em uma mesinha de madeira, próxima à janela, que nos dava a vista do mar.

- Jesse é prima de mamãe.- Zayn falou.

- Jura? Você morou aqui quando veio de Bradford?

- Mais ou menos, passei uma temporada aqui, pra falar a verdade.- concordei com a cabeça, e fiquei observando o quebrar das ondas pelo que pareceu uma eternidade.- ei, o que foi?

-  Nada.

- Consigo sentir a atmosfera estranha.- tocou minha mão.

- Não é nada demais, sério.

- Quero saber mesmo assim.- Suspirei.

- É bobo.- deu de ombros.- é a primeira vez que venho na praia sem meu pai.

-  Mas seu pai morreu há...- Malik parecia um pouco surpreso.

- 8 anos.- completei o que ele iria dizer.- no início eu não tinha com quem vim. Laura ficou um tempo de luto, mas depois ela começou a viajar feito louca. E depois de um tempo, eu passei a tratar o litoral como algo sagrado, que só me traria lembranças boas.

- Tô feliz em estar nesse lugar sagrado com você.- falou depois de um tempo.

- Obrigada por entender meus distúrbios.

- Seus distúrbios são normais pra mim.- sorri e beijei sua mão.

Sra. Jesse apareceu minutos depois, segurando uma bandeja em cada mão, e colocou as duas em cima da mesa.

- Trouxe frango, para o caso de não conseguir comer o camarão.- falava enquanto colocava várias pequenas panelas na nossa frente.

- Não precisava se preocupar.- falei.

- No restaurante de Jesse Malik, ninguém sai com a barriga vazia.- falou e em seguida saiu andando.

A sra
- Tava ótimo, obrigada.- falei para a mulher na porta, quando já havíamos acabado de comer.- o seu camarão é realmente incrível.

- Fico feliz que tenha gostado.- me abraçou.- cuide de Zayn, faça ele se alimentar direitinho.- falou baixo em meu ouvido.

- Pode deixar.- respondi, e logo após, Zayn se plantou ao meu lado.

- Vamos?- assenti, e ele foi se despedir de Jesse.

- Se cuide, querido.

- Se cuida também, e vá para Bradford, visitar mamãe.

- Vou assim que possível.- prometeu.

Saímos do estabelecimento, e fomos em direção à praia, molhando nossos pés enquanto andávamos para a pousada que estávamos hospedados.

- E então? O que achou da comida de Jesse?- perguntou quando havíamos chegado.

- Você tinha razão, é impossível comer daqueles camarões e dizer que não gosta.

- Eu disse.- deu de ombros.

Quando entramos no quarto, Zayn foi direto para a varanda, ascendendo um cigarro no caminho, e eu me joguei na cama.
Me virei, procurando uma posição confortável, e senti uma ânsia de vomitar.

- Se controla. Você não vai fazer isso na frente de Malik.- disse pra mim mesma.

Pena que meu corpo não conseguiu obedecer os comandos do meu cérebro, e eu tive que correr para o banheiro.
Ajoelhei na frente do vaso, e deixei o líquido sair do meu estômago.

- Nick?- droga, eu havia esquecido de trancar a porta.- meu Deus, o que tá acontecendo?

- Nada, só sai daqui.- gesticulei com a mão.

- Não. Me deixa te ajudar.- falou juntando meu cabelo em um rabo de cavalo.- pode terminar, eu tô te segurando.- percebi sua mão em meu ombro, me mantendo firme.

Deixei que saísse tudo do meu estômago, junto com minha dignidade.

- Tudo bem, tudo bem- ele me tranquilizava.- consegue levantar sozinha?- confirmei com a cabeça, mas quando tentei, senti minhas pernas vacinarem.- vem, com calma.

Zayn havia me pegado no colo, e me colocado no chuveiro, ainda me segurando. Depois de tirar minha roupa, ele me ajudou a lavar o corpo..
Ele voltou a me pegar no colo, e só me deixou quando estava deitada na cama.

