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História Lord das sombras - A caçada


Escrita por: DrKyu

Notas do Autor


Eu sei que eu demorei gente, mas eu amei esse capítulo, eu levei a história para um rumo totalmente diferente da estrutura que eu tinha, até o final acabou mudando, eu espero que gostem

Capítulo 13 - A caçada


Fanfic / Fanfiction Lord das sombras - A caçada

Já são 5 da manhã e é possível ver alguns jovens dormindo no jardim, Thomas está sentado no primeiro degrau da entrada, tomando uma cerveja, enquanto fica cantarolando uma melodia qualquer que estava inventando na hora, batia os pés no ritmo da música, para que pudesse marcar o tempo, seu braço direito segura a latinha enquanto seu braço esquerdo fica balançando como se ele estivesse regendo uma orquestra.

Os funcionários do grande casarão estão acordando os jovens que beberam até cair, para que voltem a sua residência, alguns ao saírem da casa esbarram em Thomas, mas ele nem liga, era como se já estivesse maquinando todo seu plano, quem pegar, onde deixar, e como trazer o calor que seu coração tanto anseia.

- Thomy não vai dormir?

Beatrice cutuca sua cabeça com o joelho.

- Estou sem sono, só estou aproveitando enquanto o sol não pega aqui na frente.

Beatrice então cruzou seus braços e foi para o jardim acordar quem ainda estava jogado no jardim.

Thomas parecia hipnotizado, qualquer um que olhasse para ele podia ver que estava longe, seus olhos brilhavam como o de uma fera prestes a atacar, lentamente o jovem se levanta e se espreguiça, amassa a latinha com uma única mão e arremessa na cabeça de um garoto que está deitado logo ali perto, no início do jardim.

- Delinquentes....

O garoto que estava só de cueca no jardim não move um músculo, até que Jeremias joga um balde de água, ele acorda com um susto e sai correndo da casa deixando sua calça no jardim, Thomas só ri, talvez essa seja a melhor parte do baile anual, acordar os bebuns.

Thomas entra em casa senta no sofá e vira de ponta cabeça, com as pernas apoiadas no encosto do sofá ele fica olhando para a parede da tv que ainda está coberta com a decoração, com as mãos na barriga ele faz algumas batidas, até que é interrompido por Camili.

- E então? O que achou do baile?

O rapaz levanta a cabeça e logo a abaixa de novo.

- Ah é você..... Foi interessante....

E então ele joga as pernas para frente como se fosse dar uma cambalhota para trás, e cai agachado olhando profundamente para Camili com um sorriso perturbador.

- E você? Me diz o que achou? Acha que o misterioso assassino da cidade veio aqui?

Camili pula por cima do sofá e cai sentada nele.

- Você deveria parar de tentar me assustar, não vai conseguir, e provavelmente ele veio, seria a oportunidade perfeita para procurar alguma certo?

Thomas joga seu corpo para trás e cruza suas pernas, ficando em posição de lótus.

- Quem sabe um dia não vamos conhecer ele..... Seria interessante...

Camili se deita de lado no sofá e antes que possa falar algo Beatrice interrompe.

- CAMILII, OS FUNCIONARIOS NÃO USAM NENHUM DOS MOVEIS DA CASA A MENOS QUE SEJAM DE TRABALHO OU ESTEJAM EM SEU QUARTO!!!

Camili deu um pulo que ficou de pé sem mover um músculo, já Thomas começa a rir e apontar para camili.

- Vou ser mais como Beatrice para te assustar kkkkkkkk, relaxa Bea eu deu permissão.

Beatrice puxa Camili pelo braço e sai andando arrastando a menina ate a cozinha, Thomas se esparrama no chão e fica olhando o grande lustre que tem na sala, vários cristais de ametista ficam pendurados em 3 níveis diferentes envolvendo a luz.

O rapaz estica o braço como se pudesse encostar no lustre, e fica balançando a mão como se tivesse passando os dedos nos cristais, havia tanta coisa se passando em sua mente que ele só queria relaxar seu corpo, mas sua ansiedade em começar logo a caçada o impedia de dormir, sua mente é muito inquieta.

- Ainda falta muito tempo para que a noite caia.......

Murmurava palavras sozinho enquanto os funcionários estavam exaustivamente arrumando a casa, já que ainda não estavam descansados, na verdade estavam em perfeita harmonia com suas fantasias de zombies e múmias.

O jovem está tão anestesiado com seus pensamentos que nem percebe que Jeremias estava lhe olhando, já sem a fantasia se senta ao lado de Thomas.

- Vá dormir um pouco rapaz.

Thomas olha para o lado vê Jeremias com olhos pesados e fundos.

- Estou bem...

O mordomo solta um suspiro e deita no chão também.

- Sabe porque é o melhor baile do ano?

Thomas se levanta do chão rapidamente e pula em cima do sofá, ficando de pé com os braços abertos.

- Porque todos podem ser quem realmente são...

