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História Los Angeles Arts Academy - Date


Escrita por: cameron_dallas

Notas do Autor


Oi minha galeraaaaa, tudo certo?
Muito obrigada pelos mais de 30 comentários no capítulo passado. Como presentinho de agradecimento para vocês, decidi escrever essa capítulo mais rapidinho ontem. Espero muito que vocês gostem.
É isso, vejo vocês lá embaixo!

Boa leitura!

Capítulo 14 - Date


Fanfic / Fanfiction Los Angeles Arts Academy - Date

Narrado por Lucinda Charmin

-Nem fudendo que você vai assim! – Mahogany exclama, assim que vê a roupa que eu escolhi.

-Não precisa usar essas palavras – a reprimo, revirando os olhos.

-Tá, que seja – ela põe as mãos na cintura – Mas eu não vou deixar você sair com o Matt assim. Vamos escolher uma roupa que não inclua calça jeans e vans, ok?

Então, o que aconteceu, basicamente foi: Eu aceitei sair com o Matt. A verdade? Estou começando a distorcer meus próprios princípios, e restabelecer minhas prioridades, o que no caso não é certo.

Mas prefiro pensar que apenas um jantarzinho, não irá ter grandes efeitos em minhas médias finais. Eu espero.

-Não mesmo. Não vou usar isso – cruzo os braços e balanço a cabeça negativamente.

-Ah, qual é Luce? Essa roupa é tão linda! – ela diz, enquanto balança as peças de roupa.

-Olha o tamanho desse decote Mahogany! – exclamo e ela cai na gargalhada.

-Querida, você acha isso aqui grande? Você não viu nada! – ela diz, e eu franzo o cenho – Tive uma ideia!

-Ai meu Deus, lá vem – olho para o teto, procurando calma onde não tinha.

-Acho que você vai gostar – ela diz, entretida demais procurando algo em seu armário.

Então ela tira uma blusa comprida de lá, inteira branca, escrito Awesome em preto. Ela pega uma tesoura, e começa a cortar as mangas da camiseta.

-Lox, você está louca? – pergunto assustada – O que está fazendo?

-Mágica – ela diz, concentrada – Você vai gostar do resultado.

Então ela exagera quando corta as magas, deixando uma enorme fenda ali, para que quando eu vestisse, um pedaço de meu tronco ficasse exposto.

-Agora você põe um top preto por baixo, e usa ela – ela me estende a blusa – Você pode usa sua querida calça jeans, e os queridos Vans. Eu deixo.

-Pelo menos isso né – respondo tirando minha blusa por cima da cabeça, e seguindo suas instruções.

O resultado não fica ruim, afinal. Fica descolado, um pouco ousado. Mas não há decote na frente, apenas nas mangas, o que dá um bom equilíbrio na blusa.

-Gostou? – ela pergunta sorrindo orgulhosa.

-Sim – respondo me olhando no espelho – Não achei que ficaria tão legal.

-Pois é – responde rindo pelo nariz – Você tem que botar mais fé em mim.

-É difícil né – respondo, e logo depois sinto um tapa em minha cabeça.

-Você está linda – ela olha para mim. Sorrio de leve.

-Obrigada – digo – Mas os créditos são inteiramente seus.

-Eu sei – ela bate palminhas – Vamos para a maquiagem agora!

-Ah Mahogany! – reviro os olhos – Não precisa, sério. Não estou com vontade...

-Cala a boca e senta – ela me guia pelo meus ombros até a cadeira de seu escritório.

-Não faça nada muito pesado, por favor. Bem natural, ok? – peço, enquanto ela aplica base na minha pele.

-Pode deixar, madame – ela assente sorrindo.

-Você não vai sair com Jacob hoje? – pergunto.

-Acho que vamos assistir um filme na sala de TV – ela explica com um expressão séria, concentrada em seus pincéis e produtos.

-Ah entendi.

Então ela pede para que eu feche os olhos. Ela diz que não irá fazer nada demais, e que o resultado ficará bem natural. O que de fato, fica.

Quando abro os olhos, vejo minha pele impecável como nunca. Minhas bochechas levam um tom rosa claro, e meus olhos ressaltam como um deliniado bem fino na raíz dos cílios, e um pouco de rímel.

-Eu adorei – respondo, olhando no espelho.

-Eu sou maravilhosa, eu sei – ela sorri orgulhosa novamente – Você tem algum batom que goste?

-Tenho um só. Usei uma ou duas vezes – digo, procurando pelo batom em minhas gavetas.

Como uma peça pregada pelo destino, assim que a terceira gaveta de madeira é aberta, dou de cara com o meu desenho feito por Alex. Suspiro fundo, e vejo o batom ali, em cima do desenho.

Pego o batom e fecho a gaveta. Pisco meus olhos e penso “É hora de por isso para trás. Esqueça Alex”.

-Você está atrasada – Lox comenta, enquanto me observa passar o batom.

-Estou nada – respondo, saindo de seus braços – Ele que combinou de vir me buscar aqui. Mó mané esse Matthew, nem pra chegar na hora esse bocó serve.