- Acha que foram os camarões que te fizeram mal?- perguntou enquanto me cobria. Dei de ombros, dizendo que não sabia.- dorme.- beijou minha testa.

Não demorei muito para pegar no sono.

[...]

- Amor...- ouvia uma vozinha longe, provavelmente fruto do sonho. Senti uma sacudida leve no ombro, que me pareceu real demais.- Nick...

Abri meus olhos, e a primeira coisa em que foquei foi no rosto de Zayn próximo ao meu.

- Você dormiu por horas, fiquei preocupado.- se sentou na cama.

- Perdi a noção do tempo.- o imitei, encostando as costas na cabeceira.

- É bom que durma. Mas precisa comer algo.- fiz careta para a simples menção de me alimentar.

- Se eu ao menos sentir o cheiro de comida, vou por tudo pra fora.

- Pensando nisso, eu trouxe esse chá.- ele pegou uma xícara em cima do criado.- é bom pro estômago.

Peguei a xícara, e senti vontade de vomitar ao sentir o cheiro.

- Isso tem um cheiro péssimo.

- Nada pior que as bebidas que você bebe-revirei os olhos.- beba.

Prendi a respiração na intenção de não sentir o cheiro, e bebi tudo de uma vez, só sentindo o gosto ruim depois que já tinha engolido.

- Boa garota.- pegou a porcelana de minha mão.- o que você comer?

- Nada.

- Vou trazer sopa.- caminhou até mim, me dando um beijo na cabeça. Enlacei minha mão em seu pescoço, e o puxei pra mais perto, beijando seus lábios.

- Não demora.

Levantei da cama depois que ele já tinha saído, e fui até o banheiro. Me assustei com a imagem que vi no espelho, meu rosto tinha aparência cansada e desgastada.
Lavei o rosto e prendi o cabelo, voltando para o quarto em seguida.

Peguei meu celular ao lado da cama, e vi que tinha 18 chamadas perdidas, parte com o nome de Emanuelly, parte de Louis, provavelmente feitas por ela.

- Voltei.- Zayn falou entrando no quarto com um carinho cheio de comida.

- Diz pra mim que você não ligou pra Emma, pra falar que eu tava mal.

- Liguei para Louis...- coçou a cabeça.- para perguntar o que eu devia fazer, não imaginei que ele contaria para Emanuelly e que ela surtaria, desculpe.

- Tudo bem, esquece.- sentei na cama.

- Quer tentar comer?- fiz careta.

- Tenho opção?

- Não, quer que te dê na boca?

- Não sou inválida- Zayn riu e me entregou o prato, se sentando na ponta da cama.- é impressão minha...- ele me encarou esperando a continuação da minha pergunta.- ou você me chamou de amor?

- Achei que você tivesse dormindo- bagunçou o cabelo, neguei com a cabeça. - é assim que costumo acordar as pessoas.

-  Aham...

-  Isso te incomoda?

- Depende- dei uma colherada na, sopa, enquanto ele esperava pacientemente.- incomoda se você pretende chamar mais alguém assim.

Malik riu, andando até mim.

- Fique tranquila, não tenho outro amor.- recebi seu beijo, e dispensei a sopa, colocando de volta no carinho.

Tinha algo melhor para me alimentar.

[...]

- Eu não acredito que vamos estragar nosso passeio, por causa da sua mania de ser super protetor.

Malik parecia não me escutar, enquanto dirigia,  seus olhos escondidos atrás dos óculos escuros, não estavam em mim.

- Aaaa, eu te odeio.- me virei para a janela. Ouvi sua risada, o que só aumentou minha ira.

- Eu tô tentando cuidar de você, mas você não coopera.

- Eu não preciso que você cuide de mim, eu tô legal.

- Aham...

- Era só ficar mais um dia, o que custava?