Jeremias fica deitado na mesma direção de Thomas com os braços abertos como se fosse sua sombra.

- As fantasias são espelhos Jejeh, espelhos do próprio ego, espelhos do coração...

Jeremias se levanta, tira o rapaz do sofá e diz sério:

- Então você quer ser um assassino mascarado?

Thomas solta uma grande risada, levanta os braços em forma de garra, e arqueia as costas.

- Eu já sou o impiedoso Thomas que come funcionários no café da manhã MUAHAHAHAHA.

Jeremias revira os olhos.

- Não devia alimentar esse boatos....

O jovem balança os ombros, e se senta no sofá.

- A melhor parte é assustar as pessoas que vem aqui, daqui a 2 dias vão esquecer do meu rosto, muitos estão bêbados para lembrar, e outros acham que eu era um funcionário diferentão.... Ninguém nunca lembra do meu rosto, mesmo eu tendo esses olhos...

Jeremias suspira e coloca as mãos no ombro do rapaz.

- Sabe que seus olhos....

Antes de terminar a frase foi interrompido por Thomas

- Veio do grande patriarca a não sei quantos anos que fez várias coisas e blá blá blá.

Thomas retira as mãos de Jeremias dos seus ombros e sai andando meio sem rumo, o mordomo só começou a retirar os enfeites da sala, o jovem então se decide ir a biblioteca, e segue até lá.

Quando tenta atirar na biblioteca a porta não abre, fazendo com que Thomas tão acostumado com tudo aberto batesse o joelho e a cabeça na porta.

- Esqueci que trancam os cômodos.

Com a mão na cabeça foi procurar Beatrice que geralmente andava com um gigantesco molho de chaves no bolso de seu avental, em vez de ficar andando de um lado para o outro da casa, o jovem procurou na sala de estar e na cozinha, mas não estava lá, então ele só decidiu apertar o botão para doar o alarme de reunião.

Logo todos os funcionários inclusive Beatrice foram para sala de estar sem demorar muito, e com passos calmos Thomas foi até a sala bocejando.

- Beatrice abre a biblioteca para mim?

Beatrice cruzou os braços e fechou a cara.

- Tirou todo mundo do trabalho porque queria me pedir para abrir uma porta?

Thomas olhou para os lados, colocou a mão no pescoço

- Sim.

Beatrice então joga o molho de chaves em thomas, e acerta seu peito, o jovem só coloca a mão onde a chave acertou e ri, com a mão dispensa os funcionários.

- Não perca essa chaves.

O rapaz da um sorriso para a empregada e vai para a biblioteca quase que correndo, quando chega no início do corredor ele fecha a cara e suspende o molho de chaves em frente ao seu rosto.

- QUAL É A MALDITA CHAVE DESSA DESGRAÇA?

Ele não conhecia nenhuma das chaves, só as da garagem e casa de máquinas, que ficam por lá, mas que Beatrice também tinha copias, totalmente frustrado o jovem vai até a cozinha que já estava totalmente arrumada e se senta na cadeira, joga as chaves em cima da mesa cruza os braços emburrado.

*Aquela chata, nem pra me dizer qual é a chave*

Thomas então começa a brincar com a cadeira e ficar se equilibrando só nos pés de trás, todo emburrado, então decide ir até a geladeira e ver se tinha algum doce que sobrou, quando ele abre a enorme geladeira de inox se deparar com algumas garrafas de água, e alguns legumes.

- OQUE? DA ONDE VEM A COMIDA SE NÃO TEM NADA AQUI?!!

Ele volta para a mesa e quando se senta se lembra que tem a geladeira dos funcionários, então ele resolveu ir até a ala de funcionários, pegou as chaves colocou no bolso e saiu andando pela casa, com passos pesados e cabeça baixa tromba com Camili que estava com uma pilha de roupas coloridas nos braços, quando os dois se encontram roupas se espalham, Camili dá dois passos para trás enquanto Thomas observa as roupas caindo no chão.

- Desculpa Thomas, não consegui te ver com as roupas na frente.

Camili se abaixa e começa a dobrar as roupas novamente.

- Também tive culpa, estava distraído.

O jovem se abaixa e ajuda a empregada a dobrar as roupas, quando de repente o jovem para de mexer nas roupas e fica a olhando fixamente com um sorriso no rosto.

- Você sabe qual é a chave da biblioteca?

Thomas retira do bolso o molho de chaves e mostra para Camili.

- É a que tá escrito biblioteca.

O rapaz fica olhando sem entender nada, Camili então pega o molho de chaves e mostra que em cada chave está gravado o nome do cômodo a qual ela pertence, com isso Thomas fica com uma cara de desgosto e pega as chaves da mão dela e sai correndo para a biblioteca.

Quando chega lá ele se senta no sofá e fica olhando para o teto, que é todo ladrilhado com o mapa mundi.

- Com tudo isso eu esqueci o que vim procurar aqui.....