-Então acho que Matt está meio...

Duas batidas na porta. Sorriso malicioso de Mahogany.

Vamos começar a rezar a partir de agora.

-Acho que o nosso mané chegou – ela corre para abrir a porta, enquanto eu dou uma última checada no espelho.

~*~

-Eu gostei da sua blusa – ele comenta, enquanto dirige o carro.

-Obrigada – sorrio de canto – Mahogany que fez.

-Imaginei – ele sorri pelo nariz, me olhando brevemente.

-Não vai me contar onde estamos indo? – insisto na pergunta, e ele sorri vitorioso.

-Não. Mas garanto que irá gostar – ele explica, virando o volante em uma curva.

-Espero mesmo – cruzo os braços e olho para Matt, que sorri tipicamente debochado.

-Chegamos – ele estaciona o carro em frente ao lago.

-Não tenho muitas boas lembranças daqui – comento, enquanto lembro da brincadeira ridícula que Margot fez comigo e Lox. Matt dá a volta no carro para abrir porta para mim.

-Relaxa, não será aqui – ele diz, enquanto abre o porta malas e tira de lá uma cesta de vime – Será ali no carvalho

-Nossa que cavalheiro. Vai até fazer um piquenique noturno – comento sorrindo, me referindo à cesta – Não sabia que você era do tipo “encontros fofos”.

-Ah Lucinda – ele me olha descrente – Você não sabe de tanta coisa.

-Estou começando a ficar curiosa.

Então subimos o morro com certa dificuldade. Assim que chegamos no pé da grande árvore, Matt se ajoelha e eu faço o mesmo. Ele tira uma toalha branca e a estende sobre a grama bem aparada.

-Sou um cavalheiro, porém não sei cozinhar – ele se explica enquanto tira embalagens de papel de dentro da cesta.

-E por isso, você comprou hambúrgueres na lanchonete do campus – completo, sentindo o cheiro de carne grelhada. Ouço meu estômago roncar.

-Comprei batatas fritas, frangos fritos, e refrigerante também – Matt ri e tira ambas da cesta, enquanto eu coloco o canudo nos dois copos de coca-cola.

-Isso está cheirando muito bem – respondo, pegando um hambúrguer da caixinha.

-Sabe... – Matt engole um pedaço de seu lanche – É legal poder fazer esse tipo de encontro com você. Porque, há muitas menininhas mimadas nessa academia, que jamais aceitaria um piquenique de fast food.

-Sorte sua que não sou uma delas – digo enquanto pego uma batata.

-Mesmo você sendo uma Charmin – ele completa, e eu jogo minha batata nele.

 -Não começa Matthew – respondo brava, e posso ver ele se segurando para não rir - Porque eu poderia estar dando um escândalo nesse momento. Se eu fosse tipo a Margot, que não come nada disso.

-Cruz credo – Matt balança a cabeça – Aquela menina é horrível.

-Nem me fale – assinto rindo.

-Sabe Luce, para uma patricinha da socialite de Los Angeles, você é até que normal – ele diz, e eu estreito meu olhar – Mesmo para uma Charmin.

-Oh, cale a boca – começo a rir – E eu não sou patricinha.

-Não mesmo – ele concorda.

~*~

-Medos? – ele pergunta.

-Baratas – respondo rápido –Tenho pavor de baratas.

-Eu não quis dizer fobias. Perguntei sobre medos mesmo – ele levanta as sobrancelhas.

-Bom, vai ter que esperar, porque agora é a minha vez – sorrio sem mostrar os dentes e ele bufa.

Matt está deitado na toalha, ao meu lado. Estamos fazendo algo extremamente clichê, mas é tão relaxante: Observando as estrelas. Minhas mãos repousam em cima de meu umbigo, e as de Matt estão por cima jogadas em algum lugar próximo a ele. Estamos brincando de fazer perguntas um para o outro, uma forma legal e infantil de nos conhecermos melhor.

-Manda – ele ordena em um tom retórico.

-Metas? – pergunto, olhando para as infinitas estrelas.

-Ser um grande ator... Ou diretor – ele responde – Desde sempre. Quando eu era criança, meu pai costumava me chamar de senhor Hollywood, porque eu sempre estava procurando por uma maneira de atuar ou algo do tipo.

-Você morou sua vida inteira em Los Angeles? – pergunto sem querer.

-Minha vez, terá que esperar a sua – ele adverte e eu assinto rindo pelo nariz.

-Tudo bem. Qual é sua pergunta?

-Quais são seus medos, os reais? Os seus maiores medos? – ele pergunta.

Viro minha cabeça para o lado para encará-lo, e me surpreendo quando dou de cara com seus olhos redondos, ansiando por uma resposta.

-Meus maiores medos... – olho para a copa do carvalho, e volto meu olhar para o dele – Perder as pessoas que eu amo. Esse deve ser meu maior medo.

-Sentimental – ele comenta e eu faço uma cara de tédio.

-Você morou sua vida inteira em Los Angeles? – retorno à minha pergunta.