- Sua saúde. Nós não sabemos por que você vomitou, pode ser pelo camarão, ou por causa de algo mais grave.-argumentou, mas eu sabia muito bem por que vomitava.- Não fica brava, amor.

Não tinha mais sentido ficar brava, quando ele me chamava de amor. Na verdade, nada fazia muito sentido além disso.

[...]

Abri a porta de minha casa, enquanto novamente repassava mentalmente tudo que precisava fazer.
Fazia planos de subir rapidamente, quando notei a presença de alguém na sala.
A mulher de baixa estatura estava sentada no sofá, com as pernas cruzadas, sua postura como sempre, impecável.

- Nicolle.- sorriu para mim.

- Vovó?- larguei minha mochila no chão, próximo à porta, e caminhei até ela.

- Olá, minha querida.- ela pegou minha mão, e deu um pequeno aperto.

- O que você tá fazendo aqui? Quando você chegou?-ela ensaiou uma careta, mas a desfez rapidamente.

- Vim ver se estava tudo bem com você e com sua mãe, já que vocês nunca respondem meus emails ou os recados na caixa postal.

- Você tem deixado recados pra mim? Eu não sabia.

- Imaginei, vocês jovens só usam esses aparelhos para se divertirem.- começou a remexer na bolsa.- Laura está viajando?

- Como sempre.- murmurei me jogando no sofá.

- Não sei quando ela vai perceber que esse ritmo está fazendo mal à ela.

- Talvez quando morrer.- Vovó me lançou um olhar atravessado.-brincadeira.

- As vezes eu penso que a culpa é minha, sempre ensinei sua mãe a ser a sempre a melhor, acho que ela se empolgou.- confessou.

- Isso não é sua culpa, vó. Laura ser sem coração, tá na natureza dela.

- Pode ser, agora vá descansar, vamos sair pra jantar daqui a pouco.

Lembrei então, do motivo que havia feito que eu vinhesse em casa.
- Então vó, eu tinha marcado de dormir em uma amiga...

- Vai sair e deixar uma senhora velha sozinha?

- Não dramatiza, é bem rápido.

- Nicolle, você está falando como sua mãe.- a olhei feio, mas era verdade, quase sempre essa era a desculpa de Laura antes de fazer uma viagem que se estendia por meses.- eu viajei por horas, apenas para lhe ver. Desmarque esses compromissos por alguns dias e saia com sua vozinha.

Suspirei enquanto ponderava sobre meu dilema. Adorava Malik, mas a senhora sentada a minha frente era minha família, e a única pessoa, que dividia DNA e se importava comigo.

- Tudo bem, dona Joanne. Eu vou desmarcar.- ela deu um sorrisinho vitorioso.

- Ótimo, agora vá se trocar, seu cabelo está brilhando, no mau sentido.- dei uma risada  parecida com um suspiro e a obedeci, indo para o andar de cima.

Peguei o celular do bolso, no momento em que entrei no meu quarto. Disquei o número que eu já sabia de cor.

- Nick, tudo certo?- sua voz era animada.

- Oi, nada certo.- em contra partida a minha era melancólica.

- O que aconteceu?

- Minha avó despencou de para quedas aqui em casa, e não quer me deixar sair nem pela paz mundial.

- Que droga.- disse junto a um suspiro.

- Sim. Não a via há quase um ano, tinha esquecido do seu incrível poder de persuasão.- Malik deu uma risada baixa.- posso ir aí amanhã?

- Claro.

- Tudo bem, preciso ir. Joanne quer me levar a algum lugar.

- Certo, se cuide.

- Você também.

[...]

- Você está linda, querida. Ótima escolha de vestido.- Joanne elogiou o vestido que ela mesma havia me obrigado a usar.

- Engraçadinha.

Tinha esquecido como é maravilhoso passar um tempo com alguém que nos conhece desde antes de nascer. Vovó sempre tinha uma história minha de quando eu era criança, que nos rendia boas gargalhadas. Estava quase grata por ela estar aqui.