Ele então fica de ponta cabeça colocando as pernas por cima do encosto do sofá e os braços para baixo e fica assobiando olhando para a mesa principal.

Com rapidez o garoto rola para o chão e vai em direção a mesa e começa a folhar o livro de títulos, até que acha o livro – Os olhos vermelhos de Wighton escrito por Marina Dianyni Wighton.

O rapaz foi correndo para a prateleira onde estava o livro é nada encontrou lá, se sentou de novo no sofá e ficou pensando se poderia estar com Camili, já que tinha mostrado a biblioteca para ela.

Suspirou e deitou no sofá, ficou pensando se realmente George tinha feito o que sua prima disse e se fez ele poderia não só ter pego os olhos de seu familiar mas algo mais também.

- Ah..... Falta tanto tempo....

Thomas então abaixou uma perna e ficou batendo o pé no chão como se tivesse ritmando uma música.

- Todos um dia verão, o quão importante eu fui para a nação, de sombra em sombra eu irei andar, até que um dia eu vou te pegar.... Lalála...... Lalála...... Lalála.....

Com os braços erguidos Thomas balança suas mãos como se estivesse regendo uma orquestra, até que decidiu ficar de pé em cima do sofá, com uma de suas pernas apoiada no encosto.

- O grande guerreiro sai em busca da batalha, liderando um exército de mil sombras, um a um caíram diante o grande Lord que de reino em reino vai em busca de saciar sua sede de sangue.

Thomas mantinha sua mão esquerda espalmada no peito enquanto sua mão direita estava esticada para frente como se segurasse uma espada, enquanto falava com paixão Camili estava encostada na porta assistindo a cena toda, e quando ele termina ela começa a aplaudir.

O jovem olha para a porta e quando vê Camili se assusta, tenta pular por cima do encosto do sofá mas cai de cara no chão.

- Você é bem criativo e desajeitado.

Disse Camili com a mão no rosto tentando não rir.

Thomas se levanta e fica só com os olhos aparecendo encarando Camili.

- Da pra te ver tá, não quis te assustar.

O rapaz se levanta de braços cruzados e anda até a mesa se sentando em uma ponta.

- Você deveria ser mais cuidadosa quando espia os outros.

Camili fica brava, com passos largos vai até Thomas e lhe dá um peteleco na testa.

- Não estava te espiando, estava passando e vi você parecendo o He man e decidi assistir você pegar os poderes de Grayskull.

Thomas começa a rir.

- Ah já que você veio aqui, já leu algum livro da família?

Camili diz sim com a cabeça.

- Lei algo sobre George?

Camili diz que sim, mas faz uma cara um pouco confusa.

- Você tem os olhos dele não é?

O jovem da um suspiro e afirma.

- Camili ele foi um assassino?

A empregada se assusta um pouco com a pergunta, passa a mão em seus cabelos, vai até o sofá e se senta.

- Na verdade nada está claro, existem 4 livros sobre ele, é um deles foi escrito por sua esposa m....

Antes que pudesse terminar de responder foi interrompida por Thomas.

- Eu sei a quantidade de livros, vá direto ao ponto, porquê da fama dele?

Camili fica emburrada e cruza os braços.

- Você deveria saber, não é tradição?

Thomas fica bravo.

- Não precisa fazer essa cara também, senta aqui Thomas.

Ele então se levanta da mesa e vai até o sofá para que possam conversar melhor.

- O problema é que George não tinha escrúpulos, ele arriscava tudo, então em muitas construções muitos operários morreram, e como se não bastasse isso curiosamente muitos sócios dele morreram, deixando tudo para ele.

Thomas parece estar muito interessado no assunto, mal piscava.

- Teve um sócio chamado Yoshiro, que foi brutalmente assassinado com 28 facadas por todo seu corpo, e dois dias antes disso, ele tinha assinado um termo que em caso de morte ou se ele ficasse impossibilitado de responder por si próprio, todos os seus bens ficariam para George...

Thomas fica surpreso e logo pergunta.

- Você acha que foi George que matou?

A garota levanta as mãos e faz sinal de não com a cabeça.

- Yoshiro era viúvo, e só tinha um filho que não queria saber dele, como a ideia toda das construções era de George, ele quis garantir que se acontecesse algo, tudo voltaria para seu criador, mas nada indica que foi George ou o filho de Yoshiro, na verdade todas as mortes que ocorreram envolta dele foram misteriosas e arquivadas....

O jovem olha para ela com brilho nos olhos.

- E o que você me diz sobre isso??

A empregada ri e passa a mão no cabelo de Thomas como se ele fosse um cachorrinho.

- Bom o que deu a entender é que George era muito inteligente e ganancioso, embora muitos de seus sócios morreram, ele nunca deixou os familiares desamparados, pelo contrário dava uma espécie de pensão, mas aos funcionários ele realmente não ligava, pagava pouco e não dava estruturas seguras....

Thomas passa a mão pelo rosto e a encara.