-Não – ele suspira, e vira sua cabeça, para poder olhar para o céu. Faço o mesmo – Há mais ou menos cinco anos atrás, meu avô por parte de pai morreu. Nós morávamos em Woodbridge, na Virgínia, e tivemos que nos mudar porque meu pai tinha que assumir a direção da universidade.

-Mas e quanto a você, e seus irmãos? – pergunto.

-Seria contra as regras do jogo mas... – ele me olha novamente – Vou responder sua pergunta extra.

-Tudo bem – digo, esperando por sua explicação.

-Kristen já tinha começado a faculdade de nutrição em New Heaven, em Connecticut.

-Ela está na Universidade Yale? – pergunto lisonjeada. É uma ótima universidade.

-Sim – ele responde sorrindo – O orgulho da família. Por pouco não ingressou em Harvard.

-E o que aconteceu depois? – sou muito curiosa. Ele me olha e deixa escapar um sorriso lindo. Ai meu Deus, o que está acontecendo comigo?

-Então ela ficou em Connecticut, e meus pais, eu e Dylan nos mudamos para a Califórnia. Dylan tem dezoito anos, e Kristen vinte e seis. Terminará a faculdade esse ano.

-É uma história interessante. Queria conhecer seus irmãos – conto, e ele suspira.

-Aposto que eles adorariam te conhecer também – ele diz e eu sinto minhas bochechas queimarem.

-É a sua vez – eu digo de súbito – Faça uma pergunta.

-Sua vida. Quero saber mais sobre ela.

-Nada muito emocionante – estalo a língua – Apenas uma deslocada na socialite de Los Angeles.

-Ah, vamos Luce. Estou curioso – ele revela e eu acabo cedendo, como sempre.

-Tudo bem. Bem, eu nasci aqui e minha casa fica em Bervelly Hills. Desde pequena sou apaixonada por música. O ensino fundamental e infantil inteiro eu e meu irmão fizemos com um tutor particular em casa, porque meu pai não achava seguro nós irmos pra escola.

-Está brincando, não é? – ele pergunta segurado o riso e eu reviro os olhos – Ok, vou tentar não te zoar por isso. Mas não garanto nada.

-Enfim. No ensino médio, eu finalmente pude ir para a escola. Eu estava maravilhada com tudo, mas depois que terminei o colegial, fiquei um ano na Europa.

-Fazendo o que lá? Em que país você ficou? – ele está comicamente animado.

-É contra as regras do jogo, mas vou responder sua pergunta extra – imito ele, que ri – Fiquei oito meses em Veneza, na Itália com a minha vó por parte de mãe. Depois fiquei quatro meses em Benevento, uma cidade no interior da Itália, estudando gastronomia.

-Presumo que saiba falar muito bem italiano – ele profere com calma. Tudo tão tranquilo – E cozinhar muito bem.

-Di sicuro – respondo e ele me olha incrédulo – Significa com certeza, em italiano.

-Você é incrível – ele comenta suspirando, e eu não posso deixar de sorrir.

~*~

-Entregue – ele diz quando abre a porta do carro para mim, novamente.

-Obrigada – sorrio para ele.

Caminhamos em silêncio até a porta do Instituto de Música. Sei exatamente o que ele está esperando.

-Hoje foi... – ele olha para baixo.

-Muito legal – eu completo – Você é um pouco menos irritante, insuportável e extremamente chato agora que me levou para jantar.

-Fico feliz então – ele diz rindo, com as mãos enterradas nos bolsos da calça.

-Certo – eu digo, com um meio sorriso nos lábios.

-Certo – ele repete.

-Acho que já vou subindo então – comprimo os lábios e giro meus calcanhares – Boa noite Matt.

-Luce, espere – ele me puxa de volta.

-Sim? – dou um passo a sua frente. Isso realmente aconteceria.

-Tem uma coisa... – ele se aproxima de mim – Uma coisa que eu estou doido para fazer.

Seu olhar se mantém fixo em meus lábios. Então, gentilmente eu levanto seu rosto pelo queixo, com as pontas de meus dedos e seus olhos encontram os meus:

-Cosa stai aspettando? – sussurro, alienada demais para pensar em algo a não ser duas coisas: seus lábios tão perigosamente macios e convidativos, e os poucos centímetros que separam nossos corpos.

-Tradução? – seu hálito se choca contra minha pele, e eu sinto a necessidade de fechar os olhos. Mas obviamente, disfarçar minha tentação à sua pessoa, os abrindo logo em seguida.

-O que está esperando? – digo bem baixinho, enquanto me arrepio com a ousadia de minhas palavras.


Notas Finais


A VERDADE É QUE EU NÃO CONSIGO ME SEGURAR MINHA GENTE
eu tenho uma atração inexplicável pela europa hahah sempre tem algum país de lá envolvido nas minhas fics, é inevitável hahaha
Mas enfim, gente eu sinceramente A-M-E-I escrever essa capítulo, sério hahahha espero que vocês tenham gostado.
Comentem o que estão achando viu? Um beijo enorme!


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