- Eu tinha esquecido de como é difícil encontrar uma vaga de estacionamento nessa cidade.- reclamava enquanto rodavamos pelo pátio de estacionamento pela segunda vez.

- Você pode simplesmente usar a vaga para idosos.

- Nunca. Isso seria revelar minha idade.-

Outro fato sobre minha vó: ela odiava assumir que já havia passado dos 50, e fazia de tudo para esconder isso, desde pintar os cabelos a negar filas preferências.

- Dá pra saber que você tem mais de 80 só de olhar para seu rosto.- recebi uma cotovelada na costela.

Saímos do veículo de Joanne, quando ela encontrou uma vaga que julgava boa.

- Não é perigoso viajar dirigindo?

- Seria pra alguém velho caindo aos pedaços, o que felizmente não é meu caso.- revirei os olhos com sua resposta, e entramos no restaurante.

Vovó escolheu nossos lugares e em pouco tempo já havíamos pedido.

- Não quero parecer uma vovozinha chata- lancei um olhar desafiador pra ela, e recebi um soquinho na mão direita, que estava em cima da mesa.- mas como está sua vida?

- Em que aspecto?

- Todos. Notas, relacionamentos...

- Passo todos os dois assuntos.- recebi seu olhar entendiado.- minhas notas estão ótimas...

- É o que espero, que dia sai o resultado dos aprovados?

- Segunda...

- Ótimo, vou busca-lo com você.

- Não que eu queira te expulsar, mas pretende ficar até que dia?

- Até que você não suporte mais olhar pra mim.

- Mas já?- Joanne me beliscou, mas riu junto a mim.

- Vou no banheiro, tente não fazer besteiras.- falou se levantando.

- Não posso prometer nada.

Assim que fiquei sozinha, peguei o celular, entrando no aplicativo do jogo que havia baixado mais cedo.
Me prendi tanto à partida, que não vi a volta de vovó, só percebendo quando ela sentou na cadeira em frente a minha.

- Já voltou? Pegou fila preferencial?

- Não sou tão velho, sou?- levantei os olhos, e vi que era Zayn quem estava sentado no lugar de Joanne.

- Eu achei que fosse minha vó, o que você tá fazendo aqui?

- Vim comprar algo para comer.- deu de ombros.- cadê a tua vó?

- Foi no banheiro, você quer conhece-lá?

- Posso?- mexi os ombros.- vai ser um prazer conhecer a vó da minha aluna preferida.

Revirei os olhos, e sorri um pouco. Era meio cômico apresentar Malik apenas como meu professor.

Joanne voltou antes que percebêssemos.

- Olá.- sorriu simpática, medindo Zayn, ainda de pé.

- Oi.- o homem se levantou e pegou a mão da senhora.- sou Zayn Malik, professor da Nicolle.- minha vó revezou o olhar entre mim e Zayn.- a vi aqui, e apenas passei para comprimentar, desculpe o incomodo.

- Incômodo nenhum, sou Joanne Diovana.- se apresentou com o sobrenome de solteira.- Vó dela, é um prazer conhecê-lo.

- Igualmente.

- Então, sr. Malik, está com companhia?

- Na verdade, não. Vim comprar algo pra comer em casa.

- Então sente conosco.- arregalei os olhos- Vai ser ótimo ter a sua companhia, não é querida?

Eles olharam para mim, e tentei manter a  expressão mais relaxada possível.

- Claro.

- Não sei se é...- tentou falar mas foi impedido.

- Eu insisto.

- Sendo assim. -concordou se vendo sem opção.

Peguei meu celular, e discretamente tirei uma foto dos dois sentados a minha frente. Entrei no aplicativo de mensagens, e enviei para Emma.

''socorro''- escrevi.

Sua resposta veio em segundos.

'' eu tô maluca ou essa é a dona Joanne e o Zayn?''

'' ora ora Sherlock.''- respondi.