- Minha prima disse que ele é conhecido como conde Drácula.

Camilo coloca uma mão no queixo e fica pensativa por alguns minutos.

- Talvez isso se deva a uma espécie de ritual que ele fazia que para ele ajudaria a obter sucesso, no livro que Marina escreveu ela descreve o ritual, ele pegava uma taça de cristal, e colocava dois dedos de sangue de carneiro, e então bebia levanta a taça acima da cabeça e falava algumas palavras que só George sabia, e então colocava a taça sobre um pedestal de ouro.

Thomas parecia estar um pouco desapontado.

- Mas minha prima disse com tanta convicção que ele era o conde Drácula....

Abaixa a cabeça e murmura algumas palavras.

- Eu não li o livro todo se isso te deixa feliz, mas o livro que a esposa dele escreveu sobre ele conta muita coisa estranha é interessante sobre ele.

O rapaz abriu um sorriso e segurou os braços dela.

- Me conte tudo que acha.

Camili ri e diz sim com a cabeça.

- Bom no livro dela, diz que seu marido tinha hábitos estranhos, quando dava meia noite ele saia de casa e só voltava de manhã com um pequeno vidro de tampa azul cheio de sangue, e esse vidro ele colocava em uma prateleira de ouro que ficava acima do pedestal.

Thomas só concordava com a cabeça.

- Eu acho que ele participava de alguma seita doida que tinha algo relacionado a sangue, mas isso não quer dizer que ele matava seus sócios.

Thomas fica pensativo.

- Acha que alguém poderia estar seguindo alguma coisa desse livro?

Camili olha espantada.

- Não é uma ideia ruim...

Thomas cruza as pernas em posição de lótus e fica olhando para Camili.

- Se alguém leu o livro é deduziu que ele matava pessoas, pode ser que esses desaparecimentos sejam causa disso, tem muitas pontas soltas nos livros da sua família, principalmente os antigos, a cada 3 gerações parece ter alguém que carrega características de algum dos 3 irmãos, George, Henrique e César faziam o mesmo ritual para poder, riqueza e glória, você tem os olhos de George, 3 gerações antes de você, uma menina tinha a mancha que Henrique tinha no olho esquerdo, e 3 gerações antes de Melissa, um garoto chamado Morrissey tinha a mesma cicatriz no queixo que César, e assim vai até chegar nos 3 irmãos que levantaram a família.

O rapaz está fascinado com as pontas que Camili está juntando.

- Mas e essas pontas soltas?

Camili coça a cabeça.

- Eu ainda vou ler todos os livros da sua família, e poderei dizer melhor, algumas coisas se encaixam com partes de livros escritos depois, o que é engraçado, já que George já tinha morrido quando Françoise nasceu, ele diz assim em seu livro “e o nascimento do menino dourado reviverá o legado” Françoise era loiro e nasceu com a mancha de Henrique, acho que você é o único que nasceu com uma característica de George, até antes de você só tinha de Henrique e César, nenhum outro nasceu com alguma característica de George.

Thomas está cada vez mais interessado, mas antes que pudesse fazer alguma outra pergunta ou que tivesse alguma outra explicação Camili se levanta.

- Eu tenho que terminar as tarefas Thomas, se eu sumir assim eu vou acabar levando outra bronca da Beatrice....

Thomas se levanta e fica de frente para Camili.

- Me prometa que vamos voltar a falar disso ainda?

Camili diz sim com a cabeça e abraça Thomas, que fica sem reação é só fica olhando Camili sair da biblioteca, logo depois ele se senta no sofá e fica um pouco pensativo.

Thomas nem viu a hora passar, parecia que não mas tinham ficado algumas horas e já estava perto do almoço, Thomas nem se dá conta, a biblioteca assim como seu quarto já não tinha mais janelas, os cômodos em que Thomas mais ficava tinham sido retiradas as janelas.

O rapaz deitou no sofá e ficou deitado de costas para a mesa, todo pensativo, ele era o primeiro descendente que tinha algo de George, será que quer dizer algo isso? Ele então pegou no sono.

Assim que o almoço ficou pronto Beatrice foi no quarto de Thomas para chamar ele para almoçar, e como não o viu no quarto começou a procurar ele pela casa, ela estava tão correndo para arrumar a casa, que nem se deu conta que os cômodos estavam trancados e que tinha dado as chaves para Thomas, quando ela chegou em um escritório e tentou a beira a porta, foi que ela se lembrou que ele estava com as chaves, ela foi tranquilamente andando até a biblioteca suspirando.

- Esses eventos acabam com minha memória...

Suspirava e bufava enquanto ia até a biblioteca. Ao chegar lá a porta estava aberta, ela entra e vê Thomas estava jogado no chão dormindo até que ajeitado se for comparar com as obras de arte que ele era quando dormia.

- Thomy,Thomizinho acorda meu querido.

Thomas nem se mexia, até parecia estar morto.

- Thomy....

Beatrice passava a mão em seu braço delicadamente para tentar acordar ele.