'' você estão fazendo um jantar de oficialização de namoro sem a minha presença?''- perguntou, e fui obrigada a revirar os olhos.

'' não pira. Essa é mais uma das conspirações do destino contra mim.''

Bloqueei a tela quando vi que Emanuelly havia enviado um emoji rindo.
Passei a prestar atenção na conversa animada dos dois.

[...]

- Você está intimado a jantar com nós outra vez, antes que eu vá embora.- Joanne falava com Zayn, do lado de fora do restaurante.

- Será um prazer.

-  Vovó, precisamos ir. Está na hora do seu remédio para esquecimento.

- Eu não tomo remédio para esquecimento.- ela fez uma careta.

- Tá vendo, já esqueceu.- Joanne me deu um tapinha no braço, rindo acompanhada de Zayn.

- Certo, realmente precisamos ir. Mais uma vez, foi um prazer ter a sua companhia, sr. Malik.

- Igualmente, sra. Diovana.

- Joanne, por favor.

- Claro, até mais Joanne, e Nicolle.- acenou para nós.

- Até.- respondi entrando no carro, antes que eu resolvesse ir até ele dá um beijo de boa noite.

- Um gato seu professor.- Vovó comentou quando já estava dentro do veículo, dando partida.

- Ele faz bastante sucesso na escola.- voltei minha atenção para o celular que tinha três mensagens de Emma, e uma de Zayn.

- Me fez sentir saudades do meu tempo de menina, não que tenha muito tempo.

- Sossega Joanne, ouvi dizer que ele tem namorada, e que ela é ciumenta.- falei, por que o que eu menos queria era minha avó apaixonada pelo meu namorado.

- Eu não disse nada.- falou e ficamos alguns minutos em silêncio.- vi o jeito que ele olhava para você...

- Do jeito: maldita hora que vim dá oi para essa garota e sua avó maluca?

- Não, ele parecia gostar de te olhar.- olhei para seu rosto, mas sua atenção estava na estrada.- Você não tinha me dito que fez aulas particulares.

- Não era importante, e já passou.- respondi no momento em que o carro parou em frente de casa.

Levamos só um instante para entrar.

- Vou subir, tô cansada. Já sabe onde vai dormir?

- Aquele quarto de hóspedes ainda existe?- perguntou tirando os sapatos.

- Inabitado desde a última vez que veio aqui.

- Fico por lá então.- concordei com a cabeça, e subi a escada, me jogando na cama assim que entrei no quarto.

'' seria estranho eu dizer que gostei de sua avó?''- Malik tinha me enviado, e eu esquecido de responder.

'' fácil gostar quando só se passa 40 minutos com ela.''- foi a minha resposta.

Sua nova mensagem não demorou muito.

'' 46 para ser exato. Não sei, ela parece te despertar sentimentos bons.''

'' ela me desperta a vontade de assasinar velhinhas.''

Trocamos mais algumas mensagens, antes de nos despedirmos e eu dormi.


Notas Finais


Sei que esse capítulo não teve nada demais, mas tô tentando escrever capítulos mais leves, antes de escrever os que fodem geral.

Meus amores, quero pedi, que caso tenham lido e gostado, façam um comentário. Por mais pequeno que seja, isso significa muito para mim, e para o desenvolvimento da Lord.
Além que, eu fico muito emocionada quando vocês dizem que gostam do que eu escrevo, sério, outro dia uma guria disse que tinha virado a noite lendo, e eu quase chorei (sou uma canceriana fodida, relevem), e também tem a outra guria que favoritou a fic outro dia e ficou comentando alguns capítulos à medida que lia, é muito bacana vê a reação de vocês a cada capítulo.
E tem as crushs, aka Erica, Fefi e Manu, que surtam comigo a cada palavra, e me apoiam e etc.
Enfim, desculpem o textão, mas eu só queria expressar minha gratidão.


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AMO LHES DEMAIS, obrigada por lerem.


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