- ACOOOOORDAAAA MENINO DESMAIADO....

Thomas abre os olhos, Beatrice estava olhando para ele que começa a se esticar e balançar de um lado para o outro.

- Bom dia bela dama....

Ela pega na mão dele e começa a puxar tentando arrastar o jovem.

- O almoço está pronto, vá comer..

Thomas encaixa seu pé por baixo do sofá e começa a dar risada vendo o sofrimento de Beatrice para tentar mover um centímetro dele.

- Bea, eu vou, pode me soltar.

Começava a se levantar.

- Camili está ocupada?

Beatrice olha para ele com um ar de safadeza.

- Ela está lá embaixo sozinha na lavanderia, passando roupas...

Thomas da um suspiro e passa as mãos nos olhos.

- Então vou comer, é que eu queria conversar com ela, ela tava lendo uns livros da família.

Beatrice passa a mão no pescoço.

- Vocês tem passado um bom tempo juntos, eu fico feliz em você estar se dando bem com pessoas da sua idade Thomy, fico muito feliz mesmo.

Thomas da um sorriso meio forçado e segura a mão da empregada, sai andando a levando até a sala de jantar. Quando chegam lá a mesa está repleta de saladas, arroz tropeiro é um enorme porco no meio da mesa.

Thomas olha para a mesa, olha para Beatrice, olha para a mesa de novo, sai arrastando Beatrice ate a cozinha.

- Não vai almoçar Thomy?

Sem dizer uma palavra Thomas chega na cozinha e abre a geladeira, que está cheia de verduras e algumas carnes, o garoto fica olhando a geladeira sem acreditar no que estava vendo, como assim ela está cheia? A pouco tempo estava vazia.

- Que macumba é essa?

Ele falava apontando para a comida e olha do para a Beatrice.

- Do que está falando?

Ele cruza os braços e responde emburrado:

- De manhã essa geladeira estava vazia, sem nenhum doce ou sobra, nada, só tinha vento.

Começou a assoprar enquanto Beatrice ria.

- A comida fica no freezer lá embaixo, só é trazida para cá o suficiente para almoço e janta, as sobras ficam na geladeiras dos funcionários..

Respondia Beatrice enquanto ria.

Thomas então saiu emburrado e foi até a sala de jantar, onde se sentou perto do porco e começou a comer. Quando termina está tão estufado que dá pra ouvir seu estômago fazendo a digestão.

- Aaaaah... Comi de mais.... Melhor eu ir deitar...

O jovem se levanta e vai andando até seu quarto com a mão na barriga, até passa por Camili em um corredor, mas só acena com a mão e passa reto, quer chegar em seu quarto e só se deitar.

Quando chega em seu quarto ele nem fecha a porta, somente entra e se joga na cama e fica lá gemendo, Camili que o seguiu entra em seu quarto e se ajoelha do lado da cama de Thomas.

- Thomas? Está tudo bem?

Ele nem responde, só continua gemendo.

- Thomas está com dor?

Ele então olha para a ela e se vira de lado e coloca a mão na barriga.

- Já volto, vou buscar alguma coisa para você tomar.

A empregada então sai correndo e quando entra na cozinha bate de frente com Beatrice que por sorte não estava segurando nada, somente um pano onde estava secando as mãos.

- Mas pra que tanta pressa?

Camili se abaixa e pega o pano que caiu.

- Thomas está passando mal, está com dor de estômago.

Beatrice vai até a pia, corta um limão, pega um copo cheio de água, abre uma porta do armário embaixo da pia e pega bicarbonato de sódio coloca duas colheres de café e espreme o limão no copo, dá uma misturadinha com a colher e entrega para a Camili.

- Pronto, faça ele beber.

Ela então sai com passos rápidos mas com cuidado para que não caia a solução no meio do caminho, quando chega no quarto Thomas está rolando de uma lado para o outro no chão gemendo.

- Thomas para de fazer isso, aqui Eno pra você.

Ele então começa a tomar e quando o líquido encosta em sua língua ele cospe tudo em Camili.

- BAGULHO RUIM DO CAPIROTO.

Camili olha furiosa para ele

- TOMA ISSO E SE CUSPIR EM MIM DE NOVO EU FACO UMA JANELA EM SEU QUARTO COM SUA CABEÇA.

Thomas arregala os olhos e toma o resto em uma golada só, estica seu braço e entrega o copo a ela.

- Sabia que não pode falar assim com um Wighton não é?

Ela fuzila ele com o olhar.

- NÃO QUERO SABER QUEM VOCÊ É.

E sai andando do quarto furiosa. Thomas se levanta do chão e vai deitar em sua cama, um pouco pensativo mas logo pega no sono. Enquanto ele esta despreocupado Camili chega na cozinha toda cuspida e querendo matar um.

- O que aconteceu?

Pergunta Beatrice dando risada.

- THOMAS É UMA LHAMA, FOI ISSO QUE ACONTECEU.

Beatrice cai na risada, já conhece o garoto, sabia que ele ia cuspir o remédio.

- Esqueci de falar “cuidado ele cospe”

Camili deixou o copo na pia e foi furiosa para lavanderia, enquanto Beatrice se matava de rir na cozinha.

Já era 12:25 e a casa estava terminando de ser arrumada, o jardim já estava sem nenhum enfeite, só com algumas sequelas da festa, alguns arbustos com galhos quebrados, alguns buracos no chão, a casa do lado de dentro tinha algumas manchas nas paredes que os empregados estavam se matando para tirar, Beatrice já tinha reaberto os cômodos, a casa de máquinas, todos os tapumes já haviam sido levados de volta para o porão.

Tudo estava como antes, nenhum item roubado, nada quebrado, esse ano a festa foi um sucesso, nenhum acidente, nenhuma briga, raro os momentos de festa que não davam briga, sempre um e outros bebiam de mais e começavam a se estranhar.

A cada então volta ao ritmo normal, limpeza diária, lustrar a prataria, encerar o chão, lavar e passar roupa, tudo para manter a casa impecavelmente limpa e organizada.

Passaram-se horas e já estava na hora do café da tarde, Thomas ainda estava desmaiado em seu quarto, para o café da tarde Beatrice preparou umas torradas com geleia real, e um suco de limão, colocou tudo em uma bandeja e foi até o quarto de Thomas.

- Levante dorminhoco, aqui está seu café.

Thomas até que acordou fácil, Beatrice só o chamou algumas vezes, ele se senta na cama se espreguiça e bate as mãos nas pernas para que ela coloque a bandeja na cama.

- Coma comigo hoje, você deve estar cansada.

Assim que ela coloca a bandeja na cama, Thomas pega uma torra e enfia na boca de Beatrice que nem teve reação, em seguida ele pega uma torrada, molha no suco de limão e come.

- Nhe ficou muito bom não.

Faz uma careta e termina de comer a torrada, Beatrice está mastigando a torrada que Thomas lhe deu para comer por livre e espontânea pressão.

- Qualquer dia vai passar mal por fazer essas coisas estranhas.

Thomas ri e toma um pouco de suco.

- É desse jeito que surgem as melhores invenções.

Assim que termina seu café Beatrice leva a bandeja para a cozinha, o jovem deita de novo na cama e cobre seu rosto com a travesseiro, se estica até ouvir suas costas estralarem, então ele senta na cama e passa a mão na cabeça, da um grande bocejo e mais uma vez se espreguiça até que resolve levantar e se sentar na frente de seu espelho.

- Parararararara hoje ninguém vai escapar, o grande Lord vai te pegar, tralalalalalala.

Estalava os dedos em um ritmo pop fácil, e ficava balançando a cabeça enquanto repetia a frase inúmeras vezes.

- Meus olhos e minha intuição medirão, se você é digno ou não, minha atenção você terá, se sua vida me interessar....

Com o dedo no espelho ele desenhou um machado que nem marcado ficou.

- Eu vou fazer você ser minha tela, aprecia a grande honra de ter minhas mãos em suas entranhas.

Thomas fez algumas caretas em frente ao espelho.

- Me diga meu fiel escudeiro, eu estou bonito para essa noite?

Fazia uma pose estudando o peito.

- Eu sei, eu sei, não estou com a roupa certa, mas estou bem não estou?

O jovem conversava com o espelho como se realmente estivesse sendo respondido por ele.

- Vou lhe trazer um presente dessa vez, o que quer? Cabelo? Pele? Sangue.... Sangue.... Preciso de uma caixa.... E um vidro.... DE TAMPA AZUL....

Ele então sai correndo até o porão para vasculhar tudo atrás de uma um vidro com tampa azul, procura em todos os lugares, tira tudo do lugar e não acha nada, nenhum vídrinho, muito menos vidro grande.... Nada... Não tem vidros nem para colocar nas estantes da cabana, como iria providenciar isso em tão pouco tempo.

Irritado e frustrado com a situação Thomas se joga no chão e suspira.

- Onde vou arranjar isso agora.

Olha para o lado e vê uma grande escrivaninha que a muito tempo ele não via, era grande de mogno, toda cheia de curvas e trabalhada em espirais, essa mesa estava em um dos escritórios de sua mãe, resolveu colocar no porão, pois as gavetas estavam trancadas e nunca conseguiram destrancar, não existiam chaves e ninguém quis arrombar para não danificar, sempre foi ficando para depois e depois e nunca resolveram o problema.

Ele se levanta e vai até mesa, não tinha um arranhão sequer na mesa, em na primeira gaveta no canto superior direito estava gravado Wighton, passou os dedos por cima do nome e tentou inutilmente abrir a gaveta, que obviamente não abriu, Thomas então olhou para baixo da mesa e viu vários desenhos gravados, entre eles símbolos egípcios, nórdicos, celtas, hindus, chineses, tinha símbolos de diversas culturas, então ele decidiu virar a mesa para baixo, para poder ver melhor.

Como a mesa era de madeira maciça ele teve uma certa dificuldade para fazer isso, pegou alguns colchões e colocou no chão, então só ergueu uma parte e deixou o peso dela fazer o resto do trabalho, graças aos colchões que dão bons, a mesa não sofreu nenhuma danificação, em cada espiral tinha um símbolo diferente, e eram de diversas culturas, Thomas analisou e olhou cada um deles, até que em um símbolo egípcio, o olho de Hórus ele viu uma fissura mais grossa envolta dele, início achou até que poderia ser um detalhe para que desse uma ênfase nele, mas notou que o olho tinha um contorno fino, e envolta do olho um círculo com traçado mais grosso, quando passou os dedos por cima notou que esse olho balançou, então Thomas começou a tentar tirá-lo, passou alguns minutos tentando mas todo o esforço foi em vão, então ele teve uma ideia, resolveu colocar a escrivaninha na posição original, sofreu um pouco, pois não poderia deixar ir de uma vez, com as bochechas cheias de ar ele foi aos poucos colocando a mesa de pé até que conseguiu, agora procurou do lado interno da mesa na parte da lateral das gavetas o olho, que era onde estava, foi tateando até chegar lá, quando ele achou tentou girar esse olho, e para surpresa o olho girou, e um barulho de fechadura ele ouviu.

Com os olhos fechados Thomas puxa a primeira gaveta que abre tranquilamente, o garoto abre um sorriso e olha para a gaveta que está vazia, ele não desanima na verdade só balança os ombros, é natural que ela esteja vazia, se eu fosse o dono de uma mesa com trança diferente também faria isso, deixaria vazia trancaria só para deixar o povo na tentação.

Thomas como ainda não desanimou fecha a primeira gaveta e tenta pichar a segunda é para sua surpresa ela não abre, o rapaz então sentou no chão com tudo em frente as gavetas e ficou a encarando.

- Quem foi o dono dessa joça?

O rapaz começa então a passar a mão por toda a parte da mesa procurando algo que se mexesse para quem sabe ser outra chave, mas nada, somente o olho se mexia, abriu a primeira gaveta novamente e procurou um fundo falso ou alguma coisinha que pudesse dar uma pista, até que ele pensou em tirar a gaveta.

Ele então para de frente para as gavetas com os joelhos um pouco flexionados costas curvadas e as mãos na altura do rosto com seus dedos balançando, então em um movimento rápido ele agarra a gaveta e puxa, mas quem sai do lugar é ele, que com o tranco foi para frente, a gaveta não saia.

- Espertinho em... Muito espertinho senhor Wighton...

Voltou a se sentar no chão, passou alguns minutos encarando a gaveta e então teve a ideia de girar o olho novamente para a posição inicial mas com a gaveta aberta, quando ele girou novamente o símbolo caiu um pedaço fino de madeira e junto com ele uma chave, Thomas arregalou os olhos, não entendeu como aquilo era possível, e o porquê isso não acontecia com a gaveta fechada.

Então colocou os dedos dentro do compartimento onde estava a chave e nele tinha uma espécie de gatilho, quando a gaveta estava fechada ele desarmava, então mesmo que girasse inúmeras vezes de um lado para o outro não iria cair, pois só se armava quando a gaveta era puxada para fora.

Thomas pegou a chave abriu a segunda gaveta, lá tinha uma papel e outra chave, Thomas pega os dois e então lê o que está escrito no papel.

- Para você que continua meu legado eu deixo esse presente.

Thomas fica meio sem entender então ele fecha a segunda gaveta, e a primeira, com a chave abre a última gaveta, que é a maior de todas, e mais funda também, quando abre a gaveta dentro dela vê uma caixa de madeira com o brasão da família gravado na tampa, a caixa é de madeira clara e um pouco grande, Thomas retira a caixa de dentro da gaveta, logo abaixo do brasão está escrito o nome da família, Thomas tenta abrir a caixa mas ela também está trancada, procura na gaveta alguma chave mas não tem nada.

- Ótimo, outra tranca sem chave...

Thomas suspira e começa a procurar algo na caixa que é meio pesada, e começa a passar os dedos de olhos fechados no brasão, ele então sem querer aperta a lua que dá uma leve deslocada para baixo, começa então a apertar e empurrar tudo é o tridente se desloca para cima da lua, Thomas está olhando com atenção para ver o que se mexe para poder fechar e abrir de novo, então ele começa a olhar o brasão para ver como ele está, o tridente está sobre a lua então ele tenta mover os lobos que se movem até ficarem com os focinhos juntos, a tampa da caixa então pula.

Ele não consegue segurar a alegria de ter conseguido, abre a caixa e na tampa tem algumas coisas escritas, e dentro da caixa um papel, quando Thomas retira o papel ele encontra vidrinhos do tamanho de 3 dedos com tampas azuis, Thomas puxa a parte de cima que se dividem em duas e abre para o lado revelando mais vidrinhos, e então as dobradiças onde seguram a tampa na caixa sobem junto com parte da madeira e a caixa se abre sozinha no meio, mostrando ter o total de 36 vidrinhos.

Thomas estava com seus olhos brilhando, ele então tenta ler o que está escrito na tampa.

- O herdeiro levará meu sangue e minhas glórias, e dele nascerá uma nova história.

Ele ficou pensando na frase mas logo lembrou do papel e também o abriu para ler.

- Somente um verdadeiro Wighton abriria essa mesa, você carrega o mais puro gene da família, você tem os 3 irmãos em seu corpo.

Ele olha para o papel e o coloca dentro da caixa e a fecha, coloca a caixa na gaveta, abre as gavetas novamente, fecha a terceira com a caixa dos vídeos dentro, e a tranca, coloca a chave e a outra cartinha dentro da segunda e a fecha, coloca de volta no compartimento a chave da segunda gaveta, fecha o compartimento, gira o olho se Hórus fecha a primeira gaveta e gira novamente o olho, e ouve o som de trança, corre para a cozinha e encontra Beatrice.

- Quando eu voltar quero a escrivaninha trancada de mogno no meu quarto.

Antes que Beatrice pudesse falar algo Thomas sai correndo para seu quarto e começa a procurar uma roupa para sair, tinha ficado algumas horas no porão para decifrar aquilo tudo, coloca uma jeans e uma camisa preta, pega um casaco azul marinho com um capuz e sai correndo para a porta, antes de sair ainda grita:

- NÃO ESQUECE DA MESA....

Então ele sai de casa e começa a andar pelas ruas com um enorme sorriso no rosto, chega no centro comercial do bairro, ainda está agitado são 21:00 da noite, Thomas vai a uma padaria e compra um maço de cigarros, vai para fora e começa a fumar observando atentamente as pessoas.

Ele percebe como o mundo é egoísta e cego, ele estava lá, um rapaz de olhos vermelhos e ninguém nota, ele estava a horas encostado em um poste de luz olhando todo mundo e ninguém o notou, os poucos que olharam mal deram importância, era só um garoto fumando.

*Você pode morrer, é só pisar em falso, o lobo vai te caçar e suas entranhas retirar*

Thomas estava em êxtase, seus pensamentos estavam a mil, quando de repente tudo parou e começou a fluir em câmera lenta, ele estava vendo uma mulher ruiva linda, de cabelos longos e sardas no rosto, esbarrou em um homem e lhe roubou a carteira, retirou o dinheiro e jogou a carteira na lixeira mais próxima, logo depois esbarrou em uma garota e lhe tirou o celular, abriu e jogou o chip fora.

Ele então começou a sorrir e bater os dedos no poste, não demorou muito a mulher começou andar de cabeça baixa em sua direção e esbarrou em Thomas que segurou suas mãos rápidas e a olhou bem fundo nos olhos como se quisesse devorar sua alma.

- Cuidado bela moça, nem todos os moços são bons....

Ela somente deu um sorriso e saiu andando batendo mais algumas carteiras, Thomas colocou seu capuz e foi para baixo de uma ponte que não ficava muito longe da li, encostou no muro ficando totalmente imperceptível, a ponte tinha uma luz fraca e só iluminada o lado esquerdo dela, Thomas estava do lado direito, desejando que tudo desse certo.

*Se ela assalta o centro comercial, ela deve morar para os lados da escola, então ela terá que passar por aqui, e então eu vou me deliciar...*

Thomas tinha que segurar seu sorriso e sua ansiedade não poderia fazer nenhum movimento, tinha que ser paciente cuidadoso e cauteloso, embora fosse arriscado, era o melhor jeito de se testar, algumas pessoas passaram e nem notaram sua presença, não se ouvia nem a respiração de Thomas.

Já é meia noite e então uma silhueta foi se consolidando, lá longe vinha ela, a ruiva, andando com passos calmos e tranquilos, ela contava um maço de dinheiro, que provavelmente era o lucro da noite, para o azar dela, ninguém vinha atrás ela estava totalmente sozinha....

Leva alguns minutos até que ela chega na ponte, guardamos dinheiro no bolso e começa a atravessar a parte de baixo, ela nem viu que passou por Thomas, que segundos depois sai das sombras atrás dela, retira um pano com clorofórmio, e rapidamente agarra a moça e coloca o pano no rosto dela, em alguns segundos ela desmaia em seus braços, Thomas rapidamente guarda o pano, e em seu bolso pega um vidro de amostra de vodka, é o que ele mais tem em casa, amostras de bebidas, e joga um pouco na roupa da moça, então a pega no colo e sai andando, como se tivesse levanto a irmã mais nova para casa....


Notas Finais


Bom pessoal o que acharam? Deixem nos comentários o que estão achando da história porque eu estou amando escreve-la